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segunda-feira, 21 de maio de 2012

A IGNORÂNCIA É FELICIDADE



A ignorância é Felicidade!  Frase aparentemente inocente e despretensiosa, mas que está cheia de significados e implicações filosóficas. Ela aparece no filme Matrix, numa importante discussão acerca da verdade. Parece supor alguém que conhece os dois lados da moeda: a ignorância e o conhecimento. Alguém que trilhou caminhos bem definidos para alcançar o alvo-conhecimento e, agora, olhando para trás, chega à conclusão que era mais feliz no tempo da ignorância. “Melhor tivesse ficado sem conhecer a verdade, na ignorância”, chega-se a afirmar.  De fato, conhecer, muitas vezes, é atormentador.

Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo,  sentiu na pele o peso que o conhecimento trás ao homem. Diz ele: “eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás” (Romanos 7:7). 

Sabedor, agora, do que deve e do que não deve fazer, Paulo passa a viver o conflito existencial que somente aquele que “conhece” vive. A luta agora, depois de ter “conhecido”, é contra o mais difícil inimigo a ser enfrentado: sua própria natureza, que teima em fazer aquilo que a sua própria consciência, agora espiritual, lhe diz para não fazer: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:19). Resultado: tristeza, frustração, decepção, sentimento de impotência e insatisfação. Tudo isso descrito num profundo brado de lamento e melancolia por ter chegado ao “conhecimento” que chegou. Conclui Paulo: “Desventurado homem que sou! (Romanos 7:24).

Numa elucubração anacrônica, imaginemos Paulo assistindo Matrix. Será que ele concordaria com a célebre frase “Ignorância é felicidade”?

A.W.Pink comentando essa luta interior que o apóstolo Paulo travava com sua própria consciência-conhecedora, faz a seguinte afirmação:

O reconhecimento dessa guerra em seu íntimo e o fato de que se tornou cativo ao pecado levam o crente a exclamar: “Desventurado homem que sou!” Esse é um clamor produzido por uma profunda compreensão da habitação do pecado. É a confissão de alguém que reconhece não haver bem algum em seu homem natural. É o lamento melancólico de alguém que descobriu (grifo meu) algo a respeito da horrível profundeza de iniqüidade que existe em seu próprio coração. É o gemido de uma pessoa iluminada por Deus, uma pessoa que odeia a si mesma — ou seja, o homem natural — e anela por libertação (http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=84).

Eis o tormento causado pelo conhecimento, inclusive da Lei Moral de Deus. Acaso não teria sido mais vantajoso ter continuado na ignorância em relação à Lei?  Muito tarde para isso. Não dá mais para “não ter conhecido”. Uma vez iluminados pela luz da verdade, não conseguiríamos viver novamente na escuridão da ignorância; por mais difícil que seja conviver com o conhecimento. E se pudéssemos aconselhar o ignorante? Diríamos para continuar na sua ignorância para não se arrepender de ter conhecido? Estaríamos corretos?

O Filósofo Grego Platão, em sua Alegoria da Caverna, abordada a partir da Teoria do Conhecimento, ensina que a vida do ser humano pode ser divida em 3 etapas:

1º) A primeira etapa, a Agnosis, é a etapa da Ignorância, representada, em sua alegoria, por homens presos, desde a infância, no interior de uma caverna escura, olhando sombras refletidas na parede, enquanto entendem ser esta a única realidade/verdade existente, já que não conheciam outra. Segundo Platão, todos os seres humanos, sem exceção, já nascem  nessa etapa, na ignorância. A maior parte das pessoas jamais sairão dela. Nascerão, viverão e morrerão na ignorância.


2ª) A segunda etapa, o Doxa, é a etapa da desconfiança ou opinião, representada na alegoria, pelo prisioneiro que consegue se libertar e olhar, pela primeira vez em sua vida, em outra direção, para a entrada da caverna, quando percebe que existe algo além das sombras que entendia como a única verdade existente, porém, ainda não consegue discernir com clareza o que consegue ver no exterior da caverna, mas tem, agora, certeza de uma coisa: existe algo além das sombras que via. Segundo Platão, algumas pessoas transcendem à Agnose e conseguem chegar a essa etapa, mas não todas.

3ª) Finalmente, a terceira etapa, Episteme, é a etapa do “Conhecimento”. Quando o indivíduo que conseguiu se libertar de sua cadeia, imposta desde a infância, e, agora, sai definitivamente da caverna, ficando frente a frente com o real, com a verdade. Ele finalmente, “conhece” a verdade e entende perfeitamente que antes, quando na caverna, era um ignorante, vendo sombras e julgando ser a realidade. Segundo Platão, poucos chegam nessa etapa.


