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domingo, 19 de abril de 2020

BREVE REFLEXÃO SOBRE A INFERIORIDADE DA MULHER EM RELAÇÃO AO HOMEM - Parte 2/4


A inferioridade da mulher em relação ao homem não é uma questão cultural, simplesmente. Antes, pelo contrário, é uma inferioridade ontológica que se impõe, orienta e influencia a cultura.

O homem, como representante da raça humana é uma criação direta de Deus. Isto é, Deus não se utilizou de outra matéria orgânica para criá-lo; o que faria dele um também devedor.

Da matéria inorgânica criou o ser-orgânico-homem, sem derivação de outro ser que lhe pudesse ser superior ou doador, na cadeia de criação, no sentido de ter lhe dado origem.

A mulher, por sua vez, é uma criação indireta, derivada do homem, o-ser-raiz, de forma que, desde a sua origem, ela é devedora ao seu doador. Em certo sentido, a mulher não é um ser original é uma cópia genética do homem, e, como uma espécie de clone, existe por causa de sua "forma causal". A mulher parece ser o único ser nessa condição de derivação, no cenário da criação. Tudo indica que todos os outros seres iniciais foram formados tal qual o homem, de uma matéria inorgânica (ver Gêneses 2:19) ou, simplesmente, pela palavra de ordem do Criador (Gêneses 1:24).

No estado original, o homem existe independentemente da mulher. Diferentemente, a mulher trás em seu DNA a dependência orgânica do homem. Ela existe por causa do homem que cedeu seu material genético para que ela pudesse existir. 

Vejamos em Gêneses o relato da criação do homem e da mulher:
7. Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.18. Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. 21. Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.22. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.23. E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada (Gêneses 2).
Alguns fatos ainda precisam ser pontuados nesse cenário da criação: 

a) A mulher foi criada por causa do homem (v.18);

b) A mulher foi criada para ser auxiliadora do homem (v.18). Engenharias hermenêuticas têm sido feitas para afirmar a igualdade da mulher e do homem. Porém, nada mudará o fato de que "a auxiliar" será sempre inferior ao "seu senhor" (ver Gêneses 18:12);

c) Depois de ser criada foi o homem quem lhe deu uma identidade (v.23), tal qual fez com todos os outros seres criados (ver Gêneses 2:20);

d) Na economia da criação o homem assume o posto de dominador de todos os outros seres criados (ver Gêneses 1:26), inclusive da mulher (ver Gêneses 3:16).

O Apóstolo Paulo, em perfeita harmonia com o que argumentamos acima, fala acerca da inferioridade "criacional-temporal" da mulher: 

"E não permito que a mulher exerça autoridade de homem" (I Timóteo  2:12). 

Sob que argumento? Seria essa negativa apostólica apenas uma fala de alguém que está imerso na sua cultura patriarcal? Óbvio que não! Paulo aponta para um momento pré-cultural. Diz ele: 

"Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva (I Timóteo 2:13). 

Paulo repete esse argumento ontológico que está na base da inferioridade da mulher e da superioridade do homem: 
O homem não deve cobrir a cabeça, visto que ele é imagem e glória de Deus; mas a mulher é glória do homem. Pois o homem não se originou da mulher, mas a mulher do homem; além disso, o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem (I Coríntios 11:1-9).
Vale lembrar que todas as alianças e todas as demais tratativas de Deus com o ser humano são sempre feitas com o homem e nunca com a mulher. Também se vê uma proeminência do homem em todas as genealogias bíblicas. Some-se a isso o fato de não haver mulheres como sacerdotisas no serviço judaico de culto, no VT, bem como nenhuma mulher foi contata entre os apóstolos ou presbíteros.

A partir deste ponto, tendo estabelecido a sólida base sob a qual se sustenta a questão da inferioridade da mulher em relação ao homem, à luz da bíblia, iremos somente citar alguns textos que apenas ilustram essa inferioridade estabelecida no momento temporal da criação, não havendo mais a necessidade de argumentação nesse sentido. 

Gênesis3:16 - E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. 

Gênesis18:12 - Riu-se, pois Sara no seu íntimo, dizendo consigo mesma: Depois de velha, e velho também o meu senhor.

1Coríntios11:3 - Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus.

