Em primeiro de janeiro de 2011 tomou posse a "primeira" presidenta do Brasil. Já de cara tenho que dizer que esse papo de "a primeira mulher, etc e tal" é uma grande besteira. A mulher já assume cargos importantes no país desde longas datas. Já temos mulheres vereadoras, prefeitas, deputadas estaduais e federais, governadoras e ministras. Nesse contexto, nada mais natural que uma mulher ter assumido a presidência do país; apenas uma questão de tempo. Isso já é bem comum em outros países. Não interessa se homem ou mulher. O que realmente importa é se a mulher ou o homem que ganhar a eleição tem ou não competência para assumir tamanha responsabilidade. Obviamente que não estou me referindo, em hipótese alguma, ao governo eclesiástico.
Quando as mulheres comemoram esse "feito inédito", na verdade, estão apenas rebaixando sua própria classe, como se fosse algo "extraordinário" que uma mulher tenha conseguido. Não o é! Isso deve ser encarado, pelas próprias mulheres, como natural, sob pena de "auto-preconceito".
Mas o motivo dessa postagem é outro. Iremos refletir sobre o seguinte:
Qual deve ser nossa postura para com nossos governantes, sejam eles homens ou mulheres?
Quando as mulheres comemoram esse "feito inédito", na verdade, estão apenas rebaixando sua própria classe, como se fosse algo "extraordinário" que uma mulher tenha conseguido. Não o é! Isso deve ser encarado, pelas próprias mulheres, como natural, sob pena de "auto-preconceito".
Mas o motivo dessa postagem é outro. Iremos refletir sobre o seguinte:
Qual deve ser nossa postura para com nossos governantes, sejam eles homens ou mulheres?
Vamos analisar o que diz um dos documentos mais importantes da cristandade protestante, produzido no século XVII, a saber: A Confissão de Fé de Westminster, no capítulo vinte e três, que trata sobre o Magistrado Civel:
I. Deus, o Senhor Supremo e Rei de todo o mundo, para a sua glória e para o bem público, constituiu sobre o povo magistrados civis que lhe são sujeitos, e a este fim, os armou com o poder da espada para defesa e incentivo dos bons e castigo dos malfeitores.
IV. É dever do povo orar pelos magistrados, honrar as suas pessoas, pagar-lhes tributos e outros impostos, obedecer às suas ordens legais e sujeitar-se à sua autoridade, e tudo isto por amor da consciência. Incredulidade ou indiferença de religião não anula a justa e legal autoridade do magistrado, nem absolve o povo da obediência que lhe deve, obediência de que não estão isentos os eclesiásticos.
Notemos que é o próprio Deus quem constitue o Magistrado Civil, para Sua glória e para o bem público. Além disso, nos diz o referido documento que é dever de todos ORAR e HONRAR, além de muitos outros deveres. Deveres esses, aliás, que os chamados eclesiásticos, NÃO ESTÃO ISENTOS. Mas, não é essa a impressão que muitos passam!
Alguns irmãos, muitos deles pastores, editores de blogs e que juraram, inclusive, subscreverem a interpretação das Escrituras trazida pela Confissão de Westminter, ESTÃO ESQUECENDO DESSE CAPÍTULO. Vamos dar "nomes aos bois". Citaremos apenas alguns. Estou me referindo, especificamente, aos seguintes blogs:
http://marthonmendes.blogspot.com/ (Do coração do pastor)
http://profgaspardesouza.blogspot.com/ (Eis nosso tempo)
http://luis-cavalcante.blogspot.com/
É muito comum percebermos, nesses blogs, violentas críticas aos governantes do Brasil, sobretudo contra o Ex-presidente Lula e seu partido. Essas críticas, notamente, são carregadas de motivos partidários, o que não é bom, pois acaba tirando do povo, daqueles mais incautos, o poder de livre escolha dos seus políticos, manchando, assim, o ideal primaz da democracia. Estou até com dó de Dilma, pelo que, provavelmente, dirão dela.
