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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

A REFORMA PROTESTANTE EM OUTROS LOCAIS E A POLÍTICA - 4/6

 

a)   Na França, quando “os livros de Lutero começaram a circular [...] a perseguição caiu sobre toda e qualquer manifestação desses pontos de vista. [...] o rei Francisco I, em 1538, decidiu mover forte e incessante campanha contra o ensino reformado” (NICHOLS, 2000, p.178). Aqui mais uma vez aparece o ELEMENTO POLÍTICO. “por esse mesmo tempo Calvino tomou-se o chefe do movimento protestante no seu país” (Ibid., p.178). Em 1562, houve uma guerra religiosa. De um lado os huguenotes, calvinistas franceses que lutaram contra “a rainha regente Catarian de Medici” (Ibid.p.179), em busca de liberdade religiosa. Mais uma vez o ELEMENTO POLÍTICO.

b)    Nos Países Baixos, Holanda, “quando as ideias luteranas começaram a se difundir, Carlos V estabeleceu a inquisição” (Ibid.p.179). Vemos mais uma vez a presença do ELEMENTO POLÍTICO.

c)    Na Escócia, o principal nome da REFORMA PROTESTANTE foi John Knox: “de sua ousadia em pregar o Cristianismo Reformado resultou, em 1546, ser preso por uma força francesa que fora enviada para auxiliar o governo escocês” (Ibid., p.182). E ainda: “ao irromper a perseguição no reinado da rainha Maria, fugiu para o continente. Passou algum tempo em Genebra, onde se ligou intimamente a Calvino” (Ibid.). Claramente, mais uma vez, presente o ELEMENTO POLÍTICO.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

A REFORMA PROTESTANTE NA SUÍÇA E A POLÍTICA - 3/6

 

Na Suíça, Zuwinglio foi apoiado pelo Magistrado Civil dos “Cantões” e por isso foi possível uma ruptura efetiva do papado, com Roma, seguindo Lutero e sua influência. Depois dele, Calvino ainda teve forte influência na política de Genebra. Comentando sobre sua segunda passagem por Genebra, Robert Nichols, afirma: 
 

A sua volta teve um propósito resoluto: tornar Genebra uma cidade cristã-modelo, uma comunidade cuja vida fosse realmente dirigida pelo Cristianismo [...]. Os meios pelos quais se propusera tornar Genebra uma comunidade cristã foram: uma Igreja totalmente reorganizada, leis que expressassem a moral bíblica e um sistema educacional de primeira ordem (NICHOLS, 2000, p.176).

E ainda afirma: “durante o ministério de Calvino, de 23 anos, ele viu que seu ideal para a cidade fora em grande parte realizado. Aquela cidade antes turbulenta e dissoluta tomou-se notável por sua ordem, por sua cultura, por seu Cristianismo ardoroso e pelas condições morais excelentes” (Ibid., p177). .

Percebam que Calvino voltou à Genebra com uma condição de até influenciar LEIS e tinha carta branca do MAGISTRADO CIVIL para isso. Ou seja, aqui vemos também o ELEMENTO POLÍTICO presente na consolidação da REFORMA NA SUÍÇA.

Sua atuação na cidade de Genebra não foi somente teológica e eclesiástica, “mas [...] teve intensa atuação na estruturação da sociedade civil daquela cidade, participando igualmente da administração e dos detalhes operacionais do seu dia-a-dia” (PORTELA, 1996, p. 98)., diz Solano Portela.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

A REFORMA PROTESTANTE NA ALEMANHA E A POLÍTICA - 2/6

a)   Lutero, um importante Doutor e professor de Teologia da Universidade de Witemberg, CONTESTOU O PODER PAPAL e atraiu sobre si grande perseguição. Antes dele, alguns também haviam se insurgido contra os desmandos do Clero, da Sé Romana. Todos foram devidamente silenciados e até mortos, a exemplo do padre John Huss, no século XV, queimado vivo em Constança, tendo sido violado seu salvo-conduto.

