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terça-feira, 28 de junho de 2011

O ECUMENISMO ESPONTÂNEO DA LUTA CONTRA O PROJETO GAY E A FALTA DE LÓGICA DO HOMOSSEXUALISMO


Nesse post estou cheio de dúvidas, por isso quero começar fazendo algumas perguntinhas:

Estamos diante de uma reaproximação entre católicos e protestantes? Será que um dia teremos uma única religião? Será que estão descobrindo que católicos e protestantes têm, ainda, muito em comum? Estamos diante de um precedente de retorno à igreja que tem raiz histórica com o cristianismo primitivo?

É impressionante como a luta contra “o projeto gay” está promovendo um verdadeiro, autêntico, espontâneo e natural “ecumenismo”.

Estou enganado? É só dar uma visitada na blogosfera que veremos muitos blogs evangélicos divulgando, apoiando e aplaudindo católicos. Católico pra “crente” agora é herói da fé, da moral e dos bons costumes. Será isso aquela sadia admiração que o irmão mais novo nutre pelo irmão mais velho? O mundo ta mesmo de cabeça para baixo...rs.  Aquela velha história de “gato e rato” já era. Agora o grito de guerra é “igreja, cristã, unida, jamais será vencida”!

A mais nova heroína dos evangélicos é a Deputada Estadual  - Católica - do Rio de Janeiro: Mirian Rios. Aquela ex de Roberto, lembra? Pois é, foi só falar contra a PL-122 que passou a ser “primeira capa” de diversos blogs evangélicos, reformados, protestantes. Vai uma listinha aí? Vamos lá: eleitosdedeus, acordaigreja, uniãodeblogueirosevangélicos, resistênciaprotestante, ministério beréia, aigrejaaogostodofreguês, além de outros que não fiquei sabendo ainda. Mas, ei: não estou dizendo que estão errados, ok? Apenas é uma constatação. Veja essa reaproximação entre católicos e evangélicos no vídeo abaixo:


Bom, deixemos esse assunto para os historiadores do futuro. Quem viver verá! O assunto agora é outro:  

Nunca consegui entender os gays. Dizem que a homofobia é falta de entendimento e de conhecimento da questão homossexual. Muito bem, senhores e senhoras gays (posso chamar assim?):  eis algumas questões direcionadas aos senhores(as) e vice-versa. Quero entender. 

Por favor, se puderem e se souberem me tirem essa dúvida. Acompanhem o raciocínio: por definição o(a)  homossexual gosta do “mesmo sexo”, correto? Sendo assim, pela lógica, só gosta das características peculiares do próprio sexo a que pertence, certo? Ou seja, aquilo que faz a mulher ser mulher e o homem ser homem. Sei que parece obvio, mas estou só querendo entender. E até aqui dá pra entender. Devo concluir, seguindo essa lógica, que uma “mulher” homossexual gosta de outra “Mulher” (com “M” maiúsculo) exatamente porque ela é “mulher” e, por isso mesmo, se sente atraída por esse ser semelhante, com desejos quase narcisistas, contrariando até mesmo  o normal ou, se preferirem, o convencional. Significa dizer que se essa “mulher” não fosse “mulher” e sim “homem” ela jamais, por força conceitual, deveria sentir-se atraída. Estou certo? Bem, o raciocínio é o mesmo no caso do “homem” homossexual. Ele gosta de “macho” e só gosta de “macho” porque se sente atraído pelo mesmo sexo a que pertence. De forma que se o “macho” fosse “fêmea” ele, de forma alguma se sentiria atraído.

Se é assim, e parece que é, então porque a mulher homossexual procura uma mulher “masculinizada” para ter relacionamento? Ora, se ela gosta de “mulher” não deveria se relacionar apenas com aquelas que fossem ícones de feminilidade? Veja o exemplo de Lanna Holder e Rosania Rocha. Lanna parece um “macho”. Isso não é contraditório? Se a outra queria um “macho” então porque não procurou um “de verdade” e sim um “genérico”? Observe todos os casais de lésbicas. É assim ou não é? Isso não seria a contra-prova da violação do que é natural?

