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terça-feira, 1 de outubro de 2013

REFORMA PROTESTANTE: 496 ANOS DEPOIS. O QUE MUDOU E O QUE NÃO MUDOU?


O movimento Religioso do Século XVI, que ficou conhecido como Reforma Protestante, intentava trazer a então autêntica Igreja de Cristo de volta às Escrituras Sagradas. Naquela ocasião, mais uma vez, a exemplo de muitos momentos registrados na Bíblia, a Igreja estava completamente desviada, completamente distanciada dos preceitos Escriturísticos. 

O que levou a igreja a tal situação? Outras vozes começaram a ecoar como respostas válidas em matéria de fé e de prática. A igreja não perguntava mais o que a Bíblia achava acerca desse ou daquele assunto. Mas isso não ocorreu de uma hora para outra. Pequenas concessões acabaram desviando completamente a autêntica Igreja de Cristo, abrindo, assim. caminho para grandes aberrações.

Tudo começou com coisas aparentemente sem importância, sob o olhar atento, porém passivo, da liderança da igreja, que por puro "pragmatismo" acabou permitindo tais inovações.

Mas não é exatamente o que ocorre hoje?

Vejamos um exemplo simples e claro:

Qual é o critério bíblico de arrecadação de verbas para a manutenção da obra de Deus na terra? Dízimos e ofertas, só. A igreja de hoje tem seguido esse princípio? Há igrejas vendendo roupas e cacarecos velhos - nos  chamados baratilhos - para a arrecadação de fundos. Há igrejas vendendo tapioca, cocada, bolo, milho e até pão doce. Tem igreja, pasmem, fazendo bingo e vendendo rifas, como uma espécie de "complementação de renda". Sem contar as taxas cobradas pelas sociedades de jovens, senhoras e adolescentes. Você conhece alguma igreja assim? Tudo isso, caros leitores, com a conivência e aprovação de suas lideranças. Essas pequenas e "inofensivas" concessões abrem um gravíssimo precedente para o desvio total e absoluto. O problema é que essas concessões mudam, radicalmente, o eixo central daquilo que deve nortear nossa fé e nossa prática. Em lugar da bíblia, questões circunstanciais e de necessidade. Parece besteira, mas não é.

Nesse sentido, a história parece seguir uma rota cíclica que mais parece a reprise de um filme de terror. No VT, por exemplo,  temos registrado histórias inacreditáveis de desvios do verdadeiro povo de Deus. O autêntico povo de Deus chegou ao ponto de sacrificar seus próprios filhos a outros deuses. Mas, repito: o desvio deles não começou com essa prática absurda!

Já aqui temos uma lição importantíssima: O desvio do povo de Deus já aconteceu no passado e nada impedirá que ocorra novamente, na mesma intensidade ou pior, se percorrido o mesmo caminho. E agora, parece, já estamos nele. Precisamos sair urgentemente.

Penso que a Igreja brasileira chamada "evangélica", especialmente em suas vertentes pentecostais e neopentecostais, está seguindo o mesmíssimo caminho da Igreja Romana Medieval. Está começando (aliás, já está em estado bem avançado) a não mais perguntar o que a Bíblia tem a dizer em matéria de fé e de prática. Já as igrejas protestantes históricas, com inveja do crescimento dessas igrejas, começaram a abrir mão das antigas doutrinas da graça e, em muitos casos, já não há mais diferença entre uma e outra.

O que mudou em 496 anos da Reforma Protestante? 

A igreja chamada "protestante" virou "evangélica" e agora está fazendo o caminho inverso dos Reformadores e se aproxima a largos passos do paganismo e do Romanismo medieval pré-reforma.

Já na Igreja Católica Apostólica Romana, nada ou pouca coisa mudou. Os mesmos erros apontados pelos Reformadores do século XVI ainda perduram; ora de forma clara, ora camuflados, a exemplo das indulgências.

Veja o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões. Confesso que fiquei abismado em saber que a Igreja Católica "manda cultuar homens e anjos". Sinceramente, na minha ingenuidade, eu achava que "não era bem um culto". Pelo menos acreditava nessa explicação. Mas o padre Paulo Ricardo, apresentador do "A resposta Católica" tirou todas as minhas dúvidas. Os católicos realmente "cultuam mesmo" outros seres. Quebram de forma acintosa o mandamento do Deus altíssimo, que proíbe de forma clara e inequívoca tal prática: "Não as adorarás [nem] lhes darás culto" (Êxodo 20:5).


A verdade é que o Catolicismo Romano abandonou a Bíblia como regra única de fé e de prática. No lugar dela, com a mesma autoridade ou ainda maior, abraçou a tradição e as bulas papais. O resultado disso é o inevitável desvio. 

Mas, como "evangélicos", não devemos tripudiar sobre essa queda. Do jeito que as coisas estão, logo logo nos encontraremos no mesmo fundo do poço.

Lutemos, portanto, para evitar esse fim trágico. Não há mais novos Luteros e profetas como João Batista entre nós. Ninguém mais terá coragem de fixar uma "tese" sequer na porta de sua igreja. Se a igreja, como instituição, insistir por esse caminho, virará a nova Roma. 

166 comentários:

  1. Irmão Fábio,

    Suas colocações foram bem pertinentes...

    Está faltando o Petrus para comentar,(rsrsrs)...eu acho que ele está esfriando os miolos,(rsrs)ou está preparando uma boa resposta.


    Laudate pueri Dominum!!!

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  2. Prezado Adeilton:

    Não mexe com quem está quieto...rs.
    Tudo de bom!

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  3. Eu gostaria de indicar ao Petrus para ele acessar o blog:(Tempora-mores),e desafiar os três(Augustus,Mauro,Solano) que são responsaveis por ele.O endereço está logo abaixo.


    shttp://tempora-mores.blogspot.com.br/Por ocasião dos 495 anos da Reforma Protestante.

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  4. Petrus Alois Rattisbonne2 de novembro de 2012 às 16:14

    Prezado Adeilton:

    Seria bom, porém, tem um debate que tenho que terminar.
    Então, não me venha bancar o espertinho seu herege infeliz fazendo desse debate uma bagunça pública envolvendo seus irmãozinhos candidatos ao inferno como você.
    Isso posto retornemos ao tema sobre a autoridade e primazia Ok?

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  5. Petrus Alois Rattisbonne2 de novembro de 2012 às 16:34

    E ainda...


    Só há uma Religião verdadeira, como diz São Paulo aos Efésios: “Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (4, 5). Por outro lado, Cristo Jesus, quando concedeu o primado a Pedro, disse-lhe: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16, 18). Ressalta com muita propriedade o Pe. Júlio Maria que Ele diz “a minha”, para mostrar que só a dEle é a verdadeira Igreja.

    Uma Igreja, para ser verdadeira, deve ter quatro qualidades que a diferencie das não verdadeiras: deve ser una, santa, católica e apostólica.

    Una: deve sê-lo nos pontos essenciais da fé, culto e em sua constituição hierárquica.

    Santa: tem que sê-lo em sua doutrina, em seu culto, e em muitos de seus membros.

    Católica: tem que ser universal, como diz a palavra, devendo existir em todas as épocas, e estar difundida pelo mundo inteiro.

    Apostólica: deve ter origem nos Apóstolos.

    Perguntamos: que Igreja preenche esses requisitos?

    Vejamos, por exemplo, a religião protestante.

    Não forma uma Igreja una porque está dividida em várias “denominações” (há mais de mil seitas, e a cada dia estão surgindo outras); ademais, não têm unidade de doutrina, nem de culto, nem de governo.

    Não é Santa, nem quanto a seus fundadores, nem no tocante a suas doutrinas, nem no referente a suas obras. Lutero foi um homem violento e libidinoso, um sacrílego concubinatário, cheio de orgulho e pretensão. Em sua doutrina, afirmou: “Crê firmemente, e peca sem cuidado”, e que “tudo que vem da fé é tão falso, como é certo que Deus existe” etc. É uma doutrina baseada na adulteração das Sagradas Escrituras (só Lutero fez, o que é reconhecido mesmo por protestantes, mais de 3 mil alterações na Bíblia) a seu bel prazer: pior ainda, rejeitou muitas das coisas instituídas por Jesus Cristo.

    Essa doutrina não produz a santidade eminente entre seus membros. O próprio Lutero renegou seus votos, inclusive o de celibato, juntando-se sacrilegamente com uma ex-monja, que fez o mesmo. Henrique VIII, fundador do anglicanismo, casou-se várias vezes, depois de mandar decapitar duas de suas mulheres. Para ficarmos aqui. O próprio Lutero disse de seus discípulos: “A maioria dos meus discípulos são uns epicuros. Eles se chamam reformados: eu os chamo demônios encarnados …”.

    Não é católica, isto é, universal, pois, como uma só confissão, não existe desde o princípio, nem está disseminada pelo mundo inteiro. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma igreja universal.

    Por fim, não é Apostólica, pois nasceu em 1518, fundada por um padre apóstata, desenvolveu-se mediante adulterações da doutrina dos Apóstolos, um milênio e meio depois da era apostólica.
    Nem Augustus Nicodemus nem Solano ou Mauro poderá mudar.

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    1. Você ao ler a Bíblia deve clamar a graça do entendimento da palavra de Deus e o discernimento do Espírito Santo, para que entendas a verdade.

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  6. Petrus Alois Rattisbonne2 de novembro de 2012 às 16:46

    Senhor Adeilton e Fábio calvinista:

    “Revolução Protestante, na origem da Revolução Francesa e da Revolução Comunista

    Revolução Protestante

    O orgulho e a sensualidade, em cuja satisfação está o prazer da vida pagã, suscitaram o protestantismo.

    “O orgulho deu origem ao espírito de dúvida, ao livre exame, à interpretação naturalista da Escritura. Produziu ele a insurreição contra a autoridade eclesiástica, expressa em todas as seitas pela negação do caráter monárquico da Igreja Universal, isto é, pela revolta contra o Papado. Algumas, mais radicais, negaram também o que se poderia chamar a alta aristocracia da Igreja, ou seja, os Bispos, seus Príncipes. Outras ainda negaram o próprio sacerdócio hierárquico, reduzindo-o a mera delegação do povo, único detentor verdadeiro do poder sacerdotal.

    “No plano moral, o triunfo da sensualidade no protestantismo se afirmou pela supressão do celibato eclesiástico e pela introdução do divórcio”.

    Revolução Francesa

    “Profundamente afim com o protestantismo, herdeira dele e do neopaganismo renascentista, a Revolução Francesa realizou uma obra de todo em todo simétrica à da Pseudo-Reforma [protestante]. A Igreja Constitucional que ela, antes de naufragar no deísmo e no ateísmo, tentou fundar, era uma adaptação da Igreja da França ao espírito do protestantismo. E a obra política da Revolução Francesa não foi senão a transposição, para o âmbito do Estado, da “reforma” que as seitas protestantes mais radicais adotaram em matéria de organização eclesiástica:

    · Revolta contra o Rei, simétrica à revolta contra o Papa;

    · Revolta da plebe contra os nobres, simétrica à revolta da “plebe” eclesiástica, isto é, dos fiéis, contra a “aristocracia” da Igreja, isto é, o Clero;

    · Afirmação da soberania popular, simétrica ao governo de certas seitas, em medida maior ou menor, pelos fiéis”.

    Todos os problemas morais de atualmente são culpa da perda do sentido cristão gregário promovido pelos hereges:
    Lutero, Calvino, Henrique VIII, e outros.

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  7. Petrus Alois Rattisbonne2 de novembro de 2012 às 16:50

    Consultando meus livros achei um comentário do saudoso Plínio Corrêia

    Revolução Comunista

    “No protestantismo nasceram algumas seitas que, transpondo diretamente suas tendências religiosas para o campo político, prepararam o advento do espírito republicano. São Francisco de Sales, no século XVII, premuniu contra estas tendências republicanas o Duque de Sabóia. Outras, indo mais longe, adotaram princípios que, se não se chamarem comunistas em todo o sentido hodierno do termo, são pelo menos pré-comunistas.

    “Da Revolução Francesa nasceu o movimento comunista de Babeuf. E mais tarde, do espírito cada vez mais vivaz da Revolução, irromperam as escolas do comunismo utópico do século XIX e o comunismo dito científico de Marx.

    “E o que de mais lógico? O deísmo tem como fruto normal o ateísmo. A sensualidade, revoltada contra os frágeis obstáculos do divórcio, tende por si mesma ao amor livre. O orgulho, inimigo de toda superioridade, haveria de investir contra a última desigualdade, isto é, a de fortunas. E assim, ébrio de sonhos de República Universal, de supressão de toda autoridade eclesiástica ou civil, de abolição de qualquer Igreja e, depois de uma ditadura operária de transição, também do próprio Estado, aí está o neobárbaro do século XX, produto mais recente e mais extremado do processo revolucionário”.

    (Excertos extraídos da obra de Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, Artpress, São Paulo, 4a. edição, 1988, pp. 27 a 30).

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  8. Petrus Alois Rattisbonne2 de novembro de 2012 às 16:56

    E mais...

    Outra objeção poderia vir do fato de que certas seitas protestantes são de uma austeridade que toca as raias do exagero. Como, pois, explicar todo o protestantismo por uma explosão do desejo de gozar a vida?

    RESP.: “Ainda aqui, a objeção não é difícil de resolver. Penetrando em certos ambientes, a Revolução encontrou muito vivaz o amor à austeridade. Assim, formou-se um “coágulo”. E, se bem que ela aí tenha conseguido em matéria de orgulho todos os triunfos, não alcançou êxitos iguais em matéria de sensualidade. Em tais ambientes, goza-se a vida por meio dos discretos deleites do orgulho, e não pelas grosseiras delícias da carne. Pode até ser que a austeridade, acalentada pelo orgulho exacerbado, tenha reagido exageradamente contra a sensualidade. Mas essa reação, por mais obstinada que seja, é estéril: cedo ou tarde, por inanição ou pela violência, será destroçada pela Revolução. Pois não é de um puritanismo hirto, frio, mumificado, que pode partir o sopro de vida que regenerará a Terra”.

    (Plinio Corrêa de Oliveira, op. cit., p. 50)

    Vê-se o quando é necessário destruir a autoridade do papa e dos concílios para reafirmar esse biblismo estéril e decadente.

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  9. Petrus Alois Rattisbonne2 de novembro de 2012 às 17:03

    Senhor Fábio calvinista:



    No tocante a bíblia a igreja não a coloca em segundo plano, apenas recomenda que ela seja lida com cuidado e só em versões inteiramente fidedignas, para não se resvalar nesses erros protestantes. O próprio São Pedro alerta os primeiros fiéis a respeito da dificuldade de compreensão que há em algumas passagens de São Paulo: “Reconhecei que a longa paciência de Nosso Senhor vos é salutar, como também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o dom de sabedoria que lhe foi dado. É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras” ( 2 Ped 3, 15-16). E São Lucas, no Ato dos Apóstolos, narra que o Apóstolo São Felipe foi alertado por um Anjo para ir à estrada que desce de Jerusalém a Gaza. Nela viu passar um ministro da rainha Candace, da Etiópia, lendo Isaías profeta. “[Felipe] perguntou-lhe ‘Porventura entendes o que estás lendo?’ Respondeu-lhe [o eunuco]: “Como é que posso, se não há alguém que mo explique?’. E rogou a Felipe que subisse e se sentasse junto dele [para explicar-lhe o sentido do que lia]” (Atos, 8, 26 a 31).

    O próprio Nosso Senhor admoestou de forma enérgica os discípulos de Emaús por sua incapacidade de interpretar as Escrituras: “Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes tudo o que anunciaram os profetas!… E, começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava dito em todas as Escrituras” (Luc 24, 25 a 27).

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  10. irmão rev fabio tudo bem - fazia tempo que não comentava no seu blog,mas sempre estava acessando para ver se o rev. me respondia minha ultima indagação - ai acessando o blog dia 02/11 vi um assunto sobre a Reforma que me interessou, e olhei na "sessão" de comentários "fixe" está "frito" vai começar tudo de novo ein rsrsrsrs

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  11. Petrus Alois Rattisbonne3 de novembro de 2012 às 10:09

    Prezado Fábio calvinista


    Presumo cá com os meus botões, que você como um acadêmico deve conhecer a milenar fábula do lobo e do cordeiro. Porém, vale a pena recordá-la.

    Estava o cordeiro bebendo água em um riacho quando, de repente, ouviu junto de si a cavernosa voz do lobo:

    - como você tem coragem de sujar a água que eu bebo?

    O cordeiro mansamente se defende:

    - senhor, estou bebendo alguns metros abaixo, seguindo a correnteza do rio. Como posso estar sujando a sua água se ela vem aí de cima ?

    Retruca o lobo:

    - se não foi você, foi seu pai que por aqui passou faz pouco tempo!

    Insiste humilde o cordeiro:

    - meu pobre pai morreu há dois anos...

    Neste instante o lobo não se conteve:

    -se não foi seu pai, foi seu tio. Sabe de uma coisa? Estou mesmo é com muita fome!

    E ditas estas palavras, abocanhou o infeliz cordeiro.
    A maioria das pessoas que conhecem esta velha história costuma citá-la como exemplo da prepotência dos fortes contra os fracos. Ora, ainda que tal aplicação da fábula seja válida, ela tem, segundo penso, um sentido bem mais amplo, qual seja: o perigo do julgamento feito pela vontade com o esquecimento do papel reitor da inteligência. Sobre esse ponto, creio que valha a pena lembrar um sermão do venerável padre Antônio Vieira de saudosa memória.


    O saudoso pregador do século 16, usando uma argumentação típica na época, diz que os Textos Inspirados, ao pintarem a cena terrível do Juízo Final, para melhor nos fazerem ficar temerosos, colocam ali a figura de um homem como juiz, porque infelizmente é típico do homem julgar com a vontade, enquanto Deus usa a inteligência. Mesmo que não gostemos muito do estilo do grande orador sacro, o que ele fala não deixa de ser um bom exemplo do quanto é perigosa a citada subversão no uso de nossas faculdades.

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  12. Petrus Alois Rattisbonne3 de novembro de 2012 às 10:23

    E ainda...


    Muitas vezes acontece alguém levantar, com voz grossa, várias objeções contra certas pessoas da Igreja; ou contra algum ponto da doutrina católica sobre a fé ou sobre a moral; ou ainda contra certos atos cometidos no passado por homens que se diziam católicos.

    Ora, existe, há muito tempo, a chamada apologética, um corpo de explicações bem fundamentadas, esclarecedoras desses fatos que costumam causar escândalo aos não crentes.

    Ora, diante dessas explicações duas hipóteses podem ser consideradas:

    a) a pessoa que levantou objeções é mesmo alguém sem malícia e que deseja sinceramente apenas conhecer a verdade;

    b) a pessoa que levantou as mesmas objeções é alguém que, por um motivo conhecido ou secreto, tem uma ínsita aversão a tudo o que esteja conexo à Igreja Católica. Nesta segunda hipótese, teremos um caso análogo ao do lobo. Não adiantará coisa alguma colecionarmos centenas, milhares de argumentos apologéticos, de arrazoados explicativos, para esclarecer o irritado argüidor. Ele já está, desde o início, posicionado para retrucar sempre. Já fez sua definitiva opção pelo uso da vontade no julgamento dos fatos.Isso vai impedir que veja as sutilezas da realidade, aquilo que só uma inteligência livre de preconceitos pode ver?

    Infelizmente verificamos que o mesmo comportamento do lobo diante do cordeiro ocorre com vocês protestantes diante dos bons cristãos ligados a sé católica, quando estes lhes apresenta os argumentos da apologética católica.
    Fiquemos agora com o grande ensinamento de um dos maiores apologistas da fé católica do séc II, Antenágoras de Atenas:

    "O lavrador não pode convenientemente lançar as sementes na terra, se antes não arrancar todo o mato e o que pode prejudicar a boa semente; o médico também não pode aplicar medicamentos de saúde ao enfermo, se não limpa antes o mal interno ou não detém o mal que procura infiltrar-se; assim quem procura ensinar a verdade não poderá, por mais que fale dela, persuadir a ninguém, enquanto uma falsa opinião esteja agarrada à mente dos ouvintes e se oponha aos raciocínios." (Fragmentos de Sobre a Ressurreição dos Mortos, Cap 1]

    Pax et bonum

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  13. Petrus Alois Rattisbonne3 de novembro de 2012 às 10:43

    Prezados Fábio e Adeilton:

    Sim, é possível verificar e estabelecer o frutos da reforma protestante em 495 anos de famigerada e diabólica existência.

    Ei-los:



    Um de seus maus frutos foi a série de guerras na França entre 1562 e 1589. Ali os protestantes, ou huguenotes, como eram chamados, estavam em franca minoria, mas entre eles contavam-se alguns dos membros mais hábeis e influentes das classes comercial e financeira. Além disso, formavam um partido político envolvido em conspirações contra os Católicos.

    A luta entre nações e seitas não foi o único tipo de barbarismo que a Revolta instigou diretamente. É só lembrar a feroz intolerância dos Calvinistas contra os Católicos, a horrível perseguição á feitiçaria, Cientistas, Livres pensadores, queima de livros etc. Além da perseguição movida aos homens do saber, a Reforma foi ainda, por outros motivos, um golpe no progresso da cultura. O objetivo dos Reformadores Protestantes era incentivar a confiança absoluta na fé e a crença na Bíblia como fonte ultima da Religião e da verdade. Tanto Lutero como Melanchton condenaram o sistema astronômico de Copérnico, alegando ser contrario às Escrituras.

    A revolta dos Camponeses, de 1524-25, iniciou-se no sul da Alemanha e espalhou-se rapidamente para o norte e para o ocidente até envolver quase todo o país. Esse movimento caiu sob o domínio de fanáticos como Tomás Munzer, que pregava uma luta ferro e fogo contra a nobreza. Na primavera de 1525, os camponeses desencaminhados começaram a saquear e a incendiar os mosteiros e castelos, assassinando seus adversários. Os nobres voltaram-se contra o movimento contra-atacando e matando até os que resistiam. Por incrível que pareça, os senhores eram encorajados nessa selvageria por vários Reformadores, inclusive o próprio Lutero. Num panfleto intitulado contra as hordas ladras e assassinas dos camponeses incitava ele quantos pudessem a perseguir os rebeldes como cães raivosos.
    Em 1534, um grupo de Anabatistas apoderou-se da cidade episcopal de Munster, na Vestfália, e Munster se tornou uma Nova Jerusalém onde foram postas em praticas todas as fantasias acumuladas do setor lunático do movimento. As propriedades dos não crentes foram confiscadas e introduziu-se a Poligamia. Um certo João de Leyden assumiu o titulo de rei, proclamando-se sucessor de Davi com a missão de conquistar o mundo e exterminar os pagãos. Difundiram-se idéias novas entre os Anabatistas; falou-se de "revolução pacifica" e isso foi a espera passiva da segunda vinda de Cristo. Mas, em determinadas seitas, essas idéias associaram-se a apelos a atos de violência que deveriam purificar os mundos dos "infiéis" antes da chegada do Messias. Os pregadores decretavam diversas datas nas quais devia começar o milênio. Melchior Hofman, que pregava em Estrasburgo, anunciou que o reino de Deus seria instaurado em 1553.

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  14. Petrus Alois Rattisbonne3 de novembro de 2012 às 10:48

    Já no que toca a seus pares do calvinismo senhor Fábio.
    Sobre o governo de Calvino na Suíça, Genebra transformou-se numa oligarquia religiosa. A autoridade suprema era exercida pela congregação do clero Calvinista que preparava todas as leis e as submetia à aprovação do Consistório. A cidade foi dividida em distritos e uma comissão do Consistório visitava casa por casa, a intervalos irregulares, a fim de investigar os hábitos dos moradores. Até as formas mais inofensivas de frivolidade humana era estreitamente proibidas, Dançar, jogar cartas, ir ao teatro, trabalhar ou divertir-se no dia do Senhor, tudo isso era punido como crime.

    Durante os quatros primeiros anos de governo Calvinista houve nada menos de cinqüenta e oito execuções numa população dede 16.000 habitantes. Segundo Preserved Smith, houve mais casos de vícios em Genebra depois da Reforma do que antes. A teologia de Calvino afirmava que Deus em sua alta sabedoria predestinou alguns homens à salvação e condenou o resto da humanidade aos tormentos do inferno. Calvino concebeu Deus como um poderoso legislador que houvesse transmitido, nas Escrituras, um conjunto de regras que deviam ser obedecidas ao pé da letra. A fé Calvinista estava mais próxima do velho Testamento e também associada aos ideais do novo Capitalismo.

    Na Escócia, estalou uma revolta em 1557, que dois anos depois, se havia alastrado por todo o País. A chefia da revolta não tardou a cair nas mãos de um vigoroso e obstinado pregador chamado João Knox, que fora discípulo de Calvino em Genebra. Knox eliminou todos os vestígios de Catolicismo na Escócia e fundou uma Igreja Presbiteriana de base Calvinista radical. Em 1560, o Prebiterianismo foi proclamado religião do povo Escocês.
    As traduções da Bíblia em diversos países permitiram inaugurar a critica cientifica dos cânones Cristãos; um número muito maior de fieis já podia compreender o Evangelho. Mas ao mesmo tempo, surgiram novas interpretações, vieram as duvidas. Só na Alemanha, uma vintena de traduções foram publicadas antes da de Lutero. Nas fronteiras do Luteranismo e freqüentemente contra ele, desenvolviam-se movimentos violentos. Exemplo disso foram os Anabatistas, que para eles não se tratava apenas de negar o valor do Batismo dado às crianças, eles pretendiam alcançar uma sociedade comunista, liberta dos padres e dos príncipes.

    Quando morre Calvino, o mapa religioso da Europa parecia um espelho quebrado, deformando a imagem da Igreja. O Imperador cansado de guerras reconhece que os súditos deveriam acatar à religião de acordo com cada região Alemã. O resultado mais flagrante da Reforma foi a divisão da Cristandade Ocidental numa multidão de seitas hostis; já não havia, como na idade Média, um único rebanho e um único pastor para toda a Europa Latina e Teutônica.

    Trecho retirado da obra "História da Civilização Ocidental" de Edward Mcnall Burns.

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  15. Petrus Alois Rattisbonne3 de novembro de 2012 às 11:14


    No comentário anterior eu falei sobre os frutos antigos da famigerada reforma, agora vamos aos atuais podres frutos desse herético movimento dito "reforma" Rsrsrsrs...

    O protestantismo negando tanto a Tradição quanto o Magistério sofre desde os seus primórdios uma desintegração doutrinária assombrosa. Onde Cristo fundou a Igreja Católica sobre a Rocha, Lutero e Cia fundaram a igreja Evangélica sobre a areia movediça da sola scriptura e do livre exame. E logo nas primeiras ventanias, pôs-se a casa dos reformadores a desabar fragorosamente: tábuas lançadas aqui e ali, telha lá e acolá, junturas e cacos em todas as direções.

    Vejamos como no princípio deste século, o Reverendíssimo Pe. Leonel Franca já chamava a atenção para este fato, descrevendo lucidamente o processo de desagregação doutrinária do protestantismo, baseado no método da sola scriptura e do livre exame: “Na nova seita (protestantismo) não há autoridade, não há unidade, não há magistério de fé. Cada sectário recebe um livro que o livreiro lhe diz ser inspirado e ele devotamente o crê sem o poder demonstrar; lê-o, entende-o como pode, enuncia um símbolo, formula uma moral e a toda esta mais ou menos indigesta elaboração individual chama cristianismo evangélico. O vizinho repete na mesma ordem as mesmas operações e chega a conclusões dogmáticas e morais diametralmente opostas. Não importa; são irmãos, são protestantes evangélicos, são cristãos, partiram ambos da Bíblia, ambos forjaram com o mesmo esforço o seu cristianismo” ( In I.R.C. Pg. 212 , 7ª ed.).

    Vejamos alguns exemplos práticos: um fiel evangélico quer mudar de seita? Precisa-se rebatizar? Umas igrejas dizem sim, outras não. Umas admitem o batismo de crianças, outras só de adultos, umas admitem a aspersão, infusão e imersão. Aquela outra só imersão, e mesmo há grupelho que só admite batismo em água corrente e sem cloro! Aqui e ali as fórmulas de batismo são tão variadas como as cores do arco-íris. Quer o sincero evangélico participar da Santa Ceia? Há seitas que consideram o pão apenas pão (pentecostais) outras que o pão é realmente o corpo de Cristo (Luteranos, Episcopais e outros). Uns a praticam com pão ázimo, outras com pão comum, aqui com vinho, lá com vinho e água, acolá com suco de uva. A Santa Ceia pode ser praticada diariamente, mensalmente, trimestralmente, semestralmente, anualmente ou não ser praticada nunca. Trata-se de ministérios ordenados? Esta seita constitui Bispos, presbíteros e diáconos. Àquela só presbíteros e pastores, alí pastores e anciãos, lá Bispos e anciãos, acolá presbíteros e diáconos, outras não admitem ministro nenhum. Umas igrejas ordenam mulheres, outras não. E por aí, atiram os evangélicos em todas as solfas quando o assunto é ministério ordenado.

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  16. Petrus Alois Rattisbonne3 de novembro de 2012 às 11:26

    Mais adiante vê-se que...
    Lutero mesmo admitiu tal possibilidade: “Confesso, que não posso proibir tenha alguém muitas esposas; não repugna às Escrituras; não quisera porém ser o primeiro a introduzir este exemplo entre cristãos” ( Luthers M.., Briefe, Sendschreiben (…) De Wette, Berlin, 1825-1828, II. 259 ). Não há uma pesquisa nos Estados Unidos que demonstra que entre os critérios para um evangélico escolher sua nova igreja está o tamanho do estacionamento? Eis o que é hoje o protestantismo.

    Vejamos neste passo a afirmação de Krogh Tonning famoso teólogo protestante norueguês, convertido ao catolicismo, que no século passado já afirmava: “Quem trará à nossa presença uma comunidade protestante que está de acordo sobre um corpo de doutrina bem determinado ? Portanto uma confusão (é a regra ) mesmo dentre as matérias mais essenciais” ( Le protest. Contemp., Ruine constitutionalle, p. 43 In I.R.C., Franca, L., pg 255. 7ª ed, 1953)

    Mas o próprio Lutero que saiu-se no mundo com esta novidade da sola scriptura viveu o suficiente para testemunhar e confessar os malefícios que estas doutrinas iriam causar pelos séculos afora: “Este não quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as cabeças” (Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, 6l ). Um outro trecho selecionado, prova que o Patriarca da Reforma tinha também de quando em quando uns momentos de bom senso: “Se o mundo durar mais tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações da Escritura que por aí correm” ( Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV (7), p. 289).
    E aí senhores calvinistas! É nesse ninho de gatos ou samba de crioulo doido que o senhores reformados querem que eu Petrus e a ordem católica que faço parte entre? Jamais faremos isso, nunca! entenderam nunca!!

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  17. Grande LOBO Petrus...rs:

    Acredite ou não, sempre me lembro da famosa fábula do lobo e do cordeiro todas as vezes que travamos esses pequenos debates....rs. E, claro, a figura do lobo, em minhas lembranças, é sempre você...rs. Aliás, isso é próprio do “ser católico”. Como eu sei disso? Já fui um bom católico praticante e por mais que me mostrassem os desvios da minha então igreja, eu não queria vê-los. Mas a “chamada eficaz” de Deus abriu graciosamente meus olhos. Como calvinista, creio no poder e na soberania de Deus, que afirma: “terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão” (Rom 9:15).

    Por isso tenho paciência com os lobos e entendo sua luta em defender “sua” igreja, porque “não depende de quem quer ou de quem corre” (Rom 9:16) ou ainda, parafraseando o texto, “de quem não quer ou de quem não corre”.

    Por falar em defender “sua” igreja, Petrus, achei curioso você falar de “bons cristãos ligados a sé católica”. O que houve? Esqueceu que você não é um desses? Não vou julgá-lo quanto a ser “um bom cristãos”, suas falas e tratamento dispensado aos outros, revelaram isso. Mas que és ligado à “sé Católica”, aí já demais...rs. Algo não se torna verdade apenas porque queremos que seja verdade, Petrus. Como diria o grande “reformador” Agostinho de Hipona: “Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo”. Roma não te reconhece, nem à tua ordem. São como que “filhos” bastardos; praticamente protestantes...rs, no pior sentido da palavra. Permita-me usar um pouco de lógica, já que é tua praia: Premissa 1: Só é possível ser um bom cristão quando ligado à sé(fé) católica; Premissa 2: Petrus e sua ordem não estão ligados à sé(fé) católica; Logo: Petrus e sua ordem não são bons cristãos. É isso mesmo?...rs?

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  18. Petrus...continuando:

    Muito interessante saber que os católicos foram massacrados e perseguidos pelos calvinistas, conforme você diz: “É só lembrar a feroz intolerância dos Calvinistas contra os Católicos, a horrível perseguição á feitiçaria, Cientistas, Livres pensadores, queima de livros etc”. Rapaz, fiquei com peninha dos católicos que "nunca "queimaram ninguém nas fogueiras, que "nunca" ameaçaram cientistas (afinal a terra sempre foi plana...rs), que "nunca" mataram mulheres acusadas de bruxaria, que "nunca" queimaram livros. Como podes atirar pedras no telhado dos outros quando o teu é de vidro? Por isso que Jesus chamava os fariseus de hipócritas.

    Se alguns reformadores fizeram isso, é evidentemente que foram completamente contra o princípio da própria reforma; exatamente porque foram contra aos princípios das Escrituras. E essa é a diferença. Você não pode assumir que sua igreja errou, porque reconhecer isso é reconhecer a fabilidade daqueles que dizem ser infalíveis (por favor não explique o que isso significa de novo...rs...já sabemos...rs). Não podemos esquecer também que Lutero foi contra o doido do Tomás Munzer.

    Outra coisa: “Sobre o governo de Calvino na Suíça...”. Olhe para Suíça e olhe para os países de origem católica. Não é necessário nenhuma defesa, é só olhar em que Genebra se transformou , até hoje, e em que as colônias católicas se transformaram e são. O ateu Max Weber, em seu livro “Ética protestante e o espírito do capitalismo”, trata muito bem desse assunto. O jornalista João Melão Neto, em seu livro “O que enriquece e o que empobrece um país”, também aborda esse assunto. Ora, meu caro, o Calvinismo sempre esteve e está ligado à prosperidade intelectual, financeira e justiça social. Ao contrário do catolicismo. É só ver alguns exemplos de colônias católicas na África e o próprio Brasil.

    É evidente que a Reforma Protestante, mais especificamente o precedente aberto por esse moimento, trouxe consequências negativas. Nesse post mesmo deixo isso claro. Não sou cego em não enxergar isso, diferentemente da fé cega que nutres no catolicismo romano. Aliás, tenho uma postagem metendo a lenha no “lado negativo da reforma protestante”, é só ver no link abaixo, não deixe de ler. Porém, permanece verdadeira a velha máxima: “dos males o menor”.
    http://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2009/10/o-lado-negativo-da-reforma-protestante.html

    Tudo de bom!

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  19. Petrus:

    Esse blá blá blá todinho é pra fugir do assunto "culto a outros seres e quebra de mandamento é?"...rs.

    Por favor, comente a explicação do Padre, no vídeo, sobre a prescrição que sua igreja faz para que se cultue pessoas, ok?

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  20. Danilo Ribeiro:

    Bom revê-lo por aqui. Não lembro de ter ficado te devendo nenhuma resposta. Mas, se fiquei, a culpa foi sua que disparou sua "metralhadora arminiana"...rs. Se quiseres, repete as questões pendentes, mas uma a uma, ok?...rs.

    Tudo de bom!

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  21. Paz Seja Contigo, Filósofo Calvinista

    Penso que a questão protestante não tem toda a relevância que a pretensiosa teologia gostaria, pois tem raízes comprometedoras no que tange ao verdadeiro Evangelho de Cristo.

