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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CAMPANHA PELA PENA DE MORTE NO BRASIL: Bandido Estupra e Mata menino de 2 anos.


Mais um crime hediondo chocou Pernambuco. Esse crime tem a mesma característica da maioria dos crimes bárbaros: foi cometido por um ex-presidiário com uma longa ficha corrida na polícia. O marginal, acreditem, pasmem, estuprou e matou uma criança de apenas dois anos de idade. Que tipo de pena ele merece? Ficar apenas preso? Ainda que houvesse prisão perpétua e que recebesse essa sentença, certamente, o princípio de justiça não teria sido satisfeito.

Só há uma pena capaz de satisfazer a reta justiça, nesses casos: a pena de morte. Muitos são contrários à sua aplicabilidade por considerarem incompatível como o direcionamento cristão. Isso é pura falta de conhecimento das Escrituras Sagradas. Grandes teólogos afirmam peremptoriamente que há nas Escrituras base legal para a aplicação da pena capital. é ampla também a base de defesa da pena capital no ambiente da filosofia.

Evidentemente que o ordenamento jurídico do nosso país não permite nem mesmo tal discussão com objetivos práticos. Mas, será mesmo que esse é um tema intocável e que não mereça ser discutido? Até quando conviveremos harmoniosamente com tamanha atrocidade e injustiça? A pena de prisão, apenas, ainda que pelo tempo máximo permitido no Brasil - de 30 anos - para esses casos, constitui um grave atentado à justiça. Aqui no blog,  numa rápida pesquisa, você poderá encontrar vários artigos em defesa da pena capital, com argumentos teológicos e filosóficos.

Veja trecho da reportagem:

"Uma criança de dois anos de idade foi encontrada morta dentro de uma máquina de lavar roupas no bairro de Afogados, no Recife, no sábado (26). Ele estava enrolado em um lençol, ensanguentado e com marcas de facada, segundo a mãe do menino, Jadna Rodrigues. O suspeito, um homem de 27 anos, foi preso neste domingo (27) e teria confessado à policia que abusou sexualmente e matou o menino. O garoto estava brincando na calçada, perto da casa da avó, por volta das 17h do sábado, quando desapareceu. A mãe estava chegando do trabalho quando uma prima contou que a criança tinha sumido, enquanto a avó tomava conta. Vizinhos e parentes se uniram para procurar de porta em porta a criança". 
Conforme: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/01/crianca-e-encontrada-morta-dentro-de-maquina-de-lavar-no-recife.html
Assista ao vídeo da reportagem:

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MORTE AOS ASSASSINOS IMPIEDOSOS (após justo julgamento, pela espada do Estado)! PENA DE MORTE JÁ!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A TEOLOGIA DE LUIZ GONZAGA E A DEPRAVAÇÃO TOTAL DO HOMEM. UMA HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DE GONZAGÃO - Parte 3/3



Depois de uma breve pausa para refletir sobre Natal e Ano Novo, estamos de volta para encerrar a série em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. Nas duas primeiras postagens tratamos da “Depravação Total do Homem”, partindo da afirmação “gonzaguiana” de que “o homem é mau”.

Vimos que historicamente duas pregações vêm assumindo posturas antagônicas com relação a esse assunto, deixando de lado por completo a lógica do terceiro incluído. Ou seja, uma delas está, necessariamente, correta e a outra errada, pois são auto-excludentes.  

A primeira delas, conhecida convencionalmente de Calvinismo, dá ouvidos à pregação de Deus, que afirma peremptoriamente: “certamente morrerás”  (Gêneses 2:16,17), acreditando, portanto, que Deus cumpriu sua ameaça solene e que o homem, de fato, está numa condição de morte espiritual,  não havendo, assim, nele, nenhum, poder de escolha em relação a qualquer bem espiritual, como converter-se a Deus, por exemplo. 

A segunda pregação, conhecida convencionalmente como Arminianismo, escolheu dar ouvidos à voz de Satanás, que minimiza o problema da desobediência a Deus ensinando: “é certo que não morrereis” (Gêneses 3:4).

Logo, estando o homem morto, (e aqui já assumimos que preferimos ficar com a opinião de Deus em detrimento da de Satanás) resta-lhe apenas uma alternativa de Salvação: Deus resolver, de forma incondicional, salvá-lo; mesmo que não haja nele o menor merecimento, antes, pelo contrário, ainda sendo ele merecedor dos maiores castigos e finalmente do fogo eterno. Essa possibilidade ficou conhecida na história da teologia como “Eleição Incondicional”, que passaremos a abordar agora.