A mesmíssima coisa acontece com os homossexuais “masculinos”. Sempre tem um que é a “mulherzinha” da história. Que tenta imitar a mulher em tudo, conseguindo, no máximo, atingir uma espécie de feminilidade de robô, tornando-se, assim, uma “mulher do Paraguai”. 


Cara, se você queria uma “parceira” feminina e com todas as características de uma mulher, então porque não procurou uma “mulher” de verdade? Será que levou algum fora de alguma “mulher de verdade” e ficou traumatizado? Algum problema de baixa estima? Só sendo....dá pra entender não...rs.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O QUE SIGNIFICA SER UMA IGREJA EVANGÉLICA OU PROTESTANTE? UMA BREVE ANÁLISE DO CASO DAS PASTORAS LÉSBICAS

 
O que é ser evangélico ou evangélica? O portal globo divulgou uma notícia nesta quinta-feira, 16/06/11, sobre pastoras lésbicas que querem evangelizar na parada gay. Como se já não bastasse por si só o erro de ser "pastora". As religiosas  Lanna Holder e Rosania Rocha acabaram de abrir uma “igreja inclusiva” chamada “Igreja Cidade de Refúgio”, em São Paulo, para acolher homossexuais. http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/pastoras-lesbicas-querem-fazer-evangelizacao-na-parada-gay-de-sp.html.

O nome escolhido para a comunidade religiosa é bem sugestivo e lembra as “cidades refúgios”  designadas por Moisés para acolher “o homicida que matasse alguém involuntariamente” (Números 35:11) e servia também como uma espécie de “habeas corpus” em favor do homicida, para que ele “não morresse antes de ser apresentado perante a congregação” para um justo julgamento (Números 35:12). Essas cidades pertenciam aos Sacerdotes Levitas e eram num total de seis cidades, estrategicamente distribuídas.

O fato das religiosas lésbicas se auto-intitularem “pastoras” cria um link, quase inevitável, com as igrejas evangélicas. Mas, será mesmo que elas podem ser consideradas, classificas e contadas como  evangélicas?  Seria a “Igreja Cidade de Refúgio” uma igreja genuinamente evangélica? Se ao invés de “pastoras” elas se auto-intitulassem “freiras” ou "bispas", isso as ligariam, necessariamente, à igreja Católica Romana? Obviamente que não. Num conhecido bairro do Recife existe uma igreja chamada "Católica" que chama sua reunião de "missa", que chama seu líder de "padre" e que usa todos os paramentos próprios dos sacerdotes "católicos". Essa comunicade "católica" só tem uma diferença: permite que seu "padre" tenha uma mulher, que se case e tenha filhos. Diante disso, poderíamos concluir que essa igreja é uma genuína "igreja Católica Romana"? Claro que não. Não seria racionalmente justo. Ou seja: "padre"? Sim.  Igreja "católica"? Sim. Jamais, porém, - "padre" e "igreja"  - "Católicos Romanos".

O termo pastor, bem como seu feminino, não é um termo de uso exclusivo dos evangélicos, podendo ser utilizado também para Padres e demais líderes religiosos, sempre como metáfora dos criadores de animais, especialmente ovelhas, que apascentam e pastoreiam seus rebanhos. Esse mesmo erro ocorre com o termo "catecismo", que muitos supõem, equivocadamente, ser de uso exclusivo da igreja Católica, quando se trata de um recurso pedagógico utilizado em diversas áreas da vida.

Antes de continuarmos em busca das respostas às perguntas aqui levantadas, precisamos definir bem o termo “igreja evangélica”. Quais as características que uma igreja precisa ter para ser considerada uma genuína igreja evangélica? Essa análise é necessária devido ao grande desgaste que essa terminologia tem sofrido, principalmente pela exposição de algumas igrejas e líderes religiosos (pastores, mas não necessariamente “evangélicos”) na grande mídia, criando, injustamente, a idéia de que  todas as igrejas são “farinha do mesmo saco”.

