TEXTO BÁSICO:
Mateus 16:13-17
INTRODUÇÃO:
Por que estudar
sobre o SER de Deus?
Eu diria que
nossa vida, nossa salvação depende, em última análise, do correto entendimento
acerca do Ser de Deus; de quem Ele É. Um entendimento errado sobre quem é Deus
reflete diretamente no relacionamento que eu terei com Ele.
Por exemplo, o
testemunha de Jeová não acredita na Trindade; acredita que Jesus não é Deus. No
máximo acreditam que ele seja um deus menor, inferior. E isso é muito grave.
Perceba como um entendimento errado acerca do SER de Deus pode direcionar toda
uma comunidade para um total distanciamento do Deus verdadeiro.
O
que cremos sobre Deus determinará os nossos padrões de moralidade [...]. Tudo o
que viermos a saber sobre Deus determinará tosos os outros relacionamentos nos
vários campos da teologia (CAMPOS, 2002, p.13).
ELUCIDAÇÃO:
No texto que
lemos vimos Jesus perguntando acerca da visão que as pessoas tinha sobre Ele
mesmo. É interessante ver a diversidade de respostas apresentadas pelos
discípulos. “Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos
profetas” (Mateus 16:14).
É claro que
todas essas respostas estavam erradas. É claro também que essas respostas
descreveriam, necessariamente, o nível
de relacionamento que essas pessoas teriam com Jesus. Ora, se ele é apenas um
profeta, ainda que um grande profeta, mesmo assim,. Ele não mereceria adoração
e, portanto, não seria adorado por essas pessoas que tinham essa definição
acerca Dele.
Jesus então
insiste e agora quer saber da boca dos seus próprios discípulos qual a visão
que tinham acerca dele. E ele pergunta: E vós, quem dizeis que eu sou? (Mateus
16:15).
Interessantes
essa insistência de Jesus. Talvez isso denote a importância de termos uma visão
correta acerca de Deus, acerca do Ser de Deus;
Pedro,
prontamente respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
(Mateus 16:16).
(Mateus 16:16).
Jesus, então,
aprova a resposta de Pedro e ainda diz que ele só pode dar essa resposta devido
a uma comunicação especial de Deus ao seu coração, que ele não poderia ter
chegado a essa conclusão sozinho, apenas pelo seu esforço racional, mas que
somente pela revelação de Deus:
“E Jesus,
respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não
revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus”
(Mateus 16:17).
(Mateus 16:17).
É evidente que a
resposta de Pedro, em contraste com a resposta das outras pessoas, atendia
perfeitamente o objetivo pelo qual levou Jesus a essas indagações.
Porém, afirmar que
Jesus é Deus ou ainda afirmar a existência de Deus não resolve todos os
problemas e todas as dificuldades. A questão é: o que significa ser Deus, pra
mim? Quem é Deus, pra mim? Quais são as prerrogativas que um SER precisa ter
para ser Deus, pra mim?
Sim, você pode
acreditar que existe um Deus e mesmo assim ter uma visão errada sobre Deus e
isso te levará, necessariamente, a ter um relacionamento distorcido com esse
Deus que você diz acreditar que existe.
Por exemplo: os
deístas acreditam em Deus. Mais ainda: eles acreditam que Deus é soberano, criador,
cheio de poder e Santo, Santo, Santo. Tá errado isso? Evidente que não. Qual o
problema então? Eles acreditam Deus criou o mundo, suas leis naturais e, depois
disso, se afastou e não intervém mais nem no mundo nem na história.
Pensar isso
acerca de Deus, de quem Ele é e, portanto, acerca do SER de Deus, levará a
pessoa a não mais ver a necessidade de orar a Deus, porque Deus não responderia
mesmo sua oração, porque é um Deus distante, longe, apenas transcendente.
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