Páginas

Mostrando postagens com marcador Graça. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Graça. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de fevereiro de 2012

MEDIDOR DE BONDADE. VOCÊ MERECE SER SALVO?

Eu também sou filho de Deus. Eu sou um bom filho, bom marido, não fumo, não bebo, não faço nada de errado, é de casa para o trabalho do trabalho para casa. Faço caridade. Faço doações para orfanatos. Sou um cidadão que cumpre com suas obrigações.  Em fim: me considero uma pessoa boa e por isso mereço ser salvo. São frases recorrentes usadas por "pessoas de bem". Essa louca impressão de dever cumprido e de bondade aparente é uma das maiores mentiras plantadas pelo diabo para iludir as pessoas e deixá-las cegas do quanto ofendem a Deus com suas "boas obras"; do quanto são inimigas Dele e do quanto estão distanciadas Dele. Infelizmente a pregação que não ressalta a depravação total do homem acaba igualmente produzindo essa sensação de bem estar no pecador.

Para um homem morto espiritualmente e, portanto,  perdido, só há um remédio: a Graça, que por definição é favor não merecido.

Se você acha que merece ser salvo, está dizendo que não precisa da graça de Deus. Percebe como isso é grave? O guia espiritual dos arminianos, o monge Pelágio (IV dc), conforme está registrado na obra "A Graça, vol.I", de Agostinho, chega mesmo a a afirmar que o homem não necessita da Graça  para achegar-se a Deus; que por suas próprias forças esse homem poderia escolher livremente, na hora que achasse mais adequada, seguir a Deus.  Essa idéia, com algumas variações, tem sido ensinada pela maioria das igrejas evangélicas, que são de orientação arminiana. Isso dá ao pecador um poder que ele não tem, resultando na ilusão de que o homem  já nasce bom e que não há motivos para correr desesperado aos pés da cruz. Disso decorre a "doutrina do apelo" que transfere o poder de escolha de Deus para o pecador, sendo este ultimo uma espécie de ser autônomo e soberano que dá ou não uma oportunidade a um Deus passivo e que apenas, à semelhança de um jornalista, registra os atos livres do homem decaído; que fica na torcida e na expectativa de que esse homem abra, espontaneamente, o coração para que Ele possa fazer morada.

O vídeo abaixo é uma boa demonstração como as coisas são de fato. Como nossas boas obras de justiça não podem nos salvar e nem mesmo nos aproximar de Deus. Não deixe de assistir


Nota: Apesar da boa idéia do vídeo, esse blog desaprova a representação de qualquer pessoa da Trintade, como é o caso, na representação de Jesus. 

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O FARISEU, O PUBLICANO E A GRAÇA DE DEUS

1- INTRODUÇÃO:

Uma das maiores polêmicas em toda a história da humanidade é exatamente a que trata sobre a origem do homem. De onde procedem os seres humanos? Como surgiu o primeiro homem? Indagações como essas parecem preencher anos incontáveis de cientistas e pesquisadores. Existem muitas teorias a este respeito, porém destacaremos as duas mais conhecidas:

1.1- Teoria da Evolução de Charles Darwin (1809-1882):

Ensina que o homem é produto de uma evolução. De forma simplificada, afirma que o homem surgiu a partir da evolução de espécies inferiores como os primatas, por exemplo. Isto não foi inventado por Darwin. Tales de Mileto (624-548 a.C) e seu discípulo Anaximandro de Mileto (611-547 a.C), já afirmavam que tudo advinha da água, sugerindo a geração espontânea dos seres vivos e, inclusive, que o homem é fruto da evolução de anfíbios.

1.2- Teoria Criacionista:

Ensina que o homem só pode descender de um outro homem, da mesma espécie, chegando até ao primeiro homem, criado por Deus. Esta teoria é defendida principalmente por teólogos, mas também por grandes cientistas e biólogos, como afirma de forma surpresa uma matéria publicada no jornal correio popular de 15/12/2000:

“Na ânsia de misturar coisas que não podem ser misturadas, grupos criacionistas americanos (os quais incluem, surpreendentemente, muitos cientistas que trabalham com projetos de genética e biologia) fundaram o Center for Creation Science (Centro para a Ciência da Criação), que alinhavou vários livros expondo o que eles chamam de "as falácias e inverdades da teoria da evolução". Seu objetivo declarado é provar que existem evidências contra a teoria da evolução”.