1Coríntios14:34-35 - Permaneçam as mulheres em silêncio nas igrejas, pois não lhes é permitido falar; antes permaneçam em submissão, como diz a lei. Se quiserem aprender alguma coisa, que perguntem a seus maridos em casa; pois é vergonhoso uma mulher falar na igreja.

Efésios 5:22-24 - Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.

Efésios5:33 - Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.


Colossenses3:18 - Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como convém a quem está no Senhor

1Timóteo2:11-13 - A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, e depois Eva.

1Timóteo2:14 - E Adão não foi enganado, mas sim a mulher, que, tendo sido enganada, tornou-se transgressora.

1Pedro3:1 - Do mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de sua mulher,

1Pedro3:7 - Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.

Palavras como "submissão", "sujeição", "auxiliadora", parecem sugerir uma superioridade da mulher ou até mesmo uma igualdade? Não, claro que não. Todas essas palavras, em harmonia com todos os textos que tratam do assunto, sugerem, e, não poderia ser diferente, que a mulher é, de fato, inferior, em relação ao homem.

domingo, 12 de abril de 2020

O PT DOS TEMPOS DE JESUS E AS CONSEQUÊNCIAS DA CORRUPÇÃO



No mesmo dia e no mesmo cenário da Ressurreição de Jesus, tivemos um lamentável caso de corrupção, pouquíssimo retratado:
O PT, partido dos teólogos da época de Jesus, formado pelos "principais sacerdotes", com a intenção de perpetuar seu projeto de poder, não sendo capaz de reconhecer sua derrota imposta pela vitória sobre a morte e de aceitar que outro governante acabara de assumir o poder - pelo menos na visão de quem não conhece a revelação progressiva das Escrituras -, resolveu lançar mão de um expediente que já lhe era um traço peculiar, que já lhe fazia parecer cada vez mais com uma ORCRIM: o suborno de pessoas para fazer prevalecer suas narrativas, em detrimento da verdade: Jesus, de fato, havia ressuscitado. 
No caso concreto, o crime de corrupção ativa e passiva seria proposto aos soldados que fizeram a segurança do túmulo. "Reunindo-se eles" em convenção partidária, "deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos". 
O plano previa também um habeas corpus preventivo aos soldados: "Caso isto chegue ao conhecimento" da autoridade policial, "nós o persuadiremos e vos poremos em segurança", prometeram. "Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos". Assim como em todos os casos de corrupção e suborno, esse também trouxe consequências trágicas para uma comunidade inteira. 
Por conta disso, muitos judeus não têm o privilégio de reconhecer Jesus como o Messias prometido. 
Enganados e manipulados pelo PT, ainda aguardam Sua vinda, "porque esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje".
Esse caso, caro leitor, talvez tenha sido o mais grave caso de corrupção do mundo, em todos os tempos. Mas, certamente, não foi o maior, em termos de quantidade de dinheiro sujo, lavado a jato.

sábado, 11 de abril de 2020

A AMARGA PÁSCOA DE 2020 E SUA APROXIMAÇÃO COM A PÁSCOA REAL



Diferentemente do comum dulçor encontrado nesse período, a Páscoa real, sacramento judaico, não cristão, apontava para o amargor das ervas, que representava os tempos difíceis da escravidão; apontava para a necessidade de deixar tudo para trás e fugir; simplesmente fugir, representada pelo pão sem fermento, e, por fim, apontava para a dor e sofrimento do cordeiro pascal, tipo do sofrimento futuro de Cristo, substituto forense do culpado.

A páscoa, portanto, nada tinha de doce. Ela era visceralmente amarga

Foi instituída para lembrar tempos de dor e de sofrimento. A instituição da "lembrança da dor", porém, trás em si a ideia de "ausência dessa própria dor", apontando, também, para uma situação de superação, de libertação e vitória sobre o mal, promovida pela mão Soberana de um Deus que intervém na história para trazer salvação.

Por que, então, como sugere a páscoa, os judeus deveriam lembrar, ano após ano, dos tempos maus, passados, impostos pela escravidão e por todos os males dela decorrentes? 

Primeiro para certificar acerca de sua fragilidade e finitude. Depois, para lembrá-los de sua dependência essencial de um salvador que os salve, sem o qual, certamente, continuariam perecendo a merecida dor.