Em 1517 ele fixou suas 95 TESES que denunciavam os desvios da igreja, dentre eles a venda de indulgência que, em última instância, era a venda de perdão, assim como muitos outros absurdos. Essa atitude pode ser reconhecida como O MARCO ZERO da Reforma Protestante, sem prejuízo do trabalho dos chamados Pré-Reformadores;

Em 1520, Lutero recebe a bula ¨Exsurge domine¨, que solicitava “caridosamente” para que Lutero abjurasse, no prazo de 60 dias, de suas doutrinas contra a Igreja Católica Apostólica Romana. Lutero queimou a bula papal em praça pública, juntamente com livros de Direito Canônico. Esse ato representa a RUPTURA FORMAL com a igreja romana;

Em 1521, Lutero é excomungado por meio de uma bula papal;

Ainda em 1521, o Clero da igreja e o Imperador Carlos V (ELEMENTO POLÍTICO) se reúnem num episódio que ficou conhecido como Dieta de Worms. Robert Nichols, em sua História da igreja Cristã, diz que “a bula, para ter efeito, dependia do poder civil para levar Lutero a morte” (NICHOLS, 2000, p.161). A expectativa e o objetivo era o de fazer Lutero se retratar dos seus ensinos. Ele tinha duas opções: pedir perdão ao Clero por tudo que ensinou contra os ensinamentos da igreja roamana ou ser preso e, possivelmente, morto. Tendo sido ordenado que se retratasse Lutero respondeu:

 

É impossível retratar-me, a não ser que me provem que estou laborando um erro, pelo testemunho das Escrituras ou por uma razão evidente; não posso confiar nas decisões dos concílios e dos papas, pois é evidente que eles não somente têm errado, mas se têm contradito uns aos outros. Minha consciência está alicerçada na Palavra de Deus, e não é seguro nem honesto agir-se contra a consciência de alguém. Assim Deus me ajude. Amém (NICHOLS, 2000, p.162).

E, aqui, cabe uma pergunta: porque Lutero não foi PRESO, nem MORTO? Por causa da POLÍTICA.

Robert Nichols diz que depois da negativa de retratação de Lutero “a Dieta dissolveu-se em meio a grande confusão” (Ibid.). E que, enquanto os Espanhóis gritavam contra Lutero: “à fogueira com ele!” (Ibid.), os chamados PRÍNCIPES ELEITORES, da Alemanha (ELEMENTO POLÍTICO): “dele se acercaram; e quando saíram do auditório, todos juntos e Lutero no meio deles, empunharam suas armas e levantaram as mãos acima da cabeça ao modo como costumava fazer um cavaleiro alemão quando derrubava seu antagonista num torneio (Ibid.)

Então, notem: sem esse apoio POLÍTICO Lutero seria preso e morto. Portanto, não seria exagero afirmar: SEM POLÍTICA, SEM REFORMA.

terça-feira, 31 de outubro de 2023

O LEGADO DA REFORMA PROTESTANTE PARA A POLÍTICA - 1/6

 

INTRODUÇÃO: II REIS 23:1-14

O texto citado acima “pinta” um quadro surpreendente de como um “povo autêntico” de Deus pode desviar-se de suas veredas. Já aqui temos um alerta importante: Isso pode ocorrer com sua igreja. Já aconteceu no passado. O que nos garante que não voltará a acontecer?

O livro de II Reis, nos capítulos 22 e 23, nos mostra algo notável e que é fato presente na história de todos os grandes desvios do “povo autêntico de Deus”: a) a Bíblia completamente esquecida; b) A igreja, o povo de Deus, como consequência, desviado e completamente distante dos preceitos Dele.

Esse cenário encontrado pelo jovem Rei Josias é um cenário EXTREMAMENTE PARECIDO com o encontrado por Lutero, no século XVI.

Notem que o ELEMENTO POLÍTICO, representado pelo Rei, é utilizado como instrumento de Deus para REDESCOBRIR a bíblia e TRAZER o povo de Deus de volta às Escrituras.

O que é isso senão uma REFORMA RELIGIOSA? Foi exatamente o que fez a Reforma Protestante do século XVI: trouxe a igreja de volta às Escrituras.