Em linhas gerais, para uma igreja ser considerada genuinamente "evangélica", ela precisa ter no evangelho de Cristo, aqui entendido como toda a bíblia sagrada, sua única regra de fé e de prática. Significa dizer que precisa buscar cumprir aqueles mandamentos exigidos, bem como deixar de fazer aquilo que a bíblia proíbe e chama de pecado, como é o caso do homossexualismo. E ainda que haja algumas variações doutrinárias entre as muitas vertentes de "igrejas evangélicas", no que é essencial, a igreja postulante a ser considerada “evangélica” não pode destoar nem discordar, por se tratar de matéria basilar de fé, a exemplo da doutrina da trindade, da divindade de Cristo, da salvação exclusivamente pela graça, da disciplina e da conduta moral, além de muitas outras doutrinas peculiares, que produzem uma unidade básica e característica das "igrejas evangélicas".

A igreja dos Mórmons, Testemunhas de Jeová e Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo, não são consideradas "igrejas evangélicas", por não atenderem a esses requisitos básicos, muito embora sejam assim consideradas pelo inconsciente coletivo, que na maioria das vezes desconhece os pré-requisitos exigidos de uma genuína "igreja evangélica". Muito embora também, chamem seus líderes religiosos de "pastores". Recentemente as Igrejas “Universal do Reino de Deus e Mundial do poder de Deus”, também foram consideradas como “não evangélicas” por uma importante denominação "evangélica/protestante" - a primeira a ser implantada no Brasil, há 150 anos - a IPB - Igreja Presbiteriana do Brasil, que tomou essa decisão baseada nas flagrantes práticas extra-bíblicas e pagãs dessas igrejas.

Se entendermos ainda o termo “igreja evangélica” como sinônimo de “igreja protestante”, a lista fica bem mais restrita. O termo “protestante” remonta e nasce na Dieta de Worms, “que foi uma reunião de cúpula oficial, governamental e religiosa, chefiada pelo imperador Carlos V, que teve lugar na cidade de Worms, na Alemanha, entre os dias 28 de Janeiro e 25 de Maio de 1521. Apesar de outros assuntos terem sido discutidos, a Dieta de Worms é sobretudo conhecida pelas decisões que dizem respeito a Martinho Lutero e os efeitos subsequentes na Reforma Protestante". Nesse segundo sentido, poderiam ser consideradas “Igrejas Protestantes” apenas aquelas oriundas diretamente da Reforma Protestante, como a Igreja Luterana, Episcopal, Igreja Reformada, Igreja Presbiteriana e Igreja Batista, ou ainda aquelas igrejas que, mesmo fundadas posteriomente, fazem a mesma opção teológica dos Reformadores do Século XVI”, conforme: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dieta_de_Worms.   

Sendo assim, parece mais do que claro que essas ditas “pastoras evangélicas”, especialmente as lésbicas da matéria em questão, bem como suas respectivas igrejas e todos aqueles que seguem por esse caminho abominado por Deus, não podem, por força conceitual, ser contadas entre as “igrejas evangélicas” e muito menos ainda entre as “igrejas protestantes”, caso queiramos fazer essa distinção. São Pastoras? Pode ser, se de fato apascentam algum rebanho; “evangélicas e protestantes”,  de forma alguma. 


Esses movimentos, bem como algumas vertentes do pentecostalismo e neopentecostalismo, são tão estranhos aos ideais da Reforma Protestante quanto podem ser. São movimentos completamente "novos" e "outros", de tal forma que toda e qualquer tentativa de classificá-los como genuínas "igrejas evangélicas ou protestantes" serão sempre considerados ingênuos, de má fé ou ainda completamente desprovidos de historicidade e honestidade intelectual. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

