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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

AS CONTROVÉRSIAS DO BATISMO: MODELOS E APLICABILIDADE

1- BATISMO:

É o rito de ingresso na Igreja de Jesus Cristo. Esta é uma definição simples e que os evangélicos, em sua maioria, concordam.

Calvino definiu o batismo da seguinte forma: “É O sinal visível da graça invisível.”  De graça invisível entenda-se a operação interior do Espírito Santo, quanto ao sinal visível obviamente é a aplicação simbólica e externa do que aconteceu no interior da pessoa.

Este sacramento tem dado margem, quanto a sua interpretação, a calorosas discussões teológicas. As divergências aparecem basicamente em duas direções:

1º) Quanto ao Modo ou formas existentes de aplicar o Batismo;
2º) A Quem aplicar o Batismo.


1.1 FORMAS OU MODOS EXISTENTES DE APLICAÇÃO DO BATISMO:

Existem basicamente três formas de se aplicar o batismo:

a) Imersão (consiste em imergir completamente o batizando). Igrejas que utilizam esse modelo: Batistas, Pentecostais em geral;

b) Aspersão (consiste em aspergir água sobre a cabeça do batizando). Igrejas que adotam esse modelo: Presbiteriana, congregacional.

c) Efusão (consiste em derramar água na cabeça do batizando). Igreja que utiliza esse modelo: Católica Romana.

A igreja Presbiteriana do Brasil, sendo uma igreja confessional, como já vimos, não tem se furtado em assumir suas posições teológicas. Quanto ao modo de aplicação do batismo pratica somente a Aspersão mas aceita como forma também válida a Imersão, não fazendo qualquer tipo de restrição para receber algum irmão que tenha sido batizado assim.

 1.1.1 CONTROVÉRSIAS QUANTO À FORMA DE BATISMO

Não existe nenhuma prova clara e irrefutável na palavra de Deus que defenda esta ou aquela forma de batismo. Ao contrário, no imperativo de Cristo (Mt 28:19) não estão determinadas normas e/ou formas.

Algumas pessoas têm defendido com unhas e dentes o batismo por imersão, dizendo ser esta a única forma de aplicação do sacramento, baseando-se em alguns pressupostos que passaremos a demonstrar:

ü  TESE DA LINGUÍSTICA: Afirmam que no grego a palavra batismo “Bapto e Baptizo”, significam exclusivamente Imergir. Vale salientar que estes verbos no grego jamais foram usados com sentido religioso, e ainda, como o empregam, “Grego clássico”, não foi o grego usado para escrever a bíblia e sim o grego popular, conhecido como Koinê. ANTÍTESE: Em Hb 9:10 conforme Hb 6:2, é usado o mesmo termo para denotar as Abluções do ritualismo judaico. Em Lc 11:38 onde também aparece o termo, mostra claramente que ele nem sempre significa imergir. Como os Judeus faziam tal batismo? (Mc 7:4).

ü  A TESE DA SUPOSTA IMERSÃO JOANINA: O fato de “entrar ou sair da água” (Mt 3:16) leva os imersionistas a concluírem que houve imersão. Tudo na base da dedução. ANTÍTESE: Não se pode desprezar o fato de que a Lei e os Profetas duraram até João (Mt 11:13), e todos os ritos mosaicos eram feitos pela Aspersão (Nm 8:7, 19:13 e 18; Hb 9:19; Ez 36:25). Concluímos portanto que João não conhecia a imersão, e se por acaso a utilizasse, não seria aceito.
  

1.1.2 ALGUMAS  JUSTIFICATIVAS PRESBITERIANAS PARA A ASPERSÃO

  
ü  O Espírito Santo foi derramado quando do Batismo da Igreja (At 2:17, 18:32,33; Tito 3:5). João Batista afirmou que o Messias “batizará com o Espírito” (Mc 1:8). A promessa se cumpre em Atos 2:3, mas não houve Imersão, o Espírito foi derramado. Não somos batizados no Espírito, mas pelo Espírito;
ü  O batismo de Paulo definitivamente não foi por imersão (At 9:18,22,16);
ü  As abluções traduzidas por batismo (Hb 9:10) referen-se às aspersões do cerimonialismo judaico, onde as águas das purificações eram aspergidas sobre o contaminado (Hb 9:19-22). Se o batismo é sinal da Nova Aliança, concretizada com o derramamento do sangue de Jesus, deverá ser como o foi na Velha Aliança, por Aspersão (Hb 8:6);
ü  No batismo pelo mar e pela nuvem (1 Cor 10:1-2).  Cabe imersão?;
ü  Os três mil batizados (At 2:41)
ü  O batismo do carcereiro de Filipos (At 16:32-34). Haveria um rio ali?
ü  O batismo de Cornélio (At 10:22,47). Podemos enxergar aqui possibilidade de imersão?
ü  O batismo dos discípulos de João (At 19:5).

1.1.3 PRA DISCONTRAIR:


Conta-se que dois seminaristas - um Batista e outro Presbiteriano - estavam discutindo sobre o modo correto de se administrar o Batismo. O seminarista Batista, claro, só admitia a imersão, rejeitando qualquer outra forma. O Seminarista Presbiteriano então perguntou: "se o batizando entrar com água até o pescoço, está batizado? Não, respondeu prontamente o futuro pastor Batista. Se entrar com água até a testa, está batizado? Insistiu o presbiteriano. Não, claro que não, foi a resposta com ar de irritação do seminarista batista. Bom, se o problema é só molhar a cabeça é o que fazemos. Pronto. Tá tudo resulvido, concluindo o diálogo.

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