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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

HETEROFOBIA: PRECONCEITO E PERSEGUIÇÃO AOS HETEROXESSUAIS


Temos nos posicionado fortemente contra a chamada "agenda gay". Um plano estratégico muito bem elaborado para a divulgação e difusão do homossexualismo. Militantes gay's de todos os setores da sociedade, principalmente da grande mídia, têm trabalhado forte para desmistificar o homossexualismo e torná-lo uma opção "normal". Não precisa empreender grande esforço para perceber isso. 

Não é raro a presença de casais homossexuais em quase todas as produções da teledramaturgia brasileira. Aliás, é presença quase certa. Muitos podem considerar um exagero, mas essa idéia de "normalidade" acaba funcionando como uma mensagem subliminar às mentes das crianças, que estão em fase de formação, portanto receptivas aos mais variados tipos de conceitos, uma vez que ainda não dispõem de "filtros" desenvolvidos suficientemente para decodificarem o certo e o errado, sendo, muitas delas, enredadas e atraídas para este "mal". Penso que esse plano brilhante está dando certo. É exatamente por conta de todas essas ações, muito bem coordenadas, que vemos gay's cada vez mais jovens. "Isso ocorre porque a sociedade está com a mente mais aberta", afirmarão alguns. Verdade, mas a questão é: por que a sociedade está com a mente mais aberta? Acaso não é por conta desse bombardeio de informações "coloridas"?  

O movimento gay ainda conta com um importante aliado: nossa própria natureza decaída, que é má e logo se identifica com o "mal" proposto, sentindo-se atraída por ele, pelo pecado. Isso levanta uma questão muito importante: é o homossexualismo um mal em si ou, ao contrário, como a "agenda gay" quer ensinar, ele é neutro, isto é, nem bom nem mau apenas outra opção? Penso que o homossexualismo é "mal" por alguns motivos. Citarei apenas dois: 

1º) O homossexualismo é uma pregação escatológica do fim da humanidade, como já argumentei em outra postagem. Portanto, reitero nossa antiga afirmação: "os gay's são os profetas do fim da humanidade". Não, caro leitor, isso não é um apelo ao misticismo cristão. É lógica. Lógica pura. Suponhamos que o plano dê certo (ou errado, porque eles parecem ter um alvo bem definido): todos virem gay's e levem essa opção ao extremo, de forma que não admitam relações heterossexuais (menos eu, pois tenho que registrar o fato de forma isenta), o que acontecerá? A taxa de natalidade diminuirá vertiginosamente e em apenas duas ou três gerações a humanidade estará em risco de extinção. Muitos argumentarão: "a inseminação artificial resolve esse problema". Pode até ser, mas isso não está acessível a todos e o principal: precisar do sexo oposto para perpetuar a espécie é um forte argumento contra a falsa idéia de "normalidade" da prática homossexual. Um "tiro no pé", na verdade. Aconselho não usar esse argumento.

2º) Algo que é abominável é bem ou mal? Não há o que discutir: mal. Na perspectiva bíblica, utilizando-se uma boa exegese e hermenêutica (única forma de evitar erros grotescos na interpretação), o homossexualismo é uma prática "abominada" por Deus, logo, reprovável. Veja: "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é" (Levítico 18:22)Se a opinião de Deus é importante (e parece que é porque existe um movimento gay que se diz cristão, com direito a igreja cor de rosa e tudo mais), aí está Ela. Não é uma questão de interpretação. Não é uma questão cultural. É uma questão de coerência com Sua própria criação. "Deus criou Eva e Adão e não Ivo e Adão", como alguém já disse com propriedade.

Mas há uma nova modalidade de enfrentamento da questão da sexualidade surgindo. Vários blogs já noticiaram agressões de gay's a homens heteros, por conta de sua "opção" (para usar o mesmo termo) sexual.

