1- Dados Históricos de Relevante Proximidade: Muito se tem falado sobre REAVIVAMENTO. Congressos e encontros são realizados em diversas partes do país e do mundo, muito dinheiro tem sido investido para alertar aos crentes e às igrejas da “imensa” necessidade de que haja esse tão almejado AVIVAMENTO. Igrejas têm sido formadas depois de uma “visita” especial de Deus em seu seio. Mas, temos que concordar que alguns anos atrás esse apelo era muito mais intenso, principalmente entre as igrejas presbiterianas. Só para termos uma idéia, existia uma comissão especial, criada pelo Supremo Concílio da IPB, da qual fazia parte o Rev. Josafá Vasconcelos, hoje um dos mais atuantes membros do projeto Os Puritanos, para levar a mensagem AVIVALISTA às igrejas Presbiterianas por todo o Brasil.
2- Definição e outras informações preliminares: Antes de abordarmos tema tão controverso, vamos colher algumas definições acerca do que realmente vem a ser REAVIVAMENTO ou AVIVAMENTO:
2.1- A Revista Ultimato em sua edição de número 266, traz a seguinte definição: “REAVIVAMENTO é aquele CURTO período de tempo em que o Espírito Santo de Deus atua maciçamente no meio de um grupo de crentes de um determinado lugar, levando-o a buscar a Deus de forma intensa, deixando de lado a rotina, a frieza e a inércia. O AVIVAMENTO em si pode durar pouco tempo, mas os efeitos que ele produz podem durar muito tempo”.
2.2- Uma outra definição interessante iremos encontrar no livro de J.J PACKER, Entre os Gigantes de Deus (pg.34): Defino, diz ele, “REAVIVAMENTO como uma obra de Deus, por meio do seu Espírito, através de sua palavra, que traz os espiritualmente mortos a uma fé viva em Cristo renovando a vida interior dos crentes negligentes e apáticos. Em um REAVIVAMENTO Deus renova coisas antigas, conferindo um poder novo à lei e ao evangelho, bem como um renovado despertamento espiritual àqueles cujos corações e consciências tenham estado cegos, endurecidos e frios. Isso posto um REAVIVAMENTO ANIMA ou REANIMA as igrejas cristãs”
2.3- Temos ainda uma terceira definição, desta feita de Stegen, autor do famoso livro AVIVAMENTO na África do Sul (Editora clássicos evangélicos, 1991) diz ele: “...AVIVAMENTO é o transbordar natural de uma vida de acordo com as escrituras”. Isto depois de fazer a seguinte afirmação: “Estou convencido de que é desnecessário orar por AVIVAMENTO”. O REAVIVAMENTO acontece na vida do crente ou da igreja geralmente depois de um período de esfriamento espiritual, o que leva geralmente à decadência moral, a perigosas concessões, ao liberalismo teológico, à destronização de Cristo dos púlpitos, a uma liturgia fria e automatizada e, finalmente, como se não bastasse, a perda total do primeiro amor. Assim tem constatado os estudiosos do assunto.
3- Principais fatos convencionados como Reavivamento:
3.1- Reavivamento trazido pela Reforma Protestante
3.2- Reavivamento Morávio;
3.3- Reavimanento do Século XVIII (João Wesley e Jorge Whitefild)
3.4- Reavivamentos das colônia americanas entre 1725 e 1760 (Jonatas Edwards/Puritanos)
3.5- Reavivamento do século XIX (Charles Finney)
3.6- Reavivamento da Rua Azuzza, em 1906 (berço do pentecostalismo)
4- Principais características encontradas naquilo que tem sido comumente aceito como Reavivamento: Um fato digno de nota é que, segundo os estudiosos do tema, depois de comparar os vários períodos de AVIVAMENTO, existem algumas características que estiveram presentes em todos eles, que são por sua vez listadas quase que unanimemente:
4.1- Profunda Consciência de pecado. Conta-se que o período denominado por alguns como “avivamento puritano”, depois da famosa pregação de Jônatas Edwards, “pecadores nas mãos de um Deus irado”, as pessoas agarravam-se às colunas do templo, tal era a consciência do pecado;
4.2- A recuperação das Escrituras como única regra de fé e prática e de sua autoridade;
4.3- Volta-se a acreditar na salvação única e exclusivamente pela graça de Deus;
4.4- Existe uma espécie de recondução de Cristo ao trono dos corações dos crentes e aos púlpitos das igrejas;
4.5- Os crentes se animam e pregam com intrepidez a palavra;
4.6- A igreja cresce em quantidade e qualidade. Outro fato de consenso entre os estudiosos, e que não podemos deixar de destacar é que “...Nenhum homem pode programar um REAVIAMENTO, por que só Deus é DOADOR DA VIDA” (F.Carton Booth, em dicionário de Teologia, pg.76).