Não estou defendo aqui que o gorverno não possa ter oposição; acho até saudável. Inclusive, dependendo da motivação, é dever de todo cristão fazer uma oposição consciente, o que deve ser feito com muito respeito. Também não estou defendendo que o pastor ou qualquer outro membro da igreja tenha que ser simpático ao partido do presidente ou presidenta da república, em absoluto. Contudo, ONDE ESTÃO AS ORAÇÕES? ONDE ESTÃO AS HONRAS? Certamente não poderão ser encontradas nesses blogs.
Caros líderes religiosos, para nosso bem, para o bem do povo, oremos pela nossa nova presidenta!
DEUS ABENÇÕE NOSSA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF!
Tá aí uma coisa que concordo, Fábio.
ResponderExcluirPor mais que não concordemos com os ideais de um político, ainda assim devemos honrar nossos governantes, dese que eles não vão de encontro com as Escrituras.
Dá uma olhada no comentário lá no blog. Na reflexão: Guia-me por teus caminhos.
ResponderExcluirTem um convite lá. Topas?
Concordo com os comentário do Heitor Alves e até da lembrança do tema blog filosofia calvinista, precisamos sempre orar, porém, infelizmente, que acompanha o PT como eu, uma pequena experiência de socialista e comunista, inclusive preso em passeata pró-movimentos sociais-petista, ex-presidente do MEP - Movimento Evangélico Progressista em 1999/2000 - São Paulo - por quase 20 anos, vejo o estrago moral que o mesmo tenha causado em políticas sociais equivocadas e o uso do Estado para institucionalizar a iniquidade.
ResponderExcluir*
Luis Cavalcante
http://luis-cavalcante.blogspot.com
*
Deus salve a Presidenta!
ResponderExcluirBom debate esse. Essa campanha eleitoral passada foi cheia de contradições. O que recebi de e-mail's de cristãos atacando injustamente a então candidata Dilma não foi brincadeira. Blog's e e-mail's evangélicos (até de reformados e presbiterianos) usando aquela campanha rasteira de difamação, o vale tudo a la tea party foi o que vimos de alguns. Teve um e-mail que divulgava uma foto da candidata Dilma sentada proxima a fuzis, foto que era uma montagem, mas que muitos irmãos repassaram em seus e-mail's sem qualquer pudor. Nas questões morais e éticas pareceu, na campanha, que só a candidatura Dilma tinha algum tipo de defesa do aborto e união homossexual. Os que atacavam Dilma, não diziam uma palavra contra o candidato demotucano Serra. Nem quando esse candidato deu todo apoio a união civil dos homossexuais. O que parece continuar transparecendo ainda hoje, é aquela velha denúncia contra igrejas e pastores, de que muitos desses estão comprometidos com os capitalistas, de que seus posicionamentos tem caráter ideológico e econômico.
Não vi nenhum desses críticos fazer qualquer comentário minimamente lúcido sobre os aspectos positivos dos oito anos do Governo Lula. Só crítica pela critica.
O que fica é a pergunta: quando esses líderes evangélicos vão mudar?
Deus salve a Presidenta!
Prezados:
ResponderExcluirProfº.Luiz e Salomão:
Penso que como líderes religiosos não podemos tomar certas atitudes, sob pena de influenciarmos a tal ponto nossos liderados que sufoque sua liberdade de escolha. E tem muita gente fazendo isso!
Quando um pastor ou qualquer outro formador de opinião dá sua opinião pública sobre em quem vai votar, por exemplo, isso, de alguma forma acaba influenciando seus liderados. Quando diz ainda que o lado que ele (PESSOALMENTE) não simpatiza não presta, que é a "besta fera", o resultado disso é a formação de uma geração de "tartarugas e cachorros de carro" (aqueles que só fazem balançar a cabeça como quem concorda com tudo). Penso que o papel das lideranças é informar. Decidir pelo voto alheio, jamais. Como muitos querem fazer!