Hoje isso ainda parece piada, mas quando os heterossexuais forem minoria (se é que isso acontecerá, muito embora eu não considere impossível), não tenham dúvida: isso será recorrente. Quem sabe não seja preciso criar a "delegacia do homem"? Daqui a pouco os filhos heteros dos heteros sofrerão bullying na escola. Seus amiguinhos (ou amiguinhas) gay's caçoarão deles dizendo: "ei homenzinho....ah...ele é homem, ele é macho", enquanto os outros rirão deles. Perseguição total. Não que todos os gay's tenham esse comportamento agressivo, bem como nem todos os heteros também agem assim, mas, curiosamente, os heterossexuais começam a ser perseguidos e tratados como "diferentes", "alienados" e "retrógrados". Praticamente um extra-terrestre, por conta de sua opção sexual, fazendo valer o velho ditado: "um dia da caça,  o outro do caçador (ou da caçadora)". 

O vídeo abaixo "ainda" é uma paródia. Mas, no ritmo que a coisa vai, deixará de ser rapidinho. Não deixe de assistir uma situação inusitada de um jovem sendo perseguido e destratado, por sua família, por ter "entrado no armário" e assumido ser heterossexual, num clássico exemplo de HETEROFOBIA: 


Como diria Arnaldo Jabor: "Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal. Eu vou-me embora antes que passe a ser obrigatório".


terça-feira, 28 de junho de 2011

O ECUMENISMO ESPONTÂNEO DA LUTA CONTRA O PROJETO GAY E A FALTA DE LÓGICA DO HOMOSSEXUALISMO


Nesse post estou cheio de dúvidas, por isso quero começar fazendo algumas perguntinhas:

Estamos diante de uma reaproximação entre católicos e protestantes? Será que um dia teremos uma única religião? Será que estão descobrindo que católicos e protestantes têm, ainda, muito em comum? Estamos diante de um precedente de retorno à igreja que tem raiz histórica com o cristianismo primitivo?

É impressionante como a luta contra “o projeto gay” está promovendo um verdadeiro, autêntico, espontâneo e natural “ecumenismo”.

Estou enganado? É só dar uma visitada na blogosfera que veremos muitos blogs evangélicos divulgando, apoiando e aplaudindo católicos. Católico pra “crente” agora é herói da fé, da moral e dos bons costumes. Será isso aquela sadia admiração que o irmão mais novo nutre pelo irmão mais velho? O mundo ta mesmo de cabeça para baixo...rs.  Aquela velha história de “gato e rato” já era. Agora o grito de guerra é “igreja, cristã, unida, jamais será vencida”!

A mais nova heroína dos evangélicos é a Deputada Estadual  - Católica - do Rio de Janeiro: Mirian Rios. Aquela ex de Roberto, lembra? Pois é, foi só falar contra a PL-122 que passou a ser “primeira capa” de diversos blogs evangélicos, reformados, protestantes. Vai uma listinha aí? Vamos lá: eleitosdedeus, acordaigreja, uniãodeblogueirosevangélicos, resistênciaprotestante, ministério beréia, aigrejaaogostodofreguês, além de outros que não fiquei sabendo ainda. Mas, ei: não estou dizendo que estão errados, ok? Apenas é uma constatação. Veja essa reaproximação entre católicos e evangélicos no vídeo abaixo:


Bom, deixemos esse assunto para os historiadores do futuro. Quem viver verá! O assunto agora é outro:  

Nunca consegui entender os gays. Dizem que a homofobia é falta de entendimento e de conhecimento da questão homossexual. Muito bem, senhores e senhoras gays (posso chamar assim?):  eis algumas questões direcionadas aos senhores(as) e vice-versa. Quero entender. 

Por favor, se puderem e se souberem me tirem essa dúvida. Acompanhem o raciocínio: por definição o(a)  homossexual gosta do “mesmo sexo”, correto? Sendo assim, pela lógica, só gosta das características peculiares do próprio sexo a que pertence, certo? Ou seja, aquilo que faz a mulher ser mulher e o homem ser homem. Sei que parece obvio, mas estou só querendo entender. E até aqui dá pra entender. Devo concluir, seguindo essa lógica, que uma “mulher” homossexual gosta de outra “Mulher” (com “M” maiúsculo) exatamente porque ela é “mulher” e, por isso mesmo, se sente atraída por esse ser semelhante, com desejos quase narcisistas, contrariando até mesmo  o normal ou, se preferirem, o convencional. Significa dizer que se essa “mulher” não fosse “mulher” e sim “homem” ela jamais, por força conceitual, deveria sentir-se atraída. Estou certo? Bem, o raciocínio é o mesmo no caso do “homem” homossexual. Ele gosta de “macho” e só gosta de “macho” porque se sente atraído pelo mesmo sexo a que pertence. De forma que se o “macho” fosse “fêmea” ele, de forma alguma se sentiria atraído.