Em muitos casos, a REFORMA DA IGREJA só é possível com um envolvimento mais engajado com a POLÍTICA, como veremos.

A Confissão de Fé, no capítulo XXIII, que trata sobre o MAGISTRADO CIVIL, diz que eles, OS POLÍTICOS, como “pais solícitos”:

 

Devem proteger a Igreja do nosso comum Senhor, sem dar preferência a qualquer denominação cristã sobre as outras, para que todos os eclesiásticos sem distinção gozem plena, livre e indisputada liberdade de cumprir todas as partes das suas sagradas funções, sem violência ou perigo. Como Jesus Cristo constituiu em sua Igreja um governo regular e uma disciplina, nenhuma lei de qualquer Estado deve proibir, impedir ou embaraçar o seu devido exercício entre os membros voluntários de qualquer denominação cristã, segundo a profissão e crença de cada uma.

Notem que o POLÍTICO tem um papel importante na PROTEÇÃO da igreja de Cristo.

Os Puritanos entendiam que Deus “constituiu sobre o povo Magistrados Civis”. Por isso, é justo que Deus cobre que eles PROTEJAM Sua igreja.

Essa PROTEÇÃO se dá, basicamente, pela garantia da LIBERDADE RELIGIOSA. Isto é, o MAGISTRADO CIVIL, o POLÍTICO, não deve fazer nem admitir LEIS que, de alguma forma, interfiram no direito de PREGAR, ENSINAR ou ADMINISTRAR a igreja, de acordo com a PALAVRA DE DEUS.

sábado, 21 de outubro de 2023

DEFENDENDO ISRAEL E CONDENANDO O HAMAS PELOS MOTIVOS CERTOS

De um lado os que defendem Israel e do outro os que defendem a causa Palestina e até o Hamas, especificamente. É possível que os dois lados estejam fazendo suas respectivas defesas pelos motivos errados.

DEFENDENDO ISRAEL PELOS MOTIVOS ERRADOS:

Há os que defendem Israel, principalmente, por motivos religiosos: "Israel é o povo escolhido de Deus"; "Israel é o relógio escatológico de Deus", dizem. O ensinamento por trás dessas e de outras falas é o seguinte: Israel, como nação, por toda sua história de protagonismo no Velho Testamento, ainda desfruta de certo privilégio de Deus em relação às outras nações, como se Deus, de fato, tivesse um olhar e um trato diferenciado, ainda hoje, em relação e com os judeus.

Mesmo aqueles que reconhecem que vivemos sob outra dispensação, que não aquela que vigorou durante o Antigo Testamento, mantêm uma espécie de respeito litúrgico pela nação israelita. Entre esses, não podemos deixar de pontuar, há os mais exagerados, que chegam ao absurdo de judaizar suas "igrejas cristãs", utilizando, para isso, em suas práticas religiosas, elementos quase cúlticos, como: 

Bandeira de Israel; réplicas da arca da aliança; shofar; mantas com a estrela de Davi; as 12 pedras coloridas, quipar; barbas ao melhor estilo sacerdotal e até celebram tradicionais festas judaicas, a exemplo da festa da colheita. Além disso, utilizam a unção com óleo para demarcar a investidura de seus pastores e "apóstolos", tal qual acontecia entre o Israel antigo, bem como insistem na celebração da páscoa judaica, com o perdão do pleonasmo, com seus elementos típicos e, como se não bastasse, constroem até réplicas do templo de Salomão.

Essas práticas e outros absurdos anacrônicos para nada mais servem a não ser para ofuscar a pregação da cruz de Cristo.

Israel não pode ser mais considerado "povo escolhido de Deus". Pelo menos não de forma indistinta, como se o fato de ser judeu fosse um selo de salvação. Nenhuma vantagem ou desvantagem há em ser judeu, do pondo de vista soteriológico. 

