A bíblia está cheia de relatos de tragédias humanas. Homens de Deus, gente que “escreveu” bíblia, apóstolos, homens e mulheres, ricos e pobres. Ninguém está isento delas.
Um dos relatos mais dramáticos e angustiantes está registrado no livro de Jó que assistiu, passivamente, a transformação de sua vida em caos total e absoluto, da noite para o dia. Desgraça sobre desgraça. Mal sabia de uma má notícia outra pior ainda chegava aos seus ouvidos. Perda de bens materiais, perda de filhos, tumores malignos (câncer) supurando dia e noite. Cacos de telhas eram seus únicos companheiros, com os quais se raspava na esperança de ver sua pele em meio às feridas fétidas.
Salmistas que entraram em depressão profunda por conta de graves problemas de saúde e financeiros (Salmo 73). Irmãos vendendo irmãos como escravos, irmãos matando irmãos. Terras fendendo e engolindo pessoas vivas. Deslizamentos ceifando centenas de vidas. Fogo, saraiva; pessoas queimadas vivas; terremotos, maremotos; apóstolos apedrejados, diáconos mortos de forma horrenda. Poderíamos relatar dezenas de fatos como esses. Gente como eu e você.
Os vídeos abaixo mostram uma dessas tragédias humanas. Poderia ter acontecido com qualquer um. As imagens são impressionantes, porém julgamos necessário mostrá-las para dar ideia da dimensão do que estamos abordando aqui:
Os vídeos abaixo mostram uma dessas tragédias humanas. Poderia ter acontecido com qualquer um. As imagens são impressionantes, porém julgamos necessário mostrá-las para dar ideia da dimensão do que estamos abordando aqui:
Você pode estar passando por uma dessas tragédias também. Talvez pior que essas. Certamente uma pergunta não vai parar de ecoar em sua mente, em seu coração: Por que tudo isso está acontecendo? De quem é a culpa? Há um culpado? De Deus? De Satanás? Minha?
Para entender a origem das tragédias humanas iremos nos reportar para onde tudo começou. Para a gêneses do mundo, do homem e também de suas tragédias.
O livro de Gêneses registra a sentença de Deus sobre o representante legal da raça humana, depois de sua livre desobediência:
E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás (Gênesis 3:17-19).
A expressão CARDOS E ABROLHOS é muito significativa. Caio Fábio, em um interessante livro intitulado “Os espinhos da vida, vivenciando as tragédias da alma”, diz que essa expressão:
Como fica claro, a expressão “CARDOS E ABROLHOS” não significa, somente, espinhos vegetais, antes, metaforicamente, significa todas as dores, todos os dissabores, todos os traumas, todas as agonias, todas as mazelas e desilusões sem fim que o homem pode e está, certamente, sujeito a sofrer neste mundo.
O comentário da Bíblia de Estudo de Genebra sobre essa sentença punitiva de Deus sobre o homem ao amaldiçoar a terra (Gêneses 3:17), afirma que “o relacionamento natural do homem com a terra, dominando sobre a mesma, é revertido, ao invés de se submeter a ele esta resiste a ele e, finalmente, o engole”. Esse é o trágico desfecho dos CARDOS E ABROLHOS.
Vivemos numa terra que jaz sob a maldição de Deus. Não é de admirar todos os desmoronamentos físicos e psíquicos, catástrofes naturais, perversões sexuais e crimes hediondos que vemos e que estamos constantemente sujeitos, como vítimas e como agentes ativos.
Em última análise, todo o mal que acontece na Terra é por culpa do próprio homem que resolveu, livre e acintosamente, desobedecer a Deus, atraindo para si e para sua posteridade morte e dificuldades.
Para entender a origem das tragédias humanas iremos nos reportar para onde tudo começou. Para a gêneses do mundo, do homem e também de suas tragédias.
O livro de Gêneses registra a sentença de Deus sobre o representante legal da raça humana, depois de sua livre desobediência:
E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás (Gênesis 3:17-19).
A expressão CARDOS E ABROLHOS é muito significativa. Caio Fábio, em um interessante livro intitulado “Os espinhos da vida, vivenciando as tragédias da alma”, diz que essa expressão:
Significa que Deus deu uma sentença: "de hoje em diante nascerão cardos e abrolhos", prevendo uma tragédia universal em função do pecado do homem. Não apenas um fato ligado aos vegetais porque estes surgiram como mutações posteriores; surgiram em função de todos estes efeitos tremendos que vêm de irradiações desde o sol, e que mudaram a nossa atmosfera. Estas mudanças entraram em choque e geraram estas espécies que caracterizaram a queda do homem em tragédias sem fim. São os cardos que simbolizam toda a tragédia da humanidade. Simbolizam as crises nas quais os homens estão envolvidos, e os espinhos que surgiram no mundo, os espinhos biológicos, são os predadores, são as anomalias, são as doenças congênitas. Estes são os espinhos da carne, os espinhos da vida biológica, conforme: http://www.scribd.com/doc/548913/Caio-Fabio-Os-Espinhos-da-Vida.