    Por exemplo: A virgem de Roma fundada por Paulo, ao ser corrompida por Constantino, iniciou seu processo de sedução pelos ditos "pais da igreja" até atingir sua maturidade de grande prostituta Católica.

    A reforma protestante tão propagada pela teologia acadêmica, é um equívoco e nada tem haver conosco, a não ser pelo fato de Martinho Lutero tentar reformar a referida prostituta, sem contudo obter êxito.

    Não obstante, pela conquista da liberdade da Igreja Luterana, também tivemos condições de resistir paralelamente as imposições da igreja dominante.
    Contudo, a nossa origem não é de uma pretensa reforma da prostituta romana, porquanto somos oriundos da Igreja primitiva, doutrinada pelos Apóstolos, sendo Ap. Paulo, o discipulador da igreja gentílica e por conseguinte, principal sistematizador do Novo Testamento.

    Concluo minha opinião afirmando que, a Igreja de Cristo não precisa de filosofia de "pais da igreja", nem "de reformadores de prostituta" e muito menos de uma nova reforma de teólogos renomados; mas sim, de nos arrependermos urgentemente e voltarmos a simplicidade do Evangelho de Cristo.

    Discípulo de Cristo,
    J.C.de Araújo Jorge

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  22. Petrus Alois Rattisbonne3 de novembro de 2012 às 21:51

    Senhor J.C Araújo Borges

    Babaca idiota imbecil,quem é esse inblóglio dos infernos que resolveu falar com tanta petulância, achando-se um verdadeiro cristão.
    Ponha-se no seu lugar de merda imprestável senhor resto de esperma fétido.

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  23. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
    Efésios 4.29


    DISSE JESUS:

    DIGO-VOS QUE DE TODA A PALAVRA FRÍVOLA QUE PROFERIREM OS HOMENS, DELA DARÃO CONTA NO DIA DO JUÍZO;
    PORQUE, PELAS TUAS PALAVRAS SERÁS JUSTIFICADO E, PELAS TUAS PALAVRAS, SERÁS CONDENADO.
    Mateus 12. 36-37

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  24. Este comentário foi removido pelo autor.

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  25. Petrus,

    Quanto tempo que não nos falamos!? Já estava com saudades fraternas de você e dos seus sofismas que desta vez foram usados para dar um dos maiores carreirões temáticos que já vi e tentar desfocar o assunto principal que é o culto a homens e aos anjos defendido pela ICAR, igreja a qual você e sua ordem protestam e estão completamente separados há alguns anos.

    Volte ao tema por favor, pois querer justificar suas ideias pelas suas ideias (mostradas aqui pelos hereges escritores apresentados) não irão nos levar a lugar algum.

    Fazia tempo que não lhe via tão áspero assim como você foi com o J.C. de Araújo Jorge. Só faltou chamá-lo de "aves de mal agouro" rsrsrsrs. Não faças tal coisa, esse adjetivo já é meu e do Fábio rsrsrsrsrs.

    Mantenha a serenidade amigo pseudo-católico-protestante.

    É bem verdade que o referido post do citado "discípulo de Cristo" é de tamanha arrogância e sectarismo sem igual, mas você já vai logo metralhando o rapaz? Deixe-o chegar primeiro, perceber o tema proposto no post para que o mesmo também apresente suas ideias referente ao tema e não vir com ideias como as apresentadas por ele, de tomar para si (ou para sua igreja) a posse da igreja primitiva.

    Cobre ao menos evidências deste pseudo-continuísmo antes de agredí-lo desta forma. rsrs


    Voltemos ao tema Petrus, explique o que o herege desviado da verdade quer dizer em seu vídeo.

    De protestante para protestante,

    Esdras Amorim

    PS: Senti sua falta no simpósio promovido pelo Fábio, lembramos de você lá. rsrsrs

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  26. "Discípulo de Cristo",

    Observando seu perfil no blogger, vi indícios de uma "pentencostalidade", estou certo?

    Conte-nos mais sobre ser pentecostal (caso eu tenha entendido certo) e não estar ligado aos hereges, desobedientes e covardes "missionários" da rua Azuza e ainda estar ligado diretamente a igreja primitiva que NÃO era pentecostal na maneira apresentada erroneamente por igrejas sectárias e "detendoras" da atualidade dos dons; que existem hoje enganando a muitos.

    Abraço,

    Esdras

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    Respostas
    1. Compartilho o post que o ALERTA IGREJA deixou como exortação e faço uso dos mesmos versículos aos senhores: Petrus, Esdras e também a todo aquele que de alguma forma se incluir no uso de palavras torpes, o qual com essa atitude também se fará cúmplice de tamanha condenação; posto que ao assumirem tal postura, demonstram não passarem de meros crentes (quando muito nominais), respirando arrogância e soberba, com toda falta de respeito e temor à Deus, o que é peculiar aos que não temem nos dias atuais a disciplina divina e muito menos no Juízo Vindouro.


      ARREPENDEI-VOS, ENQUANTO HÁ TEMPO...

      "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem".
      Efésios 4.29


      DISSE JESUS:

      "DIGO-VOS QUE DE TODA A PALAVRA FRÍVOLA QUE PROFERIREM OS HOMENS, DELA DARÃO CONTA NO DIA DO JUÍZO;
      PORQUE, PELAS TUAS PALAVRAS SERÁS JUSTIFICADO E, PELAS TUAS PALAVRAS, SERÁS CONDENADO".
      Mateus 12. 36-37

      J.C.de Araújo Jorge

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  27. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 13:16

    Senhor Fábio tolo burro e calvinista:

    PAÍSES PROTESTANTES MAIS PRÓSPEROS DO QUE PAÍSES CATÓLICOS?

    Em síntese: Ouve-se dizer que a vivência protestante é penhor de riqueza e prosperidade, ao passo que a fé católica, sendo mesclada de elementos pagãos, não atrai as bênçãos de Deus no plano material. Esta alegação é refutada mediante várias ponderações; entre estas encontra-se a afirmação de que o desenvolvimento tecnológico não é da alçada da religião; o Senhor Jesus pediu aos seus discípulos que o sigam carregando sua cruz (cf. Mt 16, 24s); diz ainda o Apóstolo "Os que se querem enriquecer caem em tentação e cilada" (1Tm 6, 8). A posse de riquezas e poder materiais pode levar um país ao desvario de se julgar paradigma e policial guarda da ordem mundial.
    O paganismo não estabelece limites rígidos nem requer sacrifícios éticos dos cidadãos.

    Lendo o seu texto eu cheguei a seguinte conclusão:

    Ao contrário deste sistema, pode-se identificar o capitalismo protestante, utilizado principalmente pelos países chamados do Primeiro Mundo, como, por exemplo, Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. Este modelo nasceu logo após a Reforma Protestante.

    Segundo o cientista econômico Max Weber, autor do livro 'A ética protestante e o espírito do capitalismo', o capitalismo protestante estaria vinculado à doutrina do hereges calvinista, que acredita que a prosperidade é uma dádiva divina e deve ser aperfeiçoada pelo trabalho do homem.

    De acordo com Weber, os países mais prósperos do mundo são os que seguem o capitalismo protestante. Os salários são invejáveis, a taxa de desemprego é baixa, a economia é estável e a organização da produção visa ao lucro, além de emprego assalariado.

    Outros países desenvolvidos como Suécia, Dinamarca, Escócia, Finlândia, Noruega, Islândia e Suíça, com exceção do Japão, utilizam o capitalismo protestante, totalmente contrário ao do trabalho escravo (pagão) ou de completa submissão ao Estado, como acontece no comunismo...

    Especialistas analisaram a conduta das nações e chegaram à conclusão de que aquelas que seguem a doutrina dos famigerados protestante, isto é, dos seguidores de um Biblismo estéril , poderiam ajudar o resto da população mundial a entender a fórmula do sucesso para prosperarem. A Igreja Católica usou vários recursos para convencer que os protestantes eram inimigos".

    Que dizer?

    A temática não é nova. Já foi considerada pelo Pe. Leonel Franca S.J. em seu diálogo com o Sr. Ernesto Luis de Oliveira, protestante. Há propósito, os livros "A Igreja, a Reforma e a Civilização" de Leonel Franca, 2a edição, Rio 1928, e "Catolicismo e Protestantismo" do mesmo, 2a edição, Rio 1952. Destas obras serão destacados alguns tópicos.

    "A suposta superioridade das nações protestantes sobre as católicas tem sido amplamente explorada nos meios de cultura intelectual inferior, como argumento popular contra a Igreja" (Catolicismo e Protestantismo, p. 214).

    Para elucidar a afirmação dos autores protestantes, procuremos, antes do mais, desfazer algumas ambiguidades:

    2.1. Os equívocos da questão

    1. A civilização de um povo é algo de muito complexo, pois vem a ser função de múltiplas e variadas causas. Reduzir a grandeza de um povo a algumas cifras de comércio e explicá-las pelo fator religioso é simplificação pueril.




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  28. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 13:24

    Tolo e protestante Fábio:

    Continuando....


    Com efeito. Perguntamo-nos se existem propriamente nações católicas e nações protestantes. Qual o povo que desde a Reforma esteve sujeito unicamente à influência católica ou à protestante? O intercâmbio de ideias e livros, cada vez mais acentuado, não permite que um povo seja plasmado por um só sistema filosófico ou religioso. A própria constituição demográfica dos povos ditos protestantes mostra que constam, em proporção respeitável, de cidadãos católicos: assim a Holanda, a Alemanha, a Suíça, a Inglaterra, os Estados Unidos... De modo especial, notemos que tais países protestantes têm sido governados também por dirigentes católicos; tal foi o caso da Alemanha, que se reergueu das ruínas da segunda guerra mundial sob a administração de Konrad Adenauer; tal foi o caso de John Kennedy nos Estados Unidos e o de Robert Schuman na França.

    Da mesma forma os países ditos católicos contam com certo contingente de não católicos e de livres pensadores, que exercem sua Influência sobre a vida pública.

    2. Que se entende por "civilização" de um povo?
    Não raro designa-se assim o bem-estar material; prosperidade econômica, desenvolvimento industrial, poderio militar, influência política... Menos se pensa na retidão dos costumes, na dignidade moral da vida.

    Ora acontece que nem sempre os povos desenvolvidos no plano material são os mais elevados no plano moral; a riqueza e o bem-estar são frequentemente fatores de embotamento da consciência ética. Pois bem; a religião é responsável primeiramente pelos valores morais de um povo; quanto aos valores materiais, ela só indiretamente os atinge; dependem, em grande parte, não da religião, mas das riquezas naturais, da posição geográfica, das condições climáticas, das facilidades de comunicação, da perspicácia política dos estadistas... O historiador deve examinar a influência desses fatores para explicar a civilização de determinado povo. Isolar uma nação próspera, esquecendo os fatos históricos e geográficos que condicionaram o seu desenvolvimento, e dizer que tal prosperidade se deve aos fatores religiosos, é um procedimento que nem a sã razão nem a ciência histórica apoiam. Quem assim proceda, poderá dizer que o politeísmo pagão dos gregos e dos romanos era preferível ao monoteísmo dos judeus e da Bíblia, porque os greco-romanos tiveram civilização e poderio militar superiores aos dos judeus:... dirá também que o islamismo de Maomé é preferível ao Cristianismo, porque os maometanos dos séculos X e XI construíram uma civilização que em certos pontos ultrapassou a dos cristãos da mesma época; estes só mais tarde se recuperaram. Donde se vê que não se deve fazer da prosperidade material de um povo o critério para avaliar suas crenças religiosas.

    A superioridade do protestantismo só poderia ser comprovada se ficasse evidente a superioridade, no plano moral, dos povos protestantes desde que e porque abraçaram a Reforma; seria preciso também provar que os povos católicos nunca atingiram igual elevação moral precisamente porque se conservaram fiéis ao Catolicismo. Ora nunca se fizeram nem poderão fazer semelhantes demonstrações.

    Analisemos agora o caso da evolução de um ou outro país em particular.

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  29. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 13:32

    Tolo e adepto da teologia da prosperidade Fábio:

    Continuando....

    Com efeito. Perguntamo-nos se existem propriamente nações católicas e nações protestantes. Qual o povo que desde a Reforma esteve sujeito unicamente à influência católica ou à protestante? O intercâmbio de ideias e livros, cada vez mais acentuado, não permite que um povo seja plasmado por um só sistema filosófico ou religioso. A própria constituição demográfica dos povos ditos protestantes mostra que constam, em proporção respeitável, de cidadãos católicos: assim a Holanda, a Alemanha, a Suíça, a Inglaterra, os Estados Unidos... De modo especial, notemos que tais países protestantes têm sido governados também por dirigentes católicos; tal foi o caso da Alemanha, que se reergueu das ruínas da segunda guerra mundial sob a administração de Konrad Adenauer; tal foi o caso de John Kennedy nos Estados Unidos e o de Robert Schuman na França.

    Da mesma forma os países ditos católicos contam com certo contingente de não católicos e de livres pensadores, que exercem sua Influência sobre a vida pública.

    2. Que se entende por "civilização" de um povo?
    Não raro designa-se assim o bem-estar material; prosperidade econômica, desenvolvimento industrial, poderio militar, influência política... Menos se pensa na retidão dos costumes, na dignidade moral da vida.

    Ora acontece que nem sempre os povos desenvolvidos no plano material são os mais elevados no plano moral; a riqueza e o bem-estar são frequentemente fatores de embotamento da consciência ética. Pois bem; a religião é responsável primeiramente pelos valores morais de um povo; quanto aos valores materiais, ela só indiretamente os atinge; dependem, em grande parte, não da religião, mas das riquezas naturais, da posição geográfica, das condições climáticas, das facilidades de comunicação, da perspicácia política dos estadistas... O historiador deve examinar a influência desses fatores para explicar a civilização de determinado povo. Isolar uma nação próspera, esquecendo os fatos históricos e geográficos que condicionaram o seu desenvolvimento, e dizer que tal prosperidade se deve aos fatores religiosos, é um procedimento que nem a sã razão nem a ciência histórica apoiam. Quem assim proceda, poderá dizer que o politeísmo pagão dos gregos e dos romanos era preferível ao monoteísmo dos judeus e da Bíblia, porque os greco-romanos tiveram civilização e poderio militar superiores aos dos judeus:... dirá também que o islamismo de Maomé é preferível ao Cristianismo, porque os maometanos dos séculos X e XI construíram uma civilização que em certos pontos ultrapassou a dos cristãos da mesma época; estes só mais tarde se recuperaram. Donde se vê que não se deve fazer da prosperidade material de um povo o critério para avaliar suas crenças religiosas.

    A superioridade do protestantismo só poderia ser comprovada se ficasse evidente a superioridade, no plano moral, dos povos protestantes desde que e porque abraçaram a Reforma; seria preciso também provar que os povos católicos nunca atingiram igual elevação moral precisamente porque se conservaram fiéis ao Catolicismo. Ora nunca se fizeram nem poderão fazer semelhantes demonstrações.

    Analisemos agora o caso da evolução de um ou outro país em particular.

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  30. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 13:46

    Casos particulares

    1) Espanha. Este país sofreu notável decadência política nos séculos XVIII e XIX. Será que isto se deve à sua formação religiosa? -Francamente não. A Espanha foi vítima de grandes desastres navais,... das desvantagens da sua situação geográfica, que a obrigava a combater às vezes simultaneamente nos Países Baixos, na Itália e no Ultramar,... dos erros de política econômica e financeira cometidos por Filipe II (1580-98) e seus sucessores,... de guerra injusta com os Estados Unidos. Quando esses fatores ainda não atuavam e o Catolicismo na Espanha era profundo, a Espanha era uma das maiores potências do mundo, dotada de uma história que dificilmente será igualada. É dos países que mais contribuíram para formar outros povos.

    2) Portugal. Sofreu evolução semelhante à da Espanha. Em ambos os casos houve o mesmo fenômeno: cabeça ou metrópole na Europa e corpo esparso por quatro continentes - o que não se poderia sustentar indefinidamente.

    3) Inglaterra. A Inglaterra, nos seus tempos de católica, ou seja, antes de 1534, era um país em que a liberdade imperava; tenham-se em vista a Magna Charta Libertatum (a Magna Carta das Liberdades), fundamento da Constituição liberal inglesa de junho de 1315. O Parlamento britânico, instituição democrática, data de 1258! - A Reforma protestante, porém, provocou um retrocesso notável no setor da liberdade do povo inglês: desencadeou-se no país um regime de opressões e tiranias que duraram três séculos com grande intensidade e até hoje conservam seus resquícios no Norte da Irlanda. Eis algumas das medidas repressoras adotadas pelos monarcas ingleses contra a população católica: 1581, pena de morte para o sacerdote que ouvisse confissão; 1585, pena de morte ou confiscação de bens contra todo sacerdote ou seminarista que ousasse permanecer ou entrar em território inglês; mesma pena para quem ousasse hospedá-lo ou protegê-lo; 1677, os católicos foram privados do direito de voto; 1688, expulsão de todos os católicos do território inglês; 1700, prêmio de mil libras esterlinas a quem prendesse sacerdote ou bispo católico ou provasse que havia celebrado Missa...

    A Irlanda foi e ainda é (no território de Ulster, setentrional) vítima de leis repressivas dirigidas contra os católicos: um católico não podia possuir um cavalo cujo valor passasse de cinco libras esterlinas e, se um protestante pudesse afirmar que excedia esta quantia, era autorizado a apoderar-se do animal pagando cinco libras (1696); nenhum católico podia comprar bens fundiários nem arrendar terrenos por mais de trinta anos (1703); morrendo um católico, se na descendência havia algum protestante, este era declarado único herdeiro dos bens, com exclusão de todos os parentes católicos ainda mais próximos; havia proibição aos protestantes de instruir católicos e a estes proibição de abrir escolas ou enviar os filhos ao continente europeu em busca de instrução e ciência; havia autorização aos magistrados de enviar os filhos das famílias católicas à Inglaterra para se instruírem nos princípios da Reforma; nas famílias católicas, se a mãe se declarava protestante, o pai perdia o direito de educar os filhos na religião católica; os sacerdotes fiéis eram condenados ao exílio, ao passo que os apóstatas eram amparados oficialmente com honorários anuais de 20, 30, 40 libras esterlinas (1704-1705).

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  31. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 13:48

    Estas atitudes são surpreendentes e inexplicáveis principalmente num país que professa o "livre exame da Bíblia".

    E não só na Inglaterra vigoraram tais medidas; tiveram seus paralelos em outros países protestantes, como registra o Pe. Leonel Franca, em "Catolicismo e Protestantismo", pp. 259s:

    4) "Na Escócia presbiteriana, em princípios do século XVII era severamente proibido alugar casa a quem fosse suspeito de católico; três cidadãos de Edimburgo, por haverem hospedado a um sacerdote, foram condenados à morte, mas a sentença não foi executada; João Logan pagou com 5.000 esterlinas o 'delito' de ouvir Missa; quem houvesse cometido o mesmo crime no estrangeiro, perdia para si e para os seus herdeiros todos os bens, que passavam para a Coroa. Em 1615, João Ogilvie, por ser sacerdote e jesuíta, foi executado em Glasgow.

    Na Dinamarca, Colen, sacerdote católico, foi em 1624 expulso do país, e um negociante que o havia acolhido em sua casa, justiçado. Um decreto real de 18 de fevereiro do mesmo ano proibia a todos os sacerdotes e Religiosos a estada no país, sob pena de morte. Assim se implantou e se defendeu na Dinamarca a religião do livre exame...

    Na Holanda renovaram-se periodicamente as disposições legais contra os católicos. A luteranos e calvinistas, anglicanos e anabatistas reconhecia-se o direito a exercício público do próprio culto; aos holandeses fiéis à religião dos seus pais, não. Em 1612 os Estados Gerais expediram decretos contra as atividades dos eclesiásticos e a frequência de escolas católicas; aos ofícios públicos era em quase toda a parte vedado o acesso aos católicos. Quando os calvinistas que triunfaram no sínodo de Dordrecht subiram ao poder, os antigos editos penais contra os católicos foram renovados e agravados. A 26 de fevereiro de 1622 fechava-se a entrada na Holanda a qualquer eclesiástico estrangeiro e proibia-se, sob as mais severas multas, o culto católico, ainda que de caráter privado. Este edito foi renovado em 1624, em 1629 e ainda em 1641. Em Utrecht proibia-se sob pena de 50 florins o antigo costume de pôr-se um rosário nas mãos dos defuntos; em 1644 foi vedado às senhoras católicas que não tinham filhos, fazer testamento. Que regime liberal para propagar e defender uma religião cujo princípio era o direito individual ao livre exame!"

    5) Brasil e Estados Unidos. Tem-se dito que o Brasil é naturalmente mais rico e mais inteligente do que os Estados Unidos; se não se desenvolveu tanto quanto este país, deve-se ao fato de sermos católicos e os norte-americanos, protestantes.

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  32. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 13:50

    A propósito transcrevo interessantes ponderações do mesmo Pe. Franca em "Catolicismo e Protestantismo", páginas 267-269:

    "Tome uma carta geográfica, preclaro professor; esqueça o seu protestantismo e observemos.
    A primeira diferença, capital para a civilização de um povo, é que o território norte-americano se estende de oceano a oceano; o trabalho de colonização e utilização do solo pôde ser atacado simultaneamente dos dois extremos, estimulado pelo comércio aqui com a Europa, ali com a Ásia. No Brasil, o mar só nos banha a fronteira oriental; a grande serra que para logo se eleva dificultou extraordinariamente a penetração para o interior. As nossas cidades rendilharam a costa; a população distribuiu-se por uma estreita faixa marítima; e quase todo o imenso território pátrio, por falta de comércio possível, ficou e ficará, ainda por largo tempo, quase despovoado e inexplorado.

    Mais. Toda a gente conhece a relação entre a extensão das linhas da costa de um país e o seu desenvolvimento econômico. África, o mais atrasado dos continentes, conta apenas um quilômetro de costa para 1.420 quilômetros quadrados de terra. Lapparent oferece-nos a seguinte tabela comparativa. Por um quilômetro da costa:

    Quilômetros de território
    África................................................ ,........................................... 1.420
    Ásia.................................................................................................. 763
    América do Sul.................................................. ,.............................. 689
    Austrália........................................................................................... 534
    América do Norte.............................................................................. 407
    Europa.............................................................................................. 289

    Enquanto os Estados Unidos vêm imediatamente após a Europa, a América do Sul só leva vantagem à África e à Ásia. Se no continente sul-americano distinguirmos o Brasil (7.920 km de costa, 8.307.218 km2 de área), encontraremos para cada km de costa uma superfície de 1.048 km2, o que nos coloca no penúltimo lugar, superior apenas ao do continente negro, e incomparavelmente abaixo da posição norte-americana.

    Passe agora, professor, a observar as coordenadas geográficas. O imenso território da República do Norte está na zona temperada; a quase totalidade do brasileiro, na zona tórrida. O que representa o clima na beleza e saúde da raça, na capacidade de trabalho, na resistência à fadiga, no espírito de iniciativa, sabem-no todos os higienistas e sociólogos, exceto o Sr. Ernesto Luís.

    Outro passo. A civilização americana não é autóctone; é uma civilização de empréstimo, importada do Velho Mundo. Ora a distância que separa os Estados Unidos da Europa é, pelo menos, duas vezes menor que a que medeia entre o Brasil e os grandes focos da cultura antiga. Rapidez e economia nas comunicações muito mais favoráveis aos do Norte. Por essa circunstância e, mais, pela semelhança do clima, as grandes correntes imigratórias dirigiram-se de preferência para a pátria do dólar. De 1840 a 1914 mais de 30 milhões de europeus desembarcaram nos portos norte-americanos. Era o braço do homem indispensável para valorizar as riquezas brutas da natureza. Entre estas riquezas, muito superiores às nossas, salientamos as jazidas de carvão de pedra e de petróleo, cuja influência preponderante no desenvolvimento econômico acabamos há pouco de assinalar".

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  33. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 13:56

    Mais quatro observações podem ocorrer a quem reflita sobre o assunto.

    3.1. Cristianismo e Prosperidade

    A tese protestante equivale a fazer do Cristianismo um sistema de enriquecimento material, à semelhança do que pensavam os antigos judeus: Deus recompensaria nesta vida mesma a quem lhe fosse fiel. Ora Jesus não prometeu bem-estar material a quem o queira seguir, mas, ao contrário, pediu que O acompanhassem carregando a cruz:
    "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me... Que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perdera sua alma?!"(Mt 16, 24s).

    O Apóstolo explicita o pensamento do Mestre:

    "Se temos alimento e vestuário, contentemo-nos com isto. Os que se querem enriquecer, caem em tentação e ciladas e em muitos desejos insensatos e perniciosos, que mergulham os homens na ruína e na perdição" (1 Tm 6, 8s).

    Jesus proclama bem-aventurados os pobres (Lc 6, 20) não por causa da pobreza como tal, mas porque a pobreza foi para eles ocasião de guardar a fé e a disponibilidade para o Senhor, ao passo que a riqueza embotou o coração dos ricos e os impediu de atender ao apelo de Deus, quando o rei Ciro permitiu aos judeus exilados que voltassem a sua pátria para reconstruir Jerusalém no século VI a.C; quem voltou, foram os pobres, que tinham o coração livre.

    O Catolicismo não é contrário à riqueza honesta, mas apregoa o desapego ou a superioridade em relação aos bens materiais, pois "passa a figura deste mundo". É o Apóstolo quem o diz:

    "O tempo se fez breve. Resta, pois, que aqueles que usam deste mundo sejam como se não usassem, pois passa a figura deste mundo" (1Cor 7, 25s).

    3.2. O país mais poderoso

    O país mais poderoso deste mundo, de população majoritariamente protestante, tem assumido um desempenho discutido no âmbito internacional:

    a) parece ter a pretensão de ser padrão e policial frente aos outros povos. O poder, pretensamente justificado pela religião, incute a vários de seus cidadãos a consciência de pertencerem a um povo messiânico -ideia esta muito sujeita a contestação.
    b) No plano mesmo da fé tal país tem sido o berço de correntes que, derivadas do Cristianismo, já não são cristãs (Testemunhas de Jeová, Mórmons, Ciência Cristã...). O subjetivismo aí vai destruindo a mensagem cristã, causando o divórcio entre riqueza e Evangelho em vez de conúbio. - Nem se pode dizer que tal país tecnologicamente desenvolvido é dos mais morigerados da superfície do globo... Em suma, todos são pecadores e precisam da graça de Deus, como afirma o Apóstolo (Rm 3, 23).

    3.3. A observação de Max Weber

    Quando Max Weber afirma que o calvinismo incentivou o zelo conquistador de certos povos, deve-se entender que esse incentivo foi proporcionado não pela mensagem evangélica como tal, mas pela interpretação que Calvino deu a essa mensagem. A mesma pode ser entendida em sentido diverso, como dito atrás. O calvinismo apregoava um zelo religioso na procura dos bens deste mundo. Isto se entende até certo ponto, pois o cristão é chamado a glorificar a Deus através de todos os seus trabalhos, mas não deve esquecer que somos todos peregrinos do Absoluto, em demanda de uma pátria melhor, isto é, "da pátria celestial" (Hb 11, 16).



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  34. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 14:00

    3.4.Mescla de paganismo?

    Acusar o Cristianismo antigo de mesclar-se com o paganismo significa ignorar a literatura cristã dos primeiros séculos. Com efeito, as Atas do Martírio de uma multidão de heróis atestam que eles preferiam morrer a adotar crenças ou práticas pagãs. Os sermões e as cartas de vários Bispos dos primeiros séculos alertam os fiéis para o perigo do sincretismo religioso.

    Não há dúvida, o Cristianismo tem expressões comuns com outras crenças religiosas; são expressões ou símbolos que brotam espontaneamente da religiosidade inata em cada homem e anterior a qualquer Credo: não são nem pagãs nem cristãs, mas humanas; assim o levantar as mãos ao céu, o prostrar-se por terra, o ajoelhar-se... em tais casos não se pode falar de empréstimo ou dependência de uma corrente religiosa em relação a outra.

    Em suma, a quem repensa a problemática abordada nestas linhas colocadas por você senhor Fábio, ocorre a necessidade de frisar que não se deve fazer da religião um serviço ao homem no plano material.

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  35. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 14:30

    CANONIZAÇÃO DOS SANTOS E APOTEOSE PAGÃ?

    Em síntese: Há maléficos protestantes como os calvinistas Fábio e o Esdras Amorim que pretendem identificar a praxe cató­lica de canonizar Santos com o costume pagão da apoteose (endeusamento) de heróis. Ora tal proposição carece de todo fundamento, pois 1) os cristãos nunca intencionaram endeusar uma criatura, mas apenas veneram os justos falecidos como sendo expressões da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte (o culto dos Santos é todo relativo a Jesus Cristo e a Deus Pai); 2) os pagãos endeusavam apenas membros de famílias nobres; os cristãos ca-nonizam qualquer fiel que se tenha distinguido pela prática das virtudes heróicas, comprovada por sinais da parte de Deus.
    * * *
    Por canonização (= consignação no cânon ou no catálogo) en­tende-se a sentença definitiva pela qual o Sumo Pontífice declara estar algum servo de Deus na glória celeste e permite que lhe seja conseqüen­temente prestada pública veneração.
    Da canonização distingue-se a beatificação, ato pelo qual o Sumo Pontífice permite seja tributado culto público a um servo de Deus em certa região ou certa família religiosa (excepcionalmente na Igreja universal).
    Os fiéis falecidos em fama de santidade sempre foram objeto de particular estima por parte dos cristãos. Esse apreço nada tem que ver com o que os pagãos tributavam aos seus mortos nas famosas apoteoses.
    a) Os pagãos costumavam celebrar atos públicos nos quais um homem (um rei, no Egito; um herói, na Grécia; um Imperador, em Roma) era declarado deus ou semi-deus. Em Roma, a cerimônia baseava-se na crença oriental de que a alma, sendo produto de emanação de substância divina do Sol, voltava a esta ou ao seio do fogo divino após a morte do indivíduo; costumava-se então preparar em praça pública uma fogueira, sobre a qual era colocado o cadáver do Imperador; enquanto este ardia juntamente com perfumes e ervas aromáticas, soltava-se, espantada pelo calor, uma águia que até aquele momento se achava oculta junto à fo­gueira; essa águia (ave divina por excelência), diziam, levava a alma do Divino Imperador (ou do Imperador Divino) aos céus (cf. Suetônio, Augusto 100; Herodiano IV 2).

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  36. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 14:37

    Ora é claro que os cristãos de modo nenhum entendiam (ou enten­dem) elevar os justos à categoria de deuses. Apenas afirmam que os santos são frutos consumados da Redenção de Cristo, criaturas nas quais se exprimem de maneira grandiosa a sabedoria e o amor de Deus; essas criaturas tornam-se assim motivo para que seus irmãos louvem e adorem o Pai do Céu. Os santos são também, conforme a concepção cristã, os grandes amigos de Deus, aos quais os viandantes da terra se dirigem para pedir sua intercessão junto ao Todo-Poderoso. Assim se vê que o culto dos santos é todo referente a Deus.
    b) Os pagãos tributavam a apoteose exclusivamente aos Impera­dores, aos membros e favoritos da família imperial; não se tem notícia de que endeusassem um homem do povo. Os cristãos, ao contrário, reco­nhecem como santos tanto reis e pontífices como os irmãos de catego­ria humana mais modesta.
    c) O critério pagão para endeusar alguém era unicamente a classe social da pessoa, de sorte que no Olimpo se colocavam homens de cos­tumes depravados. Assim. Nero divinizou sua concubina impudica Pompéia, depois de lhe ter tirado a vida mediante um ponta-pé. O Impera­dor Caracala endeusou seu irmão Geta que ele matara, porque o tinha na conta de rival; observou então ironicamente: Sit divus, dummodo non sit vivus! - Seja divino, contanto que não seja vivo (cf. Tácito, Annal, XIII 45; XV 23; XVI 6; Suetônio, Nero 25). Em conseqüência, as apoteo­ses eram às vezes ridicularizadas pelos próprios escritores pagãos; foi o que Séneca fez diante do endeusamento do Imperador Cláudio.
    Quanto aos cristãos, está claro que só estimam santos aqueles que hajam praticado as virtudes em grau comprovadamente heróico ou fora do comum.
    Não será preciso insistir no contraste vigente entre culto dos santos e as apoteoses pagãs (por isto é que tanto os cristãos como os judeus sempre resistiram ao culto dos Imperadores e às apoteoses em geral). A canonização dos santos se inspira, antes, em costumes bíblicos: o autor do Eclesiástico escreveu o "Louvor dos Pais (Enoque, Noé, Abraão, Isaque, os justos...)", redigindo desta forma o primeiro catálogo ou cânon dos santos de Israel (cf. Eclo 44-51).
    Ou seja é tudo cristão.

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  37. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 14:44

    CONFESSAR OS PECADOS?


    Todo pecado tem repercussão comunitária. Estamos inseridos na comunhão dos santos, de modo que ninguém vive só para si. Praticamos o bem não somente em nosso proveito individual, mas também em proveito da comunidade; uma alma que se eleva, eleva o mundo inteiro. "A esta lei da elevação corresponde infelizmente a lei da descida, de tal modo que se pode falar de uma comunhão no pecado, em razão da qual uma alma que se rebaixa pelo pecado, arrasta consigo a Igreja e, de certa maneira, o mundo inteiro" (João Paulo II, Reconciliação e Penitência 16).

    Sendo assim, o perdão dos pecados nos vem através da Igreja, a quem Jesus quis confiar o ministério da reconciliação, quando, ressuscitado, comunicou o Espírito Santo aos Apóstolos com as palavras:

    "Àqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, serão retidos" (Jo 20, 23).

    O Cristianismo é essencialmente a religião do Verbo Encarnado: o corpo físico de Cristo, o Corpo Místico e os sete ritos sacramentais perfazem o âmbito sacramental no qual Deus se dá ao homem.

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  38. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 14:55

    A CONFISSÃO E O PERDÃO"


    historiadores franceses, colecionaram vários documentos que exprimem o pensamento dos teólogos do século XIII ao século XVIII com referência a diversos aspectos do sacramento da Reconciliação: contrição e atrição, satisfação expiatória, acusação de pecados graves... O livro é interessante como documentário, pois oferece o contato com textos que o leitor dificilmente encontraria em obras originais. Todavia o livro é perpassado pela suposição de que a confissão dos pecados é devida simplesmente a uma instituição da Igreja - o que é falso, como será evidenciado nas páginas seguintes.

    Os autores são historiadores franceses e católicos (1), que, na qualidade de historiador, estuda as obras de teólogos do século XIII ao século XVIII relativas à confissão dos pecados: mostra como, da parte dos confessores e clérigos, houve tendências ora rigoristas, ora laxistas, e, da parte dos penitentes, alívio, alegria, mas também escrúpulos e medo. O livro é muito rico em documentação, pois os historiadores parecem ter percorrido exaustivamente as fontes referentes ao assunto: apresenta em coloridos vivazes as expressões do pensamento teológico, respeito as diversas opiniões, sem pretender julgar, e elogia Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) por seu sábio equilíbrio. Todavia pode deixar na mente do leitor dúvidas, que passamos a considerar.
    1. Confissão dos pecados: mera exigência da Igreja?

    Um historiador de nome Delumeau dá a entender que a confissão dos pecados é mera exigência da Igreja (cf. p. 7) e, diante das dificuldades que comporta, deveria ser substituída por "cerimônias penitenciais" sem acusação das faltas. Eis o que afirma na conclusão do livro:

    «A Igreja primitiva exigia o reconhecimento e a penitência públicos das faltas que haviam sido públicas. Nossa justiça civil não age de outro modo. Mas, quando se trata de faltas íntimas, é e será sempre psicologicamente muito difícil exigir sua confissão detalhada a alguém, mesmo padre, que não seja um amigo próximo.