5- Repensando a necessidade de Reavivamento, ou será Avivamento?
Depois de termos uma visão geral do que se tem ensinado sobre o que é um REAVIVAMENTO, os momentos que o antecedem, quais suas conseqüências e com quem aconteceu, creio que é hora de pararmos para pensar sobre esta “eminente necessidade sugerida pelo senso comum evangélico” de ter as igrejas e os crentes individualmente de passar por um AVIVAMENTO.
A propósito, nos vem uma pergunta que não quer calar: Eu como crente e minha igreja, precisamos passar por um REAVIVAMENTO ou por um AVIVAMENTO? É interessante notar que essas duas palavras, apesar de significarem coisas distintas (caso contrário não existiriam duas e sim uma palavra, além de outras implicações linguísticas) têm sido usadas como sinônimas, para designar o mesmo fato, vejamos alguns exemplos:
Observe a definição de REAVIVAMENTO da Revista Ultimato (Edição Nº 266), transcrita literalmente no item 2.1: Começa falando de REAVIVAMENTO e termina falando de AVIVAMENTO.
Algo semelhante acontece também na definição de J.J.Packer, transcrita literalmente no item 2.2: Ao definir REAVIVAMENTO ele afirma que é provocada uma ANIMAÇÃO ( melhor aplicada à palavra AVIVAMENTO) ou uma REANIMAÇÃO (neste caso a palavra está coerentemente aplicada).
Observe agora a definição do autor do livro AVIVAMENTO na África do Sul (como é mesmo o nome do livro?), transcrita literalmente no item 2.3: A palavra usada é AVIVAMENTO, e em nenhum momento REAVIVAMENTO. Estaria ele falando de um assunto diferente do que trata as definições da revista Ultimato e a do próprio Packer? Claro que não, todos têm a mesma intenção.
Também fiz questão de usar o mesmo tipo de expediente no item 1. Ora usando o termo REAVIVAMENTO ora AVIVAMENTO, exatamente para provocar nossas mentes.
Afinal de contas, o que quer dizer os termos REAVIVAMENTO e AVIVAMENTO? Qual a ideia que expressam? Antes porém, vamos colocá-los na seqüência correta: AVIVAMENTO E REAVIVAMENTO:
5.1- AVIVAMENTO:
É o ato de tornar vivo. A ideia deste termo é muito usada na Bíblia, para
designar a mudança de estado espiritual do homem, conforme podemos ver claramente em Efésios 2:1 “Ele vos deu VIDA estando vós MORTOS em vossos delitos e pecados”. Esta mesma ideia está presente em muitos outros textos (Ef 2:2-4; II Tm 2:26; Tt 3:4-7; Col 2:13; Col 1:13; Rm 6:18-22; I Cor 2:14-15; Jô 3:1-15).
Esta palavra pode ser aplicada de forma coerente e correta ao homem que outrora estava morto e agora vive, que era natural e agora é espiritual, que era insensato e agora é sensato, e, tudo isto, por meio de uma obra miraculosa de Deus, que através do seu Espírito dá-lhe o poder da vida e com ela todas as suas bênçãos, habilitando-o à santificação e a buscar as coisas do alto, como podemos perceber nesta coletânea de textos sagrados (II Tes 2:13; Rm 6:6-14; Gl 5:24; II Pd 3:13-14; I Jo 5:4-5; II Cor 3:18; Rm 8:33-39; Jo 6:56-57; Ap 22:11; I Ped 1:23-24; II Cor 5:17; Ef 1:5-6).