Como fica claro, a expressão “CARDOS E ABROLHOS” não significa, somente, espinhos vegetais, antes, metaforicamente, significa todas as dores, todos os dissabores, todos os traumas, todas as agonias, todas as mazelas e desilusões sem fim que o homem pode e está, certamente, sujeito a sofrer neste mundo.
O comentário da Bíblia de Estudo de Genebra sobre essa sentença punitiva de Deus sobre o homem ao amaldiçoar a terra (Gêneses 3:17), afirma que “o relacionamento natural do homem com a terra, dominando sobre a mesma, é revertido, ao invés de se submeter a ele esta resiste a ele e, finalmente, o engole”. Esse é o trágico desfecho dos CARDOS E ABROLHOS.
Vivemos numa terra que jaz sob a maldição de Deus. Não é de admirar todos os desmoronamentos físicos e psíquicos, catástrofes naturais, perversões sexuais e crimes hediondos que vemos e que estamos constantemente sujeitos, como vítimas e como agentes ativos.
Em última análise, todo o mal que acontece na Terra é por culpa do próprio homem que resolveu, livre e acintosamente, desobedecer a Deus, atraindo para si e para sua posteridade morte e dificuldades.
Essa culpa não é somente do primeiro homem (Adão). Certamente sentimos o DNA da rebelião contra Deus correr em nossas veias. Quanto descaso, quanto desprezo. Na verdade não queremos saber de Deus, não é? É incrível como queremos ainda receber Dele coisas boas!
A pergunta 27 do Catecismo Maior de Westminster, levanta a seguinte questão:
27) Qual foi a desgraça que a queda trouxe à humanidade?
Resposta: A queda trouxe à humanidade a perda da comunhão com Deus, sua reprovação e maldição; Por isso é que somos por natureza filhos da ira, escravos de Satanás e DIGNOS DE TODA A SORTE DE CASTIGOS NESTE MUNDO E NO QUE HÁ DE VIR.
É um milagre ainda termos alguma alegria. É um milagre ainda termos momentos de paz, segurança e saúde. Certamente não os temos por merecimento.
A pergunta 27 do Catecismo Maior de Westminster, levanta a seguinte questão:
27) Qual foi a desgraça que a queda trouxe à humanidade?
Resposta: A queda trouxe à humanidade a perda da comunhão com Deus, sua reprovação e maldição; Por isso é que somos por natureza filhos da ira, escravos de Satanás e DIGNOS DE TODA A SORTE DE CASTIGOS NESTE MUNDO E NO QUE HÁ DE VIR.
É um milagre ainda termos alguma alegria. É um milagre ainda termos momentos de paz, segurança e saúde. Certamente não os temos por merecimento.
Nosso coração decaído sequer lembra de agradecer a Deus por eles. Graça pura, pura graça, que por definição é favor não merecido. Por merecimento apenas teríamos dores intensas e desespero eterno. Ninguém pode dizer "eu não merecia". Todos nós merecemos as mais absurdas calamidades. Sabemos disso em nosso íntimo. Como bem diz o profeta “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”.
De fato " as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos" e se não fosse por elas, certamente, vivenciaríamos e presenciaríamos muito mais tragédias, catástrofes e tantas outras coisas. Mas, o que fazer diante delas? Se conformar? simplesmente aceitar? Afinal, essas coisas acontecem. Murmurar? colocar a culpa no Governo, nas pessoas, em Deus? Não!!!
ResponderExcluirAcho que diante dessas situações precisamos, no mínimo, nos comover, sentir compaixão, ser solidário. Afinal, apesar da nossa natureza decaída, pela graça de Deus, somos capazes de manifestar sentimentos como esses. Confesso que diante de tragédias como essa que assolou o Rio de Janeiro ou, como aquela, de alguns meses atrás no interior de Pernambuco e Alagoas, ou qualquer outra, a minha maior luta é para não ficar indiferente, Porque, certamente, esse é o sentimento que não podemos aceitar diante das tragédias. A fé sem obras é morta. Diante das tragédias é necessário agir. Orando, fazendo doações, sendo voluntário, prestrando socorro, sendo solidário, fazendo qualquer coisa, menos ficando indiferente. Todos nós estamos sugeitos a essas situações, e isso não é uma questão de crer ou não crer em Deus. Lutemos contra indiferença.