    Deus perdoa na Igreja e pela Igreja aqueles que se arrependem. Mas essa reconciliação pode também realizar-se - e a menores custos psicológicos - através de "cerimônias penitenciais" onde cada um procede no silêncio de sua alma a uma revisão de sua vida» (p. 135).

    (1) A Confissão e o Perdão, por Jean Delumeau. Tradução de Paulo Neves. - Companhia das Letras, São Paulo 1991, 140 x 210mm, 152 pp.

    A propósito notemos:

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  39. Petrus Alois Rattisbonne5 de novembro de 2012 às 14:58

    1.1. Origem do Sacramento da Reconciliação

    A confissão dos pecados não tem fundamento apenas numa lei positiva da Igreja, mas deve-se ao próprio Evangelho. Com efeito, na noite de Páscoa Jesus apareceu aos Apóstolos reunidos e disse-lhes: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". A seguir, soprou- lhes na face e continuou: "Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados. A quem os retiverdes, serão retidos" (Jo 20, 22s).

    Estas palavras significam que

    1) Os Apóstolos, não por efeito de sua santidade própria, mas em consequência de um dom de Deus ("Recebei o Espírito Santo"), são habilitados a perdoar os pecados.

    2) Para que os Apóstolos e seus sucessores possam exercer a função de perdoar ou não perdoar os pecados, devem ter conhecimento de causa. As razões para não absolver em nome de Deus são geralmente de ordem pessoal: falta de verdadeiro arrependimento, falta do propósito de emenda (tal é o caso da pessoa que leva vida dupla, mas não tem a coragem de se converter, ... o caso de quem guarda raiva, rancor e desejos de vingança deliberadamente alimentados...). Em tais casos o ministro é obrigado a adiar a absolvição, para que o penitente crie em si disposições para recebê-la. Ora o exercício de tal discernimento supõe o conhecimento da matéria em pauta, conhecimento que só o próprio penitente pode oferecer mediante confissão. Eis por que a Igreja deduziu das palavras de Cristo a obrigatoriedade da confissão dos pecados para poder ministrar o perdão dos mesmos. Essa obrigação toca não somente aos fiéis leigos, mas também aos presbíteros, aos bispos e ao próprio Papa; não há quem não esteja sujeito ao sacramento da Reconciliação. A Igreja ultimamente tem permitido que, em circunstâncias muito especiais e com a devida autorização do Bispo, os sacerdotes possam absolver sacramentalmente sem confissão prévia. Em tais casos, a confissão não é abolida, mas apenas postergada, pois fica sempre aos fiéis a obrigação de confessar posteriormente pecados assim absolvidos; a confissão é apenas deslocada, visto que a Igreja não tem o poder de extinguir uma prática que lhe é imposta por direito divino (ver Concilio de Trento, Enquirídlo dos Símbolos e Definições de Denzinger - Schõnmetzer, n°s 1679s).

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  40. Petrus, Petrus...rs.

    1-Quem disse que o catolicismo empobrece um país em todos os níveis, isto é, intelectual, econômico, social, etc, não foi eu, meu caro....rs. Foi Max Weber, um ateu, cientista, sociólogo e pesquisador. Portanto, ele não estava puxando sardinha para nenhum lado, ok? Um olhar isento, eu diria. E outra coisa: ele não “chutou” pra dizer isso. Ele se baseou em extensa pesquisa de campo. Mas não é de admirar sua louca revolta. Tá parecendo mais o personagem Patrick, autor do bordão “olha a faca”...rs. Relaxa Petrus. Bravata pode ganhar debate no seu meio, onde reina uma hierarquia descabida; aqui não! Aqui ninguém tem medo de “bocão”...rs.

    2-Você diz as coisas e depois reconhece que o pressuposto do seu oponente está correto, pelo menos “até certo ponto”. Veja: “O calvinismo apregoava um zelo religioso na procura dos bens deste mundo. Isto se entende até certo ponto”. Petrus: não me ajude, não pedi sua ajuda...rs. Daqui a pouco não vou precisar mais refutá-lo...rs.

    3-Toda sua argumentação se baseia em mentiras e falta de conhecimento. Veja sua visão acerca do Calvinismo: “não se deve fazer da religião um serviço ao homem no plano material” e ainda: “O calvinismo apregoava um zelo religioso na procura dos bens deste mundo”. Isso é um equívoco de sua parte e dos desavisados que tentam entender a obra de Weber com essa visão limitada e distorcida. O calvinismo não vive em busca de bens materiais. Isso é uma característica da teologia da prosperidade. Aliás, você não saber distinguir entre um e outro chega a ser infantil. Weber apenas constata que “pelo modo de vida deles (dos protestantes, especialmente calvinistas”, que fazem “tudo” para “a glória de Deus” (I Cor 10:31), portanto, tudo que fazem querem fazer da melhor maneira possível como “se fizessem para Deus”. Para o Calvinista, Petrus, tudo é sagrado, todas as suas obras e atividades e não somente aquilo que é diretamente ligado às questões religiosas. Essa é precisamente a diferença com a sua crença. Esse é um dos maiores males de sua religiosidade tacanha. A separação entre sagrado e profano promovida pelo catolicismo romano é um dos principais motivos da derrocada do desvio de Roma. Quem não considera tudo sagrado, acaba agindo e crendo como se tudo fosse profano.

    Se interessar, escrevi um artigo sobre “OS EFEITOS PSICOLÓGICOS DO CALVINISMO NA VIDA DOS ELEITOS:Ética e Capitalismo: a possibilidade de uma existência simultânea na visão de Max Weber”, no link abaixo:
    http://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2009/03/os-efeitos-psicologicos-do-calvinismo.html

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  41. Petrus:

    Como assim “Não será preciso insistir no contraste vigente entre culto dos santos”? É claro que será preciso. Esdras não entendeu ainda...rs. Explica esse negócio direitinho de novo. Como você já reconheceu, o mandamento diz que só podemos “cultuar” a Deus. Sua tradição e sua igreja, diferentemente, dizem e prescrevem “culto” a outros seres, que não o Único Deus.

    Não se trata, Petrus, de acharmos que vocês consideram os santos como “uma divindade”, claro que não. Sabemos que não. E você sabe que sabemos que não é assim. Portanto, não queira gerar uma cortina de fumaça para esconder-se atrás dela. Você por acaso é ninja?...rs?

    O mandamento proíbe o culto a qualquer ser diferente de Deus, seja homem ou divindade. Desculpe insistir nesse ponto, é que Esdras, como disse, ainda não entendeu bem....rs. Explica isso direitinho pra ele ou então nossos leitores pensarão, como ele sugere, que estás correndo da parada....rs. Ah, por favor, não cite Eclesiástico como embasamento teórico de suas teorias, ok? Não esqueça que nós não reconhecemos esse texto como inspirado. Procure estabelecer um parâmetro único. Que tal o mandamento? Nós cremos nele; você também, não é? Que tal usarmos ele como
    parâmetro base para nossos debates futuros?

    Forte abraço!

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  42. Irmão rev. fabio agora até "eu fiquei perdido" rsrs
    lembrando vc. pode terminar este debate com o petrus - depois vc. me responda se possível

    “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2 Pedro 2:1).

    Sugiro que que possamos nos deter um pouco mais nesse texto. Vou fazer algumas pesquisas e pedir para que alguns amigos possam comentá-lo, ok? Afinal, nossa intenção é chegar o mais próximo possível da interpretação adequada, não é mesmo?
    lembra? no seu artigo amor limitado 2
    - está falando aqui que Cristo resgatou falsos mestres - mas segundo o calvinismo o eleito não perde a salvação?
    me explique este versículos o senhor me indicou um site que não explicou "nada" só piorou - lembra?
    tudo de bom até.........

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  43. Rev.Fábio,

    Além de responder a um católico fanático,surgiu um tal de "Discípulo de Cristo"que me parece que inventou a roda agora,rsrsrsr,e agora aparece um arminiano,misericórdia Jesus,rsrsrs,vamos ter que chamar Augustus Nicodemos para lhe ajudar,rsrs.

    Um Abraço!!

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  44. irmão rev. Esdras - acima no seu comentário ao
    Petrus - dizendo que a Igreja Primitiva não era Pentecostal até concordo e também tenho certeza que não era também calvinista certo. o senhor disse - que há igreja detentoras dos dons - enganando a muitos - esperai ai -
    á aqueles que não creem nos Dons -
    á aqueles que são ignorantes acercas dos Dons -
    á aqueles que creem nos Dons Espirituais -
    1) creio nos dons espirituais, pois em parte alguma das Sagradas Escrituras, dizem que eles cessaram.certo.
    2) existem muitas lideranças erradas(joios) em qualquer "segmentos" Ass.Deus/presbiterianas/Metodistas etc
    3) quando "eu" estava morto em pecados e delitos - Cristo me deu a Vida - Deus me transportou das trevas e trouxe para maravilhosa Luz - e sou membro do corpo de Cristo e congrego na Assembléia Deus.(Então estou na "igreja" errada?)
    4) o rev. dizendo sobre igreja sectária e detentora dos dons - não sei se o senhor quis dizer sobre as Igrejas Assembleias - "tem que haver ponderação/cautela nas palavras" tanto é que o rev. Hernandes Dias Lopes - respeitado entre os presbiterianos calvinista - já pregou
    na igreja (Ass. de Deus) "sectária e detentora dos dons" como o senhor citou acima.
    que tudo seja para edificação - este "debate"
    pois os "renomados" das igrejas Presbiterianas e Ass. de Deus - NÃO SÃO OS DETENTORES DA VERDADE ABSOLUTA - CERTO.
    AS ESCRITURAS SAGRADAS SIM - PALAVRA VIVA E EFICAZ - AUTORIDADE MAIOR - SOMENTE AS ESCRITURAS -

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  45. Rev. Esdras lembrando que há mestres/doutores da Palavras/ensinadores dotados da graça divina - mesmo assim devemos conferir com as sagradas escrituras - como os crentes de bereia . lembra - se Paulo pregava a palavra e os bereianos conferiam - com todo respeito aos "renomados presbiterianos calvinistas /Assembleianos/etc" devemos conferir também com toda certeza nas sagradas escrituras.

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  46. Sr. Jorge,

    Após insistente leitura no meu post referido-me a sua pessoa, não encontrei nenhuma palavra torpe. Usei alguns adjetivos como: pentecostal, herege, desobedientes, covardes, missionários, primitiva, sectárias. Nenhum destes se enquadram em palavras frívolas no texto ora compartilhado.

    Assim como o Petrus, você foge do foco principal e não me responde o que pergunto.

    Nenhum adjetivo usado na minha missiva teve você como alvo.

    Peço que respondas o que foi perguntado (se quiser, é claro).

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  47. Caro Danilo Ribeiro,


    Que bom que você concorda que a igreja primitiva não era pentecostal.

    Logo você está concordando que as igrejas pentecostais são diferentes da igreja primitiva, que não era pentecostal. Você não acha um perigo para as igrejas pentecostais essa desigualdade com a igreja primitiva?

    É absoluta verdade que a igreja primitiva não era calvinista, pois Calvino nasceria muitos séculos depois. Assim como também é verdade absoluta dizer que a mesma não era arminiana pelas mesmas razões que não era calvinista.

    Mas é certo afirmar que a igreja primitiva, início da igreja de Cristo na terra era monergista, totalmente dependente da salvação outorgada por Deus mediante a fé em Cristo após a regeneração (At. 13.48 "E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna"). Primeiro estamos ordenados para a vida eterna para DEPOIS crermos. Fazendo uso das palavras do Rev. Hernandes Dias Lopes em um de seus programas na TV: "Cremos porque somos salvos. E não, somos salvos porque cremos".

    O processo de regeneração é ação totalmente realizada da parte de Deus para com o homem (Ef. 2.8 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus").

    Ele nos vivificou; e não nós, nos vivificamos a nós mesmos para crer em Deus. Estávamos totalmente mortos em nossos delitos e pecados, totalmente depravados espiritualmente e incapaz de chegarmos a Deus por nós mesmos.

    Gostaria de dizer que creio nos dons espirituais, creio que alguns não creem nos dons espirituais, creio que existem ignorantes acerca dos dons espirituais, creio ainda que alguns dons espirituais cessaram.

    Concordo que existam lideranças agindo fora do que ensina as Escrituras em todas denominações, afinal o joio é uma realidade.

    No seu ponto 3, você afirma que você "estava morto em seus delitos e pecados e Cristo lhe deu vida", diz ainda que "Deus lhe transportou das trevas para a luz". Observe que nestes dois importantíssimos momentos de sua vida, não houve ação de sua parte, mas sempre de Deus para com você. Isto que você está afirmando é um pensamento monergista acerca da salvação, sistematizado posteriormente por Calvino.

    Logo, pelo fato de você ser (pelo menos me parece ser) um estudioso da bíblia, você tem tomado posturas calvinistas, embora que sem perceber.

    Eu não afirmei que a Assembleia de Deus é uma igreja sectária e detentora dos dons. Você que está identificando ela assim, pois não citei NENHUM nome de Igreja. Será que há alguma semelhança da AD com sectarismo e possessão dos dons?

    Conheço muito bem a Assembleia de Deus, fui membro ativo (professor de EBD, dirigente de juventude, seminarista, etc) por 10 longos anos. Até que por motivos extremamente convincentes, ao mergulhar no estudo da teologia, fui forçado pela minha consciência a deixá-la.

    Você finaliza dizendo que as Escrituras Sagradas é a detentora da verdade, Palavra viva e eficaz, autoridade maior, somente Ela. Então por quê você insiste em, como membro de uma igreja pentecostal clássica, crer que o dom de línguas á atual e é uma língua desconhecida (estranha), diferentemente daquela falada em Atos 2 e explicada em ICo 14?

    Não seria uma desobediência a Autoridade Maior (Palavra de Deus)?

    Não seria uma incoerência em suas palavras, acerca do respeito e temor a Palavra de Deus?

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  48. Petrus Alois Rattisbonne6 de novembro de 2012 às 12:38

    O post sobre confissão é para você Adeilton, refute-o ok.

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  49. Petrus Alois Rattisbonne6 de novembro de 2012 às 12:45

    Aliás, eu peço á ambos os hereges, tanto Esdras quanto o Fábio que sejam didáticos nas próximas refutações para que eu possa responder-lhes

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  50. Vai a respsta Petrus,

    Confissão ao padre?



    Confessando Pecados a Um Sacerdote

    Com referência ao perdão de pecados, duas doutrinas críticas devem ser examinadas. Primeiro, todos os pecados devem se confessados a um sacerdote:

    "Aquele que quiser obter a reconciliação com Deus e com a Igreja deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não confessou e de que se lembra depois de examinar cuidadosamente a sua consciência." P. 411, #1493 Catecismo da Igreja Católica (1994)
    "A declaração dos pecados ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da penitência." P. 401, #1456 Catecismo da Igreja Católica (1994)
    "É chamado sacramento da Confissão porque a declaração, a confissão dos pecados diante do sacerdote, é um elemento essencial desse sacramento." P. 392, #1424. (Veja também #1493) Catecismo da Igreja Católica (1994)
    O Catolicismo ordena os membros a confessar seus pecados a um homem, mas a Bíblia revela que aqueles que são nascidos na família de Deus podem ir diretamente ao trono de Deus para terem seus pecados perdoados:

    "Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado." Salmo 32:5
    "Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." 1 João 1:9
    Davi confessava seus pecados a Deus, enquanto orava:

    "Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim." Salmo 51:2-3
    Aqui está porque os verdadeiros Cristãos têm acesso ao trono de Deus:

    "Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus..." Hebreus 10:19
    Por causa do sangue imaculado que Jesus derramou na cruz, temos autoridade para ir diretamente ao trono de Deus, a fim de sermos perdoados.

    O exemplo do "primeiro papa"

    No Livro de Atos, um homem chamado Simão veio ao suposto primeiro Papa, Pedro, desejando comprar o poder do Espírito Santo. Como Pedro lhe respondeu a este pecado? Ele sugeriu que Simão lhe fizesse uma confissão ali mesmo? Não, Pedro disse-lhe para se arrepender e confessar seu pecado a Deus e pedir perdão a Deus. (Veja Atos 8:18-22).

    Os sacerdotes podem perdoar pecados?

    A segunda parte desta doutrina sugere que os padres Católicos têm o poder de perdoar pecados:

    "Somente os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a faculdade de absolver podem perdoar os pecados em nome de Cristo." P. 411, #1495. (Veja também P. 399, #1448). Catecismo da Igreja Católica (1994)
    Aqui também a doutrina Católica se opõe à Palavra de Deus:

    "Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?" Marcos 2:7
    O Catolicismo ensina que o sacerdote é um mediador entre Deus e o homem. Veja P. 401, #1456 Catecismo da Igreja Católica (1994)

    Mas a Bíblia reconhece apenas um Mediador:

    "Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem."
    1 Timóteo 2:5
    Mais uma vez o Catecismo admite que estas não são instruções de Deus, mas tradições de homens:

    "Os Padres da Igreja apresentam este sacramento como a segunda tábua (de salvação)…" P. 398, #1446 Catecismo da Igreja Católica (1994)
    Mais escravidão

    "Conforme o mandamento da Igreja, 'todo fiel depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar' fielmente seus pecados graves, pelo menos uma vez por ano." P. 401, #1457 Catecismo da Igreja Católica (1994) (Ênfase do autor)
    Eis aí novamente a "obrigação". Os Padres da Igreja criaram outra tradição que mantém as pessoas presas à Igreja Católica.

    Continua...

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  51. Continuando...


    Que argumento poderoso para se apresentar aos Católicos do mundo inteiro! Em essência, esta doutrina diz que se você deixar a Igreja Católica, não poderá mais ter os seus pecados perdoados, o que significa que você não poderá ir para o céu. Por favor, lembre-se, nada disso veio de Deus! São todas ameaças feitas por homens. Possa Deus abrir seus olhos espirituais e dar-lhe compreensão, de modo que você possa ver a profundidade dos ligamentos com que esta religião o envolve. Possa Deus mostrar-lhe que você não tem mais de continuar cativo desta religião. Jesus Cristo deseja que você seja livre.

    Conclusão

    Milhões de Católicos fiéis fazem filas nos confessionários, acreditando que o sacerdote tem o poder de perdoar seus pecados.

    E você? Onde você irá, a fim de ter seus pecados perdoados? Para um sacerdote pecador, como as tradições de homens da Igreja Católica mandam?

    Ou irá diretamente ao Deus Todo Poderoso, como a Bíblia ensina?

    "Das profundezas clamo a ti, Senhor. Escuta a minha voz: estejam alerta os teus ouvidos às minhas suplicas. Se observares, Senhor, iniqüidades, quem Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para os que te temem." Salmo 130:1-4

    Autor:
    Rick Jones
    Livro:
    Por Amor aos Católicos Romanos

    Fonte:
    chick.com/reading/books/0221/0221_29.asp



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  52. Petrus,


    DEIXE SEU CÉREBRO NA ENTRADA,

    "Tanto o papa, quanto a Igreja que o tem como cabeça,afirmam ser infalíveis. Os fiéis católicos não devem questionar coisa alguma que o papa ou a Igreja digam com respeito à fé e moral. Os concílios e catecismos têm declarado durante séculos a necessidade dessa submissão comppleta e continuam insistindo sobre isso ainda hoje. O periódico The Catholic World( O Mundo Católico) lembrou a todos os católicos dos Estados Unidos,durante o Concílio Vaticano I:

    "Todos devem aceitar a fé e a lei da igreja...Ninguém tem o direito de questionar as razões da Igreja, a não ser Deus Todo-Poderoso...Devemos receber com inquestionável docilidade todos as instruções dadas pela Igreja".

    Temos aqui uma negação tão clara da responsabilidade moral do indivíduo quanto podemos encontrar em qualquer seita. A mesma exigência de submissão total foi feita pelo Vaticano II. O Código de Direito Canônico também reafirma esse regra:


    " O cristão fiel,côncio de sua responsabilidade, está obrigado pela obediência cristã a seguir o que os pastores sagrados declaram, uma vez que eles, como mestres da fé e representantes de Cristo, são os líderes da Igreja."

    No tocante à fé, à moral e ao caminho da salvação, os católicos devem deixar seus cérebros na porta de entrada da igreja e aceitar o que lhes é dito. Não podem sequer estudar a Bíblia sozinhos, pois somente o Magistério pode interpretá-la.Obviamente essa proibição da liberdade de consciência está relacionada com a total supressão dos direitos humanos básicos para toda a humanidade, que é o imutável objetivo do catolicismo romano.
    Para scompreender o catolicismo deve-se ignorar a postura pública e as idéias manifestadas pela Igreja Católica, promovidas por seu departamento de relações públicas. A maneira com que Roma se apresenta ao mundo varia de país para país, dependendo do controle que exerce e do que pode realizar. Em vez disso, devemos analisar as doutrinas oficiais do catolicismo, que nunca mudam"

    Fonte:.A Mulher Montada na Besta,Dave Hunt,editra,chamada da meia noite,pag,93

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  53. Petrus,


    QUEM É A MERETRIZ?

    Dave Hunt nos diz:

    " A primeira coisa que se conta sobre a mulher é que ela é uma "meretriz"(Ap 17.1), "comquem se protituíram os reis da terra"(v.2) e que "com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra"(V.3). POr que uma cidade seria chamada de prostituta e acusada de se prostituir com reis? Tal acusação jamais poderia ser dirigida a Londres,Moscou ou Paris-ou qualquer outra cidade comum. Não faria sentido.
    Prostituição e adultério são usados na Bíblia tanto em sentido físico como espiritual. Sobre Jerusalém,Deus diz: "Como se fez prostituta a cidade fiel" ( Isaías 1.21). Israel, que Deus havia separado dos outros povos, para ser santo segundo os Seus propósitos, havia feito alianças profanas e adulteras com nações vizinhas que adoravam ídolos. "...Porque adulterou, adorando pedras e árvores" (Jr 3.9). " E com seus ídolos adulteraram" (Ez 23.37).

    Não há como uma cidade se engajar literalmente em fornicação carnal. Então só podemos concluir que João, como os profetas do Antigo Testamento, está usando o termo no sentido espiritual. Portanto, a cidade deve ter uma relação espiritual com Deus. De outro modo, tal alegação não teria significado.
    Embora contruída sobre sete montes, não haveria razão para se acusar o Rio de Janeiro de fornicação espiritual. Essa cidade não afirma ter uma relação espiritual com Deus. Embora Jerusalém tenha tal relação espiritual, não pode ser a mulher montada na besta, pis não foi construida sobre sete montes, nem preenche outros critérios pelos quais essa mulher será identificada.

    A acusação de adultério só poderia ser feita contra uma outra cvidade na história. Essa cidade é ROMA, mais especificamente a CIDADE DO VATICANO. Desde o início ela alega ter sido o quartel-general do cristianismo e mantém essa afirmação até hoje. O papa, entronizado em Roma, afirma ser o único representante de Deus, o "vigário de Cristo". Roma é o quartel-general da Igreja Católica Romana, dizendo ser a única e verdadeira.
    Numerosas igrejas, é claro, têm suas sedes em cidades, mas apenas uma alega ter o quartel-general da Igreja de Cristo...Ela é o coração da igreja Católica Romana e nada mais. Ela é uma entidade espiritual que poderia muito bem ser acusada de fornicação espiritual caso não permanecesse fiel a Cristo".


    E por isso que o apóstolo Joao se espantou quando viu esta visão,

    ibid.,pag,73-74.

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  54. Prezado Danilo Ribeiro (Ref.seu comentário 5 de novembro de 2012 17:18) - Fechando a questão:

    1- Primeiramente quero deixar claro que não sou teólogo....rs. Portanto, não sou pastor ou reverendo...rs.

    2- Lembrei que realmente você havia levantado essa questão do texto de 2 Pedro 2:1. Confesso que naquela ocasião, dei uma rápida pesquisada e não encontrei nenhuma explicação convincente; acabei passando batido e não voltei a pesquisar o assunto. Agradeço por ter retomado e lembrado. Não gosto de ficar devendo respostas....rs. O texto, realmente, mas somente aparentemente, é um forte argumento a favor da suposta perda da salvação, portanto, a favor dos pressupostas arminianos.Como não sou teólogo, nem pastor, nem reverendo...rs....como já disse, portanto não domino exegese e esse texto pede uma das boas...rs, pedi pra um pastor amigo, professor do SPN, que foi o primeiro preletor em nosso simpósio (veja o cartaz abaixo), Rev.Gaspar, pra comentar o texto. Ele já tinha feito uma exegese, incluse. Estarei postando no próximo comentário e, com relação a esse texto, será meu ultimo comentário...rs (ufa..rs..). Lá vai, espero que atenda. eu, particularmente fiquei convencido da resposta que ele dá. O pensamento calvinista é hermeticamente fechado...rs..não tem brechas, meu caro...rs...Lá vai:


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  55. Danilo Ribeiro:

    Segue último comentário sobre sua dúvida em II Pedro 2:1, pelo Rev.Gaspar de Souza:

    A sentença não é de fácil entendimento, pois a linguagem de Pedro é usada por Paulo para se referir a Cristãos como resgatados(cf. Gl 3. 13). Temos na sentença dois verbos no particípio, um no presente e outro no aoristo. Dizem as gramáticas que o tempo indicado pelo particípio aoristo é anterior ao do verbo principal da oração, mas o Dr. Archibald T. Robertson diz que a ação antecedente “não tem que preceder o verbo principal na sentença; [e] é provável que o uso original do Particípio Aoristo era de ação simultânea”. Se isso for levado em consideração podemos entender que o verbo principal(avrnou,menoi)– negando: part. pres. méd.) pode ser simultâneo ao verbo avgora,santa (tendo resgatado: part. aor.), ou seja, eles não negam depois de resgatados. Dissemos anteriormente que eles pretendiam ou se diziam mestres como fica expresso no substantivo yeudodida,skaloi. Os dois particípios implicariam que Eles negavam o Senhor ao mesmo tempo em que afirmavam ser resgatados. Se for considerado uma ação anterior ao verbo principal, então, eles, então, ao mesmo tempo em que eles afirmavam ser resgatados, (e por isso Pedro pôde falar assim, pois era baseado em uma afirmação deles) também eles negavam o Senhor por meio dos seus ensinos e suas vidas. É dessa forma que Douglas Moo entende ao dizer que os “….Escritores do Novo Testamento algumas vezes usa a linguagem da conversão cristã para tais pessoas[não – cristãs] baseado em suas aparências”. Isto é corroborado também por William Barclay ao dizer que os falsos mestres “reivindicavam ser Cristãos; mais, eles afirmavam ser os mais sábios e mais avançados dos Cristãos(...) o que esses homens corruptos estavam fazendo, e que estavam aborrecendo o povo de Pedro, era que eles diziam que amavam e serviam a Cristo, e ao mesmo tempo as coisas que eles pregavam e ensinavam, e as coisas que eles faziam, era uma completa negação Dele[do Senhor]”. Se olharmos o texto paralelo em Judas, vemos que Judas compara esses falsos mestres àqueles que o Senhor tirou do Egito. Veja o texto de Judas: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram”(Jd 4, 5). A linguagem que Pedro utiliza para eles também confirma que eles eram cristãos nominais, não resgatados nem objetivamente nem subjetivamente. Diz Pedro que eles eram “nódoas e máculas”(v. 13), “filhos da maldição”(v. 14), “fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva”(v. 17), “servos da corrupção”(v. 18), “cão que volta ao vômito e porca lavada que volta a lama”(v. 22). Ou seja, eles eram apóstatas!(v. 21).Os resultados de seus ensinos é que trarão sobre si mesmos repentina perdição.

    Então, o texto não fala, em hipótese nenhuma, sobre "redimidos que perderão a salvação". Com as últimas descrições de Pedro, seria eles então redimidos? A descrição de Pedro sobre eles é que eles "são".

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  56. irmão filosofo achava que o senhor era rev/pastor, por enquanto, não sabe os planos divinos, aquele almeja o episcopado....), "tem brecha" sim rsrs - o que está em "jogo" não é o que arminio/calvino diz a respeito do texto, mas sim o que Espírito Santo quis transmitir através de pedro para a igreja.- era que eles diziam que amavam e serviam a Cristo, e ao mesmo tempo as coisas que eles pregavam e ensinavam, e as coisas que eles faziam, era uma completa negação Dele[do Senhor]” concordo com esta afirmação.

    A linguagem que Pedro utiliza para eles também confirma que eles eram cristãos nominais, não resgatados nem objetivamente nem subjetivamente. Diz Pedro que eles eram “nódoas e máculas”(v. 13), “filhos da maldição”(v. 14), “fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva”(v. 17), “servos da corrupção”(v. 18), “cão que volta ao vômito e porca lavada que volta a lama”(v. 22). Ou seja, eles eram apóstatas!(v. 21).Os resultados de seus ensinos é que trarão sobre si mesmos repentina perdição.
    dizer que eles eram cristãos nominais concordo também, conforme os versículos acima citados
    mas a questão é que o texto está dizendo que Cristo os resgatou ( o argumento do Rev. Douglas não foi convicente, complicou rsrs - )
    estou dizendo que, a Expiação é ilimitada(Cristo morreu por todos homens) e sua aplicação é limitada - conforme o "debate nosso" na ocasião

    há respeito da perda da salvação -(estou estudando a respeito) mas, o texto diz sobre negar/abandonar/desviar
    II pd.2- v.01 eles negam
    v.15 desviaram e abandonaram
    jd. v.04 negam
    hb.06 v4,v6 - diz sobre a rejeição
    hb.02 v.1,2,3,4,5 - sobre a negligência
    I cor.11 v,3 fala do perigo de se afastar de Cristo - Jo 15. devemos permanecer na Videira- a vida eterna está em Cristo.- temos a Vida eterna por causa de Cristo em nós -

    irmão fabio:- com todo sinceridade não consigo entender, se não há perigo de perda de Salvação, me explica por que o Espirito Santo
    inspirou estas advertências para sua Igreja/cristãos? foram escritos para a Igreja
    por que?por que? por que?
    até........................

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  57. Rev. Esdras - calma rsrs
    1) quando disse que, a igreja primitiva não era pentecostal estava dizendo sobre "denominação/placa de igreja" tipo assim- os discipulos de Cristo não diziam que eram pentecostais ou calvinistas/arminianos etc.
    2) não presente de atos 13v.48 - a palavra ordenar significa várias coisas diferentes, ela nunca faz referência a um decreto incondicional, soberano e eterno.Tomemos Judas como exemplo: ele foi "ordenado" como os outros onze e enviado a pregar(Mc3.14) e o versículo diz "ordenado" e não "preordenado" - não diz que foi ordenado incondicionalmente leia atos 13.v.39,v.46 e cap. 14 v.1 os gentios creram )
    3) - a frase do Rev. Hernandes não é Bíblica é pensamento dele afirmou com toda certeza.
    4) rev. não entendo porque vcs. interpretam de maneira equivocada Ef.02 v.8,v9 -
    processo de Regeneração provém de Deus (dando-nos nova Vida) mas o Dom de Deus no presente versículo v.8 não é a fé, pois o v.09 diz, não vem de obras, para que ninguém se glorie.- o que não vem pelas obras? A SALVAÇÃO -
    5) estamos espiritualmente mortos - expressão mortos -separados de Deus /doentes (Cristo veio para os doentes) - Jo 5.v.25... e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus , e os que a ouvirem viverão - uai morto ouve a voz? lembra do filho prodigo Jo 15-v.24 porquanto este meu filho estava morto e voltou á vida... em que sentido o filho estava morto? estava separado do pai- quem está separado de Deus está morto em certo sentido, em Rm 1.v.20 - a humanidade mesma "morta espiritualmente" "entendem" e "claramente se vêem" uai morto vê e entendem alguma coisa? - mesmo assim a humanidade depravada, não totalmente , necessita da GRAÇA DIVINA PARA SE ACHEGAR A CRISTO
    6) que bom que o rev. crê nos Dons
    7) se o rev. não quis dizer sobre a Assembléia de Deus desculpe pois fui precipitado
    8) as línguas (dons) um expressão vocal inspirada pelo Espírito Santo , mediante a qual o crente fala numa línguas (gr. glossa) que nunca aprendeu (atos 2.4; I Cor 14.14,15 e 14.v2 porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios.,
    podem ser humana, i.e. atualmente faladas (atos 2.6)
    9) de uma certa maneira , desobedeço a palavra - até o rev. não é ? mas estou pela Graça divina a crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo como diz um louvor de um irmão daqui;- Ensina-nos Senhor o Temor do Seu Nome, ajuda-nos a andar Senhor na tua Santidade..
    10) tá bom - abraços sem briga ein rsrsrs

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  58. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 08:49

    "Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca, nem vos enganeis uns aos outros" (Cl 3,8-9)

    Senhor Adeilton,segundo as sacratíssimas palavras de São Paulo aos Colossenses, não deve o Cristão possuir sentimento de animosidade e perfidia, ira e nem praticar a maledicência para enganar as pessoas [ como é o seu caso e o do Esdras Amorim, o Fábio e esse imbecil da Assembleia de Deus]. Mas infelizmente alguns pastores protestantes e até mesmo denominações, ignorando este ensinamento apostólico, aliciam fiéis católicos e propagam um sentimento anti-católico, difamando a Igreja Católica com mentiras torpes e grosseiras, como por exemplo afirmar que a Igreja Católica é a Prostituta referida no Apocalipse de São João, ou acusando o Papa de Anti-Cristo. O objetivo deste meu comentário é desmascarar estas falsas doutrinas denunciando aqueles que com aparência de ovelhas são verdadeiros lobos.
    O texto que os lobos com pele de cordeiro se utilizam para maldizer a Igreja Católica está em Ap 17, cujos primeiros versículos transcrevemos abaixo:

    "Veio, então, um dos sete Anjos que tinham as sete taças e falou comigo: Vem, e eu te mostrarei a condenação da grande meretriz, que se assenta à beira das muitas águas, com a qual se contaminaram os reis da terra. Ela inebriou os habitantes da terra com o vinho da sua luxúria. Transportou-me, então, em espírito ao deserto. Eu vi uma mulher assentada em cima de uma fera escarlate, cheia de nomes blasfematórios, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e escarlate, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. Tinha na mão uma taça de ouro, cheia de abominação e de imundície de sua prostituição. Na sua fronte estava escrito um nome simbólico: Babilônia, a Grande, a mãe da prostituição e das abominações da terra. Vi que a mulher estava ébria do sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus; e esta visão encheu-me de espanto" (Ap 17,1-6).

    Revelação do Apocalipse utiliza vários símbolos para que os soldados romanos não conseguissem entender o que estava escrito, caso viessem colocar as mãos nos manuscritos.

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  59. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 08:55

    E Ainda Senhor Ad4eilton...


    Um destes símbolos é o nome Babilônia, que queria referir-se à Roma Pagã. Todos sabem que a Roma Pagã por sua devassidão moral era comparada à antiga Babilônia, por isso, o codinome Babilônia era utilizado para referir-se à Roma. Antes do Apocalipse, São Pedro em sua primeira epístola utiliza este mesmo codinome para referir-se à Roma (cf. 1Pd 5,13).

    A primeira associação que você e os falsos cristãos fazem da "Babilônia" com a Igreja Católica, é por causa do versículo 6, onde lemos: "Vi que a mulher estava ébria do sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus; e esta visão encheu-me de espanto".

    Primeiro, dizem eles, que este versículo encaixa-se na Igreja Católica, pois a mesma tem sede no Vaticano que fica em Roma e que durante a Inquisição muitos cristãos foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.

    Gerar acusações arbitrárias sem o devido conhecimento histórico do tema é muito fácil e também irresponsável. Quem afirma que a Igreja matou milhares (até milhões) de pessoas durante a Inquisição mostra-se um profundo ignorante do tema.

