Veja o vídeo que foi produzido pelo assassino dias antes da tragédia. Perceba que ele dá explicações - aos "irmãos" - sobre os motivos que o levaram "tirar a barba". Isso pode ser mais uma indicação de uma possível ligação com alguma seita Islâmica ou ainda com alguma seita de caráter messiânico/pentecostal. O que fica claro, em nossa opinião, é que houve sim uma influência religiosa em sua fatídica decisão. Essa possibilidade está sendo praticamente descartada devido às importantes implicações que traria. Particularmente penso o contrário. Essa deveria ser uma importante linha de investigação, pois, às vezes, é necessário "mexer no vespeiro" para eliminar um perigo maior no futuro:
sexta-feira, 8 de abril de 2011
A TRAGÉDIA NA ESCOLA EM REALENGO-RJ E O PERIGOSO BINÔMIO RELIGIÃO X CRIMES DE ASSASSINATO
Veja o vídeo que foi produzido pelo assassino dias antes da tragédia. Perceba que ele dá explicações - aos "irmãos" - sobre os motivos que o levaram "tirar a barba". Isso pode ser mais uma indicação de uma possível ligação com alguma seita Islâmica ou ainda com alguma seita de caráter messiânico/pentecostal. O que fica claro, em nossa opinião, é que houve sim uma influência religiosa em sua fatídica decisão. Essa possibilidade está sendo praticamente descartada devido às importantes implicações que traria. Particularmente penso o contrário. Essa deveria ser uma importante linha de investigação, pois, às vezes, é necessário "mexer no vespeiro" para eliminar um perigo maior no futuro:
quinta-feira, 31 de março de 2011
JAIR BOLSONARO X A CULTURA GAY DE PRETA GIL: DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
quarta-feira, 30 de março de 2011
ISLAMINSMO: A RELIGIÃO QUE MATA. É POSSÍVEL UM DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO?
quinta-feira, 17 de março de 2011
QUANDO MATAR NÃO É NEM CRIME NEM PECADO

Ao contrário do que muitos pensam, o 6º mandamento - "Não matarás" - não é uma tácita e absoluta proibição de matar, independentemente da situação. Ou seja, em determinados casos não é pecado matar. Em determinadas situações é até necessário e recomendável matar.
Pode parecer paradoxal, mas o principal objetivo do 6º mandamento é proteger a vida. Sem essa Lei de Deus escrita e gravada no coração do homem não sobraria ninguém pra "contar a história". Ou seja, os homens se matariam uns aos outros. A proibição é para que o cidadão, individualmente, não tire a vida do outro de forma banal, isto é, para que ele não cometa assassinato, não faça justiça com as próprias mãos e sem um julgamento justo e competente.
Matar alguém significa sempre e necessariamente ter cometido um assassinato? Evidentimente que não. Isso parece já ter ficado claro. A palavra assassinato está diretamente relacionada a crime. Matar alguem em legítima defesa, por exemplo, não é um crime, logo, não é um assassinato. Mas há outras situações em que matar não se constitui nem crime nem pecado. Numa guerra justa, por exemplo, matar o inimigo também não constiui um erro, um crime, um pecado.
Para ilustrar o título dessa postagem, utilizaremos o desfecho trágico de uma tentativa de assalto a uma farmácia, na cidade de Garanhus, no agreste Pernambucano, no dia 14/03/11. Veja no dramático vídeo abaixo:
O policial que salvou a vítima e MATOU o marginal com um tiro certeiro na cabeça cometeu um assassinato? Incorreu no pecado contra o 6º mandamento, que ordena "não matar"? Evidentemente que não. Ninguém o acusará disso, antes, pelo contrário, o policial, provavelmente, será condecorado. Ele era um legítimo representante do Estado naquele momento. Essa morte não deve ser creditada na sua conta pessoal e sim na do Estado que nada mais estava fazendo que o seu papel de "proteger" a vida de seus cidadões.
O policial puxou o gatilho da arma, mas não cometeu nenhum crime. Nem mesmo incorreu em desobediência ao 6º mandamento. Erraria se fosse omisso e se essa omissão culminasse com o marginal tirando a vida da vítima. Isso deixa claro que nem sempre "matar é um crime ou pecado". Matar para proteger a própria vida, de uma vítima indefesa e de toda a coletividade é, inclusive, louvável.
Nesse sentido, chamamos a atenção para a legitimidade e responsabilidade do Estado em elimiar assassinos cruéis, frios e calculistas, após justo julgamento, prestigiando e protegendo a vida da coletividade. O filósofo Tomaz de Aquino costumava dizer que "assim como é justo amputar um membro do corpo que foi acometido por um câncer para salvar todo o resto, também justo é elimiar certos elementos para proteger e preservar toda a sociedade".
Por tudo isso e por entender que existe farta prova escriturística que ensina acerca da necessidade e da responsabilidade do Estado em proteger as pessoas, inclusive utilizando, se necessário, o "poder de espada", é que sou A FAVOR da implantação da PENA CAPITAL no Brasil, sem desconhecer, evidentemente, que mudanças precisariam ser feitas e, talvez, até mesmo outra constituição. Penso que é o único meio lícito de se promover e satisfazer o desejo de justiça nos casos de assassinatos com requintes de banalidade e crueldade. Matar e ficar "apenas preso", ainda que perpetuamente, definitivamente não é justiça na mesma proporção do crime praticado.