Todos, judeus e não judeus, estão sob a mesma condenação. E, em Cristo, "não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher" (Gal 3:28). Não há salvação sem Jesus Cristo; sem a cruz. E, a maioria dos judeus, como bem sabemos, rejeita a Jesus. Por óbvio que há judeus eleitos, como assevera Paulo, de forma inspirada: "ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo" (Rm 9:27). Só esses! Nenhum a mais ou a menos e da mesmíssima e única forma que os outros eleitos não judeus: pela fé no sacrifício vicário/expiatório de Cristo. Portanto, sem Jesus, sem salvação.

Os puritanos, no capítulo VII da Confissão de Fé de Westminster, importante documento produzido no século XVII, trataram desse "desaguar" do pequeno "leito" da "igreja de Deus no VT" no "oceano" da "igreja de Deus no NT" que, na linearidade do tempo, formam um só povo, uma só igreja:

O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras [...]. O homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto, o Senhor dignou-se fazer um segundo pacto [...]. Este pacto da graça é frequentemente apresentado nas Escrituras pelo nome de Testamento [...]. Este pacto no tempo da Lei não foi administrado como no tempo do Evangelho. Sob a Lei foi administrado por promessas, profecias, sacrifícios, pela circuncisão, pelo cordeiro pascoal e outros tipos e ordenanças dadas ao povo judeu, prefigurando, tudo, Cristo que havia de vir; por aquele tempo essas coisas, pela operação do Espírito Santo, foram suficientes e eficazes para instruir e edificar os eleitos na fé do Messias prometido, por quem tinham plena remissão dos pecados e a vida eterna: essa dispensação chama-se o Velho Testamento [...]. Sob o Evangelho, quando foi manifestado Cristo [...], o pacto é manifestado com maior plenitude, evidência e eficácia espiritual, a todas as nações, aos judeus bem como aos gentios. É chamado o Novo Testamento. Não há, pois, dois pactos de graça diferentes em substância mas um e o mesmo sob várias dispensações.

DEFENDENDO HAMAS PELOS MOTIVOS ERRADOS:

Embora o modus operandi do Hamas deixe claro que se trata de um Grupo Terrorista, assim reconhecido pelos EUA, União Europeia, Japão e outros países democráticos, há aqueles que se colocam do mesmo lado da trincheira para defendê-los, sob o argumento de solidariedade à causa Palestina. É preciso entender que Hamas não é a Palestina. A maioria dos palestinos não são Terroristas, embora não nutram nenhum tipo de simpatia por Israel. Em 2006 esse movimento Islâmico -Hamas-, que não reconhece o Estado de Israel, venceu as "eleições" na Palestina e desde então preconiza a luta armada contra seu histórico rival, buscando estabelecer um Estado Soberano Palestino que implicaria, necessariamente, no desaparecimento do Estado de Israel. Com o intuito de defender a legitimidade da causa Palestina, alguns podem estar defendendo um Grupo Terrorista que, atualmente, comanda a Palestina com mão de ferro. 

DEFENDENDO ISRAEL E CONDENANDO O HAMAS PELOS MOTIVOS CERTOS

Neste atual conflito entre Israel e Hamas há muitos motivos justos pelos quais você poderá defender um e condenar o outro: 

1) Israel é vítima e, como tal, não pode ser culpabilizado; 2) É fato que Israel empreende pesada retaliação, bombardeando a faixa de Gaza. Porém, esse é o legítimo direito de defesa que toda nação, naturalmente, tem. O Conselho de Segurança da ONU reconheceu e abonou esse direito. O Brasil, vergonhosamente, se opôs; mas foi voto vencido. Nunca é demais lembrar que o Hamas parabenizou o presidente Lula, do PT, pela vitória em 2022; 3) Israel é um país democrático e brindou o Ocidente, junto com o cristianismo, com valores conservadores importantíssimos à formação do Ocidente. É uma raridade no Oriente Médio; 4) A Autoridade Palestina, sob o comando do Hamas, impõe pesadas restrições ao seu povo, desconsiderando direitos básicos das mulheres e das minorias, violando constantemente direitos humanos basilares; 5) Os terroristas do Hamas cometeram atrocidades inimagináveis, proibidas até em guerras, como a degola de bebês, estupro de dezenas de mulheres e a execução cruel e intencional de centenas de inocentes; 6) Israel, por diversas vezes, aceitou negociar a criação do Estado Palestino; 7) O Hamas objetiva destruir Israel; 8) Embora a Palestina não seja sua colônia, Israel fornece energia e água potável aos palestinos; 9) Hamas foi impiedoso ao trucidar vidas inocentes; 10) Israel avisa dos bombardeios e pede para que civis palestinos se afastem dos alvos. Você poderá ampliar essa lista nos comentários.