Se é assim, e parece que é, então porque a mulher homossexual procura uma mulher “masculinizada” para ter relacionamento? Ora, se ela gosta de “mulher” não deveria se relacionar apenas com aquelas que fossem ícones de feminilidade? Veja o exemplo de Lanna Holder e Rosania Rocha. Lanna parece um “macho”. Isso não é contraditório? Se a outra queria um “macho” então porque não procurou um “de verdade” e sim um “genérico”? Observe todos os casais de lésbicas. É assim ou não é? Isso não seria a contra-prova da violação do que é natural?

A mesmíssima coisa acontece com os homossexuais “masculinos”. Sempre tem um que é a “mulherzinha” da história. Que tenta imitar a mulher em tudo, conseguindo, no máximo, atingir uma espécie de feminilidade de robô, tornando-se, assim, uma “mulher do Paraguai”. 


Cara, se você queria uma “parceira” feminina e com todas as características de uma mulher, então porque não procurou uma “mulher” de verdade? Será que levou algum fora de alguma “mulher de verdade” e ficou traumatizado? Algum problema de baixa estima? Só sendo....dá pra entender não...rs.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

HOMOXESSUAIS: OS PROFETAS DO FIM DA HUMANIDADE. ASSIM TAMBÉM PENSAVA ENÉAS

A impressão que temos ao andarmos pelas ruas é que o mundo está mais gay. E põe gay nisso. Mas, você pode argumentar: isso sempre existiu, desde os primórdios. Pode até usar o exemplo de Sodoma e Gomorra para dar autoridade à sua afirmação. Isso é verdade; tenho que concordar: sempre existiu mesmo; mas as coisas estão diferentes agora. O mundo gosta dos gays. O mundo quer ser gay. Eles estão no auge. Certamente vivem seu melhor momento. Tudo conspira em favor dos gays. É PL-122, é parada gay, é amizade de políticos importantes e até ministros; é cair nas graças da mídia, é conquistar direito de beijar na boca de mulher bonita, ainda que seja só para dar ibope. Ser homossexual hoje em dia é fazer parte de um grupo de “intocáveis”, no bom sentido. É ter tratamento diferenciado do Estado, ter direito de casar, de adotar, de ser padre, de ser pastor, pai de santo nem se conta (essa já é uma antiga conquista), é ter direito a herança e até pensão alimentícia. Quanta diferença: antes, humilhados, perseguidos e lançados às fogueiras. Hoje, aplausos e holofotes fazem parte de suas rotinas.

Tornar o mundo gay é um dos principais projetos da mídia, encabeçada pela Rede Globo de televisão, ao lado de tornar o mundo espírita (postarei sobre isso em breve). Mas, a Globo (pessoa jurídica) é uma convenção; não existe de fato. Melhor dizendo, então, o projeto é um projeto pessoal dos gays que dominam a grande mídia. Eles querem tornar o mundo mais “colorido”, mais “homo-gêneo”. Veja o vídeo abaixo:



Não duvidem: os gays querem dominar o mundo. Estamos no meio de uma grande revolução: a “revolução purpurina”. Temos que tirar o chapéu; é uma grande sacada. Mas isso não é nada original. Estão tão somente copiando Herodes. Lembram? Aquele que cortou a cabeça de João Batista porque insistia em denunciar seu erro, seu pecado. Como não dá pra cortar a cabeça de todo mundo, que tal tornar todo mundo igual, até os “João”? Perfeito; brilhante.