    Ademais, no antigo ocidente a única confissão de Fé que existia era a Católica. Desta forma, todos os atos bons ou ruins executados por homens cristãos, conseqüentemente estariam associados à Igreja Católica. Assim fica fácil acusar a Igreja Católica por qualquer erro cometido por cristãos nos tempos de outrora. Muito diferente de hoje, tempo reinante da Babel confessional, onde temos sanguessugas e mensaleiros das mais variadas confissões e matizes.

    Interessante notar que estes criadores de lendas urbanas anticatólicas, não mencionam as Inquisições protestantes lideradas por Lutero e Calvino e nem as várias pessoas que foram mortas em solo protestante acusadas de bruxaria, especialmente nos EUA.

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  60. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 08:58

    Continuando....

    Voltando ao tema, o Anjo que dá a Revelação a São João está se referindo aos mártires que foram mortos sob a perseguição dos Imperadores Romanos; perseguição esta que só cessou com o Edito de Milão em 313, decreto pelo qual o Imperador Teodósio deu liberdade de culto aos cristãos.

    Também é importante dizer que todos estes mártires que foram mortos durante os quatro primeiros séculos eram todos católicos, entre eles Inácio de Antioquia, Pápias de Hierápolis, Justino de Roma, Ireneu de Lião, Policarpo de Esmirna, Melitão de Sardes; até mesmo Papas como Aniceto, Eleutério, Clemente e etc.

    Vários escritos antigos que se conservaram até o nosso tempo registraram o martírio destes verdadeiros heróis da Fé. Toda esta coletânea de obras é estudada por um ramo da Patrística chamada Hagiografia, isto é, a História dos Santos.

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  61. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:01

    Mais informações sobre a Prostituta

    Como Deus não é um Deus de confusão, o Anjo do Senhor fornece mais detalhes que facilitam a identificação da Prostituta, a inimiga de Deus. É exatamente com estas informações que pessoas inspiradas por espíritos enganadores, criaram o principal pilar do embuste anticatólico.

    Vejamos o restante a Revelação dada a São João:

    "Mas o anjo me disse: Por que te admiras? Eu mesmo te vou dizer o simbolismo da mulher e da Fera de sete cabeças e dez chifres que a carrega. A Fera que tu viste era, mas já não é; ela deve subir do abismo, mas irá à perdição. Admirar-se-ão os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde o começo do mundo, vendo reaparecer a Fera que era e já não é mais. Aqui se requer uma inteligência penetrante. As sete cabeças são sete montanhas sobre as quais se assenta a mulher" (Ap 17,7-9).

    As referidas montanhas ou montes da "Babilônia" são Quirinal, Viminal, Esquilino, Caélio, Aventino, Paladino e Capitolino.

    Os embusteiros pegam esta precisa informação do Anjo e dizem que ela se refere à Igreja Católica. Ora, como ela pode se referir à Igreja Católica se o Estado do Vaticano não se situa nos referidos montes?

    Estes montes se situam no lado Leste de Roma, enquanto o Vaticano se situa em um único monte, a saber, o Monte Vaticano, situado no lado oeste de Roma.

    O embuste é tão grosseiro, que os tais "pesquisadores" tiveram que ignorar a geografia de Roma, mudando o Monte Vaticano de lugar e dividindo-o em 7 outros montes.

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  62. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:08

    Enfim,os sete montes que a pouco citei, eram sobre os quais estava situada a Roma Pagã. Esta informação pode ser confirmada em qualquer livro de história antiga. Os livros especializados normalmente se referem à Antiga Roma como a "Cidade das Sete Montanhas".

    Assim, tanto a Hagiografia quanto a Geografia confirmam que a Prostituta referida na Revelação do Apocalipse não é a Igreja Católica, mas a Roma Pagã.

    Portanto,É muito triste constatar como falsos cristãos se utilizam da boa fé das pessoas para mentir e enganar. Mais triste ainda é testificar que embustes como este são utilizados e autorizados por denominações protestantes para aliciar fiéis.
    É o caso da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que em seu conjunto de "estudos bíblicos" que visam converter pessoas para suas fileiras (principalmente católicos), utilizam engodos como o que apresentamos neste trabalho.

    É visível que muitas pessoas não concordem com a doutrina católica e então apresentem argumentos que se prestem a refutá-la. O que não é compreensível é pessoas e denominações que se dizem cristãs utilizarem de maledicência e falso testemunho contra o Catolicismo.
    Semelhante à grosseira mentira que denunciei, há também quem afirme que o Papa é o Anti-Cristo. Mas este é um tema para um segundo trabalho.

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  63. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:16

    Adeilton, Voltando a questão da confissão:

    Confissão no Antigo Testamento:



    ECL. 3, 4: ? “O que ama a Deus implorará o perdão de seus pecados e se absterá de tornar a cair neles”.

    ECL. 4, 31: ? “Não te envergonhes de confessar os teus pecados, mas não te submetas a ninguém para pecar”.

    IIª ESD. 9, 1 E 2: ? “E no dia 24 deste mês se ajuntaram os filhos de Israel em jejum e vestidos de sacos e cobertos de terra. E os da linhagem dos filhos de Israel foram separados de todos os filhos estrangeiros; e confessaram os seus pecados e as iniqüidades de seus pais”.

    PROV. 28, 13: ? “Aquele que esconde as suas maldades não será bem sucedido; aquele, porém, que as confessar e se retirar delas alcançará misericórdia”.



    Na Igreja Primitiva, usava-se a Confissão:



    ATOS, 19 18: ? “E muitos dos que tinham crido iam confessar e manifestar suas obras”.

    Iª S. JOÃO, I, 9: - “Se nós confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar estes nossos pecados e para nos purificar de toda iniqüidade”.

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  64. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:18

    As Qualidades da Confissão: Segundo Del Greco, Doutor em Direito Canônico, ela deve ser:



    A- Verdadeira, excluindo toda mentira. O penitente peca gravemente se negar a verdade quando o confessor legitimamente interroga a respeito de pontos que julga de necessidade, para formar um juízo prudente a respeito do penitente.



    B- Secreta: Feita somente ao sacerdote sem que outros a ouçam. Se alguém ignora a língua, não é obrigado a confessar-se por meio de interprete, pois do contrário a confissão deixaria de ser secreta (embora o intérprete fique obrigado ao segredo), mas mediante sinais ou gestos aptos à compreensão. Se quiser, entretanto, pode fazê-lo (c.c. 903,889 -2).



    C- Oral: por meio da palavra falada. A escrita recorra-se só por motivo justificado, e neste caso o penitente ao entregar o escrito ao sacerdote dirá: "acuso-me dos pecados que lê neste papel". Os mudos não são obrigados a usar a escrita: podem confessar-se por meios de sinais. Os tímidos, os que devem se confessar com sacerdotes surdos ou os que padecem dos males da garganta, podem empregar a escrita.



    D- Íntegra: Devem ser acusados todos os pecados mortais cometidos depois do Batismo e ainda não confessados (integridade material), ou pelo menos todos os pecados mortais que o penitente atualmente, atendendo às circunstâncias, pode e deve acusar, depois de um minucioso exame (integridade formal), porque estando nosso Senhor Jesus Cristo prestes a subir da terra ao céu, deixou os sacerdotes e seus vigários como presidentes e juizes, a quem devem ser denunciados todos os pecados mortais em que caírem os fiéis cristãos para que, com isso, dessem, em virtude do poder supremo das chaves, a sentença do perdão ou retenção dos pecados. Quanto aos pecados omitidos por esquecimento, são considerados incluídos na confissão, mas devem ser declarados na próxima confissão. A confissão repetida dos pecados já perdoados é lícita e recomendada, mas não necessária. Não é permitida a confissão com um sacerdote ausente ou uma absolvição a distância.

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  65. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:22

    Confissão Nula: Ela pode ser nula por parte do confessor, ou por parte do penitente. Por parte daquele: se lhe falta o devido poder, se não pronunciou ou trocou a forma substancial, não ouviu ou não entendeu algum pecado. Por parte do penitente: se calou algum pecado grave ou mentiu em matéria grave relacionada com a confissão; se não tem propósito firme de emendar-se ou não está contrito, ou ainda se ignora as verdades consideradas de necessidade de meio para salvação. É necessário, portanto, confessar novamente os pecados graves que não foram diretamente submetidos ao poder das chaves.



    A Absolvição dos Moribundos: Pode-se e deve-se absolver o moribundo que, por um qualquer sinal ou pela voz, se confessa e pede absolvição. Quanto aos moribundos católicos, privados dos sentidos, que viveram um vida pouco cristã, podem ser absolvidos sob condição. Quanto aos hereges e cismáticos, se estabelece: pode-se absolver aquele privado de sentido, caso seja batizado, e que se suponha que esteja com boa fé. Se não estão privados dos sentidos, não podem ser absolvidos, se antes, de melhor modo possível, não tiverem rejeitado seus erros e feito a profissão de fé (S. Of. 17 de maio de 1916); (cfr. Cân.731 -2). (Pe. Teodoro da Torre Del Greco, OFM. Teologia Moral, São Paulo: Paulinas, 1959, p. 568)



    Com relação aos Pecados Veniais, pelos quais não ficamos excluídos da graça de Deus, e naquelas que caímos com freqüência ainda que se proceda com boas intenções, proveitosamente e sem nenhuma presunção, expondo-as em confissão, o que é costume das pessoas piedosas, não precisam necessariamente serem omitidas na confissão, pois ficarão perdoadas automaticamente. ” Sem ser estritamente necessária, a confissão das faltas quotidianas (pecados veniais) é contudo vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, a confissão regular dos nossos pecados veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior frequência, neste Sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como Ele”(Catecismo da Igreja Católica n.1458).

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  66. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:23

    Importa também saber da exortação que nos faz o Catecismo da Igreja Católica n.1457: "Segundo o mandamento da Igreja, «todo o fiel que tenha atingido a idade da discrição, está obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano» . Aquele que tem consciência de haver cometido um pecado mortal, não deve receber a Sagrada Comunhão, mesmo que tenha uma grande contrição, sem ter previamente recebido a absolvição sacramental; a não ser que tenha um motivo grave para comungar e não lhe seja possível encontrar-se com um confessor. As crianças devem aceder ao Sacramento da Penitência antes de receberem pela primeira vez a Sagrada Comunhão".



    Lembremo-nos que o fim do homem nesta vida não é ganhar bens temporais, deste mundo; o fim último do homem é o próprio Deus, que é possuído como antecipação aqui na terra pela graça, e plenamente e para sempre na Glória. Nosso Senhor nos mostra o caminho, de renúncias, arrependimento e desapego, lavando a cruz com ajuda de Sua graça. Nada e nenhum bem neste mundo, é comparável à salvação eterna da alma. Como nos ensina São Tomás: ”o menor bem da graça é superior a todo o bem do universo” (Suma Teológica, I-II,q.113,a.9). Gastemos a vida na busca deste bem que necessarimente passa pelo arrependimento e confissão verdadeira diante do Sacerdote de Cristo.

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  67. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:27

    Pedindo o Conhecimento dos Pecados



    Eterna fonte de luz, Divino Espírito, dissipai as trevas da minha ignorância sobre a malícia do pecado. Não permitais que torne doravante a ofender-Vos, porque é a mais cruel das ingratidões. Concedei-me horror ao pecado, e um eterno amor a Vós.



    Confiteor - Confesso-me



    Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (bate-se por três vezes no peito) por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, que rogueis a Deus Nosso Senhor por mim.



    Eis me aqui, Senhor, confundido e penetrado de dor à vista de minhas faltas. Detesto-as, em Vossa presença, com grande pesar de ter ofendido um Deus tão bom, e digno de ser amado. Castigai-me, se quiserdes; sim, que sou ingrato.

    Como levei tão longe a minha malícia e iniqüidade, até ofender um Deus que se deu à morte por mim! Peço-vos humildemente perdão de minhas faltas, e rogo-Vos me concedais a graça de fazer desde hoje até à morte uma sincera penitência.



    Propósito de Emenda:



    Como desejaria, Senhor, jamais tornar a ofender-Vos: Embora miserável, quero desde hoje mudar de vida e compensar, com amor, as ofensas que Vos tenho feito. Concedei-me esta graça, e ninguém me poderá apartar do Vosso amor. Amém.







    “Se na Igreja não existisse a remissão dos pecados, não existiria nenhuma esperança, nenhuma perspectiva de uma vida eterna e de uma libertação eterna. Rendamos graças a Deus que deu à Sua Igreja um tal dom” (AGOSTINHO, Santo – Doutor da Igreja).

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  68. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:31

    Por fim...


    Jesus, dentre todos os que o seguiam (multidões!), escolheu doze apóstolos. Este número corresponde ao número de tribos de Israel, Povo de Deus. A Igreja, fundada sobre os apóstolos (Cf. Ap. 21,14, 1Cor 3,10 e Ef. 2,20), é o novo Povo de Deus (como Deus não volta atrás, a Antiga Aliança continua válida, embora incompleta, para os judeus).



    A estes doze, e apenas a eles, Jesus deu o poder de perdoar os pecados (Jo 20,21-23). Note que ele deu este poder apenas aos apóstolos, e o fez depois de Sua Ressurreição. Não faria sentido dar este poder se isto não fosse necessário. O próprio São Paulo nos lembra da necessidade e da origem deste sacramento (2Cor 5,18).

    Mas não faria sentido que este poder acabasse na geração dos apóstolos. Afinal, por que nós precisaríamos menos do perdão dos pecados que a gente daquele tempo?

    É por isso que este poder foi transmitido aos sucessores dos Apóstolos, que seguiram a transmiti-los. A Igreja tem a sucessão de São Pedro, a quem Jesus entregou as chaves do Céu e a missão de apascentar o Seu rebanho.

    Desde então a Igreja tem ciosamente guardado a doutrina de Cristo e ministrado os Sacramentos por Ele instituídos como meios para nossa salvação.

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  69. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 09:33

    O poder de perdoar os pecados, porém, não deve ser conferido a qualquer um (1Tm 5,22), ainda que o valor do Sacramento independa da santidade pessoal do sacerdote (Rom 5,11). O objetivo é evitar escândalos causados por pessoas despreparadas, que não abraçam a graça a eles conferida pelo Sacramento da Ordem (1Tm 4,14).

    Note que igrejas autocéfalas, como os coptas ou os nestorianos da Índia, apresentam praticamente da mesma forma o Sacramento da Reconciliação. Chamo à atenção estas igrejas porque separaram-se da Igreja há muito tempo. Os nestorianos da Índia seguem a sucessão apostólica de São Tomé, que ordenou seus primeiros bispos e deu a eles o poder de perdoar os pecados.

    Os coptas, nestorianos e outros frequentemente apresentam erros graves de doutrina, por não se terem mantido sob Pedro, a quem Cristo deu o poder de ligar e desligar (expressões rabínicas significando estabelecer a verdadeira exegese de um texto bíblico que diga respeito a direitos e deveres). Mas mesmo assim, a Confissão é por eles considerada necessária.

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  70. Senhor Petrus,

    Eu vejo muita contradição em suas palavras,veja bem esta citação sua:

    "Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (bate-se por três vezes no peito) por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, que rogueis a Deus Nosso Senhor por mim."


    Agora vamos comparar com outra logo abaixo que o senhor cita:

    "A estes doze, e apenas a eles, Jesus deu o poder de perdoar os pecados (Jo 20,21-23). Note que ele deu este poder apenas aos apóstolos, e o fez depois de Sua Ressurreição."

    Senhor Petrus,o Senhor Jesus afinal deu poder de perdor pecados aos doze(apóstolos) somente,ou deu aos santos,à Maria,à anjos,à João Batista? nao há contradição nisso Petrus?ou eu estou entendendo errado?

    Gratia.

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  71. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:10

    Senhor Fábio calvinista:


    O fato de você ter dito que não devo citar o deuterocaônicos, pois vossa verve não o considera autêntico em nada me desautoriza em usá-lo.
    Pois é sabido que você usa seus critérios demoníacos para me refutar, logo, tenho todo o direito de utilizar-me dos meus critérios para colocar minhas considerações em vista.


    Agora no tocante a o fato de estar figindo do assunto eu quero que você me diga qual é o assunto para que eu possa responder-lhe.

    E Valendo-se de engodos e mentiras você o Esdras Amorim e o imbecil da assembleia de Deus o tal do Danilo Ribeiro.

    É interessante notar que os protestamtes não admitem que tais interpretações sejam realmente pessoais, mas, e isso é comum sobretudo entre luteranos, calvinistas e anglicanos, invocam a autoridade da Tradição e do Magistério - com citações patrísticas e de Concílios pré-Reforma -, freqüentemente fora de seu contexto, para justificar suas posições. Para cada protestante, sua interpretação é a verdadeira, pois diz - e, se não analisamos detidamente, quase nos convencemos disso - que é a mais adequada à ortodoxia, aos costumes dos primeiros cristãos, além, é evidente, de ser, na sua opinião, "inspirada" pelo Espírito Santo - qualquer outra, então, passa a ser demoníaca, numa petição de princípio flagrante!
    Sustentam, para isso, que a Igreja ter-se-ia corrompido - ou Roma, o que dá no mesmo -, velha desculpa de Lutero e Calvino para a Reforma Protestante.

    Por essas e outras que eu, Petrus jamais vou abrir mão da igreja romana.

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  72. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:20

    Senhor Fábio:

    Pensando com seriedade na sua tese sobre a riqueza dos países cheguei a seguinte comclusão:

    Saiba porquê alguns países ricos são protestantes

    Resposta: Porque os protestantes surrupiaram sob sangue derramado, todos estes países ricos antes católicos. É sabido que os saqueadores sempre gananciam as coisas de maior valor de suas vítimas, nem que para isso as exterminem. Tal procedimento histórico praticado pelo protestantismo é o que vamos ver a seguir.

    Há muitos outros países ricos que continuam católicos, como o Canadá, Suíça, Austrália, Itália, França, Irlanda, Bélgica, etc., que muito enganador protestante omite porque não os conseguiu surrupiar.

    Todos os países ditos “protestantes e ricos”, já eram ricos e católicos antes do protestantismo ser fundado no século 16 e confiscá-los. O povo foi obrigado a "engolir" o protestantismo porque os reis e príncipes cobiçavam as terras e bens materiais doados pelos católicos à Igreja. Prova isto o fato de que as primeiras providências eram recolher ao fisco real, tudo o que da Igreja Católica poderia se converter em dinheiro. Daí veio a “riqueza” protestante.

    Visitando-se estes países, vê-se claramente que as antigas igrejas e utensílios religiosos dali, são católicos e adaptados para o culto protestante. São Bonifácio desde muito antes da fundação do protestantismo na Alemanha, continua padroeiro do país e São Jorge o da Inglaterra, a quem empresta a “cruz de São Jorge” para a bandeira nacional.

    Os reais países colonizados pelos protestantes continuam pobres, miseráveis ou na semi-barbárie, são eles a África do Sul, Índia, Nigéria, Botswana, Jamaica, Bahamas, Guiana e São Vicente e Granadinas. Por que os protestantes não os enriqueceram?

    Os protestantes eram tão incapazes que sequer se esforçaram para evangelizar o povo destes países, parecem ter surgido apenas para implicar com a Igreja Católica. A grande Índia por exemplo, foi abandonada por eles, e seu pobre povo continua a ser entregue aos diversos deuses pagãos. Isso sempre é omitido pelos protestantes que preferem fazer cultos arruaceiros dentro de ônibus e metrôs dos países católicos.

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  73. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:28

    Veja mais uma das teses em que cheguei acerca da propalada riquezas dos países de cultura protestante, como os protestantes surrupiaram os países ricos que antes eram católicos, para posar hoje de “religião dos países ricos” como você mesmo disse [ e não me venha querer jogar para Marx Weber]. Observe que os povos destes países não foram evangelizados para ser protestantes, mas impostos sob ameaça de morte. Na maioria desses países o dízimo passou a ser descontado em folha de pagamento e a religião protestante era, ou ainda é estatal.

    Alemanha - Os protestantes liderados por Lutero começaram se apoderando dos conventos e das Igrejas católicas. Os príncipes não se fizeram rogar. Além da administração mundana, passaram também a formular e inventar doutrinas. A opressão sangrenta ao catolicismo pela força armada foi a consequência de semelhante princípio. Cada vez que se trocava um soberano o povo era avisado que também se trocavam as "doutrinas evangélicas". (Confessio Helvetica posterior ( 1562 ) artigo XXX)

    Relata o famoso historiador Pfanneri: "uma cidade do Palatinado desde a Reforma, já tinha mudado 10 vezes de religião, conforme seus governantes eram calvinistas ou luteranos". (Pfanneri. Hist. Pacis Westph. Tomo I e seguintes, 42 apud Doellinger Kirche und Kirchen, p. 55)
    Passadas as perseguições, hoje ali, o número de católicos já empata com o de protestantes.

    Holanda - Aqui foram as câmaras dos Estados Gerais a proibir o catolicismo. Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja. Martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam igrejas e mosteiros. A fama e a marca destes fanáticos chegou até ao Brasil.

    Em 1645, nos municípios de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante, ambos no atual Rio Grande do Norte, cerca de 100 católicos foram mortos entre dois padres, mulheres, velhos e crianças, simplesmente porque não queriam se "batizar" na religião dos invasores holandeses.

    Em 1570, foram enviados para o Brasil, para evangelizar os índios, o Pe Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau "São Tiago" quando em alto mar os interceptou o "piedoso" calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu "evangélico" zêlo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978)
    Hoje já não tem mais maioria protestante: católicos 33%, Igreja Reformista Holandesa 14%, calvinistas 7%.

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  74. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:33

    Fábio:


    Continuando...

    Suíça - O Senado coagido pelo rei, aprovou a proibição do catolicismo e proclamou o protestantismo religião oficial. A mesma maldade e vileza ocorreram. Os mártires foram inumeráveis. (J. B. Galiffe. Notices génealogiques, etc., tomo III. Pgna 403)
    Já não tem mais maioria protestante: Igreja Católica 41,8%; várias denominações protestantes 35,3%.

    Suécia - Gustavo Wasa suprimiu por lei o Catolicismo. Jacopson e Knut, os dois mais heróicos bispos católicos foram decapitados. Os outros obrigados a fugir junto com padres, diáconos e religiosos. Os seminários foram fechados, igrejas e mosteiros reduzidos a pó. O povo indignado com tamanha prepotência pegou em armas para defender a religião de seus antepassados. Os Exércitos do "evangélico" rei, afogaram em sangue estas reivindicações. (A Reforma Protestante, Página 203, 7ª edição, em IRC. 1958)
    Graças a essa violência, assim está a religião por lá: Em 2008 cerca de 73% da população do país se declararam pertencentes a Igreja Luterana Sueca, uma igreja protestante com adaptações suecas. Os católicos representam cerca de 1,9% e os evangélicos pentecostais, cerca de 1%.

    Dinamarca - A Dinamarca era católica, com a Reforma luterana, iniciada no séc. 16, os bens da Igreja católica e mosteiros passaram a ser confiscados. O protestantismo foi introduzido por obra e graça de Cristiano II, por suas crueldades apelidado de " o Nero do Norte". Encarcerou bispos, confiscou bens, expulsou religiosos e proclamou-se chefe absoluto da Igreja Evangélica Dinamarquesa. Em 1569 publicou os 25 artigos que todos os cidadãos e estrangeiros eram obrigados a assinar aderindo à doutrina luterana. Ainda em 1789 se decretava pena de morte ao sacerdote católico que ousasse por os pés em solo dinamarquês. (Origem e Progresso da Reforma, página 204, Editora Agir, 1923, em IRC)

    Desde a Reforma, Durante muitos anos apenas o Luteranismo era permitido na Dinamarca, mas em 1682, o Estado reconheceu três outras religiões: a Igreja Católica, a Igreja Reformada e o Judaísmo.

    Escócia - O poder civil aboliu por lei o catolicismo e obrigou todos a aderir à igreja "calvinista presbiteriana". Os padres permaneceram, mas tinham de escolher outra profissão. Quem era encontrado celebrando missa era condenado à morte. Católicos recalcitrantes foram perseguidos e mortos, igrejas e mosteiros arrasados, livros católicos queimados. Tribunais religiosos foram criados para condenar os católicos clandestinos. (Westminster Review, Tomo LIV, p. 453)
    Assim está a religião por lá: Igreja da Escócia 42%; ateus/nenhuma 28%; católicos romanos 16%.

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  75. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:37

    Irlanda - Quando impuseram o protestantismo, os camponeses da Irlanda pegaram em armas para defender o catolicismo. Foram trucidados impiedosamente pelos exércitos de Cromwell. Ao fim da guerra, as melhores terras irlandesas foram entregues aos ingleses protestantes e os católicos forçados à migrar para o sul do continente. Cerca de 1.000.000 de pessoas morreram de fome no primeiro ano do forçado exílio.

    Sob Cromwell mais de cem mil cidadãos foram desterrados, vinte mil vendidos como escravos para a América, seis mil crianças de ambos os sexos lançadas fora da ilha e vendidas. (C. CANTUI, Storia Universale(3), Torino, 1846, t. XVII, p. 395. (Cfr. BERNH. LESKER, Irland's Leiden und Kämpfen, Maiz 1881, p. 36 ss.)
    De uma feita, mil donzelas foram arrancadas aos braços de suas mães, levadas a Jamaica e aí expostas ao mercado como escravas. (GUSTAVO DE BEAUMONT, L'Irlande sociale, politique et religieuse(7), Paris, 1863, t. I, p. 75.)

    Isso é só uma pequena amostra da crueldade protestante na Irlanda. Hoje ali o catolicismo triunfou e é a fé de 86,8% dos Irlandeses. http://www.brasilescola.com/geografia/irlanda.htm

    Inglaterra - Foi "convertida" na marra, porque o rei Henrique VIII queria se divorciar da esposa para viver em adultério com outra. Como a Igreja não consentiu, ele fundou a "sua" igreja protestante, obrigando o parlamento a aprovar o "ato de supremacia do rei sobre os assuntos religiosos".

    Padres e bispos foram presos e decapitados, igrejas e mosteiros arrasados, católicos aos milhares foram mortos. Qualquer aproveitador era alçado ao posto de bispo ou pastor. O povo foi obrigado a ser protestante anglicano. (Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, tomo I, página 54)

    Hoje, passadas as ameaças, o catolicismo se aproxima de ser maioria novamente ali. Num único dia 400 mil anglicanos se converteram ao catolicismo: http://www.bibliacatolica.com.br/blog/protestantismo/cerca-de-400-mil-anglicanos-descontes-com-canterbury-solicitam-uniao-plena-com-roma/#

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  76. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:40


    Cinco mil ingleses se convertem ao catolicismo a cada ano, afirma sacerdote britânico, confira: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=10375

    Estados Unidos - Os Estados Unidos foram descobertos pelos católicos.
    A partir do ano de 1607, começou chegar ali os protestantes ingleses e holandeses para aos poucos ir surrupiando o país. Depois que a Inglaterra surrupiou uma parte e a Holanda outra. A Holanda deu sua parte para a Inglaterra que cresceu os olhos.

    Os ingleses vendo que a economia da colônia mostrava sinais de enriquecimento e vigor, resolveram forçá-la para baixo com a adição de novos impostos e sobre-taxas de produção sobre a fabricação de tintas, vidro, papel e principalmente chá.

    Em 1773, devido à alta dos impostos, ocorreu em Boston a revolta do chá. Samuel Adams e John Dickinson fundaram a Sociedade dos Filhos da Liberdade.

    Após muitas guerras para sair do domínio inglês, finalmente, no dia 3 de setembro de 1783, em Paris, foi assinado o tratado em que os Estados Unidos, representados por John Adams, Benjamin Franklin e John Jay, tiveram sua independência reconhecida, formalmente, pelo Reino da Grã-Bretanha. E aí o protestantismo espalhou-se ali, porque era a religião destes usurpadores. O passo seguinte foi dizimar os nativos em gigantescos massacres. Nos anos 70 eles faziam filmes colocando os índios como bandidos e os dizimavam a bala enquanto o mundo comia pipoca assistindo a isso.

    O Catolicismo nos Estados Unidos da América, cresceu drasticamente durante a história do país, deixando de ter pouca expressão no período colonial para se tornar a maior denominação cristã atualmente. A Igreja Católica contava com cerca de 76,9 milhões de fiéis em 2003 nos EUA, fazendo deste o terceiro país de população católica do mundo em números absolutos, atrás apenas do Brasil e do México, respectivamente. Percentualmente, cerca de 26% dos estadunidenses são católicos, o que torna a Igreja Católica quatro vezes maior do que a segunda denominação cristã do país em número de fiéis, a Southern Baptist Convention (Convenção Batista do Sul).
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo_nos_Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica

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  77. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:42

    Finlândia - O cristianismo foi introduzido na Finlândia no século 12, com a Primeira Cruzada do rei da Suécia, Erik o Santo, acompanhado do Bispo de Uppsala, Henrik de origem inglesa, que iniciou a introdução da Igreja Católica na Finlândia. O Bispo Henrik foi martirizado em 1157 e adotado como Santo Padroeiro da Finlândia.

    Em 1556, o Rei Gustavo Vasa da Suécia designou seu filho Juhana como Duque da Finlândia, em 1581 a Finlândia foi transformada em um Grão Ducado e em 1634 foi totalmente incorporada no Reino da Suécia.

    Após a Idade Média, o Rei Gustavo Vasa da Suécia rompeu com a Igreja Católica adotando a religião protestante luterana. (Notaram a jogada?), quando o luteranismo foi adotado pela Suécia, foi introduzido também na Finlândia e declarado religião oficial do país. (Viram só que desrespeito à fé do povo?). A liberdade de culto foi dada somente em 1923. http://www.penedo.com/content/view/50/192/

    Já que deram liberdade aos Finlandeses: os luteranos finlandeses querem fazer parte da Igreja Católica, afirmou o bispo luterano de Helsinki, o reverendo Eero Huovinen, no Congresso Eucarístico Nacional italiano realizado em Bari.

    Disse o bispo luterano que representa 84% da população do país: “Nós, os luteranos finlandeses, desejamos formar parte da Igreja católica de Cristo”. Explicou ainda, que junto aos católicos e outros cristãos luteranos, celebraram em 2005 os 850 anos da Igreja na Finlândia. “Junto às irmãs e aos irmãos católicos, rezamos para poder ser uma só coisa em Cristo”, sublinhou Huovinen, encerrando com a seguinte frase: “A unidade não se realiza sem a verdade e o único caminho é a verdade e a caridade. Desde o fundo de meu coração, quero antecipar o dia no qual luteranos e católicos, juntos, possam unir-se em uma forma visível”. (Fonte: Agência Zenit)

    Detalhe: o bispo luterano Huovinen e os 84% dos luteranos finlandeses, celebraram mesmo foi os 850 anos da Igreja Católica Apostólica Romana na Finlândia, que ele mesmo chama de “igreja católica de Cristo”, pois a igreja luterana (de Lutero) está muito longe de ter essa idade no país.

    Eis o que de fato é o protestantismo. Uma farsa. Aí se vê como o Diabo cria uma religião, do jeito que ele gosta: cheia de mentiras, adultérios, assassinatos e todo tipo de perversidade! Enquanto privavam o povo de ser católico, sopravam-lhes nos ouvidos as mais estapafúrdias calúnias contra a Igreja Católica. Levantamos todos os embustes ao longo dos séculos, confira a Cronologia Universal das Mentiras e Sabotagens Protestantes: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2011/06/cronologia-universal-das-mentiras-e.html

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  78. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:49

    Aqui no Brasil você senhor Fábio e o Adeilton e alguns líderes de seitas protestantes, desinformados de que estão rapidamente sendo superados pela Igreja Católica porque o povo está se informando, ainda abrem a boca para dizer que pertencem a “religião dos países ricos”, esquecidos que as Escrituras dizem: "O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados e a sua ferrugem testemunhará contra vós e devorará as vossas carnes" ( Tg 5, 2-3 ).

    E assim encerramos o blefe daqueles que por ignorância, vivem a lamentar por não ter sido colonizado pelos protestantes. Saudações da África do Sul, Índia, Nigéria, Botswana, Jamaica, Bahamas, Guiana e São Vicente e Granadinas.
    Ah! e me poupe de ter que falar do Marx do capitalismo como é conhecido o teórico Marx Weber, porque ele não conseguiu prever essas misérias causadas pelos protestantes.
    Sabe né! teórico é teórico só isso.

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  79. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 10:59

    Adeilton:

    Eu sou católico romano! para mim não existe nenhuma contradição aí, assim como existe uma diferença de entendimento de culto em relação a nós[ diferença esta que o babaca do Fábio calvinista não entende e, por isso diz que fujo da questão referente a o seu post acima].
    Coloque outra questão porque essa não vai colar.

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  80. Petrus:

    Toda interpretação da história, como bem sabemos, é engajada pelos pressupostos daquele que a está interpretando. Ou seja, fatos não são apenas fatos e sim fatos interpretados a partir de um ponto de vista. Assim como não existe a pretensa isenção científica, também não existe isenção na interpretação de fatos históricos, ainda que apoiados em documentos. Passaríamos anos citando fontes católicas e protestantes, interpretando os mesmos “fatos históricos”, e o resultado seria sempre diametralmente opostos. Porém, se assumirmos que a sua visão dos fatos é realmente a correta, o que diremos? Esses protestantes pecaram; errraram à luz das escrituras. Foram contra áos próprios pressupostos da Reforma. Simples assim. Aliás, é bem simples quando se tem a Bíblia como único parâmetro de fé e de prátcia.

    Outra coisa: como assim “não me venha jogar para Max Weber”? A pesquisa é dele, meu caro...rs. Se há algo a contestar são os dados empíricos levantados por ele. Sempre lembrando que ele não tem motivo algum para beneficiar os protestantes, afinal, ele era ateu. E, diferentemente de sua interpretação viciada, ele atribui a causa da pobreza produzida pelo catolicismo romano ao misticismo latente em seu cerne. Ocorre o mesmo no pentecostalismo. Já quando se fala em prosperidade, não por conta do misticismo preconizado pela teoria da prosperidade, mas pelo trabalho daquelas que “fazem tudo para a glória de Deus”, estamos falando em qualidade de vida e justiça social em todos os níveis, coisas que, segundo Weber, não ocorre em países colonizados por católicos. Não precisamos ir longe não: o Brasil até hoje luta para se desvencilhar dessa cultura de corrupção que se instalou aqui desde que o velho Anchieta desembarcou na terrinha tupiniquim. Petrus, trabalho numa instituição católica e sei bem do que estou falando. Justiça social zero.

    Com relação ao tema que você diz não ter entendido, vou repetir meu último comentário. Claro como a alva neve. Acho pouco provável que alguém tão inteligente como você não tenha entendido.....rs. Conta outra....rs. Lá vai, de novo, vê se responde de forma clara e sem apelação desse vez...rs:


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  81. Petrus...repetindo:

    Explica esse negócio direitinho de novo. Como você já reconheceu, o mandamento diz que só podemos “cultuar” a Deus.

    Sua tradição e sua igreja, diferentemente, dizem e prescrevem “culto” a outros seres, que não o Único Deus. É culto ou não é culto?

    Não se trata, Petrus, de acharmos que vocês consideram os santos como “uma divindade”, claro que não. Sabemos que não. E você sabe que sabemos que não é assim. Portanto, não queira gerar uma cortina de fumaça para esconder-se atrás dela. Você por acaso é ninja?...rs?

    O mandamento proíbe o culto a qualquer ser diferente de Deus, seja homem ou divindade.

    Desculpe insistir nesse ponto, é que Esdras, como disse, ainda não entendeu bem....rs. Explica isso direitinho pra ele ou então nossos leitores pensarão, como ele sugere, que estás correndo da parada....rs. Ah, por favor, não cite Eclesiástico como embasamento teórico de suas teorias, ok? Não esqueça que nós não reconhecemos esse texto como inspirado. Procure estabelecer um parâmetro único. Que tal o mandamento? Nós cremos nele; você também, não é? Que tal usarmos ele como
    parâmetro base para nossos debates futuros?

