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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

BREVES REFLEXÕES SOBRE SOBERANIA DE DEUS E RESPONSABILIDADE DO HOMEM

O Decreto eterno de Deus tem como certo TODAS AS COISAS que Deus DECRETOU. Elas não acontecem porque Ele as anteviu por sua presciência, mas porque decidiu que fossem assim. A PROVIDÊNCIA de Deus cuida para que Seus DECRETOS ocorram no tempo. 

O Decreto de Deus contempla também a liberdade do homem, que decide CONTINGENCIALMENTE de acordo com suas próprias inclinações. Deus, através de sua Providência, EM ALGUNS CASOS, não age positivamente para modificar a VONTADE e decisão do homem para fazer cumprir o seu decreto, posto que a escolha CONTINGENCIAL que o homem fez livremente (o que significa que podia ter decidido de outra forma) já CONTEMPLA o que fora decretado na eternidade, como o que ocorreu com Judas. Havia um decreto que Cristo morreria na cruz. As escolhas LIVRES e RESPONSÁVEIS de Judas, motivadas simplesmente por sua ganância e avareza, sem nenhuma intervenção propositiva da providência e sem que houvesse nenhuma inclinação sobrenatural do seu coração, mas apenas por sua livre vontade de obter lucro, se encarregaram de conduzir o processo COMO ESTAVA DECRETADO ANTECIPADAMENTE. 

Em OUTROS CASOS, porém, quando a escolha CONTINGENCIAL do homem vai de encontro ao que foi decretado por Deus, Sua providência age positivamente para corrigir os rumos da história e assegurar o cumprimento do decreto de Deus. Nesse caso, temos uma ação divina que contraria e intervém na VONTADE EXTERNA do homem, assim como um pai que proíbe um filho de executar seu querer, sem, contudo, mover seu coração para deixar de querer o que queria antes. 

Um exemplo desse segundo caso é o que aconteceu com Jonas. Havia um decreto que os moradores de Nínive se converteriam a Deus. Jonas, porém, agiu de forma contrária ao que estava decretado. Se não houvesse a intervenção da providência, de forma assertiva e até contrária à vontade de Jonas, esse decreto não poderia ter sido executado como previsto para aquele momento histórico. Porém, como não há possibilidade de não ocorrer o que foi decretado, a providência de Deus utilizou-se até mesmo de meios não convencionais, fazendo até um grande peixe cuspir gente, para assegurar que seu decreto eterno fosse finalmente executado no tempo e na história. 

Resumindo: Deus é soberano e o homem é responsável. Deus decreta absolutamente tudo que acontece, mas isso não exime o homem da culpa que lhe cabe.

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