1.2.1- Uma das argumentações utilizadas por esses cientistas que defendem o criacionismo, isto é, que o homem é um ser criado e que todos descendem de uma mesma raiz, de uma mesma espécie, é a existência de ELEMENTOS UNIVERSAIS em todos os povos, em todas as línguas e em todas as raças de seres humanos. Citaremos apenas dois desses elementos universais:

1.2.1.1– Prova oferecida pela lingüística: Em todas as línguas existentes e conhecidas, bem como em todos os dialetos existe a presença do fonema “M”, bem como a palavra “Rei”, além de outros exemplos, o que pode evidenciar uma única origem, uma única raiz. Isso pode ser comprovado pela ensinamento escriturístico de Gêneses 11: 9:

“Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra”.

1.2.1.2- Prova oferecida pela antropologia: Em todos os povos, raças, tribos e nações, não importa o mais remoto lugar de sua habitação, ou ainda seu grau de civilização ou de primitividade, onde houver um ser humano haverá também a invocação de alguma espécie de divindade. Alguém já disse, e com muita propriedade, que dentro do coração do homem existe um vazio e este vazio é do tamanho de um deus. Até mesmo os satanistas e ateus precisam e assumem uma postura diante da possibilidade da existência de um Deus transcendental, ao invés de ignorá-la por completo, tomam-no como parâmetro, ainda que para dizer que Ele não existe.

2- ELUCIDAÇÃO:

Observe o texto abaixo:

9 Propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano. 11 O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, o pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.

Nesse texto, podemos ver evidenciado a necessidade latente que têm os homens de buscarem a Deus. Esta parábola proposta por Jesus tem como personagens principais dois homens completamente diferentes, que tiveram uma realidade de vida diferente, uma educação diferente, uma orientação moral, ética e religiosas diferentes, que desenvolviam atividades diferentes, um (o fariseu) era tido por honra e digno de um alto padrão religioso, o outro (o publicano) era tido por um malfeitor, ladrão que costumava extorqui o povo, mas que se tornavam iguais pela presença desse ELEMENTO UNIVERSAL: A necessidade de ter um relacionamento, de um contato com seu criador. Neste sentido eles eram perfeitamente iguais.

Nos diz o V.10 “Dois homens subiram ao templo para orar” (subiram porque o templo ficava em Jerusalém, cidade edificada nas montanhas).

Ambos respondendo a este desejo imanente e natural de seus corações, muito embora um deles, o publicano, em detrimento do fariseu, não nutria uma vida de conduta religiosa. Ambos emitiram palavras com o mesmo destino. Ambos eram completamente iguais neste sentido, ATÉ QUE ORARAM!

“ELES ERAM IGUAIS QUANDO SUBIRAM AO TEMPLO E DIFERENTES QUANDO DESCERAM”. É o que nos diz o verso 14:

“Digo-vos que este (o publicano) desceu justificado para sua casa, e não aquele(o fariseu)”.

Observemos agora de forma mais detalhada a oração do Fariseu e também a oração do Publicano. O que eles fizeram para que um fosse JUSTIFICADO e o outro não. Antes, porém, é importante sabermos que a JUSTIFICAÇÃO é um ato FORENSE ou uma SENTEÇA JURÍDICA, onde o Juiz declara o RÉU INOCENTE, INCULPADO, JUSTIFICADO, LIVRE DA PENA QUE FATALMENTE RECEBERIA. NA TEOLOGIA ESTÁ INTIMAMANTE LIGADO COM A DECLARAÇÃO: SALVO OU NÃO SALVO. Vejamos enfim as duas orações:

a) FARISEU:
11 O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho.

b) PUBLICANO:
13 Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, o pecador!

3-ARGUMENTAÇÃO

Com toda sinceridade de nossos “sinceros” corações, uma pergunta que não quer calar: QUEM DE FATO MERECERIA SER JUSTIFICADO NESTE CASO? Um homem que pautava sua vida na devoção ao serviço religioso, como o Fariseu ou um homem que tinha como maior função e prazer extorquir o povo, como o Publicano?

QUEM DE FATO MERECERIA SER JUSTIFICADO NESTE CASO, SE TIVÉSSEMOS QUE JUSTIFICAR UM DOS DOIS? O fariseu claro. Para acabar de vez com qualquer chance daquele Publicano vejamos o que o próprio Jesus nos diz em Mt 5:20:

“se a vossa justiça não exceder EM MUITO a dos escribas e FARISEUS, jamais entrareis no reino dos céus”.