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  82. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 12:27

    A questão acerca do reconhecimento de que existe uma quebra do mandamendo por minha parte no culto de outros seres é, puramente hipotético, não tem valor real,pois como você bem sabe, eu não sou protestante e não reconheço a legítimidade cristã dessa seita de aloprados que se dizem "servos de Deus".

    Por isso, cabe frisar mais uma vez a diferença entre:

    Missa católica ou culto protestante?

    Que culto os cristãos devem prestar a Deus, é uma questão presente em algumas discussões religiosas promovidas por círculos e seitas diversas. Com o crescimento das seitas no Brasil, desde o fim da década passada podemos verificar a soberba de muitos não-catolicos em afirmar que o culto ou liturgia que eles prestam a Deus são verdadeiros e solidamente legítimos, pois identificam-se com o culto que os primeiros cristãos tributavam a Deus, sendo seu culto bíblico; seria verdadeiro este argumento? Acusam que a Missa católica e o culto dos santos é invenção humana e não se trata de um culto a Deus, mais uma simples reunião social ou místicismo pagão, cujo Deus não ouve ou aceita, sem base bíblica mais um sacrifício paganizado; é verdade estas afirmações?
    Vamos analisar a historicidade litúrgica do culto oferecido pela Igreja, que tipo de culto e ritos os cristãos prestavam a Deus na antiguidade, sabemos que os primeiros cristãos seguiram a doutrina ensinada pelos apóstolos e mais tarde guarnecida pelos Padres da Igreja, o próprio mandamento do Senhor diz como lembra Paulo: "Fazei isto em memória de mim. Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a minha morte, e confessareis a minha ressurreição" (1 Cor 11,26) . Lembra também Jesus no Evangelho de João “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos” Jo 6, 53.

    Porém, não e de eucarístia que vou falar e, sim do culto dos santos.

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  83. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 12:39

    A expressão "missa" para igreja católica significa despedida. No decurso do ato litúrgico, após a leitura do Evangelho, os ministros despediam-se dos catecúmenos - aqueles que ainda não haviam recebido o Batismo - e por isso encontravam-se mortos espiritualmente - vítimas do pecado original; e, igualmente, dos penitentes, que haviam perdido a graça publicamente, por cometerem pecado mortal.

    No século VI, passou-se a empregar o termo missas no plural, porque - naquela época - havia duas despedidas: a dos catecúmenos, antes da oblação; e a dos fiéis, depois do sacrifício.

    Os fiéis passaram então a chamar todo o ritual litúrgico de missa - indicando que estávamos nos despedindo do culto, mas prosseguindo a nossa missão catequética, em nossas ações e em nossas palavras.

    Após a leitura do Evangelho, o diácono dizia em alta voz: "Ide, as coisas santas são para os santos"; e depois da comunhão: "Ide, a hóstia acaba de ser elevada deste altar ao trono da misericórdia, acompanhada dos vossos votos, Ite Missa est."

    Após a reforma litúrgica suscitada pelo Concílio Vaticano II, com o "Novus Ordo Missae" de Paulo VI apresentado, em 1969, a expressão que conclui a missa latina é:"Ide em paz, e que o Senhor vos acompanhe!"

    Nosso Senhor Jesus Cristo não definiu um nome específico para o sacramento instituído.

    Na Antiguidade não havia uma expressão definida para a missa, as referências variavam. Empregavam-se termos como assembléia, coleta, oblação, sacrifício, súplica, ação de graças e até culto.

    Os ortodoxos - a Igreja cismática - chamam a missa de liturgia ou serviço público. Há 1500 anos a expressão "missa" designa o santo sacrifício do altar, na Igreja Católica Romana.
    Isso posto, vê-se que para a igreja católica a missa é o verdadeiro "cultivar" a Deus no sentido de culto de latria.

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  84. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 13:00

    Por fim senhor Fábio:


    Respostas: A Bíblia afirma que os Santos "julgarão o mundo" Confira em (1 Coríntios 6,2) Além disso, eles estão nas mesmas condições dos Anjos, conferir em (Mateus 22,30) que diz o seguinte: "Na ressurreição, os homens não terão mulheres, nem as mulheres maridos; mas serão como os Anjos de Deus no Céu". E em (Hebreus 1,14) diz "que eles exercem um Ministério em favor da nossa salvação". Concluindo: Se os Santos estão nas mesmas condições dos Anjos lá no Céu, e exercem um ministério em favor da nossa salvação, então podemos pedir proteção e ajuda tanto a eles como os Anjos, pois são Intercessores perante a Deus (Não confundir com mediador, pois isto se deve exclusivamente a Jesus Cristo).

    Isto é no entendimento católico culto aos santos.


    Respostas: Venerar é honrar, saudar homenagiar, bem-aventurar etc. Enquanto adorar é oferecer sacrifício. Só a Deus é oferecido Sacrifício pela sua Igreja. E o Sacrifício que a Igreja oferece é a Santa Missa que está centrada na Eucaristia que é o corpo e o sangue de Cristo. Para você entender melhor, abra sua Bíblia em (Jo 6,52-59) e verá que Jesus responde aos Judeus, reafirmando o que antes tinha dito. "Quem não Comer da minha carne e não Beber do meu sangue não terá a vida eterna". E afirma ainda, que sua carne é verdadeiramente uma comida e seu sangue verdadeiramente uma bebida". Confira também em (Mateus 26,26) (Marcos 14,22) (Lucas 22,19) (1 Cor 11,23) (1 Cor 11,27-29). Note-se que quando Deus mandou sacrificar o Cordeiro da Páscoa no Egito e marcar as portas com seu sangue, ele mandou comer da carne do Cordeiro (Ex 12,1-11). Ora, o Cordeiro era figura de Cristo que é ocordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1,29). É evidente que o sacrifício de Cristo é um acontecimento único, que não precisa jamais ser repetido. Na Santa Missa, não há repetição do sacrifício; Jesus não é imolado de novo. A sua imolação única, porém, passa a estar novamente presente, por graça de Deus, para que possamos, nós também, receber seus frutos dois mil anos depois. Adoração, não é simplesmente o fato de nos ajoelhar-mos diante de uma imagem de um Santo ou de Maria. A Igreja Católica somente oferece Sacrifício a Deus, não a Maria e aos Santos.
    Todas as outras acima são para o senhor.

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  85. Petrus:

    Já haviam me dito isso mas eu relutava em acreditar. Agora recebendo essa informação de alguém tão ligado assim à ICAR, muito embora sua comnunhão não esteja lá essas coisas, não tenho como duvidar mais.

    Você disse:

    "A questão acerca do reconhecimento de que existe uma quebra do mandamendo por minha parte no culto de outros seres é, puramente hipotético, não tem valor real,pois como você bem sabe, eu não sou protestante".

    Você está me dizendo que o mandamento não tem nenhuma autoridade sobre você e sobre sua crença? É isso mesmo?

    Atropelas acintosamente o mandamento que proíbe claramente o culto a qualquer outro ser e o prescreve tão somente ao único Deus?

    Ainda não estás sendo absolutamente claro, Petrus. Você e sua religião prestam culto ou não a outros seres? É culto ou não é culto? O padre do vídeo já disse que é, você, em outra comentário também já disse que é, só confirme isso aqui para terminarmos esse assunto, ok?



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  86. Dave Hunt nos esclarece mais um ponto: UM SISTEMA FEITO PARA A PROSTITUIÇÃO


    " Durante séculos o sacerdócio foi quase totalmente hereditário.Muitos padres eram os filhos de outros padres e bispos. Mais de um papa era filho ilegítimo de um papa anterior, supostamente celibatário. por exemplo, o papa Silvério (536-537) era filho do papa Hormisdas (514-523) e João XI (931-935) era filho de Sergio III (904-911) e de sua amante favorita, Morósia, à qual já nos referimos antes.
    Entrs os outros bastardos que dirigiram a Igreja estavam os papas Bonifácio I (418-422), Gelásio (492-496), Agapito (535-536) e Teodoro (642-649). E havia outros. Adriano IV (1154-1159) era filho de um padre. Não é de admirar que o papa Pio II (1458-1464) tenha dito que Roma era a "única cidade dirigida por bastardos". O próprio Pio II admitia ser o pai de pelo menos duas crianças ilegítimas, com mulheres diferentes, uma das quais era casada. A regra do celibato literalmente criou prostitutas, tornando Roma " A Mãe das Meretrizes", como o apóstolo João previu(Ap 17.5)
    Em seus sermões inflamados, Savanarola de Florença(que logo seria martirizado), chamava Roma de "uma prostituta pronta a vender os seus serviços por uma moeda"(will Durant,The Story of Civilization,vol.vi,p.18)e acusou os padres de trazerem "morte espiritual sobre todos...a piedade deles consiste em passar as noites com prostitutas". Ele gritava: "mil, dez mil, quantorze mil prostitutas são poucas em Roma, pois lá, tanto homens como mulheres se entregam à prostituição"(ibid.,vol.v,pp.155-56)

    O papa Alexandre VI ameaçou colocar a cidade de Florença "sob interdição" caso Savanarola não fosse silenciado. Os cidadãos florentinos obedeceram, com medo de que, como resultado da interdição, todos "os comerciantes florentinos de Roma fossem atirados na prisão"(ibid.,pp.159-60)

    Quem são realmente os aloprados em Petrus?

    Fonte: Dave Hunt,A mulher Montada na Besta,pg,168-69)


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  87. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 15:05

    Senhor Adeilton:
    Antes de responder sua missiva de um aloprado insistente e desconexo, faremos antes de mais nada uma análise sobre o herege Savonarola.

    Quem foi Jerônimo Savonarola? Um reformador moral, o primeiro protestante, um herege, um incompreendido, um santo ou um excomungado? O fato é que a figura desse dominicano é polêmica, rodeada de discussões e dúvidas. Ele nasceu em Ferrara, mas viveu e morreu na gloriosa Florença. Sua história tornou o Quattrocento um período mais singular, seja graças aos seus sermões apocalípticos, ou suas atitudes controversas de luta contra a cultura pagã na Renascença. Savonarola era oriundo de uma tradicional família de Ferrara. Foi um entusiasta do estudo da filosofia e medicina. O seu chamado religioso se deu por ação de um fervoroso sermão proferido por um agostiniano. Jerônimo então se retirou do mundo, entrando na ordem de São Domingos, em Bolonha. Ao longo de sua vida Savonarola atuou com as figuras mais marcantes do período; Médicis e Bórgias, Papa Alexandre VI, Miguel Ângelo e os artistas florentinos.

    Desde já é extremamente pertinente levar em conta o Papa da época, Alexandre VI. Outra questão essencial na compreensão dos acontecimentos posteriores na vida do religioso é a relação que tinha com Carlos VIII, da França. Para o dominicano o monarca francês era instrumento divino de regeneração da Itália e reforma da Igreja. O próprio chegou a conclamar o rei a se guiar na Providência. Com o regresso do monarca a França, os estados italianos se rebelaram, mas Savonarola defendeu para Florença a manutenção de sua aliança com Carlos VIII, o que acarretou a sua subida ao poder. Foi aí que Savonarola lançou para a história, talvez, a cena mais marcante de sua vida; a fogueira de livros e quadros.

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  88. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 15:15

    Adeilton:

    Continuando...


    Alexandre VI tinha aversão a Carlos VIII, e a aliança do dominicano com o monarca francês fincou as antipatias do Papa ao Monge, que já vinha fazendo sermões contra os erros morais da sociedade italiana, incluindo a família Bórgia (Antes de se tornar um fenômeno nacional Savonarola já havia irritado os então senhores de Florença; os Médicis. Atacados pelo dominicano por promoverem a arte pagã e a vida frívola). O Papa chamou diversas vezes o religioso a Roma para prestar satisfação, sua negativa se dava por motivos de saúde ou indisponibilidade. O Papa Bórgia, consternado, o proibiu indefinidamente de pregar e, posteriormente, o excomungou. O mais interessante foi que no espaço de tempo entre o decreto e sua chegada até Florença Savonarola escreveu uma carta pedindo perdão pelas eventuais faltas cometidas. Ele e seus aliados até tentaram revogar a excomunhão junto a Roma, sem sucesso. O dominicano mandou, por sua vez, uma carta desafiando o Papa e projetou um Concílio que julgasse e depusesse o Pontífice.

    O que se seguiu foi a prisão de Frei Jerônimo e sua morte na fogueira pelas mãos da justiça civil de Florença.

    O que se alega é que a excomunhão de Savonarola não tinha fundamento teológico-jurídico, mas sim foi norteada pela antipatia de Alexandre VI ao reformismo moral do religioso, sua relevância política em Florença e sua estreita relação com Carlos VIII.

    Os erros de Savonarola são claros; milenarismo e sentimentos apocalípticos. É fato que esses seus “métodos” foram essenciais no fortalecimento da fé em Florença, ultrajada e combatida pela intensa presença pagã renascentista. Quanto aos combates de Jerônimo a Igreja e ao Papado, fica a dúvida se ele se referia a Esposa de Cristo e ao Primado Petrino, ou era uma crítica dura a corrupção do clero e a libertinagem que reinava no pontificado de Alexandre VI. Para muitos, e até para os dominicanos que sonham com sua possível canonização, o religioso não se opunha ao Magistério, a Tradição e a Sagrada Escritura [como sua infeliz missiva tenta fazer parecer], ao contrário, seria sua fidelidade a Cristo e a Sua Igreja que o levaria a lutar pelo restabelecimento da santidade. O que fica claro é que Savonarola não era um criptoprotestante, na verdade esse seqüestro da imagem do dominicano se deu em períodos tardios, com protestantes que queriam endossar os seus posicionamentos como já existentes na história.

    Quanto a sua dita aversão a arte, isso é uma falácia. Savonarola combatia o paganismo presente na Renascença, mas foi um defensor, e até influente, na concepção artística cristã, principalmente em Botticelli e Miguel Ângelo, ambos admiradores de Savonarola.

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  89. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 15:20

    Carpeaux, em História da Literatura Ocidental Vol. 1, fala de Savonarola;

    "Mas Savonarola não era inimigo da alta cultura. A profunda influência que o monge exerceu na mente de Botticelli e Miguel Ângelo basta para refutar a acusação, e o convento de San Marco, em que Savonarola viveu, é um santuário da arte. Savonarola é representante máximo, não da hostilidade contra a Renascença, mas da outra Renascença, cristã e popular, que com os monges de S. Francisco começara e com esse monge de S. Domingos acabou."

    O que Carpeaux afirma é que o caso Savonarola foi essencial para a união da Igreja com o Humanismo;

    "A ameaça do povo cristão estava dirigida contra duas forças até então inimigas ou separadas; a Igreja e o humanismo. O caso Savonarola acabou com a rivalidade entre elas. A Igreja e os humanistas, igualmente ameaçados, concluirão uma aliança".

    Nunca saberemos se de fato Savonarola foi realmente um herege digno de excomunhão ou uma vítima da perseguição de Alexandre VI. A verdade é que sua figura enriqueceu a Renascença!
    Senhor adeilton, em suma, o monge Savonarola foi condenado por seus arroubos e envolvimentos políticos e não por essa lorotas desse herege que você pois os intragáveis comentários.

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  90. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 15:32

    Senhor Fábio:

    O Senhor tinha feito com eles uma aliança e lhes tinha dado a seguinte ordem: Não adorareis outros deuses, nem vos prostrareis diante deles; não lhes prestareis culto, e não lhes oferecereis sacrifícios" (2Rs 17,35).

    Os verdadeiros idólatras de nosso tempo são aqueles que oferecem sacrifício de animais (geralmente galinhas e carneiros) aos seus falsos deuses. Os protestantes não adoram a Deus, apenas o louvam. Seu culto é apenas um culto de louvor e não de adoração. Só no catolicismo se adora a Deus, pois na Santa Missa é oferecido a Deus o cordeiro imaculado que é Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme sua própria prescrição (cf. Mt 14,22-25; Lc 22,17-20; 1Cor 11,23-29).
    Já vocês protestantes são gnosticos na análise do culto e por isso caem nessa copndenação proferida nesse enxerto:
    "O gnosticismo é uma proliferação de heresias que, apesar de sua diversidade, tem alguns pontos em comum. O termo é muito ambíguo, porque não todas as escolas englobadas sobre essa denominação se qualificaram como gnósticas, porque ignoramos todas as influências que os doutores gnósticos experimentaram e as fontes primeiras de onde sacaram suas idéias. Sem embargo, o termo é tradicional e ademais, no fundo, todas as seitas gnósticas tem muitos contatos, surgidos de necessidades análogas e seguindo uma direção paralela.

    (...) Não se trata de um simples saber e de uma ciência a secas, senão de conhecer a Deus, ver-lo, possui-lo. Mas esse conhecer, ver e possuir não se adquire pela dialética nem pela fé. A princípio se trata, pois, de um conhecimento místico.

    [Com o contato com a filosofia, especialmente a platônica, os doutores gnósticos se aproximaram das religiões orientais, reflexo da necessidade de confeccionar um sistema religioso], a dialética filosófica foi portanto substituída por uma mitologia abstrata e sentimental, artificialmente criada, onde entra a astrologia e magia. (...) O gnosticismo, diz-se, é a "helenização do cristianismo levada ao ponto mais alto" (Harnack) (...) Existe também uma gnose cristã completamente ortodoxa, gnose que aceita a influência da filosofia, especialmente de Platão e do neoplatonismo, em tudo aquilo que não era oposto aos dogmas cristãos.

    [Ao falar de Clemente de Alexandria, o autor comenta] A gnose não contradiz a fé; não solamente a sustenta e esclarece em alguns pontos, senão que a eleva a uma esfera mais alta; do domínio da autoridade ao domínio da ciência lúcida e da adesão íntima, espiritual, que emana do amor de Deus. A fé e a gnose estão unidas entre si porque as duas extraem seu conteúdo da Sagrada Escritura; a fé é conhecimento breve e compendioso das coisas necessárias; a gnose é demonstração das coisas tomadas pela fé; daí que uma seja estado elemental e preparatória da outra."

    Luis M. de Cadiz (Pe. Antonio Ulquiano-Murga) em Historia de la Literatura Patristica (1954).

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  91. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 18:09

    Senhor Adeilton:


    Lembre que foi a soberba que derrubou satanás e seus anjos do céu (Ap 12,9). Então, vamos à origem dos acontecimentos, para entendermos o porquê das horrendas heresias de hoje:
    Diz o Gênesis que “A serpente era o mais astuto dos animais...”(Gn 3,1)
    Já no Evangelho, o Senhor Jesus nos compara às ovelhas. Sabe por quê?
    Porque em relação ao inimigo astuto (Gn 3,1) nós somos frágeis como ovelhas. A ovelha só fica protegida, se estiver junto ao pastor no seu redil, em companhia de todo o rebanho.
    É aí que entra a astúcia de Satanás.
    Sabendo ele que não nos pode arrebatar, se estivermos no redil do Pastor (A Igreja de Cristo), a primeira coisa que ele faz e convencer-nos de sair dela. E ficando a sós, nos tornamos presas fáceis dele.
    E ele retira você da Igreja, retira seu alimento, o Pão da Vida (Eucaristia), retira sua mãe Maria, retira a Palavra(pois a Palavra que cada um interpreta como quer, não vale nada...) e pronto: você caiu na armadilha do inimigo!!!. É esta a tragédia que lhe aconteceu... você abandonou a Igreja, deixou o alimento de Vida Eterna... e se tornou presa fácil da astúcia de Satanás.
    Então Satanás começa a segunda parte do seu trabalho, ainda mais astuto, que a primeira. Agora ele vai convencê-lo de que você está certo, todos na Igreja erraram, todos os apóstolos erraram, todos os cristãos erraram, mas VOCÊ É O ILUMINADO, O MAIS INTELIGENTE, O ESCOLHIDO PARA CONSERTAR TUDO !!!
    Como esta proposta satisfaz o seu “ego”(soberba), você aceita logo, e sem saber começa a trabalhar para ‘o inimigo’...
    Mas ele sabe também que você conhece uma pouco da Palavra de Deus e pode acabar descobrindo sua mentira. Então ele cuida de criar “pistas seguras”, de modo que entrando por elas, você não consiga mais encontrar a verdade. Estas pistas "A PRIORI", (sem precisar de provas) são algumas teses que subvertem todo o ensinamento do Senhor

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  92. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 18:37

    Herege soberbo J.C de Araújo Jorge


    Pessoas como você que se dizem voltar ao cristianismo primitivo, que se dizem conhecedores da Palavra de Deus e seus fiéis seguidores, renegam duas parcelas importantíssimas da Palavra de Deus:
    A Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério.
    Os protestantes normalmente apresentam 3 motivos para justificar seu abandono à Sagrada Tradição:

    1) O que está na Bíblia é suficiente

    Normalmente citam 2Tm 3,16. Mas o referido versículo não diz que a Escritura é suficiente, diz apenas que é útil, para ensinar, e redargüir o homem para toda boa obra. Isto é claro pois na Sagrada Escritura só existe Verdade, mas nem toda Verdade está na Sagrada Escritura.

    2) Que Jesus condenou o uso da Tradição

    Alguns protestantes alegam que as palavras do Senhor registradas em Mc 7,9 justificam o abandono à Sagrada Tradição. Se isto fosse verdade São Paulo não nos deixaria a ordem que também guardar o ensino oral dos apóstolos. O problema que é os Fariseus ensinavam informalmente sua própria tradição em vez da Tradição que foi comunicada desde Abraão até os Profetas. É isso mesmo que o leitor leu, ensinavam informalmente sua doutrina, pois ensino formal, isto é, o ministério da Palavra era feito nas Sinagogas aos Sábados. Se os Fariseus ensinassem sua doutrina formalmente, o Senhor não teria dito ao povo que os ouvisse quando estes estivessem ensinando da Cadeira de Moisés, isto é, ensinando formalmente como legítimos sucessores de Moisés (cf. Mt 23,2).

    É por isto que todo católico deve observar apenas o que a Igreja ensina oficialmente. A opinião do Padre Zezinho, do Frei Beto, do Padre Marcelo, ou até mesmo do Santo Padre João Paulo segundo, de forma alguma é norma de fé e prática para católico.

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  93. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 18:43

    E ainda senhor J.C de Araújo Jorge:


    Outro motivo apresentado pelos hereges como você para negarem a Tradição Apostólica, é de que o ensino oral pode ser deturpado com o tempo. Se São Paulo não confiasse na fidelidade da Igreja em guardar toda doutrina apostólica, seja oral ou escrita, não teria dito a Timóteo: "E o que de mim, através de muitas testemunhas ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." (2 Tm 2,2). São Paulo disse isto pq sabia que a Igreja é a Coluna e o Fundamento da Verdade (cf. 1Tm 3,15) e que ela guardaria fielmente a doutrina revelada (cf. Mt 16,18-19)

    Fora este fato, não só protestantes, mas o que muitos católicos também não sabem, é que a Sagrada Tradição não foi conservada pela Igreja apenas oralmente, mas também foi sendo vertida por escrito pelas gerações que sucederam os santos apóstolos.

    Mesmo durante a era apostólica, muitos já queriam se separar da Igreja, pregando um Evangelho diferente. Mas todas estas heresias caíram por terra, por causa do testemunho vivo dos Apóstolos. Coma morte dos Apóstolos, seus legítimos sucessores se preocuparam em escrever aquilo que os Apóstolos não deixaram por Escrito, para combater heresias nascentes, e para deixar para a posteridade a memória cristã.

    Vejam os testemunhos primitivos:

    "Em primeiro lugar [Inácio de Antioquia], acautelava-se a conservar firmemente a tradição dos apóstolos que, por segurança, julgou necessário fixar ainda por escrito. Estava já prestes a ser martirizado." (História Eclesiástica Livro III, 36,4. Eusébio de Cesaréia, + ou - 317 d.C).

    "Em teu favor, não hesitarei em aditar às minhas explanações que aprendi outrora dos presbíteros e cuja lembrança guardei fielmente, a fim de corroborar a manifestação da verdade." (Pápias Bispo de Hierápolis, - ou - 120 d.C).

    "Pápias, de quem nos ocupamos agora, reconhece ter recebido as palavras dos apóstolos por meio dos que com eles conviveram; declara, além disso, ter sido ele mesmo ouvinte de Aristion e do presbítero João. De fato, cita-os com freqüência nominalmente em seus escritos, referindo as palavras que transmitiram.Não foi ocioso ter dito tais coisas. É justo acrescentar às palavras supramencionadas de Pápias umas narrações ainda de fatos extraordinários e outras que chegaram até ele por meio da tradição." (História Eclesiástica Livro III, 39,7-8. Eusébio de Cesaréia, + ou - 317 d.C).

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  94. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 18:46

    Pois é esta mesma memória cristã que nós Católicos Romanos, Gregos, Russos, Orientais, Coptas, Nestorianos e Maronitas, guardamos. E é por causa dela é que apesar de separados por um cisma de 1000 anos (com exceção dos Católicos Maronitas que até hoje estão em plena comunhão com a Igreja Católica Romana), possuímos praticamente a mesma fé e doutrina. Divergimos mais em questões disciplinares. E é esta mesma memória que um dia colocou por terra as heresias do passado, é que eu nós que congregamos nas legítimas Igrejas Apostólicas (aquelas que guardam a legítima sucessão dos bispos), trazemos à luz para combater as heresias de hoje também.

    E como se pode ver o Protestantismo ao se ao abandonar a Tradição Apostólica, berço das Sagradas Escrituras, comete o mesmo erro as primeiras seitas, e identificamos nele o mesmo diagnóstico delas. Acabam pregando sua própria tradição em vez da Tradição Divina, erro que Jesus condenou dos Fariseus.

    Com qual o quê você vai ficar em senhor J.C de Araújo? Com a Tradição dos Apóstolos ou com a tradição de Lutero, Calvino, John Knox, Ellen White, Tasse Russel, Edir Macedo, David Miranda, etc?

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  95. Petrus Alois Rattisbonne8 de novembro de 2012 às 19:17

    Senhor Esdras Amorim:


    As circunstâncias que separam da comunhão com a Igreja são quatro: a heresia, o cisma, a apostasia e a excomunhão.

    Defendo a FSSPX que está sob o comando de Dom Fellay que caminha rumo à regularização

    A FSSPX não é herética, nem apóstata, pois mantém tudo aquilo que é de fé divina e católica;

    A FSSPX não é cismática, pois não recusa a sujeição ao Pontífice, nem a comunhão com os fiéis a ele sujeitos;

    A FSSPX não é excomungada, pois a excomunhão não se aplica a um grupo, e aqueles que estavam excomungados, ou estão mortos ou tiveram a pena retirada (a morte também anula todas as penas).

    Logo, por que a FSSPX não seria católica? Ela é, sim, católica. Ela não mantém ainda uma comunhão canônica perfeita, mas essa falta de comunhão não é com respeito à fé que todos devem ter para permanecerem católicos, e sim com respeito à doutrina católica ensinada pelo Magistério autêntico nós últimos decênios.

    Quando um concílio ensina com a máxima autoridade é magistério extraordinário. Magistério ordinário infalível é quando os bispos, dispersos, agem como se estivessem em concílio, ensinando a mesma doutrina, com a máxima autoridade.

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  96. Petrus,

    Por que é que o senhor exige que nós sejamos obediente em tudo a igreja romana,se a tua fraternidade não obedece em tudo?.

    Petrus veja,acessei o site Montfort,e em um artigo intitulado"Nota sobre as cartas trocadas entre os Bispos da Fraternidade São Pio X"

    Veja algumas coisas:

    "A primeira das cartas tem como autores três bispos da Fraternidade São Pio X, Dom Tissier de Mallerais, Dom Williamson e Dom Galarreta, sendo dirigida ao Conselho Geral composto por Dom Bernard Fellay, Padre Nicklaus Pfluger e Padre Alain-Marc Nély. A segunda carta é a resposta aos Bispos apresentada pelo mesmo Conselho.

    As cartas contêm posições antagônicas em relação às negociações com o Vaticano. Os três bispos se apresentam contrários a qualquer possibilidade de acordo com o que eles chamam de “Roma atual”. Já o Conselho Geral considera necessária a realização do acordo sob pena de ocorrer um cisma de fato."


    Então Petrus,voçê está quase na mesma cituação que a nossa,não concordamos em tudo com a igreja romana.

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  97. Petrus Alois Rattisbonne9 de novembro de 2012 às 15:19

    Senhor Adeilton:

    A situação hipotética é aseguinte:

    Você me convida pra jantar, depois, sem que eu veja entra na minha cozinha rouba meu vatapá esquenta-o em sua casa e me me ofereçe como se fosse uma iguaria feita por você.

    As circunstâncias que separam da comunhão com a Igreja são quatro: a heresia, o cisma, a apostasia e a excomunhão.
    Conforme você havia dito-

    "As cartas contêm posições antagônicas em relação às negociações com o Vaticano. Os três bispos se apresentam contrários a qualquer possibilidade de acordo com o que eles chamam de “Roma atual”. Já o Conselho Geral considera necessária a realização do acordo sob pena de ocorrer um cisma de fato."
    Ou seja, se não houver acordo aí sim a fraternidade estará em cisma completo, há apenas uma situação de cisma a priori, com o deferimento da fraternidade em aceitar subscrever a cartilha de roma, só nessa situação estaremos em aberta e concreta situação de cisma.
    Como eu sei que você não sabe que o bispo Williamson caiu fora da SSPX, é provável que ele se junte a um grupo sedevacantista [ Excelência, agora é o momento oportuno, declare a vacância! - É o coro dos sedes neste momento ] ou formando a sua própria Fraternidade com os revoltosos anti-acordos. Foi ele quem questionou a canonização de São Josemaría argumentando que o Papa já não tinha domínio de suas faculdades mentais.

    Williamson proporciona para os defensores da ruptura como é vocês protestantes apenas uma masturbação mental. O que os citados bispos tem contribuído para findar a crise? O que Williamson tem feito para findar a crise?
    comtudo, a fraternidade mantêm-se em processo para que com a graça de Deus venhamos á entrar em acordo com a santa sé

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  98. Petrus Alois Rattisbonne9 de novembro de 2012 às 15:38

    Senhor Adeilton:

    E é esse o perfil de Williamson e dos protestantes: arrogância, soberba e apatia pelo convencimento da força do argumento simplesmente porque não querem a Verdade, apenas estarem certos.

    Como é quase certo dele ter sua guarita no Brasil, e se porventura ele vier vou mandá-lo aí para Recife para igreja do Esdras Amorim e do Fábio presumo que não vai faltar além da honra e glória prestadas uma coroação com Tiara Papal com o seguinte texto grafado em ouro: conflatilem et adoraverunt atque immolantes ei hostias dixerunt isti sunt dii tui Israhel qui te eduxerunt de terra Aegypti.
    E olha a vantagem de tê-lo em seu redil Adeilton, ele o Williamson foi meu professor e sabe falar várias linguas tem várias condecorações doutor honoris causa e é formado em filosofia,teologia e história pela Sobornne e a latarense de roma, boa aquisição senhores protestantes.

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  99. Este comentário foi removido pelo autor.

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  100. Como dizemos, nós nordestinhos desta terra mui amada: "Oxem"!

    É isto mesmo que estou lendo? "E é esse o perfil de Williamson e dos protestantes: arrogância, soberba e apatia pelo convencimento da força do argumento simplesmente porque não querem a Verdade, apenas estarem certos".

    O Petrus está jogando no ventilador um cisma interno na fraternidade dele para todos nós ficarmos sabendo?
    Já não bastava o cisma com sua sé e agora também há um cisma interno?
    É isso Petrus, o negócio está desandando pelas bandas de Êcone?

    Eu entendi certo meu nobre Filósofo Fábio, há um movimento cismático também dentro da fraternidade do nosso amigo pseudo-católico-protestante?

    Cuidado Adeilton, esse Williamson é aquele mesmo que disse ao mundo que o holocausto não existiu. O cara é casca grossa. rsrsrsrs

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  101. Petrus Alois Rattisbonne9 de novembro de 2012 às 17:37

    Acaso existe um Deus? Teria Ele Se revelado? Teria Ele estabelecido uma Igreja? Seria essa Igreja mestra infalível? Seria verdade que o juízo particular é guia cego? Qual de todas as pretendidas igrejas seria a verdadeira? É evidente que todas estas questões têm de ser decididas pelo juízo particular do inquiridor antes de lhe ser possível entregar, racional ou irracionalmente, o seu juízo particular à direção da igreja que se blazona de ser infalível e não admite o direito de juízo particular.
    Que a Bíblia é um livro com certa objetividade e que fala por si mesmo ninguém nega, mas o problema para o qual você insiste em não atentar é que a objetividade referida deriva do instrumental eclesiológico do leitor, de modo que quanto mais afastado da Igreja, menos objetividade teremos.
    É exatamente este o trajeto da apologética católica. Já os calvinistas, pelo menos, aqueles que se intitulam pressuposicionalistas, pressupõem tudo com base unicamente na Escritura, e não na razão, que eles consideram corrompida. Eles não podem sustentar a autoridade da Escritura senão na própria Escritura, o que não deixa de ser problemático, pois as Escrituras não falam de si mesmas como o mesmo conjunto de livros que nós temos hoje como sagrados e inspirados. Além de que, nunca poderão se afastar de determinada certeza que lhes dá a razão, sendo, portanto, incoerente dizer que tais e tais verdades podem ser atestadas pela razão, mas certa coisa que se conclui a partir delas não.
    Por isso que considero a igreja mestra e o papa o supremo pastor.

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  102. Petrus Alois Rattisbonne9 de novembro de 2012 às 17:54

    Senhor Esdras:

    Leu o post que lhe mandei ontem ou não?
    Comente-o por favor.

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  103. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 09:45

    Senhores Adeilton e Esdras:

    DECLARAÇÃO DA PONTIFÍCIA COMISSÃO ECCLESIA DEI, 27 .10.2012



    A Pontifícia Comissão Ecclesia Dei aproveita a ocasião para anunciar que, na sua mais recente comunicação (6 de setembro de 2012), a Fraternidade Sacerdotal São Pio X indicou ter necessidade de sua parte de um tempo suplementar de reflexão e de estudo, para preparar a própria resposta às últimas iniciativas da Santa Sé.



    O estado atual das discussões em curso entre a Santa Sé e a Fraternidade Sacerdotal é fruto de três anos de diálogos doutrinários e teológicos, durante os quais uma comissão conjunta se reuniu oito vezes para estudar e discutir, entre outras questões, alguns pontos controversos na interpretação de certos documentos do Concílio Vaticano II. Quando tais diálogos doutrinários se concluíram, foi possível proceder a uma fase de discussões mais diretamente focalizadas sobre o grande desejo de reconciliação da Fraternidade Sacerdotal São Pio X com a Sé de Pedro.

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  104. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 09:46

    E ainda senhores...


    Outros passos fundamentais nesse processo positivo de gradual reintegração tinham sido empreendidos pela Santa Sé, em 2007, mediante a extensão à Igreja universal da Forma Extraordinária do Rito Romano com o Motu Proprio Summorum Pontificum e, em 2009, com a abolição das excomunhões. Só alguns meses atrás, nesse caminho difícil, foi atingido um ponto fundamental quando, em 13 de junho de 2012, a Pontifícia Comissão apresentou à Fraternidade Sacerdotal São Pio X uma declaração doutrinária juntamente com uma proposta pela normalização canônica do próprio estado no interior da Igreja Católica.



    Atualmente a Santa Sé aguarda a resposta oficial dos Superiores da Fraternidade Sacerdotal a esses dois documentos. Depois de trinta anos de separação, é compreensível que se tenha necessidade de tempo para absorver o significado desses recentes acontecimentos. Enquanto nosso Santo Padre Bento XVI procura promover e preservar a unidade da Igreja, mediante a realização da reconciliação tanto tempo esperada da Fraternidade Sacerdotal São Pio X com a Sé de Pedro – uma poderosa manifestação do múnus Petrinum em ação – são necessárias paciência, serenidade, perseverança e confiança.