Tão grave e abusurdo quanto isso é tentar forjar uma situação onde deixa transparecer que todos os candidatos ligados ao PT são contra a bíblia, ao mesmo tempo em que todos os candidatos ligados aos partidos "de direita" se aproximam mais dos preceitos de Deus.
Isso é um abusurdo e uma inverdade com um considerável grau de militância partidária. Nenhum problema em ser militante deste ou daquele partido, só não use sua posição de pastor ou líder para fazer com que seu candidato ganhe a eleição.
No PSDB tem gente que é a favor do aborto e do homossexualismo. Aliás, em todos os níveis e profissões também.
É claro que ninguém gosta de ser criticado não é?
Eu não me importo. Acho até bom. Mas tem gente que não suporta críticas. Os blogs que citei assumem posição ao lado do PSDB e dos partidos de direita. Nenhum problema quanto a isso. Mas dizer, como disseram várias vezes, ainda que implicitamente, que votar no PSDB é uma forma de votar numa proposta que se aproxima dos preceitos de Deus, aí é mais quinhentos. Não dá pra engolir!
Prof. Luis,
ResponderExcluirO problema é que estão confundindo "obedecer a Bíblia" e "desonrar o magistrado civil".
Quando meu pai manda eu fazer algo que vá de encontro com a Bíblia, eu tenho a obrigação de desobedecê-lo, pois ele está mandando eu fazer aquilo que a Bíblia proíbe.
No entanto, o meu respeito, a minha honra que devo a ele não é anulada. Mesmo na desobediência eu ainda devo-lhe honra e respeito!
Nada justifica que eu ataque o meu superior, mesmo que seja um ímpio. Devo fazer como Cristo: sofrer as conseqüências da desobediência calado e sem fazer resistência!
Se a presidente vier aprovar leis a favor dos homossexuais, como eu devo proceder? Devo proceder com desobediência com base na Bíblia, mas sem denegrir a imagem dela. E se for o caso, sofrer as penalidades civis calado sabendo disso: estarei sofrendo por causa do nome de Cristo!
Fazer estardalhaços por causa de ordens de um magistrado civil ímpio é pecado!
Prezados Irmãos,
ResponderExcluirCreio, a partir dos vários e-mail's que recebi durante a campanha eleitoral, especialmente a presidencial, que houve sim desrespeito a alguns mandamentos de Deus, mais precisamente o 9º Mandamento. E os ataques se dirigiam não só a candidata Dilma, mas também ao ex-presidente Lula. Sem falar nisso, que o Irmão "Filosofo Calvinista" (não sei o nome do irmão) disse aqui, que nas mensagens de alguns líderes evangélicos o candidato demo/tucano e seu partido PSDB estariam mais próximos das posições cristãs, no meu ver um absurdo inaceitável. Essas posições não só não ajudaram no processo de educação política, como trouxeram irritação e desavenças no seio da Igreja.
Quanto ao que diz o Irmão Heitor Alves (pelo sobrenome Alves talvez indique que tenhamos algum parentesco), creio e defendo que devemos nos opor, de forma legítima, contra qualquer proposta, projeto de lei, etc.,contrários a Deus e Sua Palavra, que tramitem em qualquer parlamento, em qualquer executivo e, para não nos esquecermos, também no judiciário. Claro está, entretanto, que está oposição e pressão social, devem ser feitas dentro da lei e com o devido respeito bíblico aos ofícios e as pessoas que deles estejam investidos.
Fraternalmente em Cristo,
Salomão Freitas Alves
Salomão Freitas Alves,
ResponderExcluirÉ exatamente isso que eu digo. Devemos nos opor aos projetos de leis contrários a Bíblia, mas sem desrespeitar os magistrados civis.
Dizer palavras de ofensas aos líderes do Estado é quebra do 5º mandamento (de acordo com a interpretação do Catecismo Maior de Westminster).
O que a Bíblia manda é orar pelos magistrados civis, mesmo aqueles que são ímpios.