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segunda-feira, 6 de junho de 2011

POSIÇÃO OFICIAL DA IPB SOBRE PL 122 E HOMOSSEXUALISMO



A IPB-Igreja Presbiteriana do Brasil, tem se pronunciado oficialmente com relação às recentes polêmicas trazidas pela controversa PL-122, que trata de assuntos relacionados ao homossexualismo e demais assuntos correlatos. Assista abaixo entrevista com o Rev.Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, que deixa claro a posição oficial da IPB. Trata-se de uma posição firme e lastreada pelos princípios Escriturísticos. Na sequência da entrevista veja também a mensagem "A decadência da Sociedade", com o Rev.Hernandes Dias Lopes.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

OS VERDADEIROS CULPADOS PELA PL 122


Essa análise que passaremos a fazer não é fruto de pesquisas nem de leituras mais abalizadas sobre o assunto. São apenas livres  reflexões. Sendo assim, fiquem absolutamente à vontade para corrigi-las. Sinceramente, espero que façam isso. Espero realmente ser convencido que estou completamente equivocado.

Vocês lembram quando a Igreja Católica Romana era a Religião oficial do estado Brasileiro? Isso mudou, na prática, muito recentemente. De fato e definitivamente apenas na Constituição de 1988, pois nas constituições anteriores isso ficou restrito à letra e ao papel. A partir daí o Brasil passa a ser, oficialmente, de fato e não apenas de direito,  um país laico, isto é, sem uma religião oficial (muito embora o catolicismo ainda tenha muita força política). Isso foi muito importante para os evangélicos. De certa forma, essa mudança criou um ambiente favorável para o crescimento das igrejas evangélicas. É claro que isso trouxe muitos avanços para nosso país. Mas, será que contabilizamos só avanços?   

Vocês concordam que no período em que a Igreja Católica “mandava no pedaço” muitos assuntos que visitam constantemente as páginas dos principais jornais sequer eram mencionados? Aprovar união homoafetiva? Isso nem mesmo tinha espaço no pensamento do mais otimista dos gay’s. E ai do Ministro que aprovasse uma coisa dessas. Seria, certamente, excomungado. Descriminalização do aborto? Sacrilégio total. Olhe lá se não rolasse uma fogueirinha para quem defendesse esse absurdo. A Igreja Católica sempre foi muito radical nesses assuntos. Próprio de uma igreja medieval não é mesmo?  

A Igreja Católica entendia que a principal (talvez a única?) função do sexo era a procriação, o que não quer dizer, necessariamente,  que era contra o prazer. Por entender o sexo dessa forma, sempre foi contra também a métodos contraceptivos, como as pílulas e ao uso da camisinha. Vieram os crentes com uma idéia mais moderna e disseram que isso não tinha nada a ver e que era um pensamento retrógrado. Que o sexo é uma instância de prazer mesmo e que não há nenhum problema em usar camisinha e pílulas contraceptivas e ainda assim praticar sexo apenas e para o puro prazer, contanto que dentro do casamento.

Isso simplesmente muda a forma de entender o sexo. Muda-se a teoria, muda-se a prática. Claro, não podemos negar:  isso tem o seu lado positivo. Mas, essa é uma moeda que tem apenas um lado? Só existe o lado positivo? A procriação, que só é possível entre um macho e uma fêmea, obrigatoriamente casados, segundo os estatutos da Igreja Católica Romana, deixa de ser o motivo basilar da prática sexual. A ênfase passa a ser, desde então, o prazer e não mais a procriação, como queria a "retrógrada" Igreja Católica Romana. 

Será que isso não abriu um precedente para a argumentação em favor da relação homossexual? Se o que existe de mais importante no sexo é o prazer e não mais a procriação,  está posto o ambiente favorável à prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. Daí para uma pretensa equiparação com casais heterossexuais é apenas um breve pulo e até uma questão de justiça lógica. Afinal, ambos buscam do sexo, essencialmente, o prazer. Não parece óbvio?

Já viu algum padre, mesmo os de hoje, recomendando o uso de preservativo, mesmo para casais casados? Não né? E pastor? Claro, que sim. Eles mesmos fazem uso desse recurso, porque entendem que no sexo, com suas esposas, o que importa mesmo é o prazer.

Será que esse apoio irrestrito, dos evangélicos, ao uso da camisinha não gerou, indireta e sem essa intenção, na sociedade, a idéia de que o que realmente importa é se proteger e não o objetivo de Deus quando abençoou o ser humano com o desejo sexual?

O que não dizer da revolução trazida pelo anticoncepcional? Nesse quesito, diferentemente dos Católicos praticantes e dos estatutos dessa igreja, o apoio dos evangélicos é total e irrestrito ao uso desse “método de controle familiar”. 

Será que esse apoio não ajudou a divulgar, por tabela, a idéia do sexo livre?

Será que essa idéia de “barrar” a concepção não influenciou, de algum modo, a possibilidade do aborto como forma de “barrar” a geração natural de filhos e como um passo mais adiante a idéia de descriminalizar tal prática? Ora, se pode “barrar” antes se pode “barrar” depois, já que o objetivo, tanto em um caso como no outro, será atingido: a não existência de filhos.

Já viram algum padre assumindo que é gay e continuar na igreja Católica como Sacerdote? E pastor? E oficial de igreja evangélica? Já existe até igreja evangélica especializada para gay’s com pastores gay’s. Existe isso no Catolicismo Romano? Recentemente a PCUSA, importante igreja evangélica dos Estados Unidos, aprovou, oficialmente, a ordenação de pastores e oficiais gay’s. Já viram alguma “padra”? Não, as freiras não possuem as mesmas prerrogativas de um sacerdote católico. Hoje em dia o que mais existe é pastora, bispas e até apóstolas.

Por tudo isso, parece claro que os evangélicos, implícita e não intencionalmente, ao assumirem posturas consideradas mais “modernas” , em última análise, criaram a base para a construção de idéias mais “avançadas” ainda,  acabando, assim, por apontar os nortes que a sociedade brasileira deveria tomar
Hoje os evangélicos lutam “com a faca nos dentes” (veja o vídeo abaixo) contra a aprovação de leis que ajudaram, inconscientemente, a criar. Isso mesmo. Os evangélicos lançaram os alicerces; as bases propícias a essas novas construções. Encarregaram-se, sem querer e sem saber, de criar um ambiente favorável (apenas o ambiente) à proliferação de “novas e avançadas” idéias, como a da união homoafetiva e da descriminalização do aborto, por exemplo.  Nesse caso, é verdadeiro o dito popular: “criaram cobras para mordê-los”.
Se pudéssemos culpar uma religião pela União Homoafetiva e pela descriminação do aborto, deveríamos culpar a Igreja Católica ou as Igrejas evangélicas? Se sua resposta foi Igreja Católica, releia com mais calma essa postagem.

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