Esta semana, chamada santa, de 2020, que culmina com o advento da Páscoa, está sendo diferente: o mundo vive sob os efeitos de uma pandemia. O momento é de amargor, não de doces.

Talvez isso nos aproxime mais da dura realidade apresentada pela verdadeira páscoa; sem floreio ou maquiagem do real. Que o Salvador, também, movido pela sua mesma misericórdia e compaixão, liberte o mundo das cadeias do covid-19. 

E, quando tudo passar; que passará, nos lembremos, também, que somos só fragilidade e finitude; nos lembremos, também, de oferecer ações de graças pelo socorro que será promovido, de forma natural ou sobrenatural, pelo nosso salvador.

sábado, 4 de abril de 2020

BREVE REFLEXÃO SOBRE A SOBERANIA DE DEUS E A PANDEMIA DO COVID-19


O ano é 2020 e o mundo vive o caos de mais uma pandemia, desta vez provocada pelo Covid-19, também chamado de coronavírus ou vírus chinês. Sim, mais uma. Apenas mais uma e nem é das mais letais.

Não bastasse o preocupante cenário mundial pintado pelo próprio vírus, retratado nas milhares de vítimas por todo o mundo, a suposta necessidade de um lockdown absoluto (há muitas vozes especializadas discordantes), por um tempo prolongado além do suportado pela estrutura do Estado, potencializa os contornos sombrios da "obra": serão milhares e milhares de desempregados, desfazendo o bom trabalho que vinha sendo feito por muitas nações democráticas, o que aponta para um futuro com mais desespero entre os pais de família, mais violência, mais saques a supermercados, colapso do sistema de saúde e todas as demais consequências previsíveis numa situação de estagnação quase que total da economia, se os governantes não migrarem para um modelo vertical de isolamento. 

Situações como essas dão a impressão de ser Deus quem está governando o mundo? 

Acaso não estaríamos crendo num Deus que quer cuidar das pessoas e lhes dar uma vida mais digna, mas que, sinceramente, não está conseguindo?

O que devemos pensar da relação Deus e Tempos de calamidades? E mais: quem, de fato, é o culpado por todo esse sofrimento? Deus? O diabo? O próprio homem? Estaria Deus apenas de braços cruzados assistindo a tudo passivamente?

Do ponto de vista da teologia Reformada, toda desarmonia, incluindo as catástrofes e as pandemias, são consequências e fruto direto do chamado "pecado original". Nesse sentido, então, por conta de sua desobediência inicial, o representante legal da raça humana trouxe para si e para sua posteridade, todas as desgraças possíveis e potenciais. 

O livro de Gêneses registra a sentença de Deus sobre esse representante legal da raça humana  que, tendo sido previamente alertado sobre as possíveis e justíssimas consequências e punições da desobediência, resolveu, livre e conscientemente, desobedecê-lo:

E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás (Gênesis 3:17-19).

A expressão CARDOS E ABROLHOS é muito significativa. Caio Fábio, em um interessante livro intitulado “Os espinhos da vida, vivenciando as tragédias da alma”, diz que essa expressão:

Significa que Deus deu uma sentença: "de hoje em diante nascerão cardos e abrolhos", prevendo uma tragédia universal em função do pecado do homem. Não apenas um fato ligado aos vegetais porque estes surgiram como mutações posteriores; surgiram em função de todos estes efeitos tremendos que vêm de irradiações desde o sol, e que mudaram a nossa atmosfera. Estas mudanças entraram em choque e geraram estas espécies que caracterizaram a queda do homem em tragédias sem fim. São os cardos que simbolizam toda a tragédia da humanidade. Simbolizam as crises nas quais os homens estão envolvidos, e os espinhos que surgiram no mundo, os espinhos biológicos, são os predadores, são as anomalias, são as doenças congênitas. Estes são os espinhos da carne, os espinhos da vida biológica, conforme: http://www.scribd.com/doc/548913/Caio-Fabio-Os-Espinhos-da-Vida. 

Em última análise, todo o mal que acontece na Terra é por culpa do próprio homem que resolveu, livre e acintosamente, desobedecer a Deus, atraindo para si e para sua posteridade, morte e dificuldades. Essa culpa não é somente do primeiro homem (Adão), de forma que, em nosso coração sabemos: não é justo apenas culpá-lo. Certamente sentimos o DNA da rebelião contra Deus correr em nossas veias e o dulçor que o pecado tem em nossos lábios. Quanto descaso, quanto desprezo. Na verdade não queremos saber de Deus, não é? É incrível como queremos ainda receber Dele coisas boas.