É evidente que a JUSTIÇA PRÓPRIA, isto é, SEUS ATOS, MODUS VIVENDUS daquele infeliz PUBLICANO jamais excederia a do religioso, bondoso e cumpridor de seus deveres, FARISEU (é claro que entendemos de toda a problemática que envolve os FARISEUS, mas não podemos negar: eles eram religiosos; tentavam pelo menos. Já o PUBLICANO sequer pensava sobre a existência de um Deus) De fato ele Próprio reconhece isto, veja o final do verso 13: “sê propício a mim, o PECADOR!!.

Sua consciência estava tão pesada que não ousava levantava a cabeça, como nos informa ainda o começo do verso 13: “nem ainda queria levantar os olhos ao céu”.

Mas a palavra de Deus nos diz, contrariando nossos pensamentos, contrariando ao senso comum, contaminado pelo humanismo, que o PUBLICANO foi o que desceu do templo JUSTIFICADO. Logo ele que nada de positivo fez? Logo ele que não realizou nenhuma obra meritória, pelo contrário era um dos mais ímpios homens de sua época?

É o próprio Jesus que se encarrega de responder a todas essas questões que salta-nos do coração e da razão. Jesus explica de forma muito clara o porquê da JUSTIFICAÇÃO do pecador Publicano e a NÃO JUSTIFICAÇÃO do religioso Fariseu. Observemos com muita atenção o verso 9:

“Propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos...”

Neste verso, Jesus nos ensina que ninguém poderá ser JUSTIFICADO por força de suas boas Obras e em concordância com o apóstolo Paulo ensina também sobre a não existência de justos aos olhos Santos do Santíssimo Deus, em Romanos 3:10-23: “ como está escrito: Não há justo, nem sequer um”.

A JUSTIFICAÇÃO (Salvação) é um ato forense de Deus. Ele mesmo declara o homem JUSTO, não porque tenha este homem feito boas obras, pois como as escrituras nos ensinam, até as nossas melhores obras e atos de justiça são para Deus como “trapo de imundícia” por causa da nossa maculação com o pecado.

Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam. (Isaías 64:6).

Isto fica evidenciado também nas palavras inspiradas do Apóstolo Paulo em Efésios 2:8-9 e também em Romanos 5:1:

“Porque pela GRAÇA (O significado da palavra graça é favor não merecido) sois salvos e isto não vem de vós NÃO DE OBRAS para que ninguém se glorie”. “Justificados pois mediante a FÉ, temos paz com Deus”.

A única coisa que o homem pode fazer para ser JUSTIFICADO é chegar diante de Deus com as MÃOS VAZIAS, reconhecendo que é um mísero pecador sem condições alguma de, por méritos próprios, alcançar o menor favor Divino que seja, muito menos a JUSTIFICAÇÃO, muito menos a SALVAÇÃO, e, mesmo assim, isto não lhe garantirá a justificação. Se for justificado, não será por sua piedade e auto-flagelação, mas, tão somente pela Graça de Deus.

4- CONCLUSÃO

Ninguém poderá ser justificado apresentando suas BOAS OBRAS, SUAS CARIDADES, SUA RELIGIÃO, SUAS PENITÊNCIAS, SEU BOM PROCEDER COMO FILHO, SUA FIDELIDADE CONJULGAL, SEUS “CALOS” NO JOELHO e tudo mais que julgamos ter caráter de piedade, como PASSAPORTE PARA A SALVAÇÃO/JUSTIFICAÇÃO, pois ela é pela Fé somente. Fé nos MÉRITOS de Cristo, em sua eterna obra de justiça, em seu sacrifício e sobretudo na SUBSTITUIÇÃO Dele por nós naquela cruz que por direito nos pertencia.

