Não
vamos nos deter muito nesse ponto porque já trabalhei de alguma forma esse
ponto quando do apanhado histórico que fizemos na introdução. Basta tão somente
lembrar que o cenário que caracterizava a IGREJA CATÓLICA do século XVI era uma
cenário que NÃO TINHA A BÍBLICA COMO ÚNICA REGRA DE FÉ DE PRÁTICA. Ou seja, eles tinham a bíblia como uma fonte,
uma regra de fé e prática, mas TAMBÉM A TRADIÇÃO DA IGREJA E AS BULAS PAPAIS. Ou
seja, A BÍBLIA, A TRADIÇÃO E AS BULAS PAPAIS tinham à época, e ainda hoje é assim,
exatamente o MESMO VALOR DAS ESCRITURAS SAGRADAS.
É
por isso que quando você vai conversar com um Católico Romano que entenda um pouco
da teologia de sua teologia e pergunta “onde eles veem na bíblia Maria sendo
assunta aos céus, elevadas aos céus”? (esse é um dos mais importantes dogmas
católicos) Eles responderão: “não
precisa ter na bíblia. A tradição da igreja ensina que foi assim”.
Da
mesma forma quando Lutero perguntava “em que parte da bíblia vocês veem o
ensinamento para vender perdão, vender salvação”, eles respondiam: “Não
precisa. A bula papal diz que deve ser assim”.
Então,
a Luta de LUTERO e de outros reformadores do século XVI, como Calvino e tantos
outros, era contra esse erro acerca da
doutrina da Salvação, que ensinava salvação pelas obras. Contra isso LUTERO e
os outros gritavam bem alto: NÃO É ISSO QUE AS ESCRITURAS ENSINAM. SOBRE
SALVAÇÃO OU QUALQUER OUTRO ASSUNTO, SOMENTA
A ESCRITURA DEVE SER CONSIDERADA COMO AUTORIDADE NO ASSUNTO. SOLA
SCRIPTURA – SOMENTE A ESCRITURA, NADA MAIS.
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