Esse projeto tem como principal alvo as crianças. Muito material tem sido produzido com esse fim. É um projeto, originalmente, a longo prazo, mas, como já faz algum tempo que está em andamento podemos perceber, claramente, hoje, que está dando certo. Já perceberam que cada vez mais adolescentes de 12,13,14 anos estão assumindo sua identidade homossexual, como nunca visto antes? O momento é propício; até os pais aceitam numa boa. Mas isso não aconteceu de repente, por acaso. Nada muda de uma hora para outra. Isso é fruto de muita inteligência, poder de persuasão (via mídia) e trabalho duro. Um verdadeiro comprometimento com um projeto de vida. As investidas começam desde muito cedo através de mensagens subliminares contidas nos desenhos animados, filmes, músicas, livros e outras mídias. Lembram da antiga paródia a esse tipo de mensagem - “Compre baton, compre baton”- ?. É assim que funciona, só que não como paródia e sim numa linguagem imperceptível ao consciente: “seja gay, seja gay”. É uma violação à liberdade. Não há armas para lutar contra isso; elas chegam, queiramos ou não, ao nosso inconsciente, onde não dominamos; ali se instalam e, paulatinamente, vão sugestionando o indivíduo. Aqueles que não possuem (via família, religião, sociedade, etc) o antídoto, acabam sendo arrebanhados. Eis aí o resultado: homossexuais cada vez mais precoces.

Apesar da “tentação”, não vou citar a Bíblia. Todos já sabem que Deus abomina tais práticas, e, às vezes, pune severamente (Romanos capítulo 1 – op’s, desculpem, não resisti). Mas, como poderia Deus punir algo que já vem no DNA, no sangue, como se diz? Teria Ele esse direito já que, neste caso, o gay não tem escolha? Ou seja, já nasce gay? Não seria injustiça tal punição? São algumas indagações apologéticas feitas aos religiosos que, com argumentos religiosos, combatem e “denunciam” o “erro” ou o “pecado” do homossexualismo.

O entendimento atual da questão, é bom que se saiba, diferentemente do que foi no passado, não vê esse tipo de prática como uma doença ou ainda como uma ação demoníaca. É uma opção livre, racional e social. Bom, particularmente não concordo totalmente. Tenho problemas com a questão da “livre escolha”. Entendo que é uma situação forjada, um comportamento aprendido, mas, ao mesmo tempo, conduzido e direcionado, como já argumentei acima; se quiserem chamem isso de “teoria da conspiração”. Contudo, não nego: “escolher essa opção” é seguir a propensão natural que temos ao erro (a qualquer erro); é ativar o gatilho do mal que já existe em nós – somos naturalmente maus. Notem: o gatilho do mal já existe, como argumenta o filósofo Agostinho de Hipona, não o DNA do homossexualismo. O que quero mostrar, nesse momento, é tão somente que a argumentação da “livre escolha”, da “opção por ser gay”, acaba sendo “um tiro no próprio pé”, ou seja,  só reforça e dá munição aos religiosos.

Concluo essa breve análise com algumas perguntas: O que acontecerá com o “futuro” mundo gay? Quais os resultados se todos (menos eu, afinal, quem iria escrever sobre isso?), a bom termo, se engajarem no projeto mundial de tornar o mundo gay, colorido, homossexual?

Ora, por definição homossexualismo é a “atividade sexual entre dois indivíduos do mesmo sexo [...]adj. Relativo a afinidades ou atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo”, conforme: http://www.dicionariodeportugues.com/?busca-palavra=homossexua.

Sendo assim, em 80 anos estará decretado o fim da humanidade.

O homossexualismo é, em última análise, uma pregação escatológica. É o anúncio do fim. Não do mundo, mas das pessoas. Os homossexuais, por conseguinte, são os “PROFETAS DO FIM DA HUMANIDADE”. Em escatologia diríamos que já estamos vivendo o “princípio das dores”.

Esse artigo foi  publicado originalmente em 19/03/2010. Resolvi reeditá-lo por dois motivos: primeiro porque depois de um ano o tema ainda continua na "crista da onda". Segundo - e o principal deles - porque encontrei uma entrevista do Drº e Deputado Federal Enéas Carneiro, ex-candidato à presidência da república, falando sobre a questão do homossexualismo e corroborando com o que argumentamos acima, em relação ao fim da humanidade provocado por uma hipotética adesão em massa ao homossexualismo. Eu não conhecia a entrevista quando da publicação desse original desse artigo, o que só ocorreu na data de sua reedição. Mas, como diz o ditado: "antes tarde do que nunca". Não deixe de assistir:


Percebem como o homossexualismo, na essência do seu conceito, é racionalmente inconcebível?