HOMOXESSUAIS: OS PROFETAS DO FIM DA HUMANIDADE. ASSIM TAMBÉM PENSAVA ENÉAS

A impressão que temos ao andarmos pelas ruas é que o mundo está mais gay. E põe gay nisso. Mas, você pode argumentar: isso sempre existiu, desde os primórdios. Pode até usar o exemplo de Sodoma e Gomorra para dar autoridade à sua afirmação. Isso é verdade; tenho que concordar: sempre existiu mesmo; mas as coisas estão diferentes agora. O mundo gosta dos gays. O mundo quer ser gay. Eles estão no auge. Certamente vivem seu melhor momento. Tudo conspira em favor dos gays. É PL-122, é parada gay, é amizade de políticos importantes e até ministros; é cair nas graças da mídia, é conquistar direito de beijar na boca de mulher bonita, ainda que seja só para dar ibope. Ser homossexual hoje em dia é fazer parte de um grupo de “intocáveis”, no bom sentido. É ter tratamento diferenciado do Estado, ter direito de casar, de adotar, de ser padre, de ser pastor, pai de santo nem se conta (essa já é uma antiga conquista), é ter direito a herança e até pensão alimentícia. Quanta diferença: antes, humilhados, perseguidos e lançados às fogueiras. Hoje, aplausos e holofotes fazem parte de suas rotinas.

Tornar o mundo gay é um dos principais projetos da mídia, encabeçada pela Rede Globo de televisão, ao lado de tornar o mundo espírita (postarei sobre isso em breve). Mas, a Globo (pessoa jurídica) é uma convenção; não existe de fato. Melhor dizendo, então, o projeto é um projeto pessoal dos gays que dominam a grande mídia. Eles querem tornar o mundo mais “colorido”, mais “homo-gêneo”. Veja o vídeo abaixo:



Não duvidem: os gays querem dominar o mundo. Estamos no meio de uma grande revolução: a “revolução purpurina”. Temos que tirar o chapéu; é uma grande sacada. Mas isso não é nada original. Estão tão somente copiando Herodes. Lembram? Aquele que cortou a cabeça de João Batista porque insistia em denunciar seu erro, seu pecado. Como não dá pra cortar a cabeça de todo mundo, que tal tornar todo mundo igual, até os “João”? Perfeito; brilhante.

Esse projeto tem como principal alvo as crianças. Muito material tem sido produzido com esse fim. É um projeto, originalmente, a longo prazo, mas, como já faz algum tempo que está em andamento podemos perceber, claramente, hoje, que está dando certo. Já perceberam que cada vez mais adolescentes de 12,13,14 anos estão assumindo sua identidade homossexual, como nunca visto antes? O momento é propício; até os pais aceitam numa boa. Mas isso não aconteceu de repente, por acaso. Nada muda de uma hora para outra. Isso é fruto de muita inteligência, poder de persuasão (via mídia) e trabalho duro. Um verdadeiro comprometimento com um projeto de vida. As investidas começam desde muito cedo através de mensagens subliminares contidas nos desenhos animados, filmes, músicas, livros e outras mídias. Lembram da antiga paródia a esse tipo de mensagem - “Compre baton, compre baton”- ?. É assim que funciona, só que não como paródia e sim numa linguagem imperceptível ao consciente: “seja gay, seja gay”. É uma violação à liberdade. Não há armas para lutar contra isso; elas chegam, queiramos ou não, ao nosso inconsciente, onde não dominamos; ali se instalam e, paulatinamente, vão sugestionando o indivíduo. Aqueles que não possuem (via família, religião, sociedade, etc) o antídoto, acabam sendo arrebanhados. Eis aí o resultado: homossexuais cada vez mais precoces.

Apesar da “tentação”, não vou citar a Bíblia. Todos já sabem que Deus abomina tais práticas, e, às vezes, pune severamente (Romanos capítulo 1 – op’s, desculpem, não resisti). Mas, como poderia Deus punir algo que já vem no DNA, no sangue, como se diz? Teria Ele esse direito já que, neste caso, o gay não tem escolha? Ou seja, já nasce gay? Não seria injustiça tal punição? São algumas indagações apologéticas feitas aos religiosos que, com argumentos religiosos, combatem e “denunciam” o “erro” ou o “pecado” do homossexualismo.