Se quiser conhecer mais sobre o que a bíblia ensina sobre a PENA DE MORTE:
http://www.solanoportela.net/na_integra/pena_capital_pt2.htm
segunda-feira, 14 de março de 2011
A ORIGEM DAS TRAGÉDIAS HUMANAS

Os vídeos abaixo mostram uma dessas tragédias humanas. Poderia ter acontecido com qualquer um. As imagens são impressionantes, porém julgamos necessário mostrá-las para dar ideia da dimensão do que estamos abordando aqui:
Para entender a origem das tragédias humanas iremos nos reportar para onde tudo começou. Para a gêneses do mundo, do homem e também de suas tragédias.
O livro de Gêneses registra a sentença de Deus sobre o representante legal da raça humana, depois de sua livre desobediência:
E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás (Gênesis 3:17-19).
A expressão CARDOS E ABROLHOS é muito significativa. Caio Fábio, em um interessante livro intitulado “Os espinhos da vida, vivenciando as tragédias da alma”, diz que essa expressão:
Significa que Deus deu uma sentença: "de hoje em diante nascerão cardos e abrolhos", prevendo uma tragédia universal em função do pecado do homem. Não apenas um fato ligado aos vegetais porque estes surgiram como mutações posteriores; surgiram em função de todos estes efeitos tremendos que vêm de irradiações desde o sol, e que mudaram a nossa atmosfera. Estas mudanças entraram em choque e geraram estas espécies que caracterizaram a queda do homem em tragédias sem fim. São os cardos que simbolizam toda a tragédia da humanidade. Simbolizam as crises nas quais os homens estão envolvidos, e os espinhos que surgiram no mundo, os espinhos biológicos, são os predadores, são as anomalias, são as doenças congênitas. Estes são os espinhos da carne, os espinhos da vida biológica, conforme: http://www.scribd.com/doc/548913/Caio-Fabio-Os-Espinhos-da-Vida.
Como fica claro, a expressão “CARDOS E ABROLHOS” não significa, somente, espinhos vegetais, antes, metaforicamente, significa todas as dores, todos os dissabores, todos os traumas, todas as agonias, todas as mazelas e desilusões sem fim que o homem pode e está, certamente, sujeito a sofrer neste mundo.
O comentário da Bíblia de Estudo de Genebra sobre essa sentença punitiva de Deus sobre o homem ao amaldiçoar a terra (Gêneses 3:17), afirma que “o relacionamento natural do homem com a terra, dominando sobre a mesma, é revertido, ao invés de se submeter a ele esta resiste a ele e, finalmente, o engole”. Esse é o trágico desfecho dos CARDOS E ABROLHOS.
Vivemos numa terra que jaz sob a maldição de Deus. Não é de admirar todos os desmoronamentos físicos e psíquicos, catástrofes naturais, perversões sexuais e crimes hediondos que vemos e que estamos constantemente sujeitos, como vítimas e como agentes ativos.
Em última análise, todo o mal que acontece na Terra é por culpa do próprio homem que resolveu, livre e acintosamente, desobedecer a Deus, atraindo para si e para sua posteridade morte e dificuldades.
A pergunta 27 do Catecismo Maior de Westminster, levanta a seguinte questão:
27) Qual foi a desgraça que a queda trouxe à humanidade?
Resposta: A queda trouxe à humanidade a perda da comunhão com Deus, sua reprovação e maldição; Por isso é que somos por natureza filhos da ira, escravos de Satanás e DIGNOS DE TODA A SORTE DE CASTIGOS NESTE MUNDO E NO QUE HÁ DE VIR.
É um milagre ainda termos alguma alegria. É um milagre ainda termos momentos de paz, segurança e saúde. Certamente não os temos por merecimento.
sábado, 12 de março de 2011
NÃO CONTRIBUA COM PROGRAMAS DE TV OU MINISTÉRIOS PARACLESIÁSTICOS

Veja abaixo um absurdo vídeo de Silas Malafaia pedindo dinheiro para pagar as despesas do seu programa. Ele pede até dinheiro de aluguel e de desempregados, prometendo coisas que Deus não promete. Que sirva de alerta. Diga não a Malafaia ou a qualquer outro que peça "oferta" para pagar seus milionários programas de TV. Esse tipo de conduta tem enriquecido muita gente. O próprio Malafaia comprou um avião que custou a bagatela de 12 milhões de Dólares. Sim, isso mesmo. Para saber mais acesse: http://www.pulpitocristao.com/2009/12/silas-malafaia-compra-aviao-de-12.html . R.R Soares é outro que enriqueceu pedido "oferta" para pagar suas contas, além do mais cara de pau de todos: Waldomiro Santiago, da "Igreja" Mundial, que comprou recentemente um helicóptero que pertenceu a apresentadora Xuxa. Para saber mais acesse: http://www.pulpitocristao.com/2010/03/valdemiro-santiago-compra-helicoptero.html :
quinta-feira, 3 de março de 2011
O SACERDÓCIO UNIVERSAL DOS CRENTES E SUAS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS

Uma vez de posse das Escrituras e não tendo mais nenhum tutor que lhe dissesse a interpretação correta, o povo, baseado na tese do "Sacerdócio Universal dos Crentes", se pôs a interpretar.