Ainda há muitas considerações a fazer sobre o assunto. Esperamos que nossos leitores complementem esse post, com seus comentários, análises e opiniões.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ESTAVA CERTO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DO EVANGELICALISMO BRASILEIRO E SUAS RELAÇÕES COM O ESTADO E COM OS DIREITOS DAS MINORIAS, REPRESENTADA PELOS HOMOSSEXUAIS.



Supremo Tribunal Federal- STF, em decisão histórica, reconhece definitivamente o que está sendo convencionalmente  chamado de “União Homoafetiva”. Na prática, isso nada mais é que o reconhecimento oficial do Estado de algo que sempre existiu. É o reconhecimento de mais um “modelo de família ou entidade familiar”, que apenas não era reconhecido de direito, apesar de existir de fato. Esse “modelo de família ou de entidade familiar” (antigo e não novo) agora figurará ao lado dos outros modelos já oficialmente reconhecidos pela constituição brasileira:  “a família convencional formada com o casamento, a família decorrente da união estável e a família formada, por exemplo, pela mãe solteira e seus filhos” (http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=28634053).

Essa decisão do STF  não foi motivada pela alardeada PL 122 e sim pela “Ação Direta de Inconstitucionalidade”  (ADI) 4277 e pela  “Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental” (ADPF) 132 e 178.  E pensar que todo mundo só se preocupava com a tal da PL.

“A ação buscou a declaração de reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Pediu, também, que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis fossem estendidos aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo”.

“Pela decisão do Supremo, os homossexuais passam a ter reconhecido o direito de receber pensão alimentícia, ter acesso à herança de seu companheiro em caso de morte, podem ser incluídos como dependentes nos planos de saúde, poderão adotar filhos e registrá-los em seus nomes, dentre outros direitos ( http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=28634053).


E agora igreja? Qual a postura da igreja de Cristo diante dessa  nova e histórica decisão do STF?

Vejo muitos cristãos e muitos blogs cristãos agindo como se essa decisão do STF  fosse algo terrível, trágico e que põe em xeque o cristianismo e a influência que exerce no estabelecimento dos padrões morais da nação. Parece até que o Estado brasileiro tornou-se mais incrédulo  com essa decisão; parece até que essa decisão tem o poder de afastar mais o Brasil de Deus.

Toda essa choradeira da “crentaiada” é produzida pelo mais puro fermento dos fariseus.

A maioria dos Cristãos fecham os olhos e fingem que esse tipo de união já não existia, mesmo sabendo que sempre existiu. Algo do tipo “o que os olhos não vêem o coração não sente”. Jesus costumava pegar pesado com esse tipo de atitude leviana.


Não vejo ninguém lamentando profundamente a existência de milhares de “casais” homossexuais vivendo há 1, 2 , 10, 20 anos, em uma relação prá lá de afetiva. Ou seja, os crentes sabem que existe,  conhecem pessoas que vivem assim, convivem pacificamente com esse tipo de “prática pecaminosa” e só abrem a boca pra “berrar” quando o Estado resolve fazer o seu papel e reconhecer oficialmente algo que já existe?

Ora senhores, não foi o STF que inventou esse modelo de “entidade familiar”, ele sempre existiu. O STF apenas resolveu acabar com algumas injustiças sofridas por esse grupo de brasileiros que possuem os mesmos deveres,  mas não possuíam os mesmos direitos dos outros brasileiros.

Devemos buscar a justiça em toda e qualquer ocasião. O que tem de injusto ou errado com o que os gay’s passarão a ter direito com essa decisão do STF?

A decisão do STF está errada? Penso que não. A prática do homossexualismo é pecaminosa, a decisão do Supremo Tribunal Federal não.  Não deveriam eles ter direito a pensão alimentícia mesmo tendo se dedicado como uma “Amélia” ao companheiro que lhe trocou por um “boyzinho” mais novo? Não deveriam eles ter direito à herança de seus companheiros com quem lutou e viveu durante anos? Deveria essa herança ir para muitos familiares que sempre o repudiaram e sequer lhes dirigiam a palavra só porque  são heterossexuais? Deveriam eles sucumbir nas trágicas filas dos hospitais públicos quando seus companheiros querem pagar e lhes prestar uma assistência melhor?

