Deus, às vezes, nos ensina que nas contradições estão presentes os preceitos mais importantes da vida: quem quiser ser o maior, que seja o menor; quem quiser ser exaltado, será humilhado. Isso é um violento golpe contra nossa lógica da auto-suficiência.
Também neste período, chamado natalino, outra contradição, talvez a mais importante delas, nos surpreende. Enquanto todos comemoram o Nascimento de Cristo, Ele nos manda olhar para cruz; para sua morte: “E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós (Lucas 22:19-20)”.
É de lá, da Cruz, e somente de lá, que vem a salvação; não da manjedoura, não de nenhum outro lugar: “Por suas chagas, fostes sarados” (I Pedro 2:24) e ainda: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.5).
Castigo que traz paz; pisaduras que saram; benditas contradições! A Manjedoura tão somente aponta para a CRUZ de Cristo.
Shalom!
ResponderExcluirPrezado "filósofo calvinista", o Eterno lhe abençoe e resplandeça o rosto Dele sobre ti. Muito agradecido por suas incursões e pertinentes comentários em meu singelo blog.
Desejo-lhe um Feliz Natal, com Aquele que é o Maior Presente que o Pai nos ofertou - Jesus, o Messias prometido!
Pr Marcello
Presb. Fábio,
ResponderExcluirUm trecho de um artigo que publiquei hoje no site foi: "O fato é que o Natal, conforme o conhecemos, é uma invenção um tanto moderna. O dia natalício de Cristo não foi celebrado senão depois de decorridos mais de 300 anos, durante cujo período se perderam os registros exatos de nascimentos (se houvesse tais registros). A igreja primitiva lembrava-se da ressurreição de Cristo dentre os mortos e a celebrava, que era mais importante; mas a igreja demorou para acrescentar o Natal ao rol das datas dignas de reconhecimento".
Apesar do Natal ser uma data milenar, ela não contém nenhum significado redentivo para nós. Apesar de alguns reformados afirmarem que o nascimento de Jesus possui um significado salvífico, vemos que, de fato, o início do ministério sacerdotal de Jesus foi 30 anos depois do seu nascimento.
E o clímax da sua obra sacerdotal, redentiva e salvífica foi no dia que Ele "esmagou a cabeça da serpente" na cruz, ou seja, na sua morte. E é isso que devemos comemorar: sua morte!
Mais uma postagem simples e profunda.
Um abraço!
Presb. Fábio,
ResponderExcluirTasquei outra lenha lá no seu comentario no meu site. rsrsrsrsrsr
Leia lá. Um abraço!
PS: Percebi num post seu que você é flamenguista! Sério? arg!!!! kkkkk