Marcos Paulo Correia.
Excelente postagem! Somos merecedores dos maiores castigos de Deus, pela rebelião contra sua santidade, mas, graças a "GRAÇA" de Deus, o Deus-Homem pagou um alto preço, não com ouro nem prata, mas com seu precioso sangue, Ele conhece melhor do que ninguém o que é sofrimento.
ResponderExcluirA despeito da Eixegese fabiana, sobre cardos e abrolhos, gostei do texto.
ResponderExcluirA questão do mal realmente parece tão distante, mas a percebemos dentro em cada um de nós.
Só assim podemos entender - mesmo que em espelho - o que a misericórdia de Deus.
que o Senhor seja louvado!
Graça e paz Fábio.
ResponderExcluirEu sou de Teresópolis e a coisa aqui é uma grade tragédia que a TV não mostra. Diante disso tudo que estamos passando nos questionamos o por que disso tudo. Talves nós nunca iremos saber ao certo, mas uma coisa eu sei: Deus sabe o que faz e Ele até na tormenta faz seu caminho. Só lhe peço ore por nós.
Fique na Paz!
Pr. Silas
O que tem a ver as três primeiras trombetas do apocalipse com as catástrofes ambientais? http://solascriptura.ning.com/profiles/blogs/o-que-tem-a-ver-as-tres
ResponderExcluirFábio, excelente. Embora saiba que alguns trechos podem remeter a discordâncias, kkk. Mas está um texto ao mesmo tempo bonito e por incrível que pareça, reconfortante.
ResponderExcluirDe minha parte, a bíblia alerta para alguns cuidados com as interpretações que tragédias coletivas assim podem promover.
O próprio Cristo alerta que não somos mais justos que os que foram atingidos. No episódio da Torre de Siloé, Jesus pergunta aos que estão ao seu redor se acham que os 18 que morreram na queda da Torre de Siloé são mais culpados que eles. É importante lembrar que no episódio do terremoto do Haiti, o doido do tal do Pat Robertson, legítimo representante dos evangélicos sectários e extremistas norte-americanos, afirmou que o Haiti sofria o que sofria porque tinha feito um pacto com o demônio. Certamente, a bíblia dele não tem Lucas 13.
Também não podemos deixar de perceber que através da pergunta sobre os motivos, indiretamente estamos pensando como poderíamos ter feito diferente. Se a barragem tivesse sido feita, se um sistema de prevenção existisse, se a verba tal não houvesse sido roubada por um político canalha, enfim. Então também estamos procurando, na esfera da vida civil e cidadã, exigir que os conhecimentos com os quais todos fomos agraciados e as técnicas/tecnologias que construímos sirvam efetivamente para o bem comum.
Finalmente, parece que tragédia após tragédia continuamos (e o mundo que não conhece a Deus ainda mais) a nos perguntar mais dos motivos e menos sobre o grau de nossa solidariedade. Afinal, o caráter do cristão não se reconhece por 'chorar com os que choram e se alegrar com os que alegram'?
Fabio; fico feliz em ler esse tema mais; gostaria de acre sentar que não existe tragédia pior do quer a tragédia espiritual, o homem totalmente distante de Deus. O inferno precisa ser pregado de novo. Nas igrejas só se fala de Graça, o medo de ir pro inferno acabou. Isso também é uma tragédia, as pessoas vivem relaxadamente, pensando que já são salvos, e se esquece que DEUS é JUSTIÇA também. Um abraço Amigão.
ResponderExcluirQue é isso, irmãozinho? Reclamar que "na igreja só se fala de graça?". Jesus mandou proclamar as BOAS NOTÍCIAS, que nós sintetizamos na expressão 'O EVANGELHO DA SALVAÇÃO'. Se tu és capaz de pregar esse amor, excelente, em caso contrário, deixa que o Senhor é o dono do juízo, não eu ou você. Aliás, Ele é sábio porque se deixasse em nossas mãos é capaz de só deixarmos entrar a meia dúzia de nosso grupinho da igreja local.
ResponderExcluirUi Rivaldo, levou uma bronca..rs....
ResponderExcluirValeu Claudio que a paz esteja contigo um abraço!Rivaldo. me add no msn rivaldorafajunior@hotmail.com
ResponderExcluirkkkkkkk eu sei fabio
ResponderExcluirPaulo
ResponderExcluirUm texto muito bem escrito, Fábio. Parabéns!