Como consequência direta disso temos um protestantismo desfigurado, que mais se parece com uma colcha de retalhos. Estima-se que, só em São Paulo, 70 novas igrejas regularizadas nascem por dia. Culpa de Lutero?
Certa vez estava no trabalho do meu pai, lendo a bíblia, há uns 15 anos atrás, quando chegou um cliente e olhando para mim perguntou: "Você é crente?" (nem gosto desse termo). Respondi que sim. Prontamente ele completou a pérola: "Crente? Sem barba?". Fiquei sem reação no momento. E ele disse: "crente tem que ter barba, você não sabia?". Não, disse eu já invocado. Ele, logicamente, parecia papai noel. Tirou então o "crente barbudo" um novo testamento dos Gideões e disse: "vou provar". Fiquei realmente preocupado. Achei que tinha perdido essa aula. Então ele leu, como defesa de sua argumentação pró-barba: "Oh como é bom e suave viverem unidos os irmãos; é como o óleo que desce suave sobre a BARBA de Arão (salmos 133). Pronto. Com essa hermenêutica mequetrefe surgiu mais uma igreja. A igreja dos barbados, mais conhecida como Igreja Adventista da Completa Reforma, conforme:
http://www.comunidadeadventista.com/2008/10/por-qu-tantas-igrejas-adventistas.html
Outro fato, noticiado na imprensa, foi de um pastor que estava lendo "ADULTERA", quando deveria ler "ADÚLTERA". Por conta da falta de conhecimento das regras básicas de acentuação e ortografia ele, como "bom" intérprete e praticante da palavra, vivia maritalmente com várias mulheres. Afinal, estava cumprindo a ordem bíblica: ADULTERA. Parece piada, mas não é. Aconteceu de verdade. É só pesquisar no google que vai achar. Diante de tudo isso, fico me perguntando: TODOS TÊM REALMENTE O DIREITO E AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA INTERPRETAR, PREGAR E ENSINAR AS ESCRITURAS? Não estou dizendo que para ler, interpretar e pregar a bíblia é preciso ser intelectual. Nada disso. Mas, será que qualquer pessoa realmente tem essa capacidade? Será que um "analfabeto teológico" (porque existe gente que não teve oportunidade de estudar mais conhece muito bem a boa teologia) tem condições de interpretar e ensinar as Escrituras? O Espírito Santo ilumina (não inspira) mentes de pessoas que sequer sabem ler para que tenham uma boa interpretação? Como essas pessoas poderão, obedecendo a Cristo, "examinar as Escrituras? Se você acha que todos, inclusive os "analfabetos teológicos", podem interpretar, ensinar e pregar os verdadeiros preceitos das Escrituras, então veja a "pregação" abaixo, pense um pouco e responda novamente a pergunta:
O SACERDÓCIO UNIVERSAL DOS CRENTES realmente dá direito a TODOS (inclusive aos "analfabetos teológicos") de interpretarem e ensinarem livremente as Escrituras? Qual sua opinião?
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
MARTORELLI DANTAS E A CLIMATIZAÇÃO DO INFERNO

Acusado por sua consciência e pelo conhecimento da “verdade”, conforme aprendeu desde a sua infância, teve uma idéia: SE FOSSE POSSÍVEL RELATIVIZAR E FAZER COM QUE ALGO QUE É PECADO DEIXE DE SER ENTENDIDO COMO PECADO, então teria resolvido o problema. Bastava tão somente convencer a todos que as pessoas do passado pensavam assim por que eram ignorantes. Brilhante!
Chamou ele o marido da mulher, que estava no campo de batalha, e sugeriu que se deitasse com ela para, por fim, atribuir-lhe o ônus (ou bônus) de sua gravidez “indesejada”. Isso o tornaria ISENTO DE CULPA, pelo menos diante das pessoas. Ninguém lhe poderia acusar, afinal, ONDE NÃO HÁ PECADO NÃO HÁ JULGAMENTO OU ACUSAÇÃO.
Mas o rei não contava que ainda existissem pessoas fiéis aos “antigos pressupostos”. O marido traído não se deitou com ela. Nesse momento o plano B entra em ação. O marido precisaria morrer para que a história não se voltasse contra o rei, trazendo assim, sobre ele, a necessidade de ASSUMIR AS CONSEQUÊNCIAS DE SEU PRÓPRIO ERRO E FOSSE PUNIDO POR ELE. Mas o rei não poderia matá-lo, abertamente, pois todos e a sua própria consciência o acusariam de PECADO, de quebra do sexto mandamento: “Não matarás”.
O que fez ele? Utilizou o mesmo recurso de tentar CAMUFLAR SEU PRÓPRIO PECADO, para que as pessoas o tivessem por inocente, afinal, como já dissemos: ONDE NÃO HÁ PECADO NÃO HÁ JULGAMENTO, NEM ACUSAÇÃO E ACRESCENTAMOS: NEM DISCIPLINA.
O plano deu certo por algum tempo. O rei, com sua “majestade e maestria”, conseguiu convencer a muitos que nada pesava sobre ele. Fazia isso com um brilhantismo ímpar. Sua expressão, ao defender sua inocência, tendo MUDADO, PARA AUTO-BENEFICIAR-SE, O DNA DO PECADO, era de uma brancura semelhante às suntuosas construções caiadas, lembradas por Jesus.
