Em um bairro do Recife havia uma loja cuja placa anunciava em letras garrafais: "Vendemos Roupas Evangélicas". Infelizmente não fotografei. A loja passou por uma reforma e a placa foi substituída. Minha ingenuidade, porém, me levava a acreditar que aquela loja era um caso atípico, isolado, uma aberração. Ledo engano. Esse nicho de mercado cresce a todo vapor. Basta uma rápida busca no Google e logo surgirão site especializados em "moda evangélica". O tema já foi até reportagem da revista veja:
Dá para conciliar preceitos religiosos rigorosos com o gosto brasileiro por roupas vistosas? Cerca de 15 milhões de evangélicas, uma multidão que, na hora de compor o guarda-roupa, segue mais ou menos ao pé da letra (ou melhor, da tradição, já que textos religiosos raramente entram em tais detalhes) as doutrinas da sua igreja, tentam fazer isso. De modo geral, o código de vestuário das religiões evangélicas reza o seguinte: calça comprida, não; decote, também não; saia, abaixo do joelho; transparências, nem pensar; mangas, sempre, conforme: http://veja.abril.com.br/040804/p_146.html.
Possivelmente me acusarão de exagerado, mas essa tendência pode ser também sintomática. Cada vez mais as pessoas estão deixando de ser "evangélicas", no sentido mais restrito da palavra, que significa uma profunda identificação com o genuíno evangelho de Cristo. Como suas ações já não mais denunciam sua fé, restando-lhes apenas a vaga necessidade de pertencer a uma "tribo", nada melhor que uma grife que diga o que seu testemunho não consegue mais dizer: "sou da tribo dos evangélicos".
Dá para conciliar preceitos religiosos rigorosos com o gosto brasileiro por roupas vistosas? Cerca de 15 milhões de evangélicas, uma multidão que, na hora de compor o guarda-roupa, segue mais ou menos ao pé da letra (ou melhor, da tradição, já que textos religiosos raramente entram em tais detalhes) as doutrinas da sua igreja, tentam fazer isso. De modo geral, o código de vestuário das religiões evangélicas reza o seguinte: calça comprida, não; decote, também não; saia, abaixo do joelho; transparências, nem pensar; mangas, sempre, conforme: http://veja.abril.com.br/040804/p_146.html.
Possivelmente me acusarão de exagerado, mas essa tendência pode ser também sintomática. Cada vez mais as pessoas estão deixando de ser "evangélicas", no sentido mais restrito da palavra, que significa uma profunda identificação com o genuíno evangelho de Cristo. Como suas ações já não mais denunciam sua fé, restando-lhes apenas a vaga necessidade de pertencer a uma "tribo", nada melhor que uma grife que diga o que seu testemunho não consegue mais dizer: "sou da tribo dos evangélicos".
Será que Jesus, em seu tempo, usava roupas de alguma grife especializada para religiosos? Havia roupas especias para "apóstolos"?
Claro que não! Tanto Jesus quanto os Apóstolos, bem como todos os outros discípulos, homens e mulheres que seguiam a Jesus, usavam as roupas habituais para sua época. Evidentemente que àquela época também havia roupas inapropriadas para os servos de Deus, mas, de forma geral, suas roupas seguiam o mesmo padrão do restante do povo. Jesus, algumas vezes, precisou se ocultar, provavelmente no meio do povo, para livrar-se de ser apedrejado (Jo 8:59; Jo 10:30,31,39). Certamente ele não teria conseguido passar desapercebido se utilizasse indumentárias diferentes das que o povo usava. Isso pode ser verificado também quando Judas o entregou. Foi necessário um sinal (o beijo) para que os guardas identificassem Jesus, tal sua semelhança com as outras pessoas. Judas o beijou como quem quisesse dizer "o homem é este".
Preocupavam-se os principais sacerdotes e os escribas em como tirar a vida a Jesus; porque temiam o povo. Ora, Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos doze. Este foi entender-se com os principais sacerdotes e os capitães sobre como lhes entregaria a Jesus; Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem? (Lucas 22:1-48).