terça-feira, 26 de setembro de 2023

DESIGN INTELIGENTE, CRIACIONISMO E REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - 3/3

 

Pelo relato bíblico, temos uma TERRA JOVEM e um HOMEM JOVEM, TENDO TUDO SIDO CRIADO DE UMA SÓ VEZ EM UM INTERVALO DE SEIS DIAS, enquanto que para a ciência o universo tem  cerca de 14 bilhões de anos e o homem cerca de 7 bilhões de anos. Pelo RELATO BÍBLICO, o homem tem apenas cerca de 6 ou 7 mil anos. Ou seja, uma das cosmovisões está certa e a outra errada. São visões autoexcludentes.

A única opção, então, para quem crê na Bíblia ERA NEGAR esses pressupostos, esses PARADIGMAS CIENTÍFICOS e CRER cegamente no que a bíblia diz. Essa ERA a única opção. ERA.

Um grupo de CIENTISTAS resolveu colocar sobre a mesa os DADOS CIENTÍFICOS disponíveis acerca da ORIGEM DO UNIVERSO e da ORIGEM DO HOMEM e descobriram que esses dados, apresentados pelo PARADIGMA científico, simplesmente NÃO SE SUSTENTAM, não batem com a realidade.

Esses CIENTISTAS estudam e desenvolvem a TDI - TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE, que defende, de forma sintética que, pela complexidade do mundo e do próprio homem, só podem ter sido CRIADOS por uma mente INTELIGENTE.

Duas recentes DESCOBERTAS têm sido usadas pelos CIENTISTAS DO TDI para contestar as teorias da DO BIG BANG e da EVOLUÇÃO:

a) AS FOTOS DO SUPER TELESCÓPIO JAMES WEBB: foi apontado para um ponto escuro da espaço com a expectativa de tirar fotos das GALÁXIAS, dos corpos celestes em seu início, depois da explosão que teria dado início ao mundo, porque esse equipamento consegue atingir uma distância absurda. Mas, a DECEPÇÃO DOS CIENTISTAS foi muito grande. As fotos apresentaram as Galáxias, estrelas e todos os corpos celestes JÁ PRONTOS, o que dá margem para o que os CIENTISTAS DO TDI asseveram: que o UNIVERSO É JOVEM, QUE FOI CRIADO DE UMA ÚNICA VEZ E POR UMA MENTE INTELIGENTE e tudo isso se aproxima dos ensinamentos bíblicos.

Sobre essa questão, o renomado CIENTISTA BRASILEIRO, PHD em química, Doutor Marcos Eberlin, que é o presidente da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESIGN INTELIGENTE, em recente entrevista para afirmou:

Eu fui já de terra antiga, de universo antigo [...], já dei aula até sobre o Big Bang [...], mas me rendi às evidências [...]. O James Webb só conformou o que o HUBBLE já tinha detonado [...] não sobrou nada do modelo. Agora o que a gente vê lá (nas fotos do James Webb)? O universo foi feito pronto. Então, Deus fez o universo? Fez. Ele fez as estrelas todas coloridas? Fez. "os céus manifestam  glória de Deus". Foi Deus que fez, não deixou mais nada pra fazer.
b) Descoberta da chamada EVA MITOCONDRIAL, que é uma MITOCÔNDRIA que é transmitida pela mulher aos seus descendentes. Os CIENTISTAS, então, descobriram que todos os seres humanos, não importando a localização geográfica, possuem uma MITOCÔNDRIA em comum, o que significa dizer que todos descenderam de uma ÚNICA MULHER. Essa ideia está em harmonia com o que ensina a Bíblia.