Mas o rei tinha uma atitude no mínimo contraditória; dúbia: só RELATIVIZAVA a “verdade estabelecida” quando lhe era conveniente. Para ele, o benefício da dúvida; para os outros, o rigor da Lei. Ora, se a VERDADE depende da subjetividade daquele que interpreta os fatos e não está nos fatos ou nos fenômenos em si, não seria óbvio concluir que a VERDADE dos outros também deveria ser aceita e considerada tão boa e verdadeira quanto a nossa, no mínimo? Mas não era isso que acontecia com o rei. Ele julgava, mas não queria ser julgado. Sentenciava, mas não queria receber sentença alguma. Rotulava os outros, mas não admitia receber rótulos.
Qualquer semelhança poderá ser, apenas, mera coincidência, mas não necessariamente.
“O que interessa a Jesus não é o que eu fiz; o que interessa a Jesus não é com quem eu durmo; o que interessa a Jesus é se eu o amo" (MARTORELLI DANTAS).
Fico me perguntando se isso inclui também relações homossexuais. Afinal, o importante é o amor. Não é um absurdo pensar isso. Primeiro porque a declaração abre um leque de possibilidades. Segundo porque o Liberalismo Teológico, historicamente, não inibe, antes, admite, esse tipo de comportamento. O Drº Augustus Nocodemos, em entrevista para “Defesa da Fé”, explica com clareza esse binômio Liberalismo X Homossexualismo:
Defesa da Fé – Em sua avaliação, o liberalismo pode ser apontado como um dos fatores responsáveis pela adesão às causas pró-homossexualidade que adentraram em muitas igrejas dos EUA e que já começaram a grassar no Brasil? Profº Nicodemus – Sim, mas sem generalizar. Uma vez que a Bíblia é vista como reflexo da fé e da crença do povo de Israel e dos primeiros cristãos, e não como Palavra infalível de Deus, os valores e os conceitos que ela traz são vistos como culturalmente condicionados e irrelevantes aos tempos modernos, em que os valores são outros. Dessa forma, o que a Bíblia diz, por exemplo, sobre a prática homossexual, é interpretado pelos liberais como fruto da cultura da época, que não sabia que a homossexualidade é uma opção sexual, e também que as pessoas nascem geneticamente determinadas à homossexualidade. Em igrejas onde a ética da Bíblia é vista como ultrapassada, fica aberta a porta para a conformação da ética da Igreja à ética do mundo. Conforme: http://www.icp.com.br/86entrevista.asp
Recentemente, no programa CONSENSUS, apresentado pelo Rev . Roberval Goes, o ex-pastor presbiteriano e ex-pastor Episcopal, Martorelli Dantas fez algumas declarações acerca da fé, da bíblia, da teologia e do procedimento cristão, que deixou muita gente “estupefada”, para utilizar a expressão do apresentador do programa. Antes de qualquer coisa, seria interessante ao leitor procurar saber por que Martorelli saiu da IPB e também da igreja Episcopal. Aproveitem e postem aqui nos comentários, caso desejem e tenham informações verídicas. Isso também ajudará a entender sua nova postura de amor aos pressupostos liberais.
Veja nos vídeos abaixo trechos da entrevista com Martorelli Dantas:
Como diria o sábio: “nada novo debaixo do sol”. Martorelli apenas reafirmou as mesmas ladainhas do liberalismo teológico. Destacaremos abaixo apenas algumas:
1- As bases filosóficas da Negação do ensinamento bíblico-ortodoxo do Inferno:
“O evangelho que eu creio é um evangelho que não precisa do fogo eterno. Eu não acredito numa condenação eterna por um motivo simples: eu acredito num Deus que é amor, graça e misericórdia [...]. O inferno é você, tendo a possibilidade de gozar comunhão com o Pai viver alienado dessa relação com o pai [....]. Céu é saber da presença de Deus na sua vida [...]. Inferno é o estado de vida de qualquer pessoa, que confia apenas em si mesmo, confia apenas nos seus recursos, confia nos seus parentes [...], portanto, o inferno é o estado de alienação de Deus” (MARTORELLI DANTAS).