A pergunta 27 do Catecismo Maior de Westminster, produzido na Inglaterra do século XVII, levanta a seguinte questão, em plena harmonia com o que foi afirmado até aqui:
Qual foi a desgraça que a queda trouxe à humanidade? Resposta: A queda trouxe à humanidade a perda da comunhão com Deus, sua reprovação e maldição; Por isso é que somos por natureza filhos da ira, escravos de Satanás e dignos de toda a sorte de castigos neste mundo e no que há de vir.  Gen. 3:8, 24; Ef. 2:2-3; 11 Tim. 2:26; Luc. 11:21-22; Heb. 2:14; Lam. 3:39; Rom. 6:23; Mat. 25:41, 46

Também a Confissão de Fé de Westminster, do mesmo século XVII, sobre isso, faz a seguinte afirmação, no capítulo "Da queda do homem, do Pecado e do seu Castigo":

VI. Todo o pecado, tanto o original como o atual, sendo transgressão da justa lei de Deus e a ela contrária, torna, pela sua própria natureza, culpado o pecador e por essa culpa está ele sujeito à ira de Deus e à maldição da lei e, portanto, exposto à morte, com todas as misérias espirituais, temporais e eternas. Ref. I João 3:4; Rom. 2: 15; Rom. 3:9, 19; Ef. 2:3; Gal. 3:10; Rom. 6:23; Ef. 6:18; Lam, 3:39; Mat. 25:41; II Tess. 1:9.

Tendo dito isso, voltemos à questão da Soberania de Deus. Faremos isso, já encaminhando o fim de nossa breve reflexão, nas palavras de A.W.Pink, em seu extraordinário livro "Deus é Soberano", especialmente no capítulo que trata sobre "A Soberania de Deus e a Atualidade. Diz ele:
Quem está regulando as coisas na terra hoje em dia? Deus ou o diabo? Que dizem as Escrituras? Afirmam vez após vez, que Deus está no trono do universo (Sl 105:7; 99:1; 103:19; 96:10 24:1), que o cetro está na suas mãos, que Ele dirige todas as coisas segundo o consenso de sua vontade (Ef 1:1). Afirmam não somente que Deus criou todas as coisas, mas também que o senhor domina e reina sobe todas as obras de suas mãos (Sl 96:10, 24:1; II Cr 20:6). Afirmam que Deus é o onipotente (Jó 42:2; Is 43:13; Mt 19:26; Lc 1:37; Ap 19:6), que Sua vontade é irreversível (Ml 3:6), que Ele é soberano absoluto em cada recanto do seu vasto domínio. E certamente tem que ser assim. Há apenas uma alternativa possível: Ou Deus domina ou é dominado, ou cumpre a sua vontade ou é impedido pelas suas criaturas. Estamos sem dúvidas á beira de uma crise mundial e em todos os lugares o homem está alarmado. Mas o senhor Deus não está. Para Ele não existem surpresas. Ele nunca está desprevenido e nunca perdeu nem perderá o controle das coisas. Para Ele não existe emergência, pois faz tudo “segundo o conselho de sua vontade” (Ef 1:11).

Portanto, como Ele mesmo diz, também para nós, nesses tempos difíceis:

Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra(Salmos 46:10).
E ainda:
Não temereis a mim? — diz o Senhor; não tremereis diante de mim, que pus a areia para limite do mar, limite perpétuo, que ele não traspassará? Ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramem, não o traspassarão (Jeremias 5:22).
Deus está no controle de tudo, sempre. Assim como põe limites ao mar, também já pôs limites ao covid-19, independentemente da pecaminosidade do homem ou das contingências da vida. Lembremos de sua atuação direta por ocasião das dez pragas do Egito. Descansemos, pois.

Roguemos, pois, ao Soberano Senhor, como fez o Salmista, que aplique a nós, também, apenas um pouco dessa bendita proteção. Roguemos, pois, ao Soberano Senhor, que incline o coração dos governantes, dando-lhes porção dobrada de sabedoria, para o bem do povo.
Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel. O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O Senhor te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre (Salmos 121). 