A imagem acima, em forma e significado piramidal, demonstra bem o número de pessoas em cada uma dessas etapas:

Ao se deparar com a Luz da verdade, do conhecimento, identificados na alegoria de Platão pela Luz do sol, o preso que consegue se libertar das cadeias, já começa a sentir os primeiros problemas causados pelo “conhecimento”:

1)  Seus olhos, agora desconfortáveis,  são ofuscados por conta dos longos anos vividos na escuridão da caverna;

2)  Sente a necessidade, incontrolável de voltar à caverna para tentar soltar seus companheiros de infortúnio, pois o conhecimento da verdade não lhe permite mais viver tranquilamente enquanto lembra-se de outras pessoas, seus companheiros, que ainda estão vivendo  na completa escuridão da ignorância, o que denota a inquietação e responsabilidade trazida pelo conhecimento;

3)  Sofre muita resistência dos seus antigos companheiros de prisão ao tentar abrir-lhe os olhos para que, também, assim como ele, conheçam a verdade. Afinal, é bem mais cômodo ficar na zona de conforto que sair em busca do conhecimento.

4)  Como insiste em levar o conhecimento adquirido adiante, aos outros, é, finalmente, morto por seus próprios companheiros. De fato, muitas vezes o conhecimento poderá ser responsável por traumas irremediáveis.

A decisão por querer conhecer  é algo de extrema responsabilidade e que trás um imenso peso ao ser humano. Chegar ao conhecimento, entretanto,  não é nada fácil. Por isso mesmo, muitas pessoas preferem continuar na comodidade e na inércia da ignorância. É preciso percorrer um longo e árduo caminho para chegar ao conhecimento.

O filme Show de Truman aborda de forma brilhante esse tema, completamente embasado na  Teoria do Conhecimento de Platão. Ou seja, alguém que vivia na completa escuridão da ignorância e depois resolve sair em busca da verdade, do conhecimento. Veja toda a dificuldade que essa atitude pode gerar, na cena final do filme, abaixo:


Apesar do tormento que o “conhecimento” pode trazer, ele é também fonte, talvez a única, de soluções inadiáveis. O conhecimento prévio de uma doença grave, por exemplo, ainda que traga dor e tristeza, pode ser fundamental para o início de um tratamento eficaz. Da mesma forma, o conhecimento do perigo que um filho está correndo, por mais desesperador que seja para seus pais, pode permitir que cheguem a tempo de salvá-lo do desastre eminente.  
  
Finalmente, o que a bíblia tem a nos dizer sobre esse tema? 

Qual a recomendação e opinião da Palavra de Deus a esse respeito? Devemos buscar o conhecimento ou, antes, pelo contrário, preferir a ignorância? Qual o melhor para nossa vida? O atormentador  peso do conhecimento ou a suposta leveza da ignorância?

Que muitos líderes religiosos preferem seus rebanhos na mais completa escuridão e ignorância, para poder assaltar-lhes os bolsos com maior tranqüilidade, é certo. Mas, e a Bíblia? O que nos diz? Vejamos alguns textos:         

Mateus 28:19-20: “19.Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  20.ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.

Algumas pessoas costumam dizer que não gostam de teologia. “Meu negócio é vida prática”, afirmam. No texto acima, um dos mais conhecidos, sempre que é citado, pontua-se a questão do “Ide” (v.19), da “evangelização”. Mas, não podemos esquecer que o mesmo imperativo para “evangelizar” é aplicado, com a mesma intensidade, para a necessidade do “ ensino  da palavra de Deus” (v.20). Em Mateus 22:29, Jesus levanta mais uma vez a questão da importância do aprofundamento no estudo das escrituras. Diz ele: “Errais, não conhecendo as Escrituras”. Em João 5:39, sobre esse assunto, mais uma vez Jesus incentiva o aprofundamento nas escrituras, diz ele: “Examinai as escrituras”.

Jesus, em João 8, fala de escravidão, sinônimo de ignorância, e de libertação, sinônimo de conhecimento:

8.36   Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

Qual o meio utilizado pelo Filho para promover essa libertação, inclusive da ignorância da falta de conhecimento de Deus e de seus preceitos?

8.32   e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (Conhecimento da Verdade)

E o que é a verdade?

Jesus, em João 17:17, explica: “ Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”.