Evidentemente que Martorelli não inventou isso do nada. Seus pressupostos são tão contaminados pelas idéias de Paul Tillich - reconhecido teólogo liberal -, entre outros, quanto é possível ser. Veja abaixo as bases filosóficas que influenciaram Tillich em seu pensamento – diferente do ensinamento bíblico-ortodoxo - sobre o inferno e, de tabela, traçou o norte do “novo” pensamento Martorelliano:
“Tillich [...] está cônscio de que o desespero é inescapável. A própria palavra, segundo ele, significa "sem esperança" expressando "o sentimento de uma situação da qual não existe 'saída'" . Além de Kierkegaard, Tillich também tem em mente uma peça teatral de Jean-Paul Sartre, escrita em 1944, um pouco antes do fim da guerra. A peça tem como título "Huis Clos", no português "Portas Fechadas" [....]. Sua interpretação é absolutamente inseparável das teses de "O ser e o nada", em que o essencial das relações entre as coisas é o conflito. A peça é a estória de três pessoas condenadas ao inferno. Não o inferno cristão, com cheiro de enxofre e a presença de Satã como carrasco, mas uma sala decorada no estilo do Segundo Império, com três poltronas e uma estátua de bronze sobre a lareira. Levados a esta sala pelo Criado chegam os "mortos": Garcin (um homem de letras), Inês (uma funcionária dos correios, lésbica) e Estelle (uma mulher da alta sociedade) são enclausurados e condenados ao inferno por não terem assumido a liberdade que lhes facultava sua condição humana. Cada um, a seu modo, escolheu uma forma de alienação e foram obrigados a se tolerarem mutuamente. Assim, todos descobriram que "o verdadeiro inferno são os outros" e perceberam que o carrasco era cada um deles para cada um dos outros . A experiência do desespero, descrita por Sartre nessa peça, aponta para a questão decisiva que está teologicamente envolvida no significado de desespero [...] arrazoado por Tillich”. Disponível em: http://metodista.uol.com.br/ppc/correlatio/correlatio03/o-significado-de-desespero-e-o-problema-do-suicidio-em-paul-tillich
Interessante que Martorelli fala com tamanha propriedade desses assuntos que os menos avisados incorrerão, certamente, no erro de acreditarem que ele é autor e descobridor dessa “nova” interpretação; que ele está fazendo uma nova teologia. Não está. Ninguém duvida de seu brilhantismo como orador (um dos melhores que já tive oportunidade de ouvir), mas, com relação a tudo que falou, nada mais fez a não ser reproduzir o pensamento de outros Teólogos Liberais do passado.
Martorelli fez uma afirmação bem interessante sobre os modelos de interpretação: “toda “interpretação, toda hermenêutica, é engajada; é comprometida com certos interesses”. Apesar de admitir que até mesmo a “sua” interpretação (a que escolheu para crer, melhor dizendo) não consegue ficar fora desse comprometimento com “certos interesses”, age e fala como se fosse alguém completamente isento delas e, portanto, alguém que detém a VERDADE, em si, e é exatamente isso que lhe dá o “direito”, por exemplo, de chamar o Calvinismo – e de tabela todos os Calvinistas convictos – de “doutrina farisaica e fariseus”. Sua atitude e opção teológica deixa bem claro quais são seus compromissos e interesses: viver uma vida desregrada sem ter ninguém que lhe possa convencer de seus próprios pecados. Por isso mesmo abraçou com todo seu amor a Teologia Liberal como lastro de abono de suas ações pecaminosas. Esquece, porém, que a Lei Moral de Deus está gravada no coração do homem, queira ele ou não. Ainda que convença o mundo inteiro que ADULTÉRIO NÃO É PECADO, sua consciência jamais lhe deixará viver em paz.
Um artigo muito relevante, publicado no site da Editora Fiel, traz luz sobre o pensamento liberal acerca do inferno:
“Embora certo número de crenças centrais e doutrinas essenciais tenha sido submetidos a revisão liberal ou a rejeição franca, DOUTRINA DO INFERNO (grifo meu) foi muitas vezes objeto de maior protesto e negação. Considerando o inferno e suas doutrinas relacionadas, o pastor congregacionalista Washington Gladden declarou: “Ensinar uma doutrina como essa a respeito de Deus é infligir ao cristianismo uma injúria terrível e subverter os próprios alicerces da moralidade”. O inferno tem sido um componente da teologia cristã desde a época do Novo Testamento, mas se tornou um odium theologium – uma doutrina considerada repugnante pela maioria da cultura e agora mantida e defendida somente por aqueles que vêem a si mesmos como conscientemente ortodoxos no compromisso teológico. O romancista David Lodge fixou a década de 1960 como a data do desaparecimento final do inferno (num artigo intitulado “UM INFERNO COM AR CONDICIONADO”). “Em algum ponto nos anos 1960, o inferno desapareceu. Ninguém pode dizer ao certo quando isso aconteceu. Primeiro, ele estava lá; então, sumiu”. O historiador Martin Marty, da Universidade de Chicago, viu a transição como simples e, pelo tempo em que ela ocorreu, não percebida. Ele afirmou: “O inferno desapareceu, e ninguém percebeu”. Disponível em:
http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=319
Ainda sobre as bases filosóficas da negação do inferno na perspectiva bíblico-ortodoxa, por Martorelli, podemos encontrá-las, nas entrelinhas, em um artigo escrito por ele, intitulado “ENTRE NIETZSCHE E HODGE”, do qual reproduzimos parte:
“Nietzsche é a alma filosófica mais próxima a minha [...].Hodge era um pensador sistemático, como de resto o são os protestantes. Seu pensamento é esquemático, seu Deus é esquartejável, cabe em compartimentos, em tomos teológicos analisáveis pela lógica cartesiana [...]O dogma da harmonia das Escrituras era o martelo e o formão para deixar plano o sinuoso e a lamparina para clarear o obscuro. Mas fiquei velho para tais contorcionismos, quero ver o que se pode e aprender a andar na penumbra onde a natureza não lançou luz [...]. Nietzsche muito me ajudou nisso tudo. Aproximei-me dele através das frases bombásticas, como a maioria das pessoas. Afirmações como a de que Deus morreu me impressionaram, queria saber do que ele estava falando, queria ler o autor de contundentes assertivas, forjadas em um coração tumultuado, crescido num lar luterano. Entendi o que ele queria dizer. O deus que morreu é aquele que já não cabe em uma alma livre. Liberta pela revelação de que o verdadeiro Deus é Pai presente e amoroso, de que não é alguém a quem temer, mas para se confiar e contar. O filósofo alemão nos chama para viver o aqui e agora, mas acima dos tabus e preconceitos nascidos das taras moralistas da hipocrisia reinante. O deus que morreu é o de Hodge”. Disponível em:
http://comuncrista.wordpress.com/2008/06/02/entre-nietzsche-e-hodge/
Abraçado e influenciado por essas bases filosóficas, principalmente via teólogos liberais, que por sua vez também beberam nas mesmas fontes turvas da “vã filosofia” (porque existe a que não é vã), que teve sua origem no mais límpido ateísmo, só poderia dar no que deu. Porém, no caso de Martorelli, não culparia a filosofia, por mais perniciosa que seja. Diria com o profeta Jeremias: “de que se queixa ele ainda? Queixe-se dos seus próprios pecados”.