Quero deixar claro que, como protestante Reformado, repito, considero a prática do homossexualismo um pecado, porque a bíblia assim considera. Contudo, não posso negar que esses direitos lhes são legítimos, excetuando-se, apenas, na nossa opinião, a questão da adoção de filhos, pois entendemos que essa é uma relação que abdica desse direito, por razões obvias.

Não estaria o STF compactuando então com o pecado? O grande problema é esse. Queremos que o STF julgue como se fosse um tribunal eclesiástico. Queremos que nossos legisladores façam leis para coibir o pecado, mas isso não é função deles. Queremos que o presidente ou a presidenta da República governe a nação como se estivesse governando uma igreja. O Brasil é um país laico. Os Três Poderes da União devem governar, proteger e promover a justiça igualmente para crentes e gay's. Larguem mão de querer implantar aqui uma teocracia. Os grandes Reformadores sempre pregaram uma clara distinção entre Estado e Igreja.

Fazer o que deveria fazer muito “crente” não quer, não é verdade? Ou seja, participar ativamente da vida política brasileira (aqueles que têm condições vocacionais, obviamente). Os poucos que se auto-intitulam habilitados para isso o fazem por motivos espúrios e entram na política para enriquecer, para ajudar a pintar igreja, a fazer seus muros de arrimos, alugar carro de som para eventos evangélicos e outras coisas que, definitivamente, não são função de um político sério. A bancada evangélica brasileira é uma vergonha, com raríssimas exceções. Mas isso é reflexo do evangelicalismo norteador de 90% das igrejas evangélicas brasileiras. São safados na igreja e com a igreja.  Como poderíamos esperar que fossem diferentes na política? Não se parecem nem de longe com os Puritanos Calvinistas do século XVII, que colocaram suas mentes brilhantes, temor a Deus  e vida pautada na ética, na moral e no respeito aos homens à disposição para a construção de uma nação próspera e com auto nível de justiça social, como ocorreu na Inglaterra, por exemplo.

O Estado tem mais é que reconhecer os direitos de todos os brasileiros, inclusive dos brasileiros gay’s.

Sabe qual é o real problema aqui? As igrejas deixaram de pregar sobre pecado. Não que a pregação do genuíno evangelho fosse evitar, necessariamente, que muitos optassem pelo caminho da homossexualidade, mas, certamente,  não o fariam com essa louca sensação de normalidade que fazem. Optariam, ainda, é verdade, pelo homossexualismo, dando vazão "à sua disposição mental reprovável",  mesmo tendo a consciência de seu pecado, porém a Igreja não levaria sobre si a culpa da omissão e já aí teria cumprido seu papel de profeta de Deus.  Dos púlpitos emergem, a cada dia, novas heresias. Até mesmo as heresias de hoje são piores que as heresias de antigamente. Antes viam à tona por erros doutrinários, por interpretações equivocadas, por falta de conhecimento dos intérpretes, hoje elas surgem por esperteza;  são pensadas, milimetricamente calculadas para enriquecer os milhares de “lobos roubadores” que ministram nas inúmeras igrejas cuja existência se justifica apenas como forma de enriquecer incompetentes e preguiçosos que, como verdadeiros travestis, vestem as “roupas” das ovelhas que, definitivamente, não lhes ficam bem.

Muitas igrejas e muitos pastores não fazem o seu papel de pregar o genuíno evangelho e agora querem que o STF converta os homossexuais? Não pensem vocês que é por amor às suas almas, e, sim,  para roubar-lhes o dinheiro. Afinal, dinheiro de gay e dinheiro de hetero é tudo a mesma coisa; compram os mesmos jatinhos e os mesmos helicópteros.

Observação: Quem prega o genuíno evangelho de Cristo e não esse evangelho mequetrefe e água com açúcar da semeadura de prosperidade pregado hoje em dia, em muitas igrejas e na  mídia, sinta-se isento dessa crítica.

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