Claro que não! Tanto Jesus quanto os Apóstolos, bem como todos os outros discípulos, homens e mulheres que seguiam a Jesus, usavam as roupas habituais para sua época. Evidentemente que àquela época também havia roupas inapropriadas para os servos de Deus, mas, de forma geral, suas roupas seguiam o mesmo padrão do restante do povo. Jesus, algumas vezes, precisou se ocultar, provavelmente no meio do povo, para livrar-se de ser apedrejado (Jo 8:59; Jo 10:30,31,39). Certamente ele não teria conseguido passar desapercebido se utilizasse indumentárias diferentes das que o povo usava. Isso pode ser verificado também quando Judas o entregou. Foi necessário um sinal (o beijo) para que os guardas identificassem Jesus, tal sua semelhança com as outras pessoas. Judas o beijou como quem quisesse dizer "o homem é este".
Preocupavam-se os principais sacerdotes e os escribas em como tirar a vida a Jesus; porque temiam o povo. Ora, Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos doze. Este foi entender-se com os principais sacerdotes e os capitães sobre como lhes entregaria a Jesus; Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem? (Lucas 22:1-48).
A ideia de utilização de roupas diferenciadas em relação ao povo e à época como forma de distinção e de separação religiosa é bem antiga. No Velho Testamento encontramos a indicação de paramentos religiosos para os Sacerdotes. Mas tudo isso mudou com o "véu que se rasgou". No Novo testamento essa ideia de "separação por moda" já não existe mais. A igreja Católica Apostólica Romana, na idade média, retomou o uso de paramentos eclesiásticos como forma de distinção religiosa.
Os pentecostais fazem o mesmo. Se observarem bem na reportagem da revista Veja, acima, perceberão que a "moda evangélica" em questão está diretamente relacionada com as "vestimentas Pentecostais", o que mais uma vez prova sua aproximação ideológica com a Igreja Católica Romana. As santas de lá, certamente, servem como inspiração e modelo para a "grife gospel" de cá. Desculpem o anacronismo, mas, já viram alguma santa da igreja Católica de calça comprida? Da mesma forma não verão calças compridas nos catálogos das inúmeras lojas virtuais de "moda evangélica". Afinal, seu público alvo - as irmãs pentecostais - simplesmente não as podem usar; são proibidas pelo "esquadrão da moda pentecostal".
Essa semana o jornal matinal Bom Dia Pernambuco noticiou que algumas alunas de uma escola pública, que também fazem pate da igreja Assembléia de Deus, foram impedidas de entrar na escola porque estavam de "saia". O problema é que o fardamento da escola prevê o uso de calças compridas. Pronto, a confusão estava formada.
A direção da escola exige calça e os "estilistas" da Assembléia de Deus, saia.
Não estamos discutindo aqui sobre o direito constitucional de culto, liberdade de expressão e religiosa que essas irmãos, certamente, têm. Nosso foco se restringe à pergunta retórica:
A igreja pode ditar a moda?
Não deixe de ver o vídeo da reportagem:
Os pentecostais fazem o mesmo. Se observarem bem na reportagem da revista Veja, acima, perceberão que a "moda evangélica" em questão está diretamente relacionada com as "vestimentas Pentecostais", o que mais uma vez prova sua aproximação ideológica com a Igreja Católica Romana. As santas de lá, certamente, servem como inspiração e modelo para a "grife gospel" de cá. Desculpem o anacronismo, mas, já viram alguma santa da igreja Católica de calça comprida? Da mesma forma não verão calças compridas nos catálogos das inúmeras lojas virtuais de "moda evangélica". Afinal, seu público alvo - as irmãs pentecostais - simplesmente não as podem usar; são proibidas pelo "esquadrão da moda pentecostal".
Essa semana o jornal matinal Bom Dia Pernambuco noticiou que algumas alunas de uma escola pública, que também fazem pate da igreja Assembléia de Deus, foram impedidas de entrar na escola porque estavam de "saia". O problema é que o fardamento da escola prevê o uso de calças compridas. Pronto, a confusão estava formada.
A direção da escola exige calça e os "estilistas" da Assembléia de Deus, saia.
Não estamos discutindo aqui sobre o direito constitucional de culto, liberdade de expressão e religiosa que essas irmãos, certamente, têm. Nosso foco se restringe à pergunta retórica:
A igreja pode ditar a moda?