O entendimento atual da questão, é bom que se saiba, diferentemente do que foi no passado, não vê esse tipo de prática como uma doença ou ainda como uma ação demoníaca. É uma opção livre, racional e social. Bom, particularmente não concordo totalmente. Tenho problemas com a questão da “livre escolha”. Entendo que é uma situação forjada, um comportamento aprendido, mas, ao mesmo tempo, conduzido e direcionado, como já argumentei acima; se quiserem chamem isso de “teoria da conspiração”. Contudo, não nego: “escolher essa opção” é seguir a propensão natural que temos ao erro (a qualquer erro); é ativar o gatilho do mal que já existe em nós – somos naturalmente maus. Notem: o gatilho do mal já existe, como argumenta o filósofo Agostinho de Hipona, não o DNA do homossexualismo. O que quero mostrar, nesse momento, é tão somente que a argumentação da “livre escolha”, da “opção por ser gay”, acaba sendo “um tiro no próprio pé”, ou seja,  só reforça e dá munição aos religiosos.

Concluo essa breve análise com algumas perguntas: O que acontecerá com o “futuro” mundo gay? Quais os resultados se todos (menos eu, afinal, quem iria escrever sobre isso?), a bom termo, se engajarem no projeto mundial de tornar o mundo gay, colorido, homossexual?

Ora, por definição homossexualismo é a “atividade sexual entre dois indivíduos do mesmo sexo [...]adj. Relativo a afinidades ou atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo”, conforme: http://www.dicionariodeportugues.com/?busca-palavra=homossexua.

Sendo assim, em 80 anos estará decretado o fim da humanidade.

O homossexualismo é, em última análise, uma pregação escatológica. É o anúncio do fim. Não do mundo, mas das pessoas. Os homossexuais, por conseguinte, são os “PROFETAS DO FIM DA HUMANIDADE”. Em escatologia diríamos que já estamos vivendo o “princípio das dores”.

Esse artigo foi  publicado originalmente em 19/03/2010. Resolvi reeditá-lo por dois motivos: primeiro porque depois de um ano o tema ainda continua na "crista da onda". Segundo - e o principal deles - porque encontrei uma entrevista do Drº e Deputado Federal Enéas Carneiro, ex-candidato à presidência da república, falando sobre a questão do homossexualismo e corroborando com o que argumentamos acima, em relação ao fim da humanidade provocado por uma hipotética adesão em massa ao homossexualismo. Eu não conhecia a entrevista quando da publicação desse original desse artigo, o que só ocorreu na data de sua reedição. Mas, como diz o ditado: "antes tarde do que nunca". Não deixe de assistir:


Percebem como o homossexualismo, na essência do seu conceito, é racionalmente inconcebível?

Ainda há muitas considerações a fazer sobre o assunto. Esperamos que nossos leitores complementem esse post, com seus comentários, análises e opiniões.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

POSIÇÃO OFICIAL DA IPB SOBRE PL 122 E HOMOSSEXUALISMO



A IPB-Igreja Presbiteriana do Brasil, tem se pronunciado oficialmente com relação às recentes polêmicas trazidas pela controversa PL-122, que trata de assuntos relacionados ao homossexualismo e demais assuntos correlatos. Assista abaixo entrevista com o Rev.Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, que deixa claro a posição oficial da IPB. Trata-se de uma posição firme e lastreada pelos princípios Escriturísticos. Na sequência da entrevista veja também a mensagem "A decadência da Sociedade", com o Rev.Hernandes Dias Lopes.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A ANTROPOLOGIA AGOSTINIANA E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO: Uma breve análise do discurso da Profª.Amanda Gurgel

A antropologia Agostiniana entende que o homem é mau por natureza. Isso pode ser facilmente constatado na prática: precisamos ensinar o que é errado para nossos filhos? Imagine a cena: um pai chama seu filho e lhe diz: "filho, hoje vou te ensinar a quebrar a TV e como bater na sua irmã". Já viram por aí alguma escola que ensina a roubar? Alguma escola que ensina a usar drogas? Alguma escola para corruptos? Para assassinos? Alguma escola de prostituição? Obviamente que não! Já sabemos, naturalmente, de tudo isso, sendo necessário, para passar da potência à prática, apenas a ativação, o startar do gatilho que existe dentro de nós. Às vezes, um símples estímulo já é o suficiente. Por conta disso,  os pais e as escolas precisam se preocupar em ensinar "apenas" o certo; pois o errado seus filhos e alunos já sabem, naturalmente. Nossa natureza decaída e pecaminosa ao entrar em contato com o mal logo é atraída por uma simpatía ímpar; uma identificação com o mal, de fato. Todos somos assim. Todos nós, sem excessão.