5.2- REAVIVAMENTO:
É o ato de tornar vivo de novo. O que pressupõe que depois do AVIVAMENTO (no sentido em que foi abordado no item 5.1) dado pelo próprio Deus “Ele vos deu vida” (Ef 2:1), vem a morte novamente e daí a necessidade de um RE-AVIVAMENTO (um Avivamento outra vez), ou seja, uma NOVA ação de Deus para, mais uma vez, dar vida ao homem (talvez a porção de vida dada anteriormente não tenha sido suficiente).
Observe este relato de REAVIVAMENTO registrado, pasmem, nas páginas do Jornal Os Puritanos Nº 05 de 1993: “Observou-se um menino profundamente impactado. O professor que era cristão...mandou o pequeno garoto ir para casa e buscar ao Senhor em particular...no caminho viram uma casa vazia e entraram para orar juntos...sentiu sua alma ser abençoada com uma paz sagrada... regozijando-se nesta NOVA e ESTRANHA BENÇÃO”.
Se é este REAVIVAMENTO que buscamos, e parece que é, até porque todos os registros de REAVIVAMENTO, trazem relatos dessa natureza, então estamos fazendo coro com a doutrina Pentecostal da segunda benção, ou seja, a pessoa aceita a cristo (primeira benção) e depois recebe o batismo com o Espírito Santo (segunda benção).
Alguns textos têm sido usados também para embasar o apelo reavivalista: Um deles é João 5:21 que trata de Avivamento, no sentido do novo nascimento, torna-se sem sentido empregar como uma nova visita de Deus. Outro texto muito utilizado é Zc 12:10 aponta para a 2ª vinda de Cristo (ver comentário da bíblia vida nova), utilizá-lo no sentido de um reavivamento para nossos dias incorre no perigo de forçar o texto. Sl 85:6 indica vigor físico, além disso onde diz que Deus visitará de forma especial? E, finalmente, Hb 3:2 que aponta para a igreja no NT (ver comentário vida nova).
Portanto, podemos chegar a conclusão que, com o sentido em usam a palavra REAVIVAMENTO, como uma “visitação” do Espírito Santo, como afirma Packer na sua obra Entre os Gigantes de Deus, pg .35, não encontramos na Bíblia, com exceção dos primeiros capítulos de Atos. De fato, ali, as pessoas já haviam se convertido, já seguiam a Jesus e, agora, recebiam o Espírito Santo. Aqui sim, podemos até usar a palavra REAVIVAMENTO coerentemente, como uma visitação especial de Deus, aqui e tão somente aqui, se realmente fazemos questão de utilizá-la a qualquer custo.
A grande parte dos teólogos reformados são unânimes em afirmar que o Batismo da Igreja foi um fato único e de uma vez para sempre, notem: “batismo sobre a representação da igreja, não sobre indivíduos, de forma particular”.
No NT, a partir de Atos, o Espírito vem sobre a vida das pessoas no exato momento (ou processo) de sua conversão (Ef 1:13-14; Jo 16:8). Agora uma questão para pensar e responder: No NT (não quero saber de experiências pessoais), em que outra passagem, além de Atos, vemos alguma manifestação, ao menos similar, espetacular do Espírito de Deus como a acontecida no dia de pentecostes? Com muita boa vontade, o único correlato que encontramos para a “idéia” da palavra REAVIVAMETO na bíblia é a palavra RESSURREIÇÃO, que assim como aquela, traz a idéia de fazer viver de novo, embora a aplicação esteja distante de ser a mesma.