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  105. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 10:00

    Entendam o seguinte:


    O acordo antigo previa a regularização canónica da FSSPX, pela sua transformação em Sociedade de Vida Apostólica, e ainda a possibilidade de ordenação dum bispo entre os padres da Fraternidade.

    Inicialmente assinado, porém, o acordo foi no dia seguinte denunciado por D. Lefèbvre, pois percebeu que Roma não estava disposta a permitir que ele procedesse a ordenações episcopais na data por si pretendida: o seguinte dia 30 de Junho.

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  106. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 10:08

    Há já bastante tempo que Lefèbvre e toda a FSSPX sentiam a necessidade de novos bispos. À data da assinatura do acordo, Lefèbvre contava já 82 anos, e os seus seguidores facilmente intuíam as dificuldades que a FSSPX passaria caso deixasse de ter um bispo nas ordenações cismáticas de 1988 suas fileiras. Por esse motivo, e face às reticências de Roma em permitir as ordenações episcopais, Lefèbvre decide ordenar novos bispos para a Fraternidade, e anuncia a realização da cerimónia para 30/6/1988, em Ecône. O Papa João Paulo II pede-lhe expressamente que o não faça mas, indiferente a tudo, Lefèbvre ordena efectivamente quatro bispos dentre os padres da Fraternidade.

    Foram eles o suíço Bernard Fellay (actual superior da FSSPX), o francês Bernard Tissier de Mallerais, o espanhol Alfonso de Galarreta e o inglês Richard Williamson [hoje está fora da fsspx].
    Tal ato acarreta, canonicamente, a excomunhão latae sententiae, por constituir um ato em si mesmo cismático.
    Face a uma ação desta gravidade, João Paulo II publica, dois dias depois, o famoso motu proprio “Ecclesia Dei”, que começa com as significativas palavras “Com grande aflição a Igreja tomou conhecimento da ilegítima ordenação episcopal conferida, a 30 de Junho, pelo Arcebispo Marcel Lefebvre, que tornou vãos todos os esforços, feitos desde há anos, a fim de assegurar a plena comunhão com a Igreja à Fraternidade Sacerdotal de São Pio X, fundada pelo mesmo Mons. Lefebvre. De nada, com efeito, serviram tais esforços, especialmente intensos nos últimos meses, em que a Sé Apostólica usou de compreensão até ao limite do possível.”

    Ao mesmo tempo que se declara a condição cismática da FSSPX, o Papa dirige-se “a todos aqueles que até agora, de diversos modos, estiveram ligados ao movimento do Arcebispo Lefèbvre, a fim de que cumpram o grave dever de permanecerem unidos ao Vigário de Cristo na unidade da Igreja Católica, e de não continuarem a apoiar de modo algum esse movimento. Ninguém deve ignorar que a adesão formal ao cisma constitui grave ofensa a Deus e comporta a excomunhão estabelecida pelo Direito da Igreja.

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  107. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 11:07

    Contudo, oramos para que haja intercâmbios francos e um trabalho frutífero. Todos os sacrifícios, todas as penas aceitas generosamente contribuiram, sem dúvida, para superar as dificuldades que a Fraternidade enfrentou ultimamente.Voltamos a encontrar nossa união profunda em sua missão essencial: manter e defender a Fé Católica, formas bons sacerdotes e trabalhar na restauração da Cristandade. Definimos e aprovamos as condições para uma possível regularização canônica. Estabeleceu-se que, neste caso, um Capítulo extraordinário deliberativo seria convocado de antemão. Todavia, nunca se deve esquecer que a santificação das almas sempre começa por nós mesmos. É a obra de uma Fé viva e operante por meio da caridade, segundo as palavras de São Paulo: “Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade“e ainda: “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela… para santificá-la, purificando-a” (Ef. 5: 25 s).
    O Capítulo considera que o primeiro dever da Fraternidade, no serviço que pretende prestar à Igreja, é continuar professando, com a ajuda de Deus, a Fé Católica em toda a sua pureza e integridade, com uma determinação proporcional aos ataques que esta mesma Fé não deixa de sofrer hoje.

    Portanto, parece-nos oportuno reafirmar nossa Fé na Igreja Católica Romana, única Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, fora da qual não há salvação, nem possibilidade de encontrar os meios que conduzem a esta; em sua constituição monárquica, desejada por Nosso Senhor, que faz com que o poder supremo de governo sobre toda a Igreja recaia somente sobre o Papa, Vigário de Cristo na terra; na realeza universal de Nosso Senhor Jesus Cristo, criador da ordem natural e sobrenatural, ao qual todo homem e toda sociedade deve se submeter.

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  108. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 11:10

    Sobre todas as inovações do Concílio Vaticano II, que permanecem manchadas de erros, e sobre as reformas que dele provieram, a Fraternidade somente pode continuar aderindo às afirmações e ensinamentos do Magistério constante da Igreja; ela encontra seu guia neste Magistério ininterrupto que, por seu ato de ensinar, transmite o Depósito revelado em perfeita harmonia com tudo o que a Igreja inteira acreditou sempre e em todo lugar.

    Igualmente, a Fraternidade encontra seu guia na Tradição constante da Igreja, que transmite e transmitirá, até o fim dos tempos, o conjunto dos ensinamentos necessários para manter a Fé e para a salvação, esperando que um debate franco e sério seja possível, tendo como finalidade o retorno das autoridades eclesiásticas à Tradição.

    Unimo-nos a todos os outros Católicos perseguidos em diferentes países do mundo que sofrem pela Fé Católica, e muito frequentemente até o martírio. Seu sangue derramado, em união com a Vítima de nossos altares, é a garantia da renovação da Igreja in capite et membris [Na cabeça e em seus membros], de acordo com o velho adágio “sanguis martyrum semen christianorum” [O sangue dos mártires é sementes de cristãos].

    “Finalmente, dirigimos à Virgem Maria, tão zelosa quanto aos privilégios de Seu Divino Filho, zelosa de Sua glória, de Seu Reino na terra como no Céu. Quantas vezes Ela interveio na defesa, inclusive armada, da Cristandade contra os inimigos do reino de Nosso Senhor! Suplicamos a Ela que intervenha hoje para expulsar os inimigos internos que tratam de destruir a Igreja mais radicalmente que os inimigos externos. Que Ela se digne manter na integridade da Fé, no amor à Igreja, na devoção ao Sucessor de Pedro, a todos os membros da Fraternidade São Pio X e a todos os sacerdotes e fiéis que trabalham com os mesmos sentimentos, para que Ela nos proteja e nos preserve tanto do cisma como da heresia.

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  109. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 13:49

    Senhor Adeilton:


    Diante de sua pouca argumentação, tenho por bem tratar do outro tópico sobre as indulgências e esclarecer algumas questões que você como protestante negligência.
    Antes de explicar o que são as indulgências, vamos mostrar que a Igreja ensina esta doutrina sem hesitação.
    O Catecismo da Igreja (CIC) afirma que:
    “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados.” (CIC, 1498) O Papa Paulo VI (1963-1978), na Constituição Apostólica Doutrina das Indulgências (DI), ensina com clareza toda a verdade sobre esta matéria. Começa dizendo que: “A doutrina e o uso das indulgências vigentes na Igreja Católica há vários séculos encontram sólido apoio na Revelação divina, a qual vindo dos Apóstolos “se desenvolve na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”, enquanto “a Igreja no decorrer dos séculos, tende para a plenitude da verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus (Dei Verbum, 8)”. ( DI, 1) Assim, fica claro que as indulgências têm base sólida na doutrina católica (Revelação e Tradição) e, como disse Paulo VI, “se desenvolve na Igreja sob a inspiração do Espírito Santo”.

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  110. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 13:51

    A ORIGEM DAS INDULGÊNCIAS

    O uso das indulgências teve sua origem já nos primórdios da Igreja. Desde os primeiros tempos ela usou o seu poder de remir a pena temporal dos pecadores. Sabemos que na Igreja antiga dos primeiros séculos, a absolvisão dos pecados só era dada aos penitentes que se acusassem dos próprios pecados e se submetessem a uma pesada penitência pública; por exemplo, jejum de quarenta dias até o pôr do sol, trajando-se com sacos e usando o silício, autoflagelação, retirada para um convento, vagar pelos campos vivendo de esmolas, etc., além de ser privado da participação na Liturgia eucarística e na vida comunitária. Isto era devido ao “horror” que se tinha do pecado e do escândalo. Aquele que blasfemasse o nome de Deus, da Virgem Maria, ou dos santos, ficava na porta da igreja, sem poder entrar, sete domingos durante a missa paroquial, e, no último domingo ficava no mesmo lugar sem capa e descalço; e nas sete sextas- feiras precedentes jejuava a pão e água, sem poder neste período entrar na igreja. Aquele que rogasse uma praga aos pais, devia jejuar quarenta dias a pão e água.
    Essas pesadas penitências, e outras, tinham o objetivo de extinguir no penitente os requícios do pecado e as más inclinações que o pecado sempre deixa na alma do pecador, fazendo-o voltar a praticá-lo. Na fase das perseguições dos primeiros séculos, quando era grande o número de mártires, muitos cristãos ficavam presos e aguardando o dia da própria execução. Surgiu nesta época um belo costume: os penitentes recorriam à intercessão dos que aguardavam presos a morte. Um deles escrevia uma carta ao bispo pedindo a comutação da pesada penitência do pecador; eram as chamadas “cartas de paz”. Com este documento entregue ao bispo, o penitente era absolvida da pesada penitência pública que o confessor lhe impusera, e também da dívida para com Deus; a pena temporal que a penitência satisfazia. Assim, transferia-se para o pecador arrependido, o valor satisfatório dos sofrimentos do mártir.

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  111. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 13:54

    E ainda...

    Desta forma começou o uso da indulgência na Igreja.
    Muitas vezes os penitentes não tinham condições de saúde suficiente para cumprir essas penitências tão pesadas; e isto fez com que a Igreja, com o passar do tempo, em etapas sucessivas e graduais, fosse abrandando as penitências. Na idade média, a Igreja, com a certeza de que ela é a depositária dos méritos de Cristo, de Nossa Senhora e dos Santos, o chamado “tesouro da Igreja”, começou a aplicar isto aos seus filhos pecadores. Inspirados pelo Espírito Santo, os Papas e Concílios, a partir do século IX, entenderam que podiam aplicar esses méritos em favor dos penitentes que deviam cumprir penitencias rigorosas. Assim, surgiram as “obras indulgenciadas”, que substituíam as pesadas penitencias. O jejum rigoroso foi substituído por orações; a longa peregrinação, por pernoitar em um santuário; as flagelações, por esmolas; etc.. A partir daí, a remissão da pena temporal do pecado, obtida pela prática dessas “obras indulgenciadas”, tomou o nome de “indulgência”. Nos exemplos das pesadas penitências públicas citadas acima, elas eram substituídas, respectivamente, por uma indulgência de sete semanas e por uma indulgência de 40 dias; por isso as indulgências eram contadas em dias, semanas e meses, porque assim, eram também contadas as penitências públicas.
    om a reza do Terço, por exemplo, em qualquer dia do mês de outubro, se ganhava a indulgência de sete anos. No século IX, os bispos já concediam indulgências gerais, isto é, a todos os fiéis, sem a necessidade da mediação de um sacerdote. Assim, os bispos estipularam que realizando certas obras determinadas, os fiéis poderiam obter, pelos méritos de Cristo, a remissão das penas devidas aos pecados já absolvidos. É preciso compreender que esta prática não se constituía em algo mecânico; não, o penitente, ao cumprir a obra indulgenciada devia trazer consigo as mesmas disposições interiores daquele que cumpria no passado as pesadas penitências, isto é, profundo amor a Deus e repúdio radical de todo pecado. Sem isto, não se ganharia a indulgência. Com o passar do tempo, e principalmente por causa da “questão das indulgências” no tempo de Martinho Lutero (explicado adiante), no século XVI, as indulgências foram ofuscadas e tornaram-se objeto de críticas.
    No entanto, após o Concílio Vaticano II (1962-65), o Papa Paulo VI reafirmou todo o seu valor, na Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina, onde quis claramente mostrar o sentido profundo e teológico das indulgências; incitando os católicos ao espírito de contrição e penitência que deve movê-los ao realizar as obras indulgenciadas, removendo toda a aparência de mecanicismo espiritual que no passado aconteceu.

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  112. Senhores protestantes:

    Vejam um fragmento de ano 1 da era cristã atestando que a igreja sempre foi católica e romana.

    Contra Proclo


    Caio (séc I)

    I. E eu posso mostrar os troféus dos apóstolos. Se você for para o Vaticano ou para a Via Óstia, encontrará os troféus daqueles que fundaram esta igreja (Preservado em História Eclesiástica 2,25, de Eusébio).
    II. Mas Cerinto, também, através de revelações escritas, como ele nos faria acreditar, por um grande apóstolo, traz ante a nós coisas maravilhosas, que propõe lhe terem sido mostradas por anjos; alegando que depois da ressurreição o reino de Cristo será terreno, e a carne que repousa em Jerusalém será novamente sujeita a desejos e prazeres. E sendo um inimigo das Escrituras de Deus, ao querer enganar os homens, diz que haverá festivais de casamento de mil anos (Idem 3,28).
    III. E depois disso houve quatro profetizas, filhas de Filipe, em Hierápolis na Ásia. Suas tumbas estão lá, bem como a de seu pai (Ibidem 3,31). * * *
    O Petrus está extremamente correto, a igreja cristã é romana em sua essência e fundação.
    Olá professor Petrus lembra-se de mim

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  113. Petrus Alois Rattisbonne10 de novembro de 2012 às 14:56

    Senhor joseph:

    Quão bom é vê-lo neste blog dos infernais protestantes. Tem notícias de dos outros semináristas de Écône ou está no brasil a passeio.

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  114. Petrus:

    Esse blá, blá, blá...todinho é só pra não responder minha pergunta é? Vou repetir novamente. Por favor, seja claro. Aliás, o tema do post é esse:

    Você e sua igreja presta ou não presta culto a outros seres diferentes de Deus?

    Petrus...repetindo:

    Explica esse negócio direitinho de novo. Como você já reconheceu, o mandamento diz que só podemos “cultuar” a Deus.

    Sua tradição e sua igreja, diferentemente, dizem e prescrevem “culto” a outros seres, que não o Único Deus. É culto ou não é culto?

    Não se trata, Petrus, de acharmos que vocês consideram os santos como “uma divindade”, claro que não. Sabemos que não. E você sabe que sabemos que não é assim. Portanto, não queira gerar uma cortina de fumaça para esconder-se atrás dela. Você por acaso é ninja?...rs?

    O mandamento proíbe o culto a qualquer ser diferente de Deus, seja homem ou divindade.

    Desculpe insistir nesse ponto, é que Esdras, como disse, ainda não entendeu bem....rs. Explica isso direitinho pra ele ou então nossos leitores pensarão, como ele sugere, que estás correndo da parada....rs. Ah, por favor, não cite Eclesiástico como embasamento teórico de suas teorias, ok? Não esqueça que nós não reconhecemos esse texto como inspirado. Procure estabelecer um parâmetro único. Que tal o mandamento? Nós cremos nele; você também, não é? Que tal usarmos ele como
    parâmetro base para nossos debates futuros?

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  115. Chegou mais um herege papal dos infernos, da seita dos encratitas,tatianistas,cataristas,montanistas ect.

    Todas essas seitas proibiam o casamento e certos tipos de alimentos,transgredindo o ensinamento do apóstolo Paulo em 1 Timóteo 4.3.
    Assim voçês hereges papais, tem caído no mesmo erro destas seitas,proibindo o casamento entre os sacerdotes,e também proíbem certos tipos de alimento-exemplo na sexta-feira santa proíbem o povo de comer carne-,os hereges são assim ,proíbem o que Deus ordena(casamento),e o que Deus proibe eles cometem, (idolatria,purgatório,indulgências)

    Voçês são hipócritas,enganam o povo com suas lorotas infernais.
    Na sua primeira epístola a Timóteo, o apóstolo são Paulo condena todo o sistema papal de capa a capa,estive lendo estes dias o comentário de João Calvino sobre esta excelente carta e me espantei o quanto voçês hereges papais estão longe de Deus,e da verdadeira religião.

    Voçês estão cegos,e é juizo de Deus sob vós,que Deus tenha misericórdia de vossas pobres almas,que estão presas a esse sistema maligno romano,que os reformadores que diga-se de passagem, conheciam muito bem esse sistema pois eram padres,reitores(João Wycliffe),monges(Lutero)todos eles denunciaram seus grosseiros erros.

    Voçês transgridem essa passagem:

    Timotheum I 3
    1 Fidelis sermo : si quis episcopatum desiderat, bonum opus desiderat.
    2 Oportet ergo episcopum irreprehensibilem esse, unius uxoris virum, sobrium,
    prudentem, ornatum, pudicum, hospitalem, doctorem,
    3 non vinolentum, non percussorem, sed modestum : non litigiosum, non cupidum,
    sed
    4 suæ domui bene præpositum : filios habentem subditos cum omni castitate.
    5 Si quis autem domui suæ præesse nescit, quomodo ecclesiæ Dei diligentiam
    habebit ?
    6 Non neophytum : ne in superbiam elatus, in judicium incidat diaboli.
    7 Oportet autem illum et testimonium habere bonum ab iis qui foris sunt, ut non in
    opprobrium incidat, et in laqueum diaboli.

    continua depois...

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  116. Essa passagem voçês transgridem também:

    Timotheum I 4
    1 Spiritus autem manifeste dicit, quia in novissimis temporibus discedent quidam a
    fide, attendentes spiritibus erroris, et doctrinis dæmoniorum,
    2 in hypocrisi loquentium mendacium, et cauteriatam habentium suam
    conscientiam,
    3 prohibentium matrimonia contrahere,jubentium abstinere a cibis, quod Deus creavit ad percipiendum cum
    gratiarum actione fidelibus, et iis qui cognoverunt veritatem.
    4 Quia omnis creatura Dei bona est, et nihil rejiciendum quod cum gratiarum actione
    percipitur :
    5 sanctificatur enim per verbum Dei, et orationem.


    Engula as palavras do apóstolo Paulo,que condena expressamente as heresias que o senhor abraçou,que pena! quando chegar o dia do juízo!.

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  117. Fábio, continuo sem entender se eles adoram anjos/santos ou não, pois o Petrus insiste em não responder direta e satisfatoriamente.
    E ele agora pode contar com um reforço para a trupe romana, o Joseph Catania, que também não respondeu.

    Estou quase desistindo de vê-lo responder esta questão e vou me convencendo do que os protestantes afirmam acerca da idolatria presente na ICAR ao longo de séculos, ferindo o mandamento em evidência.

    Abraço,

    Esdras

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  118. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 12:42

    Instruções do Código Canônico sobre o Matrimônio:

    Cân. 226 §1. Os que vivem no estado conjugal, segundo a própria vocação, têm o dever especial de trabalhar pelo matrimônio e pela família, na construção do povo de Deus.

    §2. Os pais, tendo dado a vida aos filhos, têm a gravíssima obrigação e gozam do direito de educá´los; por isso, é obrigação primordial dos pais cristãos cuidar da educação cristã dos filhos, segundo a doutrina transmitida pela Igreja.

    Cân. 1055 §1. O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem o consórcio de toda a vida, por sua índole natural ordenado ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, entre batizados foi por Cristo elevado à dignidade de sacramento.

    §2. Portanto, entre batizados não pode haver contrato matrimonial válido, que não seja por isso mesmo sacramento.

    Cân. 1056 As propriedades essenciais do matrimônio são a unidade e a indissolubilidade que, no matrimônio cristão, recebem firmeza especial em virtude do sacramento.

    Cân. 1057 §1. É o consentimento das partes legitimamente manifestado entre pessoas juridicamente hábeis que faz o matrimônio; esse consentimento não pode ser suprido por nenhum poder humano.

    §2. O consentimento matrimonial é o ato de vontade pelo qual um homem e uma mulher, por aliança irrevogável, se entregam e se recebem mutuamente para constituir o matrimônio.

    Cân. 1058 Podem contrair matrimônio todos os que não estão proibidos pelo direito.
    Cân. 1059 O matrimônio dos católicos, mesmo que só uma das partes seja católica, rege´se não só pelo direito divino, mas também pelo canônico, salva a competência do poder civil sobre os efeitos meramente civis desse matrimônio.

    Cân. 1060 O matrimônio goza do favor do direito; portanto, em caso de dúvida, deve´se estar pela validade do matrimônio, enquanto não se prova o contrário.

    Cân. 1061 §1. O matrimônio válido entre os batizados chama´se só ratificado, se não foi consumado; ratificado e consumado, se os cônjuges realizaram entre si, de modo humano, apto por si para a geração de prole, ao qual por sua própria natureza se ordena o matrimônio, e pelo qual os cônjuges se tornam uma só carne.

    §2. Se os cônjuges tiverem coabitado após a celebração do matrimônio, presume´se a consumação, enquanto não se prova o contrário.

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  119. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 12:44

    §3. O matrimônio inválido chama´se putativo, se tiver sido celebrado de boa fé ao menos por uma das partes, enquanto ambas as partes não se certificarem de sua nulidade.

    Cân. 1063 Os pastores de almas têm a obrigação de cuidar que a própria comunidade eclesial preste assistência aos fiéis, para que o estado matrimonial se mantenha no espírito cristão e progrida na perfeição. Essa assistência deve prestar´se sobretudo:

    §1. pela pregação, pela catequese apropriada aos menores, aos jovens e adultos, mesmo pelo uso dos meios de comunicação social, com que seja os fiéis instruídos sobre o sentido do matrimônio e o papel dos cônjuges e pais cristãos;

    §2. com a preparação pessoal para contrair matrimônio, pela qual os noivos se disponham para a santidade e deveres do seu novo estado;

    §3. com a frutuosa celebração litúrgica do matrimônio, pela qual se manifeste claramente que os cônjuges simbolizam o mistério da unidade e do amor fecundo entre Cristo e a Igreja, e dele participam;

    §4. com o auxílio prestado aos casados, para que guardando e defendendo fielmente a aliança conjugal, cheguem a levar na família uma vida cada vez mais santa e plena.

    Cân. 1064 Compete ao Ordinário local [bispo] cuidar que essa assistência seja devidamente organizada, ouvindo, se parecer oportuno, homens e mulheres de comprovada experiência e competência.

    Cân. 1065 §1. Os católicos, que ainda não receberam o sacramento da confirmação, recebam´no antes de serem admitidos ao matrimônio, se isto for possível fazer sem grave incômodo.

    §2. Para que o sacramento do matrimônio seja recebido com fruto, recomenda´se insistentemente aos noivos que se aproximem dos sacramentos da penitência e da santíssima Eucaristia.

    Cân. 1066 Antes da celebração do matrimônio, deve constar que nada impede a sua válida e lícita celebração.
    Cân. 1067 A Conferência dos Bispos estabeleça normas sobre o exame dos noivos, sobre os proclamas matrimoniais e outros meios oportunos para se fazerem as investigações que são necessárias antes do matrimônio, e assim, tudo cuidadosamente observado, possa o pároco proceder a assistência do matrimônio.

    Cân. 1068 Em perigo de morte, não sendo possível obter outras provas e não havendo indícios em contrário, basta a afirmação dos nubentes, mesmo sob juramento, se for o caso, de que são batizados e não existe nenhum impedimento.

    Cân. 1069 Todos os fiéis têm a obrigação de manifestar ao pároco ou ao Ordinário local, antes da celebração do matrimônio, os impedimentos de que tenham conhecimento.

    Cân. 1083 §1. O homem antes dos dezesseis anos completos e a mulher antes dos quatorze também completos, não podem contrair matrimônio válido. [Nota: para o Brasil, a CNBB fixou a idade mínima de 18 anos para homens e 16 para mulheres].

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  120. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 12:46

    §2. Compete à Conferência do Bispos estabelecer uma idade superior para a celebração lícita do matrimônio.

    Cân. 1084 §1. A impotência para copular, antecedente e perpétua, absoluta ou relativa, por parte do homem ou da mulher, dirime o matrimônio por sua própria natureza.

    §2. Se o impedimento de impotência for duvidoso, por dúvida quer de direito quer de fato, não se deve impedir o matrimônio nem, permanecendo a dúvida, declará´lo nulo.

    §3. A esterilidade não proibe nem dirime o matrimônio, salva a prescrição do cânon 1098.

    Cân. 1085 §1. Tenta invalidamente contrair matrimônio quem está ligado pelo vínculo de matrimônio anterior, mesmo que este matrimônio não tenha sido consumado.

    §2. Ainda que o matrimônio tenha sido nulo ou dissolvido por qualquer causa, não é lícito contrair outro, antes que conste legitimamente e com certeza a nulidade ou a dissolução do primeiro.

    Cân. 1086 §1. É inválido o matrimônio entre duas pessoas, das quais uma foi batizada na Igreja católica ou nela recebida e não a abandonou por um ato formal, e a outra não é batizada.

    §2. Não se dispense desse impedimento, a não ser cumpridas as condições mencionadas nos cânones 1125 e 1126.

    §3. Se, no tempo em que se contraiu o matrimônio, uma parte era tida comumente como batizada ou seu batismo era duvidoso, deve´se presumir a validade do matrimônio, de acordo com o cânon 1060, até que se prove com certeza que uma das partes era batizada e a outra não.

    Cân. 1087 Tentam invalidamente o matrimônio os que receberam ordens sagradas.
    Cân. 1088 Tentam invalidamente o matrimônio os que estão ligados por voto público perpétuo de castidade num instituto religioso.

    Cân. 1089 Entre um homem e uma mulher arrebatada violentamente ou retida com intuito de casamento, não pode existir matrimônio, a não ser que depois a mulher, separada do raptor e colocada em lugar seguro e livre, escolha espontaneamente o matrimônio.

    Cân. 1090 §1. Quem, com o intuito de contrair matrimônio com determinada pessoa, tiver causado a morte do cônjuge desta, ou do próprio cônjuge, tenta invalidamente este matrimônio.

    §2. Tentam invalidamente o matrimônio entre si também aqueles que, por mútua cooperação física ou moral, causaram a morte do cônjuge.

    Cân. 1091 §1. Na linha reta de consanguinidade, é nulo o matrimônio entre todos os ascendentes e descendentes, tanto legítimos como naturais.

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  121. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 12:48

    §2. Na linha colateral, é nulo o matrimônio até o quarto grau inclusive.

    §3. O impedimento de consanguinidade não se multiplica.

    §4. Nunca se permita o matrimônio, havendo alguma dúvida se as partes são consanguíneas em algum grau de linha reta ou no segundo grau da linha colateral.

    Cân. 1092 A afinidade em linha reta torna nulo o matrimônio em qualquer grau.

    Cân. 1094 Não podem contrair validamente matrimônio entre si os que estão ligados por parentesco legal surgido de adoção, em linha reta ou no segundo grau da linha colateral.

    Cân. 1095 São incapazes de contrair matrimônio:

    1. os que não têm suficiente uso da razão;

    2. os que têm grave falta de discrição de juízo a respeito dos direitos e obrigações essenciais do matrimônio, que se devem mutuamente dar e receber;

    3.os que não são capazes de assumir as obrigações essenciais do matrimônio, por causa de natureza psíquica.

    Cân.1096 §1. Para que possa haver consentimento matrimonial, é necessário que os contraentes não ignorem, pelo menos, que o matrimônio é um consórcio permanente entre homem e mulher, ordenado à procriação da prole por meio de alguma cooperação sexual.

    §2. Esta ignorância não se presume depois da puberdade.
    Cân. 1097 §1. O erro de pessoa torna inválido o matrimônio.

    §2. O erro de qualidade da pessoa, embora seja causa do contrato, não torna nulo o matrimônio, salvo se essa qualidade for primeira e diretamente visada.

    Cân. 1098 Quem contrai matrimônio, enganado por dolo perpetrado para obter o consentimento matrimonial, a respeito de alguma qualidade da outra parte, e essa qualidade por sua natureza, possa perturbar gravemente o consórcio da vida conjugal, contrai invalidamente.

    Cân. 1099 O erro a respeito da unidade, da indissolubilidade ou da dignidade sacramental do matrimônio, contanto que não determine a vontade, não vicia o consentimento matrimonial.

    Cân. 1100 A certeza ou opinião acerca da nulidade do matrimônio não exclui necessariamente o consentimento matrimonial.

    Cân. 1101 §1. Presume-se que o consentimento interno está em conformidade com as palavras ou com os sinais empregados na celebração do matrimônio.

    §2. Contudo, se uma das partes ou ambas, por ato positivo de vontade, excluem o próprio matrimônio, algum elemento essencial do matrimônio ou alguma propriedade essencial, contraem invalidamente.

    Cân. 1102 §1. Não se pode contrai validamente o matrimônio sob codição de futuro.

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  122. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 12:50

    §2. O matrimônio contraído sob condição de passado ou de presente é válido ou não, conforme exista ou não aquilo que é objeto da condição.

    §3. Todavia, a condição mencionada no §2, não pode licitamente ser colocada sem a licença escrita do Ordinário local.

    Cân. 1103 É inválido o matrimônio contraído por violência, ou medo grave proveniente de causa externa, ainda que incutido não propositadamente, para se livrar do qual alguém seja forçado a escolher o matrimônio.

    Cân. 1104 §1. Para contrairem validamente o matrimônio, requer´se que os contraentes se achem simultaneamente presentes, por si ou por meio de procurador.

    §2. Os noivos devem exprimir oralmente o consentimento matrimonial; mas se não puderem falar, por sinais equivalentes.

    Cân. 1108 §1. Somente são válidos os matrimônios contraídos perante o Ordinário local ou o pároco, ou um sacerdote ou diácono delegado por qualquer um dos dois como assistente, e além disso perante duas testemunhas, de acordo porém com as normas estabelecidas nos cânones seguintes...

    Cân. 1115 Os matrimônios sejam celebrados na paróquia onde uma das partes contraentes têm domicílio, ou quase´domicílio ou residência há um mês, ou, tratando´se de vagantes, na paróquia onde na ocasião se encontram; com a licença do próprio Ordinário ou do pároco, podem ser celebrados em outro lugar.

    Cân. 1118 §1. O matrimônio entre católicos ou entre uma parte católica e outra não´católica, mas batizada, seja celebrado na igreja paroquial; poderá ser celebrado em outra igreja ou oratório com a licença do Ordinário local ou do pároco.
    Cân. 1119 Fora caso de necessidade, na celebração do matrimônio sejam observados os ritos, quer prescritos nos livros litúrgicos aprovados pela Igreja, quer admitidos por costumes legítimos.

    Cân. 1124 O matrimônio entre duas pessoas batizadas, das quais uma tenha sido batizada na Igreja católica ou nela recebida depois do batismo, e que não tenha dela saído por ato formal, e outra pertencente a uma Igreja ou comunidade eclesial que não esteja em comunhão plena com a Igreja católica, é proibido sem a licença expressa da autoridade competente.

    Cân. 1125 O Ordinário local pode conceder essa licença, se houver causa justa e razoável; não a conceda, porém, se não se verificarem as condições seguintes:

    1º a parte católica declare estar preparada para afastar os perigos de defecção da fé, e prometa fazer todo o possível a fim de que toda a prole seja batizada e educada na Igreja católica;

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  123. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 12:51

    2º informe-se, tempestivamente, desses compromissos da parte católica à outra parte, de tal modo que conste estar esta verdadeiramente consciente do compromisso e da obrigação da parte católica;

    3º ambas as partes sejam instruídas a respeito dos fins e propriedades essenciais do matrimônio, que nenhum dos contraentes pode excluir. Cân. 1130 ´ Por causa grave e urgente, o Ordinário local pode permitir que o matrimônio seja celebrado secretamente.

    Cân. 1134 Do matrimônio válido origina´se entre os cônjuges um vínculo que, por sua natureza, é perpétuo e exclusivo; além disso, no matrimônio cristão, os cônjuges são robustecidos e como que consagrados, com sacramento especial, aos deveres e à dignidade do seu estado.

    Cân. 1135 A ambos os cônjuges competem iguais deveres e direitos, no que se refere ao consórcio da vida conjugal.

    Cân. 1136 Os pais têm o gravíssimo dever e o direito primário de, na medida de suas forças, cuidar da educação, tanto física, social e cultural, como moral e religiosa da prole.

    Cân. 1137 São legítimos os filhos concebidos ou nascidos de matrimônio válido ou putativo.

    Cân. 1138 1. É pai aquele que as núpcias legítimas indicam, a menos que se prove o contrário por argumentos evidentes.

    Cân. 1141 O matrimônio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa, exceto a morte.

    Cân. 1142 O matrimônio não consumado entre batizados, e entre uma parte batizada e outra não batizada, pode ser dissolvido pelo Romano Pontífice por justa causa, a pedido de ambas as partes ou de uma delas, mesmo que a outra se oponha.

    Cân. 1143 §1. O matrimônio celebrado entre dois não´batizados dissolve´se pelo privilégio paulino, em favor da fé da parte que recebeu o batismo, pelo próprio fato de esta parte contrair novo matrimônio, contanto que a parte não batizada se afaste.

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  124. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 12:55

    §2. Considera-se que a parte não batizada se afasta, se não quer coabitar com a parte batizada, ou se não quer coabitar com ela pacificamente sem ofensa ao Criador, a não ser que esta, após receber o batismo, lhe tenha dado justo motivo para se afastar.

    Cân. 1150 Os cônjuges têm o dever e o direito de manter a convivência conjugal, a não ser que uma causa legítima os escuse.

    Cân. 1152 §1. Embora se recomende vivamente que o cônjuge, movido pela caridade cristã e pela solicitude do bem da família, não negue o perdão ao outro cônjuge adúltero e não interrompa a vida conjugal; no entanto, se não tiver expressa ou tacitamente perdoado sua culpa, tem o direito de dissolver a convivência conjugal, a não ser que tenha consentido no adultério, lhe tenha dado causa ou tenha também cometido adultério.

    §2. Existe perdão tácito se o cônjuge inocente, depois de tomar conhecimento do adultério, continuou expontaneamente a viver com o outro cônjuge com afeto marital; presume´se o perdão, se tiver continuado a convivência por seis meses, sem interpor recurso à autoridade eclesiástica ou civil.

    §3. Se o cônjuge inocente tiver espontaneamente desfeito a convivência conjugal, no prazo de seis meses proponha a causa de separação à competente autoridade eclesiástica, a qual, ponderadas todas as circunstâncias, veja se é possível levar o cônjuge inocente a perdoar a culpa e a não prolongar para sempre a separação.

    Cân. 1153 §1. Se um dos cônjuges é causa de grave perigo para a alma ou para o corpo do outro cônjuge ou dos filhos ou, de outra forma, torna muito difícil a convivência, está oferecendo ao outro causa legítima de separação, por decreto do Ordinário local e, havendo perigo na demora, também por autoridade própria.

    §2. Em todos os casos, cessando a causa da separação, deve´se restaurar a convivência, salvo determinação contrária da autoridade eclesiástica.
    Cân. 1154 Feita a separação dos cônjuges, devem´se tomar oportunas providências para o devido sustento e educação dos filhos.

    Cân. 1155 O cônjuge inocente pode louvavelmente admitir de novo o outro cônjuge à vida conjugal e, nesse caso, renuncia ao direito de separação.
    Isso senhor Adeilton, é apenas para lhe dar uma ideia de como a igreja trata o sagrado matrimônio.