Nota: A reflexão desse post foi um pedido especial do amigo e irmão em Cristo Celestino Filho.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

BREVE REFLEXÃO SOBRE A INFERIORIDADE DA MULHER EM RELAÇÃO AO HOMEM - Parte 1/4


Esse é um tema que dá arrepios até nas mulheres mais virtuosas. Contudo, não se pode fugir da realidade: a mulher é inferior ao homem e ponto final. Na maioria das civilizações do passado essa afirmação não seria questionada; antes, pelo contrário, seria tratada como um simples fato. No ocidente, principalmente, a partir da modernidade, houve e ainda há uma tentativa de implementar uma realidade diferente dessa "realidade original": a igualdade entre homens e mulheres. 

Apesar dessa ideia de igualdade, entre homens e mulheres, já estar completamente difundida no inconsciente coletivo ocidental, principalmente, ela "ainda" não é uma realidade absoluta. Ainda há resistência; verdadeiras trincheiras impeditivas. Para que ela se torne uma "unanimidade teórica" será preciso destruir essa resistência.

Praticamente todo o processo civilizatório foi estabelecido sob um modelo social Patriarcal, entendido como o domínio hierárquico do homem sobre as mulheres, e, por mais incrível que possa parecer, esse modelo ainda predomina hoje, mesmo nas sociedades mais afetadas pelo desejo de mudança. A ideia é diminuir o poder do homem e estabelecer uma espécie de "sociedade de poder compartilhado", algo do tipo "PatriMatriarcal", onde não mais haveria hierarquia na ordem social. Evidentemente que há clara intenção no aprofundamento dessa perda de poder do homem, reduzindo-o, por fim, à nulidade. Essa demanda pode ser facilmente percebida nas pautas e bandeiras dos movimentos feministas mais radicais. 

Esse plano de "reengenharia social" é encampado por vários movimentos e atua em várias frentes, como o movimento LGBT, movimentos Pró-aborto, movimentos Afros e o próprio movimento Feminista, além de outros similares que se  encontram no fértil campo do chamado marxismo cultural. Todos eles empunham a mesma bandeira pela mudança de paradigma sob o qual foi estabelecida a civilização ocidental e que tem um forte traço Patriarcal.

A própria definição de "Feminismo" já deixa claro a intenção de acabar com o modelo Patriarcal de família e de sociedade:

Feminismo é um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideologias e filosofias que têm como objetivo comum: direitos equânimes (iguais)  e uma vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões patriarcais. Conforme https://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo. 

Há duas "bolhas de resistência", que se retroalimentam e que estão simplesmente impedindo que aja essa profunda mudança social, com implicações, talvez, ainda não mensuradas. Não fossem elas, talvez, já teria sido implantado um novo paradigma sistêmico. 

Essas duas bolhas de resistência, no ocidente, são:

a) A Família Tradicional
b) O Cristianismo

O vídeo abaixo deixa claro o entrelaçamento do objetivo comum dos movimentos LGBT, Feministas e o Marxismo, especialmente o Gramisciano, também chamado ultimamente de "marxismo cultural". E esse objetivo não é outro senão subverter a ordem social construída na civilização ocidental, pautada no ideal da Família Patriarcal.

Trata-se do Seminário Internacional "Democracia em colapso?". O evento marcou o lançamento da edição especial da revista 𝘔𝘢𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘌𝘴𝘲𝘶𝘦𝘳𝘥𝘢 dedicada a enfrentar as articulações e tensões produtivas entre marxismo e lutas LGBT, para além da querela da "cortina de fumaça". Não deixem de assistir:


Nas próximas postagens estaremos abordando as provas escriturísticas da inferioridade da mulher em relação ao homem, o perigo de rompimento dessas "bolhas de resistência", que estão impedindo o avanço da reengenharia social, cujo objetivo mais raso é o enfraquecimento da sociedade patriarcal e o verdadeiro lugar da mulher. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

TEORIA CRIACIONISTA X OUTRAS TEORIAS


"Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o SENHOR Deus os criou" (Gn 2:4). Sim, eu CREIO na Teoria Criacionista. E você? Tem uma teoria melhor pra CRER?

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