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quinta-feira, 8 de julho de 2010

CASO ELIZA SAMUDIO, O CÂNCER DA IMPUNIDADE E A PENA DE MORTE COMO ÚNICO REMÉDIO DE PROMOÇÃO DA JUSTIÇA

Mais um crime hediondo choca o país. A jovem Eliza Samudio é estrangulada, "desossada" e tem suas carnes devoradas por cães. Mas, em pouco tempo esse será apenas mais um entre tantos crimes bárbaros. Interessante notar que esse tipo de assassino não é, certamente, réu primário. Quantas e quantas mortes bárbaras já não deve ter sido responsável? Veja o que diz o delegado Edson Moreira, que conduz as investigações:

"Marcos Aparecido Santos, conhecido como Bola ou Paulista, é o novo alvo da polícia, apontado pelas investigações por ter estrangulado Eliza até a morte. Santos é ex-agente da Polícia Civil de MG, tem 45 anos, adestrava cães e dava cursos de sobrevivência. “O Bruno estava lá dentro da casa e via a mulher com a cabeça toda estourada e acompanhou a ida de Eliza para o sacrifício”, disse Moreira, que classificou o ex-policial como um “especialista em matar”. Conforme:

O Brasil deve estar se perguntando: que tipo de ser humano (se é que pode ser classificado assim) teria capacidade de cometer tamanho absurdo? A resposta pode ser desconcertante, mas está de acordo com a antropologia escriturística: todos nós! Isso mesmo. Esse tipo de atitude só ratifica a doutrina Agostiniana/Calvinista da "Depravação Total do Homem". Somos maus por natureza, desde o advento da entrada do pecado, via nossos representantes legais do Édem. Somos capazes disso e de muito mais; eu e você. É facil negarmos essa realidade quando não estamos postos sob as mesmas condições. Quantas e quantas pessoas tiveram suas vidas completamente modificadas em um "piscar de olhos"? Antes, dedicados pais, mães, irmãos, avós. Depois, assassinos cruéis, que cometeram coisas inimagináveis. Lembram da família Nardone? Temos muitos outros exemplos nesse sentido. Porém, nossa análise está fundamentada na antropologia escriturística. Alguns freios éticos e morais, entretanto, nos impedem de fazermos o mesmo, a exemplo da religião, família, escola etc; mas não nos garante que nunca o faremos. Isso não nos tornaria vítimas de nosso "gen" e não os responsáveis pelos nossos atos pecaminosos? Não. Quando o homem age assim, ele não é forçado. Ele apenas deixa sua natureza decaída agir livremente. Ele (nós), na verdade, tem prazer nessas coisas e deve ser responsabilizado por não calar seus instintos; afinal, é um ser racional, o que o diferencia dos outros animais, que não podem ser considerados imputáveis. Solta-se de todos e quaisquer freios. Age naturalmente. Quando não agimos assim, estamos suplantando e conseguindo calar nossa própria natureza.

O antropólogo Eric Fromm, relembra que Hobbes afirmava que “todos os homens são, por natureza, iguais, dotados com a mesma força e as mesmas aptidões intelectuais, o que torna o recurso à violência generalizado, no sentido de elaboração de novos métodos de destruição do próximo. Como conseqüência disso seria um permanente estado de guerra nas comunidades primitivas, a “guerra de todos contra todos” (“bellum omnium contra omnes”). “O homem é o lobo do próprio homem” (“homo homini lupus”).

Conforme:http://www2.uel.br/revistas/direitopub/pdfs/VOLUME_3/num_2/Dayse%20-%20O%20homeme%20a%20sociedade%20e%20o%20Estado.pdf

Esse é você! Esse sou eu! Estamos falando dos efeitos nefastos do pecado na vida do homem. Saber disso deve nos conduzir, desesperadamente, aos pés de Cristo, para que a Sua graça, que por definição é favor não merecido, nos alcance.

Veja o estarrecedor depoimento do adolesce de 17 anos que partipou do crime. Atenção: O depoimento contém partes extremamente fortes:

O que fazer então com essas pessoas que se tornaram como que "caminhões sem freio ladeira abaixo"? Que são presos, pagam suas penas, recebem sua liberdade de volta e pouco tempo depois comentem novos e mais graves homicídios?

A resposta é dolorosa mas é a única que resultará em benefício. Antes, respondamos a outra pergunta: o que deve ser feito a um membro de nosso corpo que foi acometido por um câncer? Amputá-lo, logo e já; todos concordarão, sob pena de ter todo o corpo tomado pelas células cancerígenas fatais. É exatamente o que está acontecendo. Há uma tendência mundial para a abolição completa da pena de morte e, como consequência, o câncer da impunidade está também se alastrando cada vez mais, corroendo toda a sociedade, gerando um sentimento de impunidade, o que resulta em crimes cada vez mais bárbaros, como o de Eliza.

Tomás de Aquino diz que "da mesma forma que é justo e recomendado a amputação do membro doente para salvar o corpo, também é justo que indivíduos incorrigíveis e recorrentes sejam exterminados para salvar a sociedade".

Esse pensamento possui, inclusive, vasto apoio escriturístico. A pena de morte é a única pena que satisfaz o desejo de justiça. É a única pena compatível com o crime bárbaro de assassinato, principalmente esses, como o de Eliza, com requintes de crueldade. É justo matar dessa forma e continuar vivo? Obvio que não! O assassino estaria levando vantagem. Após justo julgamento, o Estado deve, para o bem da sociedade, punir o criminoso com a pena capital, para, só assim, fazer justiça à sua vítima.

OBS: Não esqueça de votar na enquete sobre Pena de Morte na barra lateral.

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