Afirmar ser o homem totalmente depravado e mau em sua natureza significa dizer que todos os seus desejos, todas as suas atitudes  e até mesmo todos os seus amores são totalmente corrompidos e  tendem para o mal, numa relação quase simbiótica. Até mesmo o "amor de mãe" é maculado pelo desejo espúrio e oculto de auto-promoção. Exatamente por isso, também, não queremos saber de Deus, que é antítese de todo mal. Para querermos caminhar em direção a Deus é necessário que Ele mesmo mude completamente nossas entranhas, nossos desejos e implante, em nós, uma natureza diferenciada, tornando-nos "novas criaturas"; um parto espiritual, realmente. Um novo nascimento promovido pela ação Soberana do Espírito Santo, que concede essa "nova vida" apenas àqueles que Lhe aprouver conceder, de forma incondicional, sem méritos próprios do beneficiário e somente por Sua graça, que por definição é "favor não merecido".

Mas há uma dimensão da bondade de Deus que pode ser chamada de "graça comum".  Essa é distribuída a todos sem exceção. Inclusive aos ímpios, blasfemos e ateus. A chuva, o oxigênio e o sol, por exemplo.

Como diria o sábio "'A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe" (Provérbios 29:15).

Freud costumava dizer: "dê-me uma criança e faço dela o que eu quiser". Para fazer da criança um verdadeiro "monstro social", entretanto,  basta tão somente deixá-la entregue à sua própria natureza. Nada mais será necessário acrescentar-lhe.

A educação é um desses instrumentos da "graça comum" de Deus, que servem como atenuadores da ação nefasta que a queda, no Édem, provocou no homem. Ela - a educação - vai retirando esse "mal natural" do coração do homem, minimizando-o e aplacando-o a ponto de tornar possível a vida em sociedade.

É por isso que, quanto mais um país investe - seriamente - em educação, mais ele se aproximará do ideal de justiça social, promovendo, assim, o bem social e uma convivência mais harmoniosa entre seus cidadãos, pois mais pessoas estarão com "menos mal" no coração. Pouca educação, por sua vez,  é igual a "mais mal" no coração,  que resultará, impreterivelmente, em graves problema sociais, como a criminalidade, por exemplo. Muita educação, como já dissemos, é igual a "menos mal" no coração, consequentemente, menos problemas sociais, que trará como resultado um menor índice de criminalidade, inclusive.

Esse forma de entender o homem, em certo sentido, está em harmonia com o pensamento do filósofo Thomas Hobbes, para quem, o homem, diferentemente das abelhas e das formigas, não é um ser sociável, isto é, ele não possuí "instinto social". Por isso mesmo ele afirma: "Homo homini lupus", que siginifica "o homem é o lobo do homem", e ainda: "Bellum omnium contra omnes", é a guerra de todos contra todos.

Esse homem Agostiniano e Hobbesneano é o que somos, em última análise. Em Hobbes, porém, só um "Estado forte" pode propciar a paz e a segurança, sem as quais não é possível viver em comunidade. Em Agostinho, de forma embrionária, e em Calvino, mais intensamente,  a "graça comum" é a responsável pela possibilidade de vida em comunidade. Dentre as "graças comuns", como já deixamos claro, a Educação tem papel importantíssimo, imprescindível e vital. Sem ela, todos estaremos em constante ameaça

Lamentavelmente o Brasil não se preocupa com isso, antes, pelo contrário, trata de forma desrespeitosa seus professores, em todos os níveis da educação. Veja abaixo o resumo do tratamento que o professor recebe no Brasil. Uma brilhante defesa, da professora Amanda Gurgel, de uma das profissões mais importantes para a promoção de um país "socialmente habitável":

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