2- Martorelli nega a doutrina bíblica da disciplina eclesiástica:
Um dos principais argumentos de Martorelli para negar a validade da Disciplina Eclesiástica é o fato de Jesus não ter disciplinado ninguém. Segundo ele, deveria ter feito no caso de Pedro, quando o negou, e do próprio Judas, quando o traiu, mas não o fez. “Jesus não se ocupa com isso”, concluiu. Esse argumento parece ser muito forte, mas não passa de uma falácia e de uma bem ajustada técnica sofista que tenta, intencionalmente, confundir o ouvinte. Durante o ministério de Jesus a igreja (como comunidade eclesiástica) ainda não havia sido estabelecida, nos moldes convencionais, o que só vai acontecer depois de sua ressurreição, logo, NÃO HAVIA ESSA NECESSIDADE DE DISCIPLINA ECLESIÁSTICA. Aliás, a palavra ECLESIÁSTICA é derivada da palavra grega εκκλησία [ekklesia] e da latina ecclesia. Obviamente que só passa a ter sentido e significado dentro de um contexto de igreja. Por isso mesmo, esse assunto é tratado de forma mais densa nas cartas direcionadas às igrejas. Mesmo assim, o próprio Jesus (já que Martorelli despreza as outras falas da bíblia) tratou do assunto:
“Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. 18.16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. 18.17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano” (Mateus 18:15-17).
Mas, esse texto, provavelmente, é um daqueles rejeitados por Martorelli.
Lembrado pelo apresentador do programa, Rev.Roberval Goes, que no passado também havia disciplinado e presidido muitos tribunais eclesiásticos, Martorelli responde em tom de arrependimento:
“eu pediria perdão a todas as pessoas que um dia sentaram-se em um tribunal eclesiástico comigo” (MARTORELLI DANTAS).
Nesse momento da entrevista vi o quanto meu antigo professor é brilhante e um especialista na arte da auto-defesa. Nada mais óbvio do que desabonar tal ensinamento bíblico. Ensinar isso seria dar um tiro no próprio pé.
Veja a opinião de Martorelli sobre a disciplina eclesiástica em um artigo escrito por ele, intitulado: “Descobrindo Tribunais”:
“Hoje eu quero lhes falar sobre os que armam tribunais. Sobre aqueles que vivem colocando seus semelhantes, amigos e parentes, e não raro a si mesmos, diante de cortes de justiça. Todo mundo para eles é um réu em potencial; eles não têm relacionamentos, têm processos; estão o tempo todo formulando ou recebendo queixas, denúncias…construindo casos; não dão opiniões, emitem sentenças. Se não são juízes por ofício, o são por vício. Faltam magistrados no Judiciário, mas eles abundam por toda parte, em casa, no trabalho, na escola e até mesmo na igreja de Cristo Jesus. E por que não devemos julgar os nossos irmãos? 1- Porque Deus não nos confiou esta autoridade. Assim, quem julga o seu irmão está usurpando um poder e um direito que o Pai reservou exclusivamente para si na presente dispensação; 2 Porque como irmãos somos suspeitos para exercer juízo sobre eles. Nós somos sempre família do réu, e o nosso lugar não é a cátedra de juiz, mas o banco humilhante e frio, especialmente reservado para os parentes de quem está sendo julgado; 3. Porque também somos culpados de nossos próprios pecados. Como pecadores, temos consciência que chegará o momento em que seremos julgados pelo bem ou mal que tivermos praticado. Somos réus no tribunal da graça e da misericórdia de Deus; 4. Porque o fato de sermos igualmente pecadores, impede que vejamos os pecados de nossos irmãos de forma adequada, para que possamos fazer qualquer juízo válido e competente; 5. Porque quando julgamos alimentamos o monstro das relações judicantes, que findarão apor vitimar a nós mesmos. Alguns podem dizer que este tipo de postura estimula a impunidade no meio da igreja e finda por favorecer um tipo daninho de permissividade. Eu creio que não! É minha função dizer que o adultério é pecado. E o adúltero? Entreguemo-lo ao Senhor (NADA DE DISCIPLINA ECLESIÁSTICA. ALGUÉM SUPÕE POR QUÊ? Grifo meu). É minha obrigação ensinar que o homossexualismo é pecado. E o homossexual? Entreguemo-lo a Deus. É minha obrigação afirmar que a mentira é pecado. E o mentiroso? Entreguemo-lo a Deus. Disponível em: http://comuncrista.wordpress.com/
3- A negação da suficiência das Escrituras na velha máxima do Liberalismo: “A bíblia não é a palavra de Deus, mas contém a palavra de Deus”.