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  125. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 12:58

    O matrimônio está constituído como um dos sete sacramentos da Nova Lei. Sabe-se que o matrimônio tem, entre os sacramentos, a peculiaridade de não ter sido instituído por Jesus Cristo, tendo o Senhor elevado a sacramento uma realidade já existente, uma vez que Deus instituiu o matrimônio quando da criação de nossos primeiros pais. Dessa forma, podemos afirmar que, além dos matrimônios entre batizados, existem outros matrimônios válidos, que são os que foram celebrados por pessoas não-cristãs. Deve-se recordar que esses matrimônios são autênticos e, igualmente, queridos por Deus.

    O cânon 1055 no-lo recorda:

    "Cânon 1055.

    §1 - O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si o consórcio de toda a vida, por sua índole natural ordenado ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, entre batizados foi por Cristo Senhor elevado à dignidade de sacramento.

    §2 - Portanto, entre batizados não pode haver contrato matrimonial válido, que não seja por isso mesmo sacramento."

    Como se vê, qualquer matrimônio entre batizados é um matrimônio sacramental. Na doutrina canonística fala-se da inseparabilidade do contrato e do sacramento; ou seja: não é possível separar ambos os aspectos do matrimônio entre batizados. O papa João Paulo II, em seu discurso à Rota Romana de 2003, recorda que "a dimensão natural e a relação com Deus [do matrimônio] não são dois aspectos justapostos; pelo contrário, estão unidos tão intimamente como a verdade sobre o homem e a verdade sobre Deus". De outra forma, a exclusão da sacramentalidade do matrimônio é uma das causas de nulidade (cf. cân. 1101, §2), da mesma forma que o erro determinante acerca da dignidade sacramental do matrimônio também o é (cf. cân. 1099).

    Sobre esses dois capítulos de nulidade, o Romano Pontífice indica que "em ambos os casos, é decisivo considerar que uma atitude dos contraentes que não leve em conta a dimensão sobrenatural no matrimônio poderá tornar este nulo apenas se negar validade em seu plano natural, no qual se situa o mesmo sinal sacramental".

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  126. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 13:00

    Quais são os efeitos da natureza sacramental do matrimônio? O cânon 1134 explica: "No matrimônio cristão, os cônjuges são robustecidos e como que consagrados, com sacramento especial, aos deveres e à dignidade de seu estado". Não é aqui o lugar para se estender nas características sacramentais ou nos meios ascéticos, ou na vocação cristã à santidade dos fiéis casados, porém, podemos recordar - com João Paulo II - que se a dignidade de qualquer batizado é grande, nos batizados "a união entre o homem e a mulher não apenas pode recobrar a santidade original, livrando-se do pecado, mas também pode inserir realmente no mesmo mistério da aliança de Cristo com a Igreja". O Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática Lumen Gentium 11, indica que "os esposos cristãos, com a força do sacramento do matrimônio, pelo que representam e participam do mistério da unidade e do amor fecundo entre Cristo e sua Igreja (cf. Ef. 5,32), se ajudam mutuamente a santificar-se com a vida matrimonial e com a recepção e educação dos filhos".

    Não se pode dizer que existem dois matrimônios - um canônico (a que se refere a sacramentalidade do matrimônio) e outro civil (a que se refere o contrato dos contraentes). Antes - de acordo com João Paulo II, em seu discurso à Rota Romana de 2003 - "é preciso redescobrir a dimensão transcedente que é intrínsica à verdade plena sobre o matrimônio e sobre a família, superando toda dicotomia orientada a separar os aspectos profanos dos religiosos, como se existissem dois matrimônios, um profano e outro sagrado".

    Por outro lado, no matrimônio sacramental - ou, segundo outra terminologia, o matrimônio rato (cf. cân. 1061, §2) - que, ademais, tenha sido consumado, a indissolubilidade adquire uma especial firmeza: assim afirma o cânon 1141.

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  127. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 13:01

    Note-se que não se faz referência ao matrimônio contraído canonicamente. O caráter sacramental do matrimônio deve ser entendido, portanto, como se referindo aos matrimônios validamente contraídosse ambos os contraentes são batizados. Inclui, portanto, os matrimônios contraídos entre batizados em qualquer confissão cristã: os requisitos são - como já vimos - que o batismo de ambos os contraentes seja válido e que o matrimônio igualmente seja válido. Tenha-se em conta que, se nenhum dos contraentes for católico, não rege para eles o Direito Canônico. Assim afirma o cânon 1059, interpretado sensu contrario:

    "Cânon 1059 - O matrimônio dos católicos, mesmo que só uma das partes seja católica, rege-se não só pelo Direito Divino, mas também pelo Canônico, salva a competência do poder civil sobre os efeitos meramente civis desse matrimônio."

    Assim, se ambos os contraentes foram validamente batizados em uma confissão não-católica, contraem matrimônio válido se o seu matrimônio seguir as normas do Direito Divino, mesmo tendo sido contraído perante o ministro de sua confissão religiosa ou de uma autoridade civil. Ademais, como estamos vendo, seu matrimônio é verdadeiro sacramento. Porém, não terminam aqui as conclusões que temos que fazer a partir do cânon 1055.

    Com efeito, o canon fala de qualquer contrato matrimonial válido entre batizados. Não se exclui o matrimônio entre católicos. Certamente ninguém pode dizer que aí não está incluído o matrimônio celebrado na forma canônica. Contudo, não podemos esquecer que pode haver matrimônios válidos entre católicos celebrados em forma não canônica: o cânon 1117 indica que estão obrigados à forma canônica do matrimônio os contraentes, "se ao menos um dos contraentes foi batizado na Igreja Católica ou recebido nela e não se tenha afastado dela por ato formal", sem prejuízo da norma aplicável aos matrimônios mistos. Portanto, pode haver católicos afastados formalmente da Igreja Católica que, assim, não estão obrigados à forma canônica. Nestes casos, os contraentes contraem validamente [o matrimônio] se o fazem em outra forma e, por efeito do cânon 1055, tal matrimônio é sacramental. Entenda-se que se o Código de Direito Canônico recorda a natureza sacramental do matrimônio dos católicos, ainda que se tenham afastado da Igreja, não tenta favorecer - nada mais alheio à intenção do Legislador - o que poderíamos chamar "matrimônio civil dos católicos". O Código de Direito Canônico pretende mais reconhecer e facilitar o direito a contrair matrimônio - o ius conubii - de quem teve a infelicidade de se afastar da Igreja Católica (digo isto sem a intenção de julgar o íntimo de quem assim agiu).

    Restam duas possíveis dúvidas: de um lado, o caso dos casados que se batizam; de outro, o caso do matrimônio misto, isto é, o matrimônio em que um dos contraentes é batizado e o outro não. "A Igreja católica reconheceu sempre os matrimônios entre não-batizados que se convertem em sacramento cristão mediante o batismo dos esposos e não tem dúvidas sobre a validade do matrimônio de um católico com uma pessoa não-batizada, se celebrado com a devida dispensa", responde o papa João Paulo II no Discurso à Rota Romana de 2003.

    Portanto, devemos concluir recordando a dignidade de qualquer matrimônio, porém, especialmente do matrimônio que, além de tudo, é sacramento.

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  128. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 13:12

    Senhor Adeilton:

    Por tudo isso senhor herege dos infernos e babaca mentiroso, resta alguma dúvida do tratamento que a santa igreja romana dar ao casamento. Ou você vai continuar mentindo seu desgraçado miserável porco e biltre dos diabos. Jamais se atreva seu cão danado, a vomitar suas lorotas de um imbecil meia boca, senão verá sua carcaça podre rolar pelos infernos.

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  129. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 13:27

    Segue senhor herege Adeilton alguns dos versículos bíblicos que você como protestante esqueceu de ler em sua bíblia. Ou que faz questão de distorcê-los deliberadamente para manter seus erros doutrinários:


    Sola Scriptura (Somente a Bíblia)



    A idéia fundamental da reforma protestante é a de que apenas a Bíblia é a única regra de fé. Entretanto, a própria Bíblia não suporta essa crença...


    Jesus fala ou revela verdades que não se encontram na Escritura: Mt 2,23; At 20,35; Tg 4,5.
    Nem tudo está na Bíblia: Jo 21,25.
    O grande mandamento de Cristo é pregar e não escrever: Mt 28,19-20.
    Os cristãos primitivos seguiam a tradição apostólica: At 2,42.
    São Paulo reconhece autoridade à tradição oral: 1Ts 2,13; 2Ts 2,15; 2Tm 2,2; 1Cor 11,2.



    Sola Fide (Somente a Fé)



    Martinho Lutero, querendo evitar a importância de se fazer boas obras, promoveu a idéia de que apenas a fé é responsável pela salvação. A Igreja, porém, sempre ensinou que a fé, a esperança e o amor (caridade) são necessários para a salvação. O único lugar em que a expressão "apenas a fé" aparece na Bíblia está em Tg 2,24, onde o autor declara que Abraão não foi salvo apenas por sua fé.


    As obras têm méritos: Fl 2,12; 2Cor 5,10; Rm 2,6; Mt 25,32-46; Gl 6,6-10.
    Devemos evitar o pecado: Hb 10,26.
    Devemos fazer o desejo de Deus: Lc 6,46; Mt 7,21; 19,16-21; 1Tm 5,8.
    Devemos guardar os mandamentos: 1Jo 2,3-4; 3,24; 5,3.
    Obtém o perdão dos pecados: Tg 5,20.
    Que proveito tem a fé sem as obras?: Tg 2,14-26.
    São Paulo se auto-disciplina para evitar perder a salvação: 1Cor 9,27.

    Livros Deuterocanônicos (chamados de "Apócrifos" pelos protestantes)



    Os deuterocanônicos foram usados no Novo Testamento: 2Mc 6,18-7,42 : Hb 11,35; Sb 3,5-6 : 1Pd 1,6-7; Sb 13,1-9 : Rm 1,18-32.
    A versão da Septuaginta (Antigo Testamento grego com os deuterocanônicos) é citada em partes onde difere da versão hebraica: Is 7,14 : Mt 1,23; Is 40,3 : Mt 3,3; Jl 2,30-31 : At 2,19-29; Sl 95,7-9 : Hb 3,7-9.

    Papado/Infalibilidade



    A cátedra de Moisés como autoridade de ensino: Mt 23,2.
    A igreja edificada sobre os apóstolos e profetas: Ef 2,20.
    As chaves são símbolo de autoridade: Is 22,22; Ap 1,18.
    Pedro é sempre mencionado em primeiro, antes dos dos demais apóstolos: Mt 10,1-4; Mc 3,16-19; Lc 6,14-16; At 1,13; Lc 9,32.
    Pedro fala pelos apóstolos: Mt 18,21; Mc 8,29; Lc 12,41; Jo 6,69.
    Pedro foi o primeiro a pregar durante o Pentecostes: At 2,14-40.
    Pedro realizou a primeira cura: At 3,6-7.
    Pedro recebeu a revelação de que os gentios deveriam ser batizados: At 10,46-48.
    Simão é chamado de Cefas (aramaico: Kepha = Pedra): Jo 1,42.
    Vicário de Cristo: Lc 10,1-2.16; Jo 13,20; 2Cor 5,20; Gl 4,14; At 5,1-5.
    "Apascenta as minhas ovelhas": Jo 21,17.
    "Simão, confirma os teus irmãos": Lc 22,31-32.
    "Sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja; [...] Te darei as chaves do céu; [...] Tudo que ligares e desligares: Mt 16,18-19.


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  130. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 13:30

    Irmãos de Jesus?


    O Cristianismo tradicional afirma que Jesus é o único filho de Maria. As citações aos "irmãos do Senhor" se referem a outros membros da família e, em alguns casos, aos seus próprios discípulos.


    Maria, esposa de Cléofas e irmã da Virgem Maria (Jo 19,25) é a mãe de Tiago e José (Mc 15,47; Mt 27,56), que são chamados de "irmãos do Senhor" (Mc 6,3).
    Em At 1,12-15, vemos que os Apóstolos, Maria, algumas mulheres e os irmãos de Jesus totalizam aproximadamente 120 pessoas, o que é um número muito alto de irmãos.
    Gn 14,14: Lot, sobrinho de Abraão (cf. Gn 11,26-28), é chamado de irmão de Abraão.
    Gn 29,15: Labão, tio de Jacó, chama Jacó de seu irmão.
    Jo 19-26-27: Jesus entrega Maria aos cuidados de seu discípulo João e não a um de seus supostos irmãos.

    Os Santos



    A transfiguração - onde está descrita a morte de Moisés e Elias?: Mt 17; Mc 9.
    Corpo de Cristo: 1Cor 12,25-27; Rm 12,4-5.
    Deus não é o Deus dos mortos, mas dos vivos: Mc 12,26-27.
    Intercessão de Moisés e Samuel: Jr 15,1.
    O aviso é para não evocar os mortos, mas os santos podem ser invocados pois estão vivos para Deus: Dt 18,10.
    Oração intercessória: Ef 6,18; Rm 15,30; Cl 4,3; 1Ts 1,11.
    Os falecidos Onias e Jeremias intercedem pelos judeus: 2Mc 15,11-16.
    Os santos estão unidos com Deus: 1Cor 13,12; 1Jo 3,2.
    Os santos são reerguidos na ressurreição e circulam por Jerusalém: Mt 27,52; Ef 2,19.
    Veneração de anjos unidos com Deus: Js 5,14; Dn 8,17; Tb 12,16; Mt 18,10.

    As Imagens



    Deus ordena a confecção de imagens: Ex 25,18-22; Nm 21,8-9.
    Salomão constrói o Templo com estátuas e imagens: 1Rs 6,23-29.35; 7,29.



    Você já está salvo?



    1Cor 10,12 - "Assim, pois, aquele que julga estar de pé, tome cuidado para não cair".
    Mt 19,16-17 - "Aí alguém se aproximou dele e disse: 'Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?' Respondeu [Jesus]: 'Por que me perguntas sobre o que é bom? O Bom é um só. Mas se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos'".
    Lc 10,25-28 - "E eis que um doutor da lei se levantou e disse para experimentá-lo: 'Mestre, que farei para herdar a vida eterna?' Ele disse: 'Que está escrito na Lei? Como lês?'. Ele então respondeu: 'Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a tua força e de todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo'. Jesus disse: 'Respondeste corretamente; faze isso e viverás'".
    Jo 5,24 - "Em verdade, em verdade vos digo: quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não vem a julgamento, mas passou da morte à vida".
    Jo 6,54 - "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia".
    Mt 10,22 - "E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo".
    Mc 16,16 - "Aquele que crer e for batizado será salvo; o que não crer será condenado".
    Jo 3,5 - "Respondeu-lhe Jesus: 'Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus".

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  131. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 13:54

    A respeito das práticas cristãs que você condenou senhor Adeilton em seu famigerado post.


    Segue uma explanação de alerta seu herege:


    Com o intuito de fazer penitência por nossos pecados, de melhor nos dispor para a oração e de estar unidos aos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Santa Igreja nos pede, nos tempos de penitência, que ofereçamos jejum e abstinência a Deus.

    O Jejum:

    Praticado desde toda a Antiguidade pelo povo eleito, como sinal de arrependimento, praticado por Nosso Senhor Jesus Cristo e por todos os santos, comendado pela Santa Igreja como instrumento de santificação da alma, de controle do corpo e equilíbrio emocional, o jejum obrigatório foi sendo reduzido ao longo dos séculos.

    Quando devemos jejuar por obrigação?

    - Na Quarta-feira de cinzas, abertura da Quaresma - Na Sexta-feira Santa, dia da morte de Nosso Senhor. No entanto, todos os católicos devem ter a mortificação e o jejum presentes em suas vidas ao longo do ano, principalmente durante o Advento, a Quaresma e nas Quatro Têmporas, tendo sempre o espírito mortificado, fugindo do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecendo alguns sacrifícios a Deus, seja no comer,
    no beber, nas diversões (televisão principalmente), nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo.Assim sendo, mesmo não sendo obrigatório, continua sendo recomendado o jejum nas Quartas e Sextas da Quaresma e do Advento, guardando-se sempre o espírito pronto para as pequenas mortificações também nos demais dias.

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  132. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 13:56

    Quem deve jejuar?

    - As pessoas maiores de 21 anos são obrigadas. Mas é evidente que os adolescentes podem muito bem oferecer esse sacrifício sem prejuízo para a saúde.

    - Quanto às crianças menores, mesmo alimentando-se bem, devem ser orientadas no sentido de oferecer pequenos sacrifícios, e acompanhar a frugalidade das refeições.

    - As pessoas doentes podem ser dispensadas (é sempre bom pedir a permissão ao padre).

    - As pessoas com mais de sessenta anos não têm obrigação de jejuar, mas podem fazêlose não houver perigo para a saúde.

    Como jejuar nos dias de jejum obrigatório?

    - Café da manhã mais simples que de hábito: uma xícara de café puro, um pedaço de pão, uma fruta.

    - Almoço normal, mas sem carne (peixe pode), sem doces e sobremesas mais apetitosas, sem bebidas alcoólicas ou refrigerantes.

    - No jantar, um copo de leite ou um prato de sopa, um pedaço de pão, uma fruta.

    São inúmeras as passagens das Sagradas Escrituras referentes ao jejum. Eis algumas poucas referências:

    - II Reis XII,16
    - Tobias XII,8
    - Daniel I, 6-16
    - S. Mateus IV,1
    - S. Mateus VI, 17
    - S. Mateus XVII,20
    - Atos XIV,22
    - II Coríntios VI,5

    A Abstinência de carne

    Dentro do mesmo espírito de mortificação, pede-nos a Santa Madre Igreja a mortificação de não comer carne às sextas-feiras, o ano todo, de modo a honrar e adorar a santa morte de Nosso Senhor. (ficam excluídas as sextas-feiras das grandes festas, segundo a orientação do padre). A abstinência ainda é praticada e, diferente do jejum, começa desde a adolescência, a partir dos quatorze anos.

    Nas sextas-feiras do ano, e mais ainda durante os tempos de penitência, saibamos oferecer esse pequeno sacrifício a Nosso Senhor. Se vamos a um restaurante, peçamos peixe (muitos restaurantes ainda hoje servem pratos de peixe nas sextas-feiras).

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  133. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 13:59

    O Jejum eucarístico

    O jejum eucarístico é o fato de se comungar sem nenhum alimento comum no estômago, em honra à Santíssima Eucaristia.O espírito do jejum eucarístico é de receber a Santa Comunhão como primeiro alimento do dia. Quando o Papa Pio XII modificou a disciplina do jejum eucarístico, devido à guerra, salientou que todos os que podiam deviam praticar esse jejum, chamado natural : só tomar alimento depois da comunhão. Quem assiste à Santa Missa cedo pode, muitas vezes, praticar esse jejum. Apesar da lei eclesiástica em vigor determinar apenas uma hora antes da comunhão para o jejum eucarístico, todos os padres sérios pedem a seus fiéis que se esforcem para deixar três horas, visto que uma hora não chega a ser nem mesmo um sacrifício. Caso as crianças ou pessoas debilitadas precisarem tomar algo antes da comunhão, com menos de três horas, procurem, ao menos, tomar apenas líquido, um copo de leite,
    por exemplo. Porém, tendo se alimentado com menos de uma hora antes da hora da comunhão, não se deve, de modo algum, se aproximar da Sagrada Mesa.

    O jejum, a abstinência e o confessionário

    Como o jejum e a abstinência fazem parte dos mandamentos da Igreja, devemos nos empenhar para praticá-los por amor de Deus. Caso haja alguma negligência ou fraqueza da nossa vontade que nos leve a quebrar o santo jejum ou a abstinência, devemos nos arrepender por não termos obedecido ao que nos ordena nossa Santa Madre Igreja, confessando-nos por termos assim ofendido a Deus. Nos casos de esquecimento, devemos substituir essa obra por outra equivalente, como fazer o jejum em outro dia, rezar um terço, etc. É sempre bom lembrar que a água pura não quebra o jejum. As pessoas inclinadas à mortificação e ao jejum não devem nunca determinar um aumento de penitência sem o consentimento explícito do sacerdote responsável. O demônio usa muito o excesso de penitência corporal para enfraquecer a alma. Tudo fazer na obediência.
    Aprenda e, com obediência pratique, ou vai para o inferno.

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  134. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 14:31

    Adeilton:

    Lendo um site de apologética protestante, eu me deparei com alguns absurdos que transcrevo abaixo.Eu queria realmente entender de onde é que vocês protestantes tiram essas datas:

    A missa diária, 394 D.C.
    A doutrina do purgatório (Papa Gregório), 593 D.C.
    Orações para Virgem Maria, Rainha do Céu, 600 D.C.
    O ato de beijar o pé do Papa começa em 709 D.C.
    Poder temporal do Papa declarado em 750 D.C.
    Adoração de imagens, relíquias e cruzes, 788 D.C.
    Água benta abençoada por um padre, 850 D.C.
    Reverência à São José, 890 D.C.
    Canonização de santos mortos, 995 D.C.
    Início da quaresma e da sexta-feira Santa em 998 D.C.
    A missa declarada como sacrifício real de Cristo, 1050 D.C.
    Celibato dos sacerdotes e das freiras, 1079 D.C.
    O rosário introduzido por Pedro o Ermitão, 1090 D.C.
    Início da venda de indulgências 1190 D.C.
    Doutrina de transubstanciação adotada em 1215 D.C.
    Confissão dos pecados aos padres, 1215 D.C.
    Interpretação da Bíblia proibida na Itália, 1229 D.C.
    Escapulário declarado como proteção contra perigos, 1287 D.C.
    Declarados os Sete sacramentos , 1439 D.C.
    Superstições da Ave Maria (Papa Sextus V), 1508 D.C.
    Tradição estabelecida como autoridade infalível, 1545 D.C.
    Livros apócrifos somados à Bíblia, 1546 D.C.
    Concepção imaculada da Virgem a Maria, 1854 D.C.
    Infalibilidade dos Papas, 1870 D.C.
    Maria é declarada a Mãe de Deus, 1931 D.C.
    É declarada a assunção de Maria, 1954 D.C.

    e mais,como é que esses ignorantes chegam a essas informações totalmente absurdas?

    de onde é que eles tiram isso?

    estudos arqueológicos?
    estudos históricos?

    não, é exatamente como o Joseph Catania colocou :”é má fé mesmo !”

    é muita mentira… propagada por todos vocês.
    são coisas que são de rir…

    quem foi o Papa Sextus V, existiu mesmo? nunca ouvi falar.

    e que coisa é essa de dizer que o rosário foi implantado por Pedro o Ermitão? kkkkk… pensei que tivesse sido São Domingos no Séc XIII.

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  135. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 15:08

    Senhores Fábio e Esdras Amorim:


    A Bíblia aprova o culto dos Santos

    As bases bíblicas do culto aos Santos estão desde o Antigo Testamento. Até o século II a.C. os judeus acreditavam na existência do Hades ou Cheol e no adormecimento da consciência dos defuntos num lugar subterrâneo, incapazes de serem punidos ou contemplados. Mas a partir do século II a.C. esta concepção foi abandonada pelo povo de Israel, passando a crer que a consciência dos irmãos falecidos continuava lúcida e que eles vivem como membros do seu povo, e solidários com os fiéis peregrinos na terra, e intercedendo por eles.

    Pode-se ver isto claramente, por exemplo, no texto de Macabeus (II Mac 15, 7-17). Vemos nele que Jeremias, o profeta falecido no século VI a.C., aparece a judas Macabeu no século II a.C., juntamente com o Sumo Sacerdote Onias (também já falecido), como “o amigo de seus irmãos, aquele que muito ora pelo povo, pela cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus” .

    Diz a “Bíblia de Jerusalém” em nota de rodapé a 2Mc 15, 14: “Esse papel conferido a Jeremias e a Onias é a primeira atestação da crença numa oração dos justos falecidos em favor dos vivos”.
    No Novo Testamento esta consciência da intercessão dos santos é fortalecida. Na epístola aos Hebreus, o autor recorda os justos do Antigo Testamento, e mostra a sua solidariedade com os ainda vivos na terra. Ele imagina esses justos colocados num estádio como que a torcer pelos irmãos ainda existentes neste mundo; constituem uma densa nuvem de torcedores interessados. São testemunhas que nos acompanham nesta luta de hoje:

    “Portanto também nós, com tal nuvem de testemunhas ao nosso redor, rejeitando todo fardo e o pecado que nos envolve, corramos com perseverança para o certame que nos é proposto” (Hb 12,1).

    Os mortos não estão dormindo Os protestantes em sua maioria ensinam que os mortos estão “dormindo” e que somente na volta de Jesus haverá a ressurreição de todos; portanto, para eles, não há ninguém no Céu ainda, mesmo que seja apenas com a alma, como ensina a Igreja Católica. Ora, desde os primórdios da Igreja ela acredita na imortalidade da alma, e que cada pessoa é julgada por Deus, imediatamente após a morte, recebendo já o seu destino eterno. E isto é muito claro nas Sagradas Escrituras.

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  136. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 15:18

    A Carta aos Hebreus diz claramente, “como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. (Hb 9,27)

    Isto foi definido como dogma de fé pelo Papa Bento XII em sua Constituição “Benedictus Deus” no ano de 1336, e o Concílio universal de Florença, na Itália, as reafirmou em 1439, na seguinte declaração:

    “As almas daqueles que, depois do Batismo, não se tiverem manchado em absoluto com alguma mancha de pecado, assim como as almas que, depois de contraída alguma mancha de pecado, tiverem sido purificadas ou no corpo ou fora do corpo,… essas almas todas são recebidas no céu e vêem claramente o próprio Deus em sua Unidade e Trindade, como Ele é; umas, porém, vêem mais perfeitamente do que outras, conforme a diversidade de méritos de cada qual. Quanto às almas daqueles que morrem com pecado atual e mortal… sem demora são punidas no inferno por penas que variam para cada qual”. (Denzinger , Enquiridio 693).

    Vemos em Ap 6, 9-11 que as almas do justos martirizados aspiram, na presença de Deus, à plena restauração da ordem e da justiça violadas pelo pecado; e assim, esperam algo que ainda não aconteceu, e que vai acontecer só na Parusia. Embora elas já estejam revestidas de vestes brancas, que é símbolo da vitória final e da bem-aventurança, continuam a acompanhar a nossa história, aguardando com expectativa o julgamento do Senhor.

    “Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra? Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos.” (Ap 6,9-11).
    Disso deduz-se que há em verdade o culto aos santos, ou seja, que todo católico tem por obrigação: cultivar, prestar veneração, dulia, lembrar, recorrer ao mérito de Cristo contido em seu bojo, portanto devemos cultuar de forma clara e objetiva os méritos de Jesus através do santo de devoção.

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  137. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 15:31

    Agora fica patente que a definição "culto" é diferente entre nós, e isso recai sobre o desentendimento aqui presente:

    Vejam o que é definição para depois se proporem a condenar os católicos baseados em seus postulados.

    Erros de definição

    Usamos definições para tornar os nossos conceitos mais claros. O propósito da definição é enunciar com exactidão o significado de uma palavra. Uma boa definição deve permitir que o leitor a aplique a casos concretos sem ajuda exterior. Por exemplo, suponhamos que queremos definir a palavra "maçã". Se a definição for bem sucedida, então o leitor deve poder aplicá-la a cada maçã que existe e só a maçãs. Se o leitor falhar algumas maçãs ou incluir outros objectos (como pêras) ou não puder dizer se algo é maçã ou não, então a definição falha. As definições não são argumentos. Por isso, não se pode, com rigor, falar de "Falácias da Definição". Mas as definições incorrectas, por vezes tendenciosas, são muitas vezes incluídas em argumentos tornando-os falaciosos.

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  138. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 15:41

    Definição demasiado lata

    A definição inclui mais do que devia incluir.

    Exemplos:

    Um idolo é uma imagem de madeira contendo braços, pernas e nariz. (Os ícones católicos é madeira, tem braços, pernas e nariz. Portanto está incluído na definição. Mas é óbvio que o ícone católico não é um idolo.)

    Uma figura é quadrada se e só se tiver quatro lados de igual comprimento. (Não são só quadrados que têm quatro lados de igual comprimento. Os losângulos também.)

    Prova: Identifique o termos que está a ser definido. Identifique as condições da definição. Procure um objecto que preencha as condições da conclusão mas que obviamente não seja uma instância do termo a definir.

    Referências: Cedarblom e Paulsen: 182.
    Definição demasiado restrita

    A definição não inclui tudo o que deveria incluir.

    Exemplos:

    Uma maçã é algo vermelho e redondo. (Há muitas maçãs, e deliciosas maçãs, que, não sendo maçãs vermelhas, não estão incluídas na definição e deveriam estar.)
    Um livro é pornográfico se e só se contiver fotografias de pessoas nuas. (Os livros escritos pelo Marquês de Sade não contêm fotografias. No entanto, são tidos como pornográficos. Portanto, a definição é demasiado limitada.)
    Uma coisa é música se e apenas se for tocável num piano. (Um solo de bateria não pode ser tocado num piano e, no entanto, não deixa de ser música.)

    Prova: Identifique o termo que está a ser definido. Identifique as condições da definição. Apresente um item que seja uma instância do termo mas não preencha essas condições.

    Referências: Cedarblom e Paulsen: 182.

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  139. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 15:46

    Definição pouco clara

    A definição é tão ou mais difícil de compreender do que o termo a definir.

    Exemplos:

    Uma pessoa é dissoluta se e só se for lasciva. (Pretende-se definir o termo "dissoluta". Mas o significado do termo "dissoluta" é tão obscuro como o do termo "lasciva". Assim a definição falha o seu objectivo de clarificação.)

    Um objecto é belo se e só se for esteticamente bem sucedido. (O termo "esteticamente bem sucedido" é mais difícil de compreender do que o termo "belo".)

    Prova: Identifique o termo que está a ser definido. Identifique as condições da definição. Mostre que as condições não estão mais claramente definidas do que o termo a definir.

    Referências: Cedarblom e Paulsen: 184.
    Definição circular

    A definição inclui o termo definido como parte da definição. Uma definição circular é um caso especial da falta de clareza.

    Exemplos:

    Um animal é humano se e só se tem pais humanos. (Pretende-se definir "humano". Mas para encontrarmos um ser humano temos de encontrar pais humanos. Para encontrarmos pais humanos temos já de saber o que o que é um ser humano.)

    Um livro é pornográfico se e só se contiver pornografia. (Teríamos já de saber o que é a pornografia para dizer se um livro é ou não pornográfico.)

    Prova: Identifique o termo que está a ser definido. Identifique as condições da definição. Mostre que pelo menos um termo usado nas condições é o mesmo que o termo que está a ser definido.

    Referências:
    Cedarblom e Paulsen: 184.

    Definição contraditória

    A definição é auto-contraditória.

    Exemplos:

    Uma sociedade é livre se e só se a liberdade for maximizada e as pessoas forem legalmente obrigadas a tomar a responsabilidade das suas acções. (As definições deste tipo são muito comuns, especialmente na Internet. Mas, se uma pessoa for legalmente obrigada a fazer alguma coisa, já não podemos dizer que a liberdade foi maximizada.)
    As pessoas podem candidatar-se à carta de condução se:
    (a) não tiverem experiência anterior de condução
    (b) tiverem acesso a um veículo, e
    (c) tiverem operado veículos motorizados
    (Uma pessoa não pode ter operado veículos motorizados se não tiver experiência prévia de condução)

    Prova: Identifique as condições da definição. Mostre que nem todas podem ser, ao mesmo tempo, verdadeiras. Em particular, parta de uma das condições e, depois, mostre que uma das outras é falsa).

    Referências: Cedarblom and Paulsen: 186.

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  140. Petrus,

    Eu falei proibição de casamento entre os sacerdotes, e não entre os leigos,voçê entendeu?

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  141. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 18:49

    Tão lata essa sua definição casamento hein! peço-te desculpas.Porém, responda-me o post que lhe mandei acerca das mentiras que seus coleguinhas de seita forjaram contra a única igreja de Cristo.
    Ah! o versículo bíblico que você me mandou de Timóteo trata-se dos bispos.
    Contudo ele obedece a determinada situação, em que tratarei a parte, portanto não se apresse.

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  142. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 19:00

    Adeilton:

    Bíblia o recomenda em I Tim 3,2: “É necessário que o bispo seja irrepreensível ; que tenha casado com uma só mulher...”

    RESPOSTA:

    S. Paulo não era casado. ( veja I Cor 7,8 ). Numa das suas cartas ele recomenda : Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo”. Escrevendo, pois, a Timótio, que também era bispo celibatário, não lhe podia aconselhar casamento. Porém, por falta de candidatos celibatários para a função episcopal ( naquela época ! ), ele lhe recomenda escolher também homens casados - virtuosos. Daí na sua carta ( I Tim 3,2 ) ele não coloca acento nas palavras : “ que seja casado ”..., mas nas palavras :... “com uma só mulher”... - e não com duas ou três, mesmo que sucessivamente, - o que seria de moleza e muita paixão, deixando pouco zelo e dedicação para Deus e as almas. Em I Cor 7,32-33 S. Paulo apresenta os argumentos em favor do celibato : “O que está sem mulher, está cuidadoso das coisas que são do Senhor, como há de agradar a Deus. Mas o que está casado, está cuidadoso das coisas que são do mundo, como há de dar gosto à sua mulher.
    A Igreja Católica reconhece que a exigência do celibato dos padres não é lei divina, mas de lei eclesial, que em circunstâncias especiais poderia ser abolida, mas opta pela maior perfeição, já que por este motivo os Apóstolos de Jesus deixavam a convivência matrimonial e familiar, para se dedicar inteiramente à propagação do Reino de Deus, - como consta de Lc 18,28-30: “Disse depois Pedro: “Eis que nós deixamos tudo o que nos pertence para te seguir”. Ele respondeu-lhes: “Em verdade vos digo, não há ninguém que tenha deixado casa, mulher, irmãos ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba o múltiplo no tempo presente, e no século que há de vir, a vida eterna”.

    Assumindo livremente o celibato, o sacerdote imita a maneira de viver de Jesus - celibatário, - inteiramente dedicado às coisa do Pai e de seu Reino.

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  143. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 19:06

    Senhor Adeilton:

    Recapitulando...


    A Igreja sempre considerou o matrimônio como um Sacramento e algo de Sagrado. O fato de os padres não se casarem não significa uma condenação ao casamento. A razão é que os padres VOLUNTARIAMENTE declinam do casamento para que possam estar inteiramente a serviço de Deus e ao cuidado de Seu povo. Esta é uma lei disciplinar da Igreja, e a Igreja por uma boa razão, pode dispensar do cumprimento dessa lei.

    São Paulo dá isto como razão na sua epístola aos Corintos:

    ''Pois quero que estejais livres de cuidado. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor, mas quem é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar a sua mulher, e é dividido'' (1Coríntios 7,32-33).

    Nas Igrejas Orientais, ligadas a Roma, os padres são permitidos a serem homens casados desde que seu casamento se dê antes deles virem a ser ordenados diáconos.
    Tem algo mais a dizer...

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  144. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 19:29

    Mensagem de Santa Teresa a todos os pastores e bispos protestantes a Adeilton, Esdras e Fábio e todos os filhos de Lutero e Calvino:

    Ó Senhor! quem pôs tanto lodo nos olhos desta alma, que nada disto ela tenha visto até que se viu ali?

    __________________________
    Ó! Valha-me Deus! oh! valha-me Deus! que grande tormento é para mim quando considero o que sentirá uma alma que sempre aqui foi tida em conta, querida, servida, estimada e regalada, quando, acabando de morrer, se veja já perdida para sempre e entenda claro que não há de ter fim – pois ali de nada lhe valerá não querer pensar nas coisas da fé, como aqui tem feito – e se veja apartada do que lhe parecerá que ainda não tinha começado a gozar! E com razão, porque tudo o que se acaba com a vida é como um sopro; e rodeada daquela companhia disforme e sem piedade, com a qual sempre terá de padecer; metida naquele lago hediondo, cheio de serpentes, e a que mais puder, maior bocado lhe dará a sofrer; naquela miserável escuridão, onde não há de ver senão o que lhe dará tormento e pena, sem ver luz a não ser de uma chama tenebrosa... Oh! que pouco encarecido vai para o que é!
    Ó Senhor! quem pôs tanto lodo nos olhos desta alma, que nada disto ela tenha visto até que se viu ali? Ó Senhor! quem tapou seus ouvidos para não ouvir as muitas vezes que isto se lhe disse e a eternidade destes tormentos? Ó vida que não se acabará! Ó tormento sem fim! ó tormento sem fim! como é vos não temem os que temem dormir em uma cama dura para não magoar o corpo?