Não deixe de ver o vídeo da reportagem:
Penso que só Deus deve ser o senhor de nossas consciências. Nenhum líder religioso, nenhuma igreja tem o direito de normatizar nossas vidas com suas regrinhas humanas. Somos livres, inclusive para decidir o que vestir e o que não vestir. Paulo, escrevendo aos Gálatas, deixa claro a existência dessa antiga tendência, presente nos religiosos e nas religiões, de colocar algemas invisíveis na mente das pessoas, tal qual ocorre com as irmãs da Assembléia de Deus. Diz ele: "Admira-me que
estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para
outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos
perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós
ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos
pregado, seja anátema" (Gálatas 1:6-8).
Mas, e a Bíblia? Não se pronuncia com relação ao que se deve vestir? Existe algo do tipo "moda dos eleitos" na Bíblia? Obviamente que não. Porém, as Escrituras trazem alguns princípios que devem nortear nossas vidas quanto a esse assunto. Por eles, devemos deixar de usar roupas provocantes, sensuais, indecorosas. Devemos nos vestir de forma recatada. Os teólogos de Westminster, interpretando o sétimo mandamento (não adulterarás), nos trazem algumas informações importantes quanto a esse assunto. Vejamos as perguntas 137 e 138:
Pergunta
138: Quais são os deveres exigidos no sétimo mandamento? Resposta: Os deveres exigidos no sétimo mandamento são
a castidade no corpo, entendimento, afetos( I Ts 4. 4,5), palavras( Ef 4. 29;
Cl 4. 6) e comportamento(I Pe 3. 2, e a preservação dela em nós mesmos e nos
outros( I Co 7. 2; Tt 2. 4,5); a vigilância sobre os olhos e todos os sentidos(
Mt 5. 28); a temperança( Pv 23. 31,33; Jr 5. 7), a conservação da sociedade de
pessoas castas( Pv 2. 16,20; I Co 7. 9), a modéstia no vestuário( I Tm 2. 9) [...]. Pergunta
139: Quais são os pecados proibidos no sétimo mandamento? Resposta:
Os pecados proibidos no sétimo mandamento, além da negligência dos deveres
exigidos( Pv 5. 7; Pv 4. 23,27), são [...] o comportamento imprudente ou
leviano; o vestuário imoderado ( Pv 7. 10,13,14)
[...].
Olá querido autor do post!
ResponderExcluirUma igreja ditar uma roupa que não deixa a mulher sensual, conforme I Timóteo 2.9 (Quero que as mulheres usem roupas DECENTES) é errado?
O certo são essas igrejas em que a mulher vai com a calça bem apertada, com o SEIO metade a mostra, com as pernas todas de fora, não deixando que os irmãos nem se quer olhem para frente sem pecar? É isso que você chama de correto?
É lastimável ver um irmão na fé criar um artigo criticando uma igreja, citando até o nome...
Fica na paz do Senhor!
Senhor calvinista Fábio os seus coleguinhas de seita já haviam tratado desse tema relativo aos usos das veste sacerdotais.
ResponderExcluirEm um site chamado espaçocristão2010blogspot.com nesse site encontra-se a seguinte mentira: 500 D.C instituição do uso de roupa sacerdotal, mentira esta que você acaba de colocar em novo post também pudera vocês são ambos protestantes não é?
Permita-me por favor dá um pequeno comentário de cunho demonstrativo sobre esse tema: os ritos das celebrações católicas são sempre grandiosos expressando em si a grandeza dos mistérios neles contidos. Deste remota antiguidade se tem notícia que os celebrantes se distinguiam pelo uso de paramentos distinto das vestes usadas pelo povo em comum tendo-se porém o cuidado de em nada relembrar os trajes usados pelos sacerdotes da antiga aliança. Um desses registros foi feito em torno 220 D.C pelo bispo e mártir Santo Hipólito cujos os cânones exigem do bispo, sacerdotes, diáconos e leitores"...veste brancas mais lindas que as da grei"para funções litúrgicas [ Obs. não consegui encontrar referências para esta citação que tem grande importância para o que irei dissertar ]
Disso resulta que, na verdade, tudo não passa de roupas comuns sem os lindos paramentos eclesiásticos que hoje vemos. Então, não vem ao caso.
