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sábado, 4 de setembro de 2010

CASO SERRAMBI: Uma breve análise da Justiça de Deus e da justiça dos homens.

Aquele que está sendo considerado o julgamento da década, em Pernambuco - O caso Serrambi - onde os irmãos Marcelo e Valfrido Lira, ambos reús acusados do assassinato das adolescentes Maria Eduarda e Tarsila Gusmão, em maio de 2003, chega ao fim. Por decisão apertada - 4 a 3 - o júri resolveu absorver os réus. Eles foram declarados INOCENTES.

A decisão do júri, entretanto, não muda, necessariamente, a realidade dos fatos. Isto é, se eles realmente mataram as adolescentes, como afirmam a Polícia Civil de Pernambuco e a Polícia Federal, mesmo tendo o veredito de absorvição, eles continuarão a ser CULPADOS.

Da mesma forma o caso da menina Isabela Nardoni, morta em 2008. Seu pai e sua madrasta - Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá - foram acusados e condenados por homicídio doloso triplamente qualificado. Eles foram CONDENADOS. E se, de fato, eles não mataram a menina Isabela? Mesmo tendo sido considerados CULPADOS, serão sempre INOCENTES. O mesmo é verdade no caso do goleiro Bruno e tantos outros.

Por maior que seja o esforço; por melhor que seja o trabalho investigativo da polícia, o uso de novas tecnologias, por melhor que seja a atuação dos promotores e advogados de defesa, sempre haverá a possibilidade de erro. Muitos "verdadeiros" INOCENTES serão considerados CULPADOS. Muitos "verdadeiros" CULPADOS serão absorvidos e declarados INOCENTES.

Diferentemente do que acabamos de afirmar acima, Deus não se engana em seus julgamentos. Ao absorver seus eleitos e declará-los JUSTOS, INOCENTES, não faz isso por erro ou por limitação tecnológica de investigação. Antes, pelo contrário, sabedor da sua culpabilidade perante Ele, resolve, Graciosamente, lhes imputar a JUSTIÇA de Cristo. Isso não significa dizer que não houve punição. Ela aconteceu; a mais severa de todos os tempos. Deus puniu os pecados deles em seu próprio Filho Jesus Cristo, para satisfazer a justiça. Cristo foi o Substituto de seus eleitos, e somente deles, pagando o preço, a pena, em seu lugar, tendo enfrentado a cruz, que por justiça lhes pertencia.

Deus sabia que os eleitos, juntamente com todos os outros homens, eram tão culpados quanto poderiam ser. Suas dívidas perante Ele eram incalculáveis e impagáveis. Suas próprias consciências lhes acusavam dia e noite não lhes permitindo sentir-se inocentes diante da Santidade de Deus. Culpados por não glorificar a Deus; culpados por viver como se Deus não existisse, mesmo sabendo e podendo constatar, pelos céus e pela natureza, Sua bendita existência; culpados por ter tempo para tudo nesse mundo, menos para Deus; culpados por desprezar a Bíblia; Culpados por sempre escolher o caminho do mal; culpados e destituídos da glória de Deus; todos eles; "à uma se fizeram inúteis".

Sabedor da culpa deles, mesmo assim, Deus os declara Justificados, INOCENTES, inculpáveis, mediante ao sacrifício SUBSTITUTIVO de Cristo.

Um dia todos nós compareceremos perante o tribunal de Deus. Qual a setença que você ouvirá? CULPADO ou INOCENTE? Apartai-vos de mim ou vinde benditos de meu Pai? O fato mais grave que permeia essa pergunta é que não depende de você o ser INOCENTADO; CONDENADO, sim. Nada poderá ser feito, por méritos próprios, na direção da absorvição. Todos aqueles que recebem, por imputação, a justiça de Cristo, a recebem por Graça, que por definição é algo que é concedido sem o devido merecimento de quem a recebe. Ou seja, ninguem merece ser Salvo. Antes, por merecimento, ninguém escaparia à batida condenatória do "martelo" do Supremo Juíz. Todos à uma seriam condenados. Todos sentimos isso; todos sabemos disso.

Só quem reconhece essa como sendo a sua situação diante de Deus pode mensurar o tamanho da Graça Salvadora recebida. Nada a fazer para ser considerado INOCENTE, ja tendo, por opção do representante legal da raça humanam, nascido CONDENADO.

Essa é uma situação de total impotência; uma situação que incomoda o homem, verdadeiramente. É duro descobrir que não se pode fazer absolutamente nada em prol do seu destino eterno.

Mendigar a Deus o Seu perdão e Sua Graça Salvadora talvez seja o mais inteliente a fazer.

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