    Ó Senhor, meu Deus! Choro o tempo em que não o entendi! E pois sabeis, meu Deus, o que me aflige ver os muitíssimo que há que não o querem entender, ao menos um, Senhor, ao menos um, que eu agora Vos peço, alcance a luz de Vós, para que muitos a venham a ter. Não por mim, Senhor, que não o mereço, mas pelos méritos de Vosso Filho. Vede suas chagas, Senhor, e, pois Ele perdoou aos que Lhas fizeram, perdoia-nos, Vós, a nós também.

    [Negritos meus.]

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  145. Petrus Alois Rattisbonne14 de novembro de 2012 às 20:01

    Veja um caso interessante senhores protestantes:


    Nel 1883 Suor Maria Serafina Micheli (1849-1911) che sarà beatificata a Faicchio in provincia di Benevento e diocesi di Cerreto Sannita il 28 maggio 2011, fondatrice dell’Istituto delle Suore degli Angeli, si trovava a passare per Eisleben, nella Sassonia, città natale di Lutero. Si festeggiava, in quel giorno, il quarto centenario della nascita del grande eretico ( 10 novembre 1483) che spaccò l’Europa e la Chiesa in due, perciò le strade erano affollate, i balconi imbandierati. Tra le numerose autorità presenti si aspettava, da un momento all’altro, anche l’arrivo dell’imprenditore Guglielmo I, che avrebbe presieduto alle solenni celebrazioni. La futura beata, pur notando il grande trambusto non era interessata a sapere il perché di quell’insolita animazione, l’unico suo desiderio era quello di cercare una chiesa e pregare per poter fare una visita a Gesù Sacramentato. Dopo aver camminato per diverso tempo, finalmente, ne trovò una, ma le porte ...

    ... erano chiuse. Si inginocchiò ugualmente sui gradini d’accesso, per fare le sue orazioni. Essendo di sera, non s’era accorta che non era una chiesa cattolica, ma protestante. Mentre pregava le comparve l’angelo custode, che le disse: “ Alzati, perché questo è un tempio protestante”. Poi le soggiunse: “Ma io voglio farti vedere il luogo dove Martin Lutero è condannato e la pena che subisce in castigo del suo orgoglio”.

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  146. Petrus, Petrus....

    Por que foges assim do mandamento que proíbe o culto a qualquer ser diferente de Deus?

    Tu dizes: "As bases bíblicas do culto aos Santos estão desde o Antigo Testamento". Falas em bases bíblias e me apareces com Macabeus, um texto claramente sem inspiração divina? Estás com brincadeira é?

    E ainda:

    "Agora fica patente que a definição "culto" é diferente entre nós, e isso recai sobre o desentendimento aqui presente".

    Patente para quem? Apenas para algum Pateta, imagino.

    O mandamento proíbe o culto a outros seres e vocês cultuam outros seres. O Padre Ricardo é bem claro.

    Teus argumentos são terão valor se o mandamento não estiver dizendo o que diz.

    Mas não precisa voltar a abordar esse assunto. Está muito claro seu desconforto. Só acho que deverias te apegar mais às Escrituras inspiradas.

    Tudo de bom!

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  147. Petrus Alois Rattisbonne15 de novembro de 2012 às 09:56

    Senhor Adeilton:


    Percebi que você mudou de foco e não tratou da questão referente as indulgências.
    Entretanto, estou cheio de disposição e gás para tratar o mal entendido que sua bitolada pessoa faz, simplesmente, por ser um herege protestante.
    A indulgência é simplesmente uma remissão, no todo ou em parte, pelos méritos superabundantes de Jesus Cristo e Seus santos, da pena temporal devida a Deus por causa do pecado depois da culpa e do castigo eterno terem sidos remetidos.

    Deve-se ter em mente que, mesmo depois de nossa culpa ser removida, freqüentemente resta alguma pena temporal a ser submetida, seja nesta vida ou na próxima, como uma expiação para a santidade divina e da justiça. A Sagrada Escritura nos fornece muitos exemplos dessa verdade. Maria, irmã de Moisés, foi perdoada do pecado que tinha cometido por murmurar contra seu irmão. No entanto, Deus infligiu sobre ele sua pena de lepra e de separação do povo por sete dias. [Num.21]

    Natan, o profeta, anunciou a Davi que seus crimes haviam sidos perdoados, mas que ele deveria sofrer muitos castigos da mão de Deus. [2 Reis 12].
    Que nosso Senhor deu à Igreja o poder de conceder indulgências é claramente deduzido a partir do Texto Sagrado. Ao líder dos Apóstolos Ele disse: “tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que tu desligares na terra será desligado também no céu.” [Mat. 16. 19.] E à todos os Apóstolos reunidos Ele fez a mesma declaração solene. [Ibid., 18. 18.] Com estas palavras, nosso Senhor deu poder à Sua Igreja para livrar seus filhos (se bem dispostos) de todos os obstáculos que poderiam retardar-los ao Reino dos Céus. Agora, existem dois impedimentos que detêm um homem do reino celestial – o pecado e o castigo temporal incorrido por ele. E a Igreja, tendo o poder de remeter o maior obstáculo, que é o pecado, tem também o poder para remover o menor obstáculo, que é a pena temporal devida por conta do mesmo.

    A prerrogativa de conceder Indulgência foi exercida pelos pais da Igreja, desde o início de sua existência.

    São Paulo exerceu isso em nome dos Corintios incestuosos que ele havia condenado a uma severa penitência proporcional à sua culpa, ” para que seu espírito seja salvo no dia do Senhor.” [I Coríntios. 5, 5] E tendo ouvido depois da contrição fervorosa daqueles coríntios, o apóstolo absolve-os da penitência que ele os tinha imposto:. “Para ele, que é de tal modo, esta repreensão é suficiente, que é dado por muitos Então, que pelo contrário. você deveria perdoar e confortá-lo, para que, talvez, um tal ser engolido com o excesso de muita tristeza …. E para quem você perdoou nada, eu também. Pois, o que tenho perdoado, se eu lhe perdoei nada , por amor de vós o fiz na pessoa de Cristo. “[II Coríntios. ii. 6-10.]

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  148. Petrus Alois Rattisbonne15 de novembro de 2012 às 09:59

    E ainda senhor Adeilton...


    Aqui nós temos todos os elementos que constituem uma indulgência. Primeiro – A penitência, ou castigo temporal proporcional à gravidade da infracção, é imposta ao transgressor. Segundo – O penitente é verdadeiramente contrito (arrependido) por seu crime. Terceiro – Esta contrição determina ao Apóstolo remeter a pena. Quarta – O apóstolo considera o relaxamento da penitência ratificada por Jesus Cristo, em cujo nome ela é transmitida.

    Verificamos que os Bispos da Igreja, sucessores dos Apóstolos, detém esse mesmo poder. Ninguém contesta o direito, que alegaram desde os tempos primeiros, de infligir penitências canônicas sobre os criminosos graves, que eram submetidos a longos jejuns, abstinências graves e outras mortificações, por um período que se estendia desde alguns dias até cinco, dez anos e até mesmo por toda a vida, de acordo com a gravidade da infracção. Essas sanções eram, em vários casos, mitigadas ou canceladas pela Igreja, de acordo com seu critério, pois se uma entidade pode infligir uma punição ela também pode remetê-la. Nosso Senhor deu o Seu poder à Igreja não só para ligar, mas também para desligar. Esta prerrogativa discricionária era muitas vezes exercida pela Igreja pela intercessão daqueles que haviam sido condenados ao martírio, quando os mesmos penitentes davam fortes sinais de uma arrependimento fervoroso, como nós aprendemos com os escritos de Tertuliano e Cipriano.

    O Conselho Geral dos Sínodos de Nice e de outros, os Bispos foram autorizados a mitigar, ou mesmo de remeter totalmente, penitências públicas, sempre que, em seu julgamento, o penitente manifestasse marcas especiais de arrependimento. Agora, em relaxar as penitências canônicas, ou substitui-las por uma satisfação suave, os Bispos concediam o que chamamos de uma indulgência. Esta sentença de remissão por parte dos Bispos era válida não só aos olhos da Igreja, mas também diante de Deus. Embora a Igreja não mais imponha penitências canônicas, Deus nunca deixou de infligir castigo temporal por causa do pecado. Daí as indulgências continuam a ser necessárias, agora, se não como substituição às penitências canônicas, ao menos como um pagamento suave e misericordioso da dívida temporal devida a Deus.

    A indulgência é chamada plenária ou parcial, na medida que ela remita a totalidade ou parte da pena temporal devida ao pecado..

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  149. Petrus Alois Rattisbonne15 de novembro de 2012 às 10:02

    Embora o próprio nome Indulgência agora seja tão repugnante para os hereges dissidentes da santa igreja romana, houve um tempo em que a Igreja protestante professava a conceder-lhes. Nos cânones da Igreja da Inglaterra se faça referência ao indulgências, e à disposição a ser feita do dinheiro pago por elas. [Articuli pro Clero, ad 1584. Sparrow, 194]. Admite-se que, de fato, que os cânones protestantes têm, uma autoridade fugaz e efêmera, mesmo entre si, e que os cânones deve ceder ao espírito dos tempos, e não os tempos aos cânones. Ouso dizer que até mesmo alguns teólogos protestantes sejam familiarizados com os cânones aqui citados. Porém, algumas pessoas têm uma faculdade conveniente de esquecer tradições desagradáveis.]

    Partindo-se do que foi dito aqui, que o leitor julgue por si mesmo o que pensar daqueles que dizem que uma Indulgência é a remissão dos pecados passados, ou uma “licença” para cometer pecados, concedida pelo Papa como uma compensação espiritual aos fiéis pelas ofertas pecuniárias feitas a ele. Não é preciso dizer que Indulgência não é nem uma coisa nem outra. Não é a remissão do pecado, já que ninguém pode ganhar uma indulgência até que já esteja livre de pecado, e é muito menos uma licença para pecar; pois cada filho da Igreja católica sabe que nem padre, nem bispo, nem papa, nem mesmo o próprio Deus – com toda a reverência, seja dito – pode dar licença para cometer a menor falta.

    Mas não estariam as indulgências em desacordo com o espírito do Evangelho, uma vez que parece ser um substituto leve e frágil para a esmola, jejuns, abstinências e outras austeridades penitenciais, ensinados e praticados por Jesus Cristo, e que a Igreja primitiva executava?

    A Igreja, como quem está familiarizado com sua história deve saber, nunca dispensa os seus filhos da obrigação de fazer obras de penitência.

    Ninguém pode negar que as práticas de mortificação são mais freqüentes entre os católicos do que entre os protestantes. Onde você vai encontrar o dever evangélico de jejum forçado, se não a partir do púlpito católico? É sabido que, entre os membros da Igreja Católica, aqueles que recorrem à benção das indulgências são geralmente seus filhos mais praticantes, edificantes e fervorosos. Seu crescimento espiritual, longe de ser retardado, é vivificado com a ajuda das Indulgências, que geralmente são acompanhadas por atos de contrição, devoção e abnegação à recepção dos Sacramentos.

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  150. Petrus Alois Rattisbonne15 de novembro de 2012 às 10:11

    Mas, façamos o que façamos, nunca podemos agradar aos nossos adversários protestatizados e condenados ao inferno. Se jejuamos e damos esmolas; se “crucificamos” a nossa carne, fazemos peregrinações e realizamos outras obras de penitência, somos acusados ​​de nos apegarmos aos trapos de obras mortas, ao invés de “agarrarmo-nos à Jesus” pela fé. Se, por outro lado, enriquecemos as nossas almas com os tesouros de indulgências, somos acusados ​​de confiança nos méritos indiretos dos outros e de aliviarmos o ônus salutar da cruz. Mas como podem os hereges protestantes sempre encontrarem falha na Igreja por mitigar as austeridades da penitência, uma vez que seu próprio princípio fundamental assenta na fé sem boas obras?

    Mas as Indulgências não foram o motivo de muitos abusos em vários momentos, especialmente no século XVI?

    Não vou negar a você Adeilton que houve abuso das indulgências, mas não as coisas mais sagradas passíveis de serem pervertidas? Este é o ponto adequado para nos referirmos brevemente à Bula do Papa Leão X proclamando da Indulgência que proporcionou para Lutero um pretexto para sua apostasia. Leo X, determinou a levar a término a magnífica Igreja de São Pedro, iniciada pelo seu antecessor, Júlio II. Com essa visão, ele emitiu uma Bula que promulgava uma indulgência para quem contribuísse alguma oferta voluntária para a construção da grande catedral. Aqueles, no entanto, que não contribuíssem em nada partilhavam igualmente na tesouro da Igreja, desde que cumpridas as condições essenciais para a aquisição da indulgência. As únicas condições indispensáveis ​​proscritas pela Bula Papal faram sincero arrependimento e confissão de pecados. D’Aubigné admite essa verdade, embora de forma vacilante, quando ele observa que “em algo a bula do Papa fala sobre o arrependimento de coração e da confissão dos lábios.” [Vol. I. p. 214.] Os candidatos a Indulgência sabiam muito bem que, não importava o quão magnânimo fossem as suas ofertas, elas não valeriam nada lhes sem verdadeira contrição de coração.

    Nenhum “tráfego” ou venda das indulgências era, consequentemente, autorizado ou tolerado pelo chefe da Igreja, uma vez que as contribuições eram entendidas serem voluntária. A fim de verificar qualquer incline sórdido ao ganho pelos responsáveis ​​pela pregação da Indulgência, “a mão que entregou o Indulgencia”, como D’Aubigné testemunha , não poderia receber o dinheiro: o que era proibido sob as mais severas penalidades.” [Ibidem .]

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  151. Petrus Alois Rattisbonne16 de novembro de 2012 às 13:50

    Senhor adeilton:

    Como dizem os baianos "Oxente" onde é que se encontra o Adeilton? fugiu ou está com medo das próximas postagens demolidoras? É! senhor protestante, não tem mais nenhum argumento né? Que pena, mas só para cumprir o que lhe disse, vamos ao próximo tema sobre o purgatório:
    O Purgatório é uma exigência da razão e da inteligência humana, - dadas por Deus, - e é também uma prova do Amor de Deus por nós. Pare um pouco e pense: se nós, seres humanos falhos e imperfeitos, tentamos aplicar penas justas aos criminosos, proporcionais à gravidade dos crimes cometidos, quanto mais o Deus de misericórdia infinita (Lm 3,22), Deus que é Amor (I João 4, 8), não saberia lidar com os pecadores de acordo com as suas culpas?

    Imagine um indivíduo que, por sentir fome, furtou um pacote de biscoitos no mercado. Logo depois, ele vem a falecer. Segundo a Lei de Deus, tal pessoa cometeu um pecado (roubar), e portanto está afastado da perfeita Comunhão com o Pai Celestial. Mas... Será que essa pessoa mereceria receber como pena, por ter furtado um pacote de biscoitos para saciar sua fome, uma pena eterna? Sofrer para todo o sempre num inferno de chamas? Esse castigo seria compatível com a perfeita Justiça Divina, proclamada no verso 137 do Salmo 119? E a Misericórdia infinita (Lm 3, 22) de Deus?
    im, a palavra “Purgatório” não existe na Bíblia, literalmente. Esse termo foi definido pela Igreja. - A mesma Igreja que a própria Bíblia Sagrada declara ser "a Coluna e o Fundamento da Verdade" (em I Tm 3,15). É importante que nós, cristãos católicos, saibamos um fato bem interessante: a Igreja reconhece e ensina a realidade do Purgatório desde o primeiro século da Era Cristã, isto é, desde antes de o Novo Testamento da Bíblia existir. Mas o conceito do Purgatório, lugar ou estado de purificação das almas, é facilmente encontrado nas Escrituras. Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja, nos anos 600 já explicava o Purgatório nas palavras de Cristo:

    “Aquele que é a Verdade, Jesus, afirma que existe antes do juízo um fogo purificador, pois Ele disse: ‘Se alguém blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado nem neste século nem no século futuro’ (Mt 12,32). Vemos então que certas faltas podem ser perdoadas neste mundo, e outras, no mundo futuro. O pecado contra o Espírito não será perdoado neste mundo e nem no mundo futuro. Mostra o Senhor Jesus, então, que há pecados que serão perdoados após a morte.”

    Não é tão difícil entender... Em 1Coríntios, Paulo também ensina a realidade do Purgatório. Ele fala dos que constroem suas casas sobre o Fundamento que é Cristo: alguns utilizam material resistente ao fogo, outros usam materiais que não resistem ao fogo. Paulo apresenta o Juízo de Deus como fogo a provar as obras de cada um. Se a obra resistir, seu autor “receberá uma recompensa”; se não resistir, seu autor sofrerá uma pena, mas essa pena não é a condenação eterna, pois o texto diz que aquele cuja obra for perdida ainda se salvará: “Ele perderá a recompensa. Ele mesmo, entretanto, será salvo, mas como que através do fogo” (1Cor 3,15).

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  152. Petrus Alois Rattisbonne16 de novembro de 2012 às 13:55

    Adeilton: Continuando....

    Também em Mc 3,29, Jesus dá uma imagem nítida do Purgatório [apesar da recusa dos hereges em aceitá-lo]:

    “O servo que, apesar de conhecer a Vontade de seu Senhor, lhe desobedeceu, será açoitado com numerosos golpes. Mas aquele que, ignorando a Vontade de seu Senhor, fizer coisas repreensíveis, será açoitado com poucos golpes.” (Lc 12,45-48). Aí está o que a Igreja chama de Purgatório: após a morte, Jesus ensina que há um estado onde os que foram pouco fiéis serão purificados por algum tempo, de acordo com seus atos, e não eternamente.

    Outra passagem bíblica que confirma o Purgatório é Lucas 12, 58-59: “Faze o possível para entrar em acordo com o teu adversário no caminho até o magistrado, para que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali até pagares o último centavo”.

    Ele não diz “nunca mais saírás dali”. O Senhor ensina: ao fim desta vida, seremos entregues ao Juiz (Deus), que poderá nos colocar numa prisão de onde não sairemos até saldarmos nossas dívidas, mas da qual um dia haveremos de sair: a condenação não é eterna neste caso, diferente do inferno. A mesma afirmação está em Mt 5, 22-26.

    Mais: em 1Pedro 3,18-19; 4,6 vemos o Purgatório: “Cristo padeceu a morte em carne, mas foi vivificado quanto ao Espírito. Neste mesmo Espírito Ele foi pregar aos espíritos detidos na prisão: aqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes”.

    Cristo não pregaria àquelas almas, se não tivessem possibilidade de salvação: os antigos estavam numa “prisão” temporária. Aí está o Purgatório: um estado onde as almas aguardam a Salvação. Não é o Céu, um lugar de alegria eterna na Presença de Deus, mas também não é um lugar de tormento eterno. É um lugar ou estado da alma onde os espíritos são purificados, um lugar ensinado claramente na Bíblia Sagrada, inclusive por Jesus Cristo.

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  153. Petrus Alois Rattisbonne16 de novembro de 2012 às 13:59

    E ainda senhor Adeilton:


    1. O purgatório não é uma segunda chance para a salvação, como afirmam os desentendidos do protestatismo de plantão. O julgamento do Senhor é único. É preciso entender de uma vez por todas que o purgatório é um estado que a alma já julgada e destinada ao céu, mas que precisa ser purificada, precisa passar.
    Muitos desentendidos citam passagens como Ef 1,7 dizendo que não existe uma segunda chance, e de fato não existe. Porém o purgatório não é uma segunda chance:
    Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça. (Ef 1,7 )
    O Catecismo deixa bem claro que as almas no purgatório possuem a garantia da salvação eterna. Ou seja, uma vez que a alma está no purgatório, o seu destino será unicamente o céu. É apenas uma questão de tempo.
    2 – A prática de oração aos mortos não foi “inventada” pela Igreja Católica, que somente a definiu, ou seja, organizou as idéias a seu respeito. Esta prática está descrita já em 2 Mc 12,46. Já falamos no podcast e nos textos anteriores sobre esse trecho. Mais adiante se houver necesidade, poderemos estar fazendo um post explcando esse trecho, mas isso dependerá dos internautas. Só peço que antes dêem uma escutada no podcast e em posts anteriores a este.
    3 – O “fogo” no purgatório é diferente do “fogo” do inferno. É preciso entender isso com muito cuidado. O sofrimento que a alma passa no inferno é um sofrimento eterno, e portanto de tristeza e de dor. A alma que vai para o inferno nunca terá alívio. Porém osofrimento que a alma passa no purgatório embora seja grande, é um sofrimento de purificação. Quem lá está, sabe que um dia terá um fim. Os santos da Igreja ensinam que o sofrimento em si é o mesmo. A diferença está no contexto. A alma que está no inferno sabe que aquilo nunca terá fim, enquanto a alma que está no purgatório sabe que em um momento aquele sofrimento terá fim.
    4 – O purgatório não é uma passagem obrigatória, mas somente aos que não atingiram a santificação necessária para ver a Deus. Rezemos pelas almas que padecem no purgatório, pois as nossas orações aliviam e retiram a muitos desse estado de purificação.

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  154. Sempre desfocando o assunto principal e ainda não respondeu sobre cultuar a outros seres (santos/anjos)...

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  155. Petrus Alois Rattisbonne16 de novembro de 2012 às 20:12

    Senhores Esdras Amorim e Fábio:

    Vocês protestantes confundem o culto que os católicos tributam aos santos com o culto que se deve a Deus. Para introduzir o assunto da intercessão dos santos é necessário esclarecer a diferença que existe entre os cultos de "dulia", "hiperdulia" e "latria".

    Em grego, o termo "douleuo" significa "honrar" e não "adorar".

    No sentido verbal, adorar (ad orare) significa simplesmente orar ou reverenciar a alguém.

    A Sagrada Escritura usa o termo "adorar" em várias acepções, tanto no sentido de douleuo como de latreuo, como demonstrarei através da "Vulgata", Bíblia católica original e escrita em latim.
    "Tu adorarás o teu Deus" (Mt 4, 10)
    "Abraão, levantando os olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto que ele os viu, correu da porta da tenda a recebê-los e prostrando em terra os adorou" (Gn. 18,2).

    Eis os dois sentidos bem indicados pela própria Bíblia: adoração suprema, devida só a Deus; adoração de reverência, devida a outras pessoas.

    A Igreja católica, no seu ensino teológico, determina tudo isso com uma exatidão matemática.A adoração é, eminentemente, um ato interior do homem, que pode se manifestar de formas variadas, conforme as circunstâncias e as disposições de alma de cada um.

    Os atos exteriores - como genuflexão, inclinação, etc -, são classificados tendo em vista o "objeto" a que se destinam. Se é aos santos que se presta a inclinação, é claro que se trata de um culto de dulia. Se é a Deus, o culto é de latria.

    Aliás, a inclinação pode ser até um ato de agressão, como no caso dos soldados de Pilatos que, zombando de Nosso Senhor, "lhe cuspiram no rosto e, prostrando-se de joelhos, o adoraram" (Mc 15, 19).
    A objeção protestante, dessa forma, cai por terra. Ou eles teriam que afirmar que havia uma "adoração" por parte dos soldados de Pilatos, o que é absurdo! Eles simulavam uma adoração (ou veneração ao "Rei dos Judeus), através de atos exteriores, mas seu desejo era de zombaria.
    Isto é em minhas repetitivas palavras, o que nós católicos romanos entedemos por culto aos santos, o culto em geral.
    Agora cabe ao filotolo calvinista provar-me em que nós erramos.

    Pax Domini

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  156. Petrus Alois Rattisbonne16 de novembro de 2012 às 21:25

    Tomás responde: Deve-se orar somente a Deus?

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    Será verdade que, como dizem os “evangélicos”, somente se deve rezar a Deus e que não há intervenção dos santos? Vejamos o que nos diz Santo Tomás.

    Em princípio, parece haver motivos para acreditar que só a Deus se deve orar, pois:



    1) A oração é ato da religião, e é sabido que somente a Deus se presta culto religioso. Logo, só a Deus de deveria orar.

    2) Além disso, seria inútil orar a quem desconhece a oração feita. Ora, parece que só Deus pode conhecer a oração, e assim é porque na maioria das vezes a oração é feita por ato interior, que só Deus conhece, como escreve São Paulo: “Orarei pelo espírito, orarei pela mente” (I Cor 14,15). Santo Agostinho também escreve: “Desconhecem os mortos, até os santos, as ações dos vivos, mesmo a dos seus filhos”.

    3) Ademais, dirigimos as nossas orações aos santos porque eles estão unidos a Deus. Mas muitos dos que estão neste mundo ou no purgatório estão fortemente unidos a Deus pela graça, e, no entanto, a eles não dirigimos nossas orações. Então, nem aos santos deveríamos dirigi-las.

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  157. Petrus Alois Rattisbonne16 de novembro de 2012 às 21:25

    A isso, nos ensina Tomás:



    É possível orar a alguém de dois modos:



    1) Para que ele mesmo conceda o que se pede.

    2) Para que consiga o que se pede de outro.



    Pelo primeiro modo, só a Deus dirigimos a oração, porque todas as nossas orações devem ter por objeto conseguirem para nós a graça e a glória, e ambas só Deus pode conceder, como se lê no Salmo 83, 12: “Deus dará a graça e a glória”.

    Porém, pelo segundo modo dirigimos as orações aos anjos e aos santos, não para que Deus as conheça mediante eles, mas para que devido aos seus pedidos e méritos, as nossas orações sejam eficazes. É por isso que se lê no livro do Apocalipse que “O perfume do incenso, isto é, da oração dos santos, subiu para Deus” (8, 4). Isto evidencia-se também pelo modo com que a Igreja ora. Pedimos à Santíssima Trindade que seja misericordiosa para conosco, mas aos santos pedimos que orem por nós.

    Assim, podemos responder à objeções iniciais dizendo que:



    1) Ao orar somente prestamos culto religioso àquele de quem desejamos conseguir alguma coisa pela oração, porque assim reconhecemos que é o autor dos bens que recebemos. Porém, não prestamos culto religioso a quem é apenas intercessor junto de Deus.

    2) Os mortos, considerando-se a sua condição natural, desconhecem o que acontece neste mundo, sobretudo os sentimentos do coração. Porém, como escreve São Gregório, aos bem-aventurados lhes é manifestado no Verbo o que convém que eles conheçam daquilo que se passa a nosso respeito, e mesmo o que se refere aos sentimentos do coração. Sobretudo convém à excelência deles conhecerem os pedidos que lhes são feitos pela oração vocal ou pela oração interior. Por isso, conhecem os pedidos que lhes fazemos por revelação divina.

    3) Finalmente, deve-se dizer que os que estão neste mundo ou no purgatório ainda não gozam da visão do Verbo, para que possam conhecer o que pensamos e falamos. Por isso, não lhes pedimos os seus sufrágios em nossas orações.



    Fonte: Suma Teológica, II-II, q. 83, a.4

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  158. Petrus:

    Apenas esse trecho de sua fala seria suficiente para responder nossas indagações. Tá vendo como foi fácil? Não precisa enrolar muito para responder uma simples perguntinha. Veja como é fácil assumir:

    “Se é aos santos que se presta a inclinação, é claro que se trata de um culto”.

    O grande problema Petrus, é que o mandamento não faz a distinção proposta por você. Se é culto (e é, como você assume) prestado a outro ser diferente do Deus Altíssimo, está proibido pelo mandamento e você sabe disso. Vocês preferem a tradição e as bulas papais à Escritura Sagrada. Sim, isso mesmo, porque aqui temos um caso típico de divergência. É uma opção. Péssima opção, em minha opinião.

    Finalizo com uma preocupação sincera e gostaria que você respondesse com muita sinceridade e cuidado:

    a)Será que o “povão católico”, que cultua aos santos, incentivados pelo clero, sabe, de fato, fazer essa distinção?

    b)Devido a essa grande dificuldade acima , e à falta de embasamento bíblico para que se cultue outros seres, não seria mais prudente abandonar tal prática que correr o risco eminente de produzir idólatras em série, mesmo não sendo você um deles (isso considerando que a distinção de termos proposta está correta, o que duvido muitíssimo) por saber fazer a devida distinção de termos?

    Tudo de bom!

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  159. Senhor Petrus, não estou fugindo, o motivo de estar ausente´, é porquê estou fazendo uma pequena reforma em minha casa (que por sinal, esto usando cal vinista nas paredes,rsrsrs) e, estive que me ausentar um pouco, ainda estar a maior bagunça aqui, mas estou tendo um tempinho para me atualizar nos comentários, estarei se possível comentando sobre o purgatório, você aguarde...

    Dominus Iesus Christus cum spiritu tuo. Gratia vobiscun. Amen.



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  160. Petrus Alois Rattisbonne18 de novembro de 2012 às 12:32

    Senhor Fábio:

    A igreja católica não é dogmática per accidens, ela é dogmática per se, ou seja, ela é o conjunto dos seus dogmas. Já vocês protestantes são dogmáticos nonsense ("sem sentido",) é uma expressão inglesa que denota algo disparatado, sem nexo.


    Chama-se dogmatismo (do grego dogmatizo, afirmo) o sistema filosófico, que afirma que a razão pode conseguir a certeza, e que esta corresponde à realidade das coisas, isto é, que as nossas idéias são realmente objetivas.



    O dogmatismo invoca em seu favor as seguintes razões:



    A falsidade dos sistemas opostos;



    A intuição imediata da verdade objetiva dos primeiros princípios;



    As exigências do censo comum.


    No cristianismo, a Comunhão dos Santos (em latim, Communio Sanctorum) é a união espiritual de todos os cristãos vivos e mortos, aqueles na terra, no céu e, na doutrina católica, no purgatório. Eles formam juntos um único corpo místico, e cuja cabeça é o próprio Jesus Cristo, sendo que cada membro deste corpo contribui para o bem de todas as partes e no bem-estar de todos, as pessoas que estão ligadas a esta comunhão incluem aqueles que já morreram como é citado em Hebreus 12:22-23. A palavra "sanctorum" na frase "communio sanctorum" também pode referir-se não apenas às pessoas santas, mas também para as "coisas santas", ou seja, as bênçãos que as pessoas santas partilham umas com os outras, incluindo a sua fé, os sacramentos e as outras graças e dons espirituais que têm como cristãos.


    Na doutrina católica, a comunhão dos Santos tem dois significados intimamente relacionados: "«comunhão nas coisas santas, sancta», e «comunhão entre as pessoas santas, sancti»". O primeiro significa a participação de todos os membros da Igreja nas coisas santas: a fé, os sacramentos (nomeadamente a Eucaristia), os carismas e os outros dons espirituais. O segundo significa a união viva e espiritual de todos os fiéis cristãos e membros da Igreja que, "pela graça, estão unidos a Cristo", formando um único Corpo Místico de Cristo e sendo por isso "pessoas santas (sancti) em Cristo". Logo, esta comunhão de santos forma "uma só família, a Igreja", que está organizada em três estados espirituais diferentes:

    1 a Igreja militante, formada pelos fiéis que "peregrinam na Terra", nomeadamente aqueles que estão em estado de graça (ou seja, que não estão manchados por pecados mortais não confessados)
    2 a Igreja padecente ou purgante, constituída pelas almas que ainda padecem no Purgatório [10] e que, por isso, necessitam das orações de sufrágio (nomeadamente a missa), das boas obras, dos sacrifícios, das indulgências e das obras de penitência praticadas pelos membros da Igreja militante. Todas estas ações aceleram a purificação e posterior entrada no Céu destas almas padecentes;
    2 a Igreja triunfante, composta pelos habitantes do Céu (desconhecidos/anónimos ou oficialmente reconhecidos pela Igreja), que alcançaram a eterna e definitiva santidade e que, portanto, são os intercessores dos homens junto de Deus.
    Por isso, não existe a lorota: "de produzir idólatras em série".
    Dogmas são dogmas e não abstrações protestantes.

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  161. Petrus Alois Rattisbonne19 de novembro de 2012 às 09:37

    Senhor Adeilton:

    Muito engraçado você não? Parece que está querendo fazer desse debate um encontro de Polianas com suas graçinhas.
    Mais dessa sua distração eu colhi algo interessante que vou partilhar com você:
    A igreja católica romana é a casa e, o calvinismo não passa realmente de um branco cal que tentará á vez de igreja, mas, que pena já existe uma edificada sobre a rocha "Kephas" e jamais poderá receber essa tinta herética chamada calvinismo rsrsrsrs.

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  162. Petrus Alois Rattisbonne19 de novembro de 2012 às 10:20

    Senhor Fábio:


    A Bíblia, só a bíblia… é o grito dos filhos de Lutero.

    Onde, porventura, se encontra na Bíblia esta passagem: “só a bíblia”?

    Como você pode defender “só a bíblia” se essa afirmação não consta na Bíblia?

    E como fica frase de S. Pedro: “Assim vos escreveu também o nosso caríssimo irmão Paulo, segundo a sabedoria que lhe foi dada, falando-vos dessas coisas, como faz também em todas as suas cartas. Nelas há, porém, alguma coisa difícil de compreender, que as pessoas pouco instruídas ou pouco firmes deturpam, como fazem também com as outras escrituras, para sua própria ruína” (2Pd 3, 15-16). Se só a Bíblia, como pode ela levar ao engano?

    Segundo a tese dos senhores protestante, cada um com a sua Bíblia não precisa de explicação de ninguém, ele mesmo pode e deve interpretá-la segundo a “iluminação” ou “inspiração” do espírito santo. Ora, é para que servem os seus pastores, oradores, debatedores, etc?

    E como fica o meu “exame” já que sou católico? Por que não vale? Todos tem liberdade, menos os católicos? No fundo, cada um dos ‘intérpretes’ se julga juiz da “Bíblia”

    E como é possível o mesmo ‘espírito santo’ interpretar de forma diferente o mesmo texto em cada denominação protestante? Mas que contradição absurda! Ou Deus é contraditório, ou o “livre exame” leva ao erro!

    Sobre a sua pergunta senhor Fábio:

    "Será que o “povão católico”, que cultua aos santos, incentivados pelo clero, sabe, de fato, fazer essa distinção?"

    Resosta:

    Jesus Cristo, instituiu para sua Única Igreja, um Magistério verdadeiro, pois disse à Pedro: "Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; tudo o que ligares na terra será ligado nos céus..." ( Mt 16, 18-19), e em outro lugar "Eu estarei convosco até o final dos tempos". Para os católicos, se Jesus prometeu ficar conosco até o final dos tempos ele irá cumprir literalmente esta promessa. Se ele disse que a sua Igreja iria se manter firme por todo o sempre porque as portas do inferno não iriam prevalecer, nós cremos que ele está cumprindo concretamente esta promessa.

    Pois não é exatamente isto que constatamos na Igreja Católica? Dois mil anos de existência ininterrupta. E que constância doutrinária e moral admirável! Quantas perseguições e vicissitudes e no entanto "as portas do inferno não prevaleceram". Parte desta unidade e estabilidade maravilhosa devemos certamente à instituição da Sagrada Tradição e do Sagrado Magistério por Cristo e pelos apóstolos.
    Por tudo isso, é salutar que haja catequese, havendo a catequese jamais haverá erros.

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  163. Tome Adeilton...rs...gostei dessa Petrus...rs.

    Petrus:

    Caramba, como tu és escorregadio...rs. Perguntei sua opinião pessoal sobre a "adoração errada do povo católico que não sabe fazer essa distinção proposta por você".

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  164. Esse Petrus é um ícone de Êcone! rsrsrsrsrs

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