6- Fechando a questão:
Chegou o momento de nossa reflexão que temos que optar. Daqui não poderemos passar sem descer do muro e escolher o que a igreja e os crentes precisam, ou o que todos dizem que todos precisam. Temos duas opções:
a) Precisamos de
AVIVAMENTO;
b) Precisamos de RE
AVIVAMENTO;
Devemos contudo alertar para o fato de que ao fazermos nossa opção, estamos assumindo também todos as suas implicações, ônus e Bônus. a) Se respondemos que precisamos de AVIVAMENTO, então temos que admitir que ainda estamos “mortos em nossos delitos e pecados” e que Jesus ainda não nos deu vida, pois AVIVAR é fazer viver, ou seja, ainda não nascemos de novo e, conseqüentemente, não somos salvos. b) Se por outro lado, respondemos que precisamos de um REAVIVAMENTO (novo avivamento) teremos que admitir que a vida outorgada a nós por Jesus, no ato de sua morte, não foi suficiente, e que seu brado “está consumado”(Jo 19:30) foi um mero grito de desespero e ainda nos falta algo.
E o que diríamos então da afirmação de Jesus em Jo 10:10? E ainda do profeta Isaías em Is 53:11 (que satisfação haveria?). Talvez o sacrifício de Cristo não tenha sido tão suficiente assim como afirmam as escrituras! Ou, quem sabe, a sua obra vicária tenha sido somente para disponibilizar a salvação e suas bênçãos decorrentes (como a vida em abundância por exemplo) para quem quiser usufruir (mas só para quem quiser), ou ainda para aqueles que estão buscando um REAVIVAMENTO. Esta ideia RE-A-VIVAMENTO é definitivamente tão estranha às escrituras quanto pode ser.
7- O que precisamos então?
“Não precisamos de REAVIVAMENTO”. Exatamente porque o AVIVAMENTO que foi operado em nós foi SUFICIENTE e PERFEITO. “Se precisamos de REAVIVAMENTO para termos uma profunda consciência do pecado, para crer nas Escrituras como única e suficiente regra de fé e prática, para acreditar que a salvação é só pela graça e fé em Jesus, para abdicar das paixões mundanas, para pregar o evangelho e para obedecer aos princípios morais das escrituras, isto pode ser um grave sintoma de que o que na verdade precisamos é do AVIVAMENTO, do NOVO NASCIMENTO, DE CONVERSÃO.
Deus só “visitou” os homens de forma “espetacular” (no emprego teológico da palavra) por três vezes: No Éden (Gêneses 3:8-19); na 1ª vinda do Messias (Lc 2:6-11), com o Batismo da Igreja (Atos 2) e se manifestará a quarta vez na 2ª vinda gloriosa de Cristo (Mt 24:27).
Observemos agora o texto de Lucas 16:19-31. O que o rico do texto pede acaso não é o que todos pedem hoje, uma “visitação particular” e espetacular de Deus? A resposta negativa ao seu pedido responderá exatamente nossa pergunta inicial (o que precisamos então?) ”Eles têm a Lei e os Profetas ouçam-no”.
É exatamente isso que precisamos. A palavra de Deus está cheia de textos que nos chamam a uma vida reta e CONSTANTE, a uma vida de santidade. Deus já disse como Quer que vivamos e o que Dele se deve crer, JÁ nos HABILITOU para isto com a VIDA (avivamento), por que haveria Ele de nos “visitar” novamente? Para dizer como deve ser nossa vida? Isso já fez. Para nos habilitar a segui-lo? Isso também já fez (ou será que ainda não?). Nós que já passamos pelo Novo Nascimento (Avivamento), como diz Paulo em I Coríntios 5:17 “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”, temos condições de, NATURALMENTE, buscar as coisas celestiais (II Ped 1:4, I Ped 1:23 e Jo 3:6). É o que o Apóstolo quer dizer.
8- Qual é o problema então?
Algo errado no ar! Por que tantas pessoas dentro de nossas igrejas vivem uma vida medíocre e longe das escrituras, enquanto suplicam e esperam por um REAVIVAMENTO para consagrá-las? Para mim a resposta é muito clara e objetiva. Se não conseguem seguir a bíblia, entendê-la e nem viver de acordo com os princípios de Deus (não estou aqui falando de uma vida perfeita) é porque ainda não foram AVIVADAS, não passaram pelo Novo Nascimento, pela Conversão, pela Regeneração, e, conseqüentemente, não possuem a vida em abundância, que é a própria vida outorgada no sacrifício de Cristo. Quem, ao contrário, consegue tudo isto, o faz de forma NATURAL, devido à “nova semente de que foi gerado” como uma criança que vai crescendo e aprendendo as coisas, assim se dá também na esfera espiritual. O grande problema é que não queremos enxergar que a maioria dos “pseudos pietistas” precisam é da “PRIMEIRA E ÚNICA BENÇÃO”, a Salvação!