O “compromisso” de Martorelli com esse pressuposto liberal é flagrante. Veja o que ele diz:
“Não tenho compromisso com Isaias e vou mais longe: não tenho compromisso nem mesmo com Paulo. Eu sou discípulo de um carpinteiro. Meu compromisso é com Jesus de Nazaré” (MARTORELLI DANTAS).
Quem conhece Martorelli há algum tempo não vai estranhar muito a afirmação acima. Há informações que, ainda professor do SPN, foi encontrado ensinando que Gêneses é mito.
Falando sobre essa postura Liberal face as escrituras, o Drº Augustus Nicodemos Lopes, na mesma entrevista já citada, para “Defesa da fé”, aborda de forma profunda essa questão. Reproduzimos trechos da entervista para que possamos entender o que Martorelli (e os outros liberais) pensa sobre a Bíblia.
“Defesa da Fé – O alemão J. Solomon Semler distinguiu a “Palavra de Deus” da “Escritura”, e esse é um dos princípios que norteiam o liberalismo teológico. O senhor poderia nos esclarecer um pouco mais sobre essa distinção? Profº Nicodemus – Por detrás desta declaração de Semler está a crença de que a Escritura contém erros e contradições, lado a lado com aquelas palavras que provêm de Deus. Desta declaração, percebe-se também os pressupostos racionalistas do Iluminismo quanto à impossibilidade do sobrenatural na história. Partindo desses pressupostos teológicos, os críticos iluministas se engajaram na busca da Palavra de Deus que, supostamente, estava dentro da Escritura, misturada com erros e contradições. Essa busca se tornou o objetivo do método histórico-crítico, que é fazer a separação entre essas duas coisas, por meio da exegese “científica”, e descobrir a Palavra de Deus dentro do cânon da Bíblia. O subjetivismo inerente aos critérios utilizados para reconhecer a Palavra de Deus dentro do cânon fez que os resultados fossem completamente díspares. Até hoje, não existe um consenso do que seria a Palavra de Deus, dentro do cânon, reconhecida e aceita pelos próprios críticos. Defesa da Fé – Quais são as implicações mais prejudiciais dessa diferença para o cristianismo? Profº Nicodemus – O problema que os evangélicos e conservadores sempre tiveram com essa diferenciação e com o método histórico-crítico que surgiu dela é que ambos pressupõem, desde o início, o direito que o crítico tem de emitir juízos sobre as afirmações bíblicas como sendo ou não verdadeiras. Para os críticos liberais, interpretar a Bíblia historicamente significava, quase que por definição, reconhecer que a Bíblia contém contradições. Para eles, qualquer abordagem hermenêutica deixa de ser histórica se não aceitar essas contradições. Em resumo, concordar que a Bíblia não era totalmente confiável se tornou um dos princípios operacionais do liberalismo e de seu “método histórico-crítico”. Tal desconfiança se percebe, por exemplo, nas declarações de Ernest Käsemann, um dos críticos recentes mais proeminentes. Seu desejo é “distanciar-se da superstição incompreensível de que no cânon [bíblico] somente a fé genuína se manifesta”. Para ele, “a Escritura, à qual as pessoas se rendem de maneira não-crítica, não leva somente à multiplicidade de confissões, mas também a uma confusão indistinguível entre fé e superstição”. Essas declarações de Käsemann representam bem o pensamento liberal sobre a Bíblia. Disponível em:
http://www.icp.com.br/86entrevista.asp
J.G. Machem, em seu livro Cristianismo e liberalismo, faz a seguinte afirmação acerca do Liberalismo Teológico. É importante conhecermos esse assunto para, assim, entender os ensinamentos anti-bíblicos de Martorelli:
“O liberalismo representa a fé na humanidade, ao passo que o cristianismo representa a fé em Deus. O primeiro não é sobrenatural, o último é absolutamente sobrenatural. Um é a religião da moralidade pessoal e social, o outro, contudo, é a religião do socorro divino. Enquanto um tropeça sobre a ‘rocha de escândalo’, o outro defende a singularidade de Jesus Cristo. Um é inimigo da doutrina, ao passo que o outro se gloria nas verdades imutáveis que repousam no próprio caráter e autoridade de Deus”. A história tem provado que onde o liberalismo teológico chega a Igreja morre. Disponível em: http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=936&menu=7&submenu=4
Em tudo isso que abordamos acima uma coisa fica muito clara: Martorelli escolheu o lado do Liberalismo Teológico para viver e lastrear suas atitudes. Apesar de ter plena convicção de que está, agora, do lado certo, nada pode lhe assegurar isto, uma vez que, pela sua lógica do “terceiro incluído”, também utilizada pelo Liberalismo Teológico, todos podem estar, de alguma forma, certos, uma vez que não existem verdades em si; uma vez que, como o próprio Martorelli afirma, “A interpretação é algo que acontece no intérprete não no texto”. Sendo assim, Martorelli não está, necessariamente, certo. Mas, infelizmente, essa parece ser uma opção sem volta para ele.