O próprio Paulo, mesmo sabedor do sofrimento e responsabilidade que o conhecimento trás, opta por ele e desconsidera a possibilidade de viver na ignorância. Muito embora, o conhecimento de Deus e dos seus preceitos também produzam prazer e descanso sem igual.

II Timóteo:

3.10 Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, 3.14   Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste 3.15   e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. 3.16   Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 3.17   a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.


Colossenses

1.10   a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;

Romanos

1.28   E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,


Tito

1.1   Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade.

Por fim, devemos entender que o conhecimento de Deus e de seus preceitos, descritos exclusivamente em sua Palavra, são verdadeiros luzeiros a iluminar nosso caminho, a dissipar por completo as trevas da ignorância.


A ignorância é Felicidade?

Depende do que entendemos por Felicidade. Depende do objetivo de nossas vidas. Se nosso objetivo é a glória de Deus, não podemos ficar alheios ao conhecimento Dele e de seus preceitos. Se há alguma possibilidade da ignorância trazer felicidade, prefiro, e devemos preferir, a dor do conhecimento à louca sensação de paz e tranqüilidade que a ignorância forja, fazendo tudo parecer real, enquanto sabemos: são apenas sombras.


Preferir sombras à verdade, tendo a possibilidade de conhecer a verdade, é um ato tão louco quanto pode ser.

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos (Salmos 119.105).

17 comentários:

  1. Estudo maravilhoso, completo e bíblico! Quem não ler este estudo certamente viverá na mais estulta felicidade rsrsrsrs

    Minha oração é que o ES possa atormentar a todos que lerem este post!

    Muito bom!

    Abraços sempre afetuosos.

    Fábio.

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  2. Prezado Fábio (casal 20):

    Pois é. Seria bom mesmo. Esse "atormentar" é abençoador. Não tem algo melhor que conhecer a palavra de Deus e seus preceitos. É muito triste ouvir de algumas pessoas que não gostam de teologia, que em última análise é o estudo de Deus e sua vontade. Por isso mesmo muitos estão sendo assaltados pelos lobos roubadores da fé. Por pura falta de conhecimento.

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  3. Olha,lendo este post me passou como um filme na cabeça sobre a minha trajetória como cristão.

    Vou tenter descrevé-lo,espero que ajude outros que estão passando pelo que já passei...

    Comecei na caminhada cristã aos vinte e um anos de idade numa igreja neo-pentecostal,era muito ingénuo na minha crença.Depois de seis meses passei a frequentar a assembléia de Deus,depois de quatro anos na assembleia me despertei ainda mais nos estudos,comecei a questionar se os dons apostólicos seriam válidos ainda hoje,como por exemplo as línguas estranhas,não tinha mais como ficar com este pensamento dentro da assembleia de Deus, daí comecei a frequentar uma igreja batista fudamentalista,com os batistas tive forte influência com a literatura calvinista principalmente da Editora Fiel,só que a igreja batista que eu estava era arminiana,procurei na minha cidade uma igreja batista calvinista,mas não tinha,isso me atormentava,mas Deus na sua soberania me levou para uma igreja presbiteriana que hoje faço parte e estou muito feliz!não porque estou na igreja presbiteriana,mas pelo conhecimento que adquri em todos esses anos de caminhada cristã.

    Por isso digo a todos que lerem este post,vale apena adquirir conhecimento,mesmo sofrendo,mesmo sendo muitas vezes mal entendido.F

    echo minhas palavras com uma frase de Matthew Henry:"O melhor conhecimento é o conhecimento do dever".

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    1. Anda de um lado para outro e ainda tem mt k andar....

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  4. Adeilton:

    É cada vez mais comum pessoas com essa mesma história de vida. Uma saída da caverna da ignorância, de fato, em busca da verdade de Deus. O pentecostalismo é realmente, infelizmente, a porta de entrada de todos esses descaminhos que a igreja evangélica brasileira tem enfrentado.

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  5. Engraçado o tema eu e minha irmã vivemos conversando sobre isso.
    Sua frase "Depende do que entendemos por Felicidade" diz tudo, DEPENDE.
    Pra mim, a luz foi uma benção! Más pra muitos o fundo da caverna e a ignorância é benção. Definitivamente gosto não se discute.
    Más, se anuncia!