9- O que pensar agora?
O que dizer então dos REAVIVAMENTOS registrados pela história? Invencionices? Antes de responder esta pergunta precisamos saber de um fato muito interessante e que quase nunca é divulgado pelos avivalistas:
O historiador Welliston Walker lembra: “no clima emocional do início do século XIX, insuflados por despertamentos religiosos, também surgiram vários movimentos que representam significativos afastamentos ou distorções do modelo evangélico protestante” (História da Igreja Cristã Vol.2 p.279).
Hoje esses grupos que surgiram de movimentos RE-A-VIVALISTAS, representam um iminente perigo para a verdadeira fé evangélica. Entre eles, as conhecidas seitas: Testemunha de Jeová e Mórmons. Estranho não?!
Agora vamos responder a pergunta inicial: “Eu diria que invencionices não, o que não houve foi REAVIVAMENTO coisa nenhuma (não no sentido empregado, como uma nova visitação de Deus). O que houve simplesmente foi que algumas pessoas (somente aquelas que sinceramente se aproximaram mais das Escrituras Sagradas e nunca aquelas que apresentam sintomas “externos” de uma pseudo-santidade – quanto mais pior), devido a nova semente existente nelas e de forma NATURAL, e por vontade própria (gerada pela natureza da nova semente), passaram a aplicar os princípios escriturísticos em suas vidas.
O que tem de extraordinário nisso? Não é o que Deus nos manda fazer? Lutero, Calvino e tantos outros (canais do “Reavivamento” da Reforma protestante), simplesmente leram as escrituras e aplicaram às suas vidas. Só isso. Não receberam nenhuma visitação especial de Deus. Os puritanos, não buscavam também, como lhes é atribuído, o REAVIVAMENTO, como admite o próprio Packer em sua obra: Entre os Gigantes de Deus pg.36 “[...]os Puritanos não usavam o termo técnico REAVIVAMENTO para expressar aquilo que procuravam, mas expressavam seus objetivos totalmente no vocábulo REFORMA”. Não usavam porque não buscavam o que querem, hoje, que tenham buscado. O que buscavam era tão somente obedecer a bíblia.
As pessoas hoje se admiram das mudanças provocadas naquelas épocas e atribuem isso a uma visitação de Deus, ou seja, Ele “visita” e as pessoas passam a obedecer a bíblia e as mudanças acontecem. Esta ordem está errada. O correto e como de fato aconteceu e os historiadores não gostam muito de contar é: Eles OBEDECERAM a bíblia e suas vidas modificaram, aliás, como deve ser, NATURALMENTE.
Por fim, se começarmos a viver de acordo com os princípios bíblicos (e já os conhecemos), se dedicarmos maior atenção a eles, se deixarmos a mentira, a avareza, a prostituição e todas as demais obras da carne, que tão bem conhecemos, e as substituirmos pelos Frutos do Espírito (e já somos HABILITADOS para isso), como a BÍBLIA nos exorta exaustivamente e pararmos de ficar olhando para as nuvens esperando uma visita “extraordinária” de Deus (e isto não ocorrerá! A não ser na 2º vinda de Cristo), nossas vidas, nossas igrejas, nossos Bairros, nossas cidades e nosso País, certamente serão “visivelmente” melhores e provavelmente também faremos parte dos escritos desses “homens de Deus” que escrevem sobre estes "supostos" RE-A-VIVAMENTOS.
Obs: Esse artigo foi publicado originalmente no site da IPB, em 04/04/05. Lembrei dele e resolvi publicar aqui no blog também. Ainda não fiz nenhuma revisão, nem de conteúdo nem de possíveis erros ortográficos e gramaticais.