ELEIÇÃO INCONDICIONAL:

O segundo ponto do Calvinismo, Eleição Incondicional, tem por objetivo combater o também segundo ponto do arminianismo – Eleição Condicional -. Armínius e seus seguidores acreditavam que Deus havia elegido os homens que elegeu baseado em seu pré-conhecimento ou presciência. Ou seja, Deus anteviu aquele que iria, por seu próprio mérito, (não podemos esquecer que o homem arminiano é um homem que ainda está habilitado, mesmo depois da queda, a buscar a Deus mesmo sem que, necessariamente, haja alguma intervenção divina para isto) crer Nele, e, por conta disso, o elegeu. Isso faz de Deus um mero jornalista que apenas registra os “atos soberanos” do homem.

No sínodo de Dort, foi elaborada a seguinte contra-argumentação, relativamente ao condicionamento ou não da eleição do homem, por Deus, a algum movimento ativo desse homem:

Esta eleição é o imutável propósito de Deus, pelo qual Ele, antes da fundação do mundo, escolheu um número grande e definido de pessoas para a salvação, por graça pura. Estas são escolhidas de acordo com o soberano bom propósito de sua vontade, dentre todo o gênero humano, decaído pela sua própria culpa de sua integridade original para o pecado e a perdição. Os eleitos não são melhores ou mais dignos que os outros, porém envolvidos na mesma miséria dos demais. São escolhidos em Cristo, quem Deus constituiu, desde a eternidade, como Mediador e Cabeça de todos os eleitos e fundamento da salvação (DORT, 1996, p.34).

Na visão calvinista, diferentemente da arminiana, nada havia no homem, que fosse condição, a seu favor, para que justificasse um merecimento, por  menor que seja, muito menos ainda um merecimento do tamanho da salvação eterna. A eleição de Deus baseou-se exclusivamente por sua graça (que por definição já denota um favor não merecido) e imensa bondade. Isso faz de Deus o autor da salvação e não apenas um coadjuvante dos direcionamentos humanos.

Agostinho também subscrevia uma eleição incondicional, como afirma:

Procuremos entender a vocação própria dos eleitos, os quais não são eleitos porque creram, mas são eleitos para que cheguem a crer. O próprio Senhor revela a existência desta classe de vocação ao dizer: Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi (Jo 15: 16). Pois, se fossem eleitos porque creram, tê-lo-iam escolhido antes ao crer nele e assim merecerem ser eleitos. Evita, porém, esta interpretação aquele que diz: Não fostes vós que me escolhestes (AGOSTINHO, 1999, p.194).

Analisemos o texto Escriturístico a seguir:

 “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido, assentadas em pano de saco e cinza” (Lucas 10:13).

Nesse texto, fica muito evidente que o decreto de Deus sobrepõe-se à sua presciência. Deus conhece todas as possibilidades, evidentemente, mas permite acontecer tão somente o que já de antemão decretou.

A confissão de Westminster, em seu capítulo sobre os “Eternos decretos de Deus”, faz as seguintes afirmações:

Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece [...]. Ref. Isa. 45:6-7; Rom. 11:33; Heb. 6:17; Sal.5:4; Tiago 1:13-17; I João 1:5; Mat. 17:2; João 19:11; At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34. Ainda que Deus sabe tudo quanto pode ou há de acontecer em todas as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e tais condições Ref. At. 15:18; Prov.16:33; I Sam. 23:11-12; Mat. 11:21-23; Rom. 9:11-18. Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, Deus antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa. Ref. Ef. 1:4, 9, 11; Rom. 8:30; II Tim. 1:9; I Tess, 5:9; Rom. 9:11-16; Ef. 1: 19: e 2:8-9. (WESTMINSTER, 1999. p.13).

Como bem afirma Spencer: 

Se a eleição dependesse do homem, ele nunca creria, porque o homem é totalmente depravado e incapaz de fazer aquilo que é bom aos olhos de Deus. Deixando a si mesmo para decidir-se por Cristo, sem que antes a fé lhe seja outorgada por um ato de Deus, o homem nunca irá a Cristo (SPENCER, 1992. p.39).

Diante do exposto, eis aqui o único remédio possível para a doença mortal que atinge a toda a raça humana, como já diagnosticou Luiz Gonzaga, o Rei do Baião: “O homem é mau”.

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