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  6. Prezada Dani:

    Veja: quando eu disse "depende", não quis dar a entender que é "realmente" possível ser feliz na ignorância. De fato, não o é. Essa felicidade produzida pela ignorância é apenas, em última análise, aparente, pois ela tornará a pessoa um alvo fácil dos manipuladores e até mesmo, em teologia, do inimigo de nossas almas. Foi apenas um recurso retórico. Note que liguei a questão do conhecimento a uma vida que nutre o objetivo da glória de Deus, que é a única possibilidade de uma verdadeira felicidade. Depois ainda fiz a seguinte ressalva: "Se há alguma possibilidade da ignorância trazer felicidade". Quem conhece a luz da verdade, Dani, à semelhança do filósofo que consegue se libertar, o da caverna de Platão, não poderá sentir-se satisfeito com esse novo conhecimento, se guardá-lo apenas e egoisticamente para si. O próprio conhecimento da verdade o impulsionará, necessariamente, a não querer que as outras pessoas continuem na ignorância. Isso ocorreu com André, veja esses textos: (Jo 1:39-42; 6:7-9; 12:21-22). Aconteceu também com a mulher samaritana, depois de um encontro iluminador com Jesus. Veja:

    "Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? (João 4:28-29).

    Tudo de bom!

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    1. Filósofo
      Eu havia entendido sim.
      E é claro que NUNCA a ignorância pode ser considerada normal benção e muito menos escape, principalmente para os filhos da luz!
      Talvez tenha faltado uma aspas no meu depende para ficar mais evidente meu comentário irônico, quanto aos que gostam de permanecer no escuro. Pois é certo que eles existem, está ai a tv que não me deixa mentir como tmb existem os que se acomodaram lá no fundo da caverna!
      Sei que eu não gosto do breu e busco a cada dia iluminar minha vida com palavra.
      Amei seu texto e achei um dos ou o melhor que já li nos últimos tempos, tanto que reproduzi no meu blog ontem mesmo, claro lhe dando os devidos creditos.
      Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito Provérbios 4:18 ESSE É NOSSO CHAMADO PROGREDIR NA VERDADE CRESCENDO DIA-DIA APROXIMANDO-SE A ESTATURA DO VARÂO PERFEITO.

      Abraço Dani lima

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  7. Dani:

    As aspas no seu comentário anterior fariam realmente toda a diferença...rs. Não entendi bem, naquele momento, a inteligente ironia por trás do comentário. Agora fica claro.

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  8. Suas mensagens são muito boas e vir a seu blog é uma benção.Dou-lhe os parabéns e continue nessa sua força trazendo a cada dia essas mensagens gratificantes de edificação, consolação e exortação. É este o alvo da nossa vida, incentivar a continuar a nossa caminhada pelas veredas da luz, com alegria falando das maravilhas do nosso Salvador. Que sua vida brilhe mais e mais a cada dia. Se desejar fazer parte de meus amigos virtuais é só clikar. Faça-o de forma a que possa seguir também seu blog. As minhas cordiais saúdações em Cristo Jesus.

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  9. Estou conhecendo seu blog através do blog do amigo,Antonio Jesus Batalha.
    Um ser humano maravilhoso que tive a felicidade e encontrar nesse mundo virtual.
    Parabenizo você pela riqueza das suas postagens
    é gratificante tanto ensinamentos.
    Um feliz final de semana beijos.
    Evanir.
    Estou seguindo seu blog pois é dessa maneira
    que vejo a união nessa mudo virtual.

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  10. Estão denegrindo a imagem de Calvino no: Mulheres sábias Blog da Rô, sem que haja alguma manifestação de defesa pelos calvinista.

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  11. Prezado Anônimo:

    Geralmente não perco tempo com postagens desonesta e que não primam por, pelo menos, mostrar que a "moeda tem dois lados". Mas, a seu pedido, fiz alguns comentários lá no blog indicado por você. Se puderes, dá uma lida lá e retorna aqui para dar sua impressão.

    http://mulheresabias.blogspot.com.br/2012/06/calvino-o-assassino-de-genebra.html

    Tudo de bom!

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  12. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_de_Jesus

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Obrigada por compartilhar o seu trabalho conosco. Parabéns.

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  15. Olá, Filósofo Calvinista! Embora tenha publicado este texto no já longíquo 2012, apenas agora o conheci. E o já o amei, vez que passa a guarnecer meu alforje de conhecimento e de incessante busca pelo que conhecemos como verdade. No meu caso o seu post funcionou com precisão cirúrgica vez que apontou respostas satisfatórias a algumas importantes indagações. Nasci no evangelho na AD tradicional e hoje sou congrego-me em uma igreja batista pentecostal, e não sou feliz lá. Tenho inquietações acerca de diversas situações e entendimentos lá aplicados que me parece não haver o necessário escoramento bíblico. Senti-me representado pelas colocações feitas por você e pelos demais que comentaram. Grande abraço!
    José Sanches

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