O mais grave de tudo, em nossa opinião, é que se o discurso Liberal de Martorelli estiver errado (e tudo leva a crer que está), ele está iludindo muita gente. Muita gente chegará no inferno na esperança de encontrar uma central de arcondicionado plantada por ele, mas só encontrar o rigor do fogo eterno.
Martorelli, juntamente com todos os seus tutores Liberais, promoveram uma verdadeira CLIMATIZAÇÃO DO INFERNO.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
PMS PERNAMBUCANOS AFASTADOS POR CAUSA DE BEIJO DE TORCEDORES DO SANTA CRUZ

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco afastou 08 Policiais Militares das ruas por se envolverem num fato inusitado. Obrigaram dois presos a se beijarem na boca. Isso mesmo. O que isso significa? Que nas ruas do Recife temos menos 08 Policiais para o combate ao crime. Claro que eles se excederam "um pouquinho". Deveriam receber um aviso para que tomem cuidado com essas "brincadeiras". Na verdade, sinceramente, não fiquei com peninha desses marginais não. Não foi nada de violento. Houve excesso? Claro, mas nada violento. Esses marginais torturam suas vítimas em todos os sentidos: moral, física e psicologicamente, sempre com uma arma apontada para suas cabeças, numa clara relação de poder e humilhação. Cá pra nós, achei foi pouco! E ainda tem um detalhe que me incentivou a publicar essas imagens: observe na camisa do ladrão beijoqueiro (o da esqueda no vídeo). Não é que o cara é tricolor?!! Torcedor do Santa Cruz. Essa não poderia deixar passar! Vejo o vídeo abaixo:
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
"APÓSTOLOS", "PROFETAS", TELEPASTORES E CRENTES MATERIALISTAS DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE. VOCÊS PRECISAM OUVIR ISTO!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF: COMEÇOU A DESCONTINUIDADE DO GOVERNO LULA?
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
QUE REINO DE DEUS QUE NADA!

Estamos tão envolvidos com as coisas deste mundo que esquecemos o que Paulo disse: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (II TM 2:4). Não, Paulo não está falando de largar tudo. Não é o caso aqui. Mas ele está ensinando, de forma inspirada, que tudo que fizermos precisa ter como objetivo maior a glória de Deus. Veja o que ele mesmo afirma em outro texto: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I COR 10:31). É assim que funciona? Vejamos: quais são seus planos? Seus sonhos para o futuro? Se você for bem honesto vai perceber que eles nada têm a ver com Deus e com seu Reino, não é verdade? Deixa eu "advinhar" alguns deles: carro novo, casa, bom emprego, aumentar o comércio, um bom casamento, etc, etc, e nada de Deus; nada de seu Reino. Nenhum problema com esses sonhos, desde que sejam almejados visando - essencialmente - a glória de Deus. Mas não é esse o objetivo, não é verdade?
Em certo sentido, não deveríamos ter nenhum compromisso com a conversão dos pecadores, apenas com a pregação da palavra. A conversão é trabalho e preocupação do Soberano Espírito Santo. Ao invés disso, vemos verdadeiras bajulações para com o pecador. Claro, ela precisa existir; afinal queremos abarrotar nossas igrejas de “cifrões em potencia”. Estamos num franco processo de “fareseamento” de nossas igrejas: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mateus 23:15).
Já se foi o tempo em que depois de uma pregação se dizia: “procure uma igreja evangélica mais próxima de sua casa”. Muito embora entenda a razão de ser muito complicado dizer isso hoje em dia, visto que há uma serie de “templos pagãos” que assim se auto-denominam, a exemplo da igreja universal e da igreja mundial do poder de Deus, penso que isso é também um sintoma. Sintoma que estamos mais comprometidos com nossas denominações que com Deus e seu Reino. Só pregamos nos limites de nossa igreja. Ou já viu alguma mobilização para ajudar na evangelização em favor de outra denominação? Afinal, não devemos trabalhar para beneficiar as outras igrejas e sim apenas a nossa! Há bairros que já estão saturados de “igrejas evangélicas”, mas sempre há espaço pra mais uma; e assim tem sido. Pregamos para encher nossas igrejas e não por causa da mensagem do evangelho. Uma verdadeira concorrência gospel, onde ganha quem tem uma melhor assessoria de marketing, um melhor isso, um melhor aquilo. Há ruas onde podemos contar quatro igrejas diferentes. Sim, em uma mesma rua: Batista, Presbiteriana, Assembléia de Deus e a vergonha do evangelho: Universal. Das duas uma: ou assumimos de vez que a única igreja certa é a nossa ou então devemos procurar outro lugar para abrir uma nova “agencia do céu”, uma vez que, supostamente, as pessoas que moram nas imediações já estão sendo contempladas com a mensagem do evangelho, sob pena de estarmos perdendo tempo precioso que deveria ser investido em uma localidade ainda não alcançada. Mas quem liga pra isso, não é verdade? Mas importante que anunciar o evangelho é ver a “bandeira” de nossa denominação tremulando, marcando território.