5- APLICAÇÃO

E você? De que forma está se apresentando diante de Deus? Como o FARISEU que confiava na sua própria justiça e se perdeu ou como o PUBLICANO que reconhecia sua incapacidade própria de contribuição para a justificação de sua própria vida? Apresente-se a Deus de MÃOS VAZIAS, mostrando-Lhe apenas as mãos PERFURADAS DO REDENTOR SUBSTITUTO, JESUS CRISTO.

sábado, 9 de janeiro de 2010

ARCA DE NOÉ, DEPRAVAÇÃO TOTAL DO HOMEM, A SOBERANIA E A GRAÇA DE DEUS

É comum ouvir-se dizer: "no Velho Testamento era o tempo da Lei, hoje vivemos no tempo da graça". Bem, essa é apenas uma parte da verdade, mas não ela toda. Essa expressão denota, equivocadamente, que a graça de Deus começou a atuar apenas no Novo Testamento. Pressupõe até mesmo que a salvação no VT ocorria pelo cumprimento ou não da Lei. O epsódio do dilúvio depõe contra esse pensamento. Nessa cena, algo que chama bastante atenção é a Depravação Total do homem, fruto da perda do "livre arbítrio" pela escolha que, em Adão, fez. Observe bem os textos: "Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração [...]. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra" (Gêneses 6:5, 12). Assim somos, naturalmente, ainda hoje, Totalmente Depravados, no sentido se sermos rebeldes contra o Criador. Naturalmente tendemos a afastar-nos de Deus em direção ao mal e já assim nascemos. Quer uma prova disso? Você precisa ensinar algo errado para seu filho? Claro que não! Ele já sabe, por menor que seja; está em suas entranhas e ao entrar em contato com o mal, ele identifica-se; há perfeita sintonia. Ele é "nascido escravo" e só o sangue do Cordeiro de Deus pode modificar essa situação. Assim era no tempo de Noé, assim é no nosso tempo. Mas, ao lado da situação do homem, refém de sua própria "escolha livre", está a Soberania de Deus. Soberania esta presente na própria concessão desse "livre direito de escolha" do homem. Deus quis que fosse assim; Ele quis que o homem fosse totalmente livre, "não pendendo nem para o bem nem para o mal" (para saber mais sobre esse assunto recomendo a leitura de nosso artigo "Soberania de Deus e Liberdade Humana", no seguinte endereço:
http://presbiterianoscalvinistas.blogspot.com/2008/09/soberania-de-deus-e-liberdade-humana-na.html). A soberania de Deus revela-se também pelo direito que só ele tem de dispor de quantas vidas julgar necessário ou mesmo que não julgue "necessário". Afinal, quem criou o homem? Deus, exercendo seu livre e soberano direito de criar. Não precisava, mas quis criar. E criou dessa maneira e não de outra. Ora, podendo criar livremente, pode também matar livremente, não precisando, para isto, dar satisfação a ninguém, assim como não precisou ao criá-lo. Veja o que diz o texto: "Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito [...]. Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra perecerá [...]. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra (Gêneses 6:7,13,17) ". Assim quis, assim fez. É assim que age um Ser Soberano, veja: "Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem [...]. Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu. [...]. Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca" (Gêneses 7:21-23). Como todos sabem, após cento e cinquenta dias (Gêneses 7:24), as águas do dilúvio baixaram e a terra ficou seca novamente, com direito a juramento daquele que faz o que quer. Que mata (todos os seres vivos) e que deixa viver (os que entraram na arca). Veja: "Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra" (Gêneses 9:11). A questão agora é: O que levou Deus a fazer esse juramento? O fato do homem ter aprendido a lição? O holocáusto de Moisés? Certamente que não. Nada mudou no homem, pois o dilúvio não foi capaz de mortificar a semente pecaminosa instalada no coração do homem. Ela estava lá, o tempo todo dentro da arca, caso contrário a nova geração não mais viveria em rebelião contra o Criador de tudo e de todos. O interessante é que Deus sempre soube disso. Veja o que Ele diz logo depois que Noé e os outros saíram da arca: "Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz" (Gêneses 8:21). Isso certamente incluía Noé, que só não pereceu também porque "achou graça diante do SENHOR" (Gêneses 6:8). O que levou, então, Deus a prometer solenemente que não mais destruiria a "carne" por dilúvio? Sua Graça, respondemos. Somente sua Graça. Ora, o homem ainda continuava sendo merecedor da destruição, nada mudou. Deus, de forma graciosa, resolveu poupá-lo de outra catástrofe semelhante. A própria arca, tipo de Cristo, é sinal de sua Graça bendita. É graça no começo, é graça no meio e é graça no fim. Graça: único remédio possível para o homem, que é o mesmo, antes do dilúvio e depois dele.

Divulgue meu Blog no seu Blog