Fechando a questão, retomando o FILÓSOFO DA CIÊNCIA Thomas Kuhn: Ele ainda ensinava que antes de haver uma mudança no PARADIGMA CIENTÍFICO e o estabelecimento de outro PARADIGMA a ciência passa por um período de CRISE e ANOMALIA, até, por fim, substituir um PARADIGMA pelo outro. Isso, parece, está bem perto de acontecer novamente.

Por fim, tudo isso deve nos estimular a defender cada vez mais a DOUTRINA BÍBLICA e CONFESSIONAL do CRIACIONISMO.

Alguns podem argumentar que não saberiam defender a cosmovisão judaico/cristã nessa questão da CRIAÇÃO. Há algo que você pode fazer:

Ler Êxodo 20:11. Portanto, GUARDAR O DIA DO SENHOR é defender O CRIACIONISMO. Todas as vezes que você passa para ir à igreja você está pregando que o UNIVERSO e o PRÓPRIO homem foram criados por Deus e não são frutos de BIG BANG ou de TEORIAS DA EVOLUÇÃO.

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

DESIGN INTELIGENTE, CRIACIONISMO E REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - 2/3

 


O texto bíblico acima, por exemplo, ensina que:

1) DEUS CRIOU DO NADA TODAS AS COISAS. O Catecismo Maior de Westminster, sobre a criação do mundo, ensina: 

PERGUNTA 15: Que é a obra da criação?

R: A obra da criação é aquelo que Deus realizou no princípio, pela palavra do seu poder, ao fazer do nada o mundo e tudo que nele há, para Si mesmo, no intervalo de seis dias, e tudo era muito bom.

Johannes Geerbardus Vos, traduzido por Marcos Vasconcelos, um reformado pernambucano que nos deixou em 24/09/2023, primo do Presb.Samuel Costa, numa edição da Editora os Puritanos, comentando essa pergunta do Catecismo Maior, diz:

O que pensar das declarações dos cientistas que dizem que o mundo tem milhões e até bilhões de anos? a) Tais declarações não passam de especulação sem nenhuma prova real. [...] os cientistas não concordam entre si nem mesmo sobre a idade aproximada do mundo. b) A ideia de que o mundo tem milhões ou bilhões de anos é sustentada normalmente pelos evolucionistas que precisam de milhões ou bilhões de anos para terem as condições para um suposto processo de evolução de uma célula simplória até à complexa forma de vida que existe hoje (VOS, 2007, p.71).

E ainda:

Qual é a idade da raça humana? A Bíblia não nos diz. Mas é possível a partir das genealogias da Biblia que a raça humana tem pelo menos 6.000 anos. É claro que pode ser mais velha que isso. A Bíblia deixa espaço suficiente para uma antiguidade razoável da raça humana. A humanidade não tem milhões de anos, mas, alguns milhares de anos (VOS, 2007, p.71).

2) DEUS CRIOU O HOMEM DO BARRO E A MULHER DE SUA COSTELA: O Catecismo Maior de Westminster, sobre a criação do Homem, ensina:

PERGUNTA 17:  Como foi que Deus criou o homem?

R: Depois que Deus fez as outras criaturas, Ele criou o homem macho e fêmea. Formou o corpo do homem do pó da terra, e a mulher da costela do homem. Dotou-os de almas viventes, racionais e imortais. Ele os fez segundo a Sua própria imagem em sabedoria, justiça e santidade, com a lei de Deus gravada em seus corações e capacidade para a cumprirem, com poder sobre as criaturas, contudo sujeitos a cair.

Mais uma vez, Johannes Geerbardus Vos, traduzido por Marcos Vasconcelos, numa edição da Editora os Puritanos, comentando essa pergunta do Catecismo Maior, diz:

Que erro sério, contrário à doutrina da criação, é hoje prevalecente? A teoria da evolução, que nega que a humanidade foi uma criação especial de Deus e defende que a raça humana desenvolveu-se gradualmente a partir de um ancestral irracional, isto é, de animais inferiores (VOS, 2007, p.76).

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