E daí? porventura não tem a igreja poderes para definir suas próprias vestes litúrgicas? Pois vamos ver o que a igreja fez depois da ascensão do senhor:
1 Novo testamento-Foi a igreja por meio dos apóstolos que decidiu escrever os evangelhos. Jesus nunca ordenara que os seus discípulos o escrevessem. Além do mais, ela mesma declarou este conjunto de 27 livros como inspirados, retirando do seu rol 89 livros considerados apócrifos recusando-se admitir também como inspirados os achados de qûmram no total de 43 fragmentos de livros;
2 Apóstolo substituto-Sem nenhuma ordem direta de Jesus Cristo [ Não expressa no novo testamento ] ela tendo a consciência de que estava sendo guiada por Cristo, decidiu escolher um novo apóstolo para substituir Judas Escariotes.
3 13. Apóstolo-igualmente decidiu escolher um 13 apóstolo que foi Paulo de Tarso.
4 Primeiro concílio-Tendo surgido grave questão a acerca da observância das leis judaicas, a santa igreja resolve convocar o primeiro concílio da história do cristianismo.
Que autoridade hein!
Agora me diga, se atos de tamanha relevância ela pôde decidir em favor dos cristãos, porque razão ela não poderia criar normas para o uso de vestes litúrgicas hein senhor calvinista?
Vamos lá diga-me.
Há um problema neste pensamento: o achar que o cristão é livre para usar o que quiser, quando quiser e com quem quiser.
ResponderExcluirDepois de muito pesquisar, ler e orar, cheguei a conclusão clara que as Escrituras prescrevem.
Com humildade, recomendo o estudo que fiz.
Cristo seja contigo.
http://2timoteo316.blogspot.com.br/2012/08/download-do-estudo-sobre-modestia.html
"Nenhuma veste combina tão bem com um ministro cristão como o 'avental da humildade'" (F. F. Bruce, comentando a passagem de João 13.3,4)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirNestas "vestes evangélicas", entra também o "sapato de fogo"?
ResponderExcluirSó um sapato assim para aguentar os canelas de fogo dando lugar no reteté. huhauhauahuahua
Estou preparando um comentário para esta postagem, mas estou sentindo falta dos fariseus por aqui, pretendo publicá-la depois que eles se manifestarem.
Ah! enfim no brasil, enfim no meu torrão.
ResponderExcluirOlá! meu caro Fábio como foi seu simpósio e também onde se encontra o nosso famigerado eclesiástico Esdras Amorim e seu cão redivivo Adeilton Dutra diga-o que estarei respondendendo suas missivas anteriores em que o tal questionou as doutrinas da santa igreja romana. Enfim no brasil e pronto pro ataque.
Preparem-se
Eu já estava com saudades!
ResponderExcluirE aí, pelo visto continuam protestando contra Roma né?
Cuidado para não se acostumarem com esta vida de protestante...
Petrus:
ResponderExcluirO post não trata especificamente de "vestes litúrgicas" e, sim, do desejo manifesto que muitas religiões têm de manipular seus membros até os mínimos detalhes, como o modelo das "vestes cotidianas".
Há apenas um princípio nas Escrituras com relação à vestes, para que as pessoas vistam-se recatadamente, evitando a sensualidade, que daria margem a quebrar o sétimo mandamento.
Querer interferir no "modelo" de roupa das pessoas é um grave sintoma de alienação. Paulo aborda essa questão em Colossenses 2:
"18 Ninguém atue como árbitro contra vós, afetando humildade ou culto aos anjos, firmando-se em coisas que tenha visto, inchado vãmente pelo seu entendimento carnal,20 Se morrestes com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, 21 tais como: não toques, não proves, não manuseies. 22 (as quais coisas todas hão de perecer pelo uso), segundo os preceitos e doutrinas dos homens? 23 As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne.
Mas, aproveitando sua deixa, de fato, concordo contigo: os apóstolos decidiram "coisas importantes que não que estavam nas Escrituras". Mas, eles possuíam autoridade apostólica para isso. Não esqueça que eles escreveram o NT. Portanto, quando falavam, nesse sentido do que está registrado no NT, faziam isso inspirados pelo ES. Ora, como não há mais apóstolos, logo, devemos concluir não haver mais também a autoridade apostólica para definir matéria de fé e de prática.
E por favor não venha me dizer que o Papa faz esse papel. Aliás, se for assim a coisa não estará muito boa para teu lado. Afinal, "o que ligares na terra será ligado no céu e o que desligares na terra será desligado no céu", lembra? Isso não é nada bom não é? Afinal, seu "apóstolo" não tem colocado pilha pra ligar a lanterna para o lado da sua ordem. Nem o fará. Como vc sabe, Roma não faz acordo com sectários e protestantes...rs. Quem quiser ser Romano, torne-se Romano e isso implica subscrever tudo o que Roma Diz. O acordo é unilateral. Aí complica, não é? O que vai ser?
Tudo de bom"
Já que falaram sobre modéstia, senhor Fábio vou dar-lhe o objeto de uma análise que fiz acerca deste ponto baseando-me em Santo Tomás de Aquino, fato proveniente de um consulta pública feita pelos fiéis da igreja matriz de Sant,Ana na cidade de Feira de santana/ba onde atualmente resido.
ResponderExcluirVou de início dar o essencial da doutrina do venerável Santo Tomás de Aquino a respeito da modéstia [Suma theologica II-II, qq. 160 e 168-170], para depois dar a minha opinião.
1] Antes de tudo, diga-se que a modéstia é uma virtude anexa á virtude da temperança,, e se ocupa de coisas menos difíceis que aquela: aquela visa á moderação dos prazeres do tato, etc., enquanto esta aos movimentos e atividades corporais, á apresentação externa [modo de vestir e semelhantes], á regulação dos divertimentos, etc., e abrange tanto ações exteriores como interiores [humildade, simplicidade, mansidão, etc.].
Vou tratar aqui, no entanto,sobretudo as partes da modéstia que dizem respeito mais de perto ao que quero propor.
2] Não é nas coisas exteriores que reside os vícios, mas no próprio homem que faz uso delas. E pode-se usar mal delas de duas maneiras:
a] pela violação dos costumes justos e cristãos da sociedade onde se vive;
b]por causa de uma desproporcional afeição as coisas exteriores, ou seja por um uso demasiado sensual delas.
3] Tal afeição desordenada se manifesta de três modos:
a] pelo vestir-se e enfeitar-se refinadamente demais, em busca de prestígio social e admiração local;
b] pelo vestir-se e adornar-se em busca de prazeres do corpo, ou para excitar sensualmente outros;
c]pela mera preocupação exagerada com a roupa, ainda que sem nenhuma dessas finalidades más.
4] As virtudes que se relacionam com a apresentação externa também são três, opostas aos três modos viciosos que acabamos de ver:
a] a humildade que exclui a busca da glória e não se excede em gastos com roupas e enfeites;
b] contenta-se com o suficiente, e exclui qualquer busca de afetação;
c] a simplicidade, que exclui toda preocupação exagerada com essas coisas e nos leva a contentar-nos com o que nos é dado. Bom, eu apenas citei uma parte. Aguardem!
Meu cara Calvinimo, ja nem chamo de irmão porque acho dificil pela sua ideia absurda, em primeiro lugar Deus não se modernisou, Ele é o mesmo honte hoje e sempre, em segundo lugar o pentecostal não tem nada a ver com catolecismo, e se tivesse quero diser que tem muintas irmãs catolicas que são umas legitimas servas de Deus, em terceiro vc deve ler em em Jo.3.3 Voce tem que nascer no tambem conhecimento biblico.
ResponderExcluirperdi meu tempo lendo escritas de um abobado
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPost infeliz. SOU ASSEMBLEIANA E SOFRO NA PELE O PRECONCEITO, PASMEM DOS PRÓPRIOS CRENTES que não aceitam , ou não concordam com os nossos costumes. Tem um certo preconceito quanto a denominação. ENQUANTO DIZEM SER O CONTRÁRIO, afirmando que nós somos preconceituosos e fariseus. MUITO TRISTE ISSO.
ResponderExcluirRESPEITO É BOM E EU GOSTO.
Quando Jesus disse: Segundo mandamento vos dou e este é maior do que o primeiro ame o teu próximo como a ti mesmo. Em outras palavras Ele está dizendo , faça ao teu próximo aquilo que gostaria que fizesse pra você mesmo.
FALTA UM POUQUINHO DE AMOR E COMPREENSÃO DA PARTE DE MUITOS IRMÃOS !!!!!
Ai ai,ao autor quanta ignorância,quando uma loja anuncia roupa evangelica,nao quer dizer que só os evangélicos usam essas roupas,vc já foi em uma loja qualquer,vamos dizer uma c&a da vida,quantas saias você acha la,ou blusinhas de mangas principalmente no verao,nao se acha,entao a loja de moda evangelica nos ajuda,é isso entendeu agora?
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