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quarta-feira, 12 de março de 2014

RECIFE: 477 ANOS DE UMA HISTÓRIA INVEJÁVEL

Boa Viagem: a mais bela praia urbana do Brasil

Nossa homenagem aos parceiros, seguidores e leitores Recifenses do Filosofia Calvinista, pelos 476 anos de história da bela cidade de Recife. A todos vocês que têm o privilégio de morar no Recife e a todos que, mesmo não morando na terrinha, fazem dela hóspede principal do coração. A todos que vivem no exterior, apenas fisicamente, estando aqui em emoção e saudades. A todos que não conhecem uma cidade melhor para viver, mesmo conhecendo o mundo inteiro. Recebam nossa homenagem; nosso presente: O Frevo Canção "Recife", composto pelo Pernambucano Paulo Gomes Coelho:


Veneza Brasileira, de velhas cantigas.
Recife cheia
do que se ver;
de pontes novas e antigas
que ligam eu a você,
o passado ao presente,
o frevo quente ao povo na rua.
Recife do sol e da lua,
lugar de tantas histórias,
tão cheio de glórias,
orgulho da gente,
estendal que seduz.
Cidade Luz,
de avenidas arborizadas, 
repletas de vidas pelas calçadas;
de encontros sombrios, fugazes,
onde moças e rapazes
se amam e se dão.
Recife de praças famosas,
de rios perenes,
de praias bonitas,
de frutas gostosas,
do Marco Zero, porto-solidão.
Berço de filhos ilustres,
e filhos nem tanto,
tu és um encanto,
e eu te tenho, Recife, 
na palma da mão.
Sou velho e sou novo,
rapaz e menino,
já fui, já voltei,
me perdi e me achei,
mas sempre, Recife,
em meu coração
tu sempre estiveste,
pois sou cabra-da-peste
e sempre,
sempre te amei.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

SANTIFICAÇÃO: ATO FORENSE E ATO PROGRESSIVO


TEXTO BÁSICO:  À igreja de Deus que está em Corinto, aos SANTIFICADOS em Cristo Jesus, CHAMADOS PARA SEREM SANTOS, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Coríntios 1.2).
 
O texto acima mostra que a santificação acontece em duas etapas: Uma que foi única e que aconteceu no passado. E a outra que acontece no nosso dia a dia e que pressupõe continuidade. Vejamos:
 
a) PRIMEIRA ETAPA: Chamada de etapa Forense ou ponto de partida da Santificação. A expressão "AOS SANTIFICADOS" (I Cor 1:20) nos remete a um ato exterior, praticado pelo próprio Deus. É o ato de SEPARAR-NOS do mundo,  para servi-Lo no mundo. Nessa ETAPA da Santificação o homem é absolutamente PASSIVO e em nada pode contribuir. Assim como ele é declarado Justo, é, igualmente declarado Santo. É Deus dizendo "esse eu já separei do mundo". É um ato Forense de Deus, concomitante ao ato outorgar a justiça de Cristo ao homem.
 
Nessa etapa estamos falando de algo que já aconteceu no passado, na eternidade, quando Deus nos separou, nos elegeu para Ele.
 
Essa ideia de SEPARAÇÃO/SANTIFICAÇÃO, nesse sentido, está diretamente ligada à salvação. O Texto de Mat 25:31-33, trás uma boa ilustração de como o termo "Separação" está ligado ao termo "Salvação".
 
Veja o que a Confissão de fé fala sobre essa primeira etapa da santificação, no capítulo XIII, Da Santificação:
 
"I- Os que são eficazmente chamados e regenerados, tendo sido criados neles um novo coração e um novo espírito, são, além disso, santificados, real e pessoalmente, pela virtude da morte e ressurreição de Cristo, por sua Palavra e por seu Espírito, que neles habita" . Vejamos alguns textos: 
I Cor 6:9-(11) "fostes santificados [...] fostes justificados". Rm 6:5-6, II Tes 2:13.
 
Portanto, "só pode dizer-se santo quem pode dizer-se salvo. Todavia, se não pode dizer-se santo, não pode dizer-se salvo".
 
b) SEGUNDA ETAPA: Chamada de Progressiva. Eu também chamaria de Combativa. Ela só existe em função da 1ª etapa. Está ligada à busca incessante pela PERFEIÇÃO MORAL. A expressão "CHAMADOS PARA SEREM SANTOS" (I Cor 1:20),  nos remete a uma responsabilidade pessoal; a algo que está ao nosso alcance e que seremos cobrados se assim não fizermos. Nessa etapa da santificação o homem é absolutamente ATIVO e o padrão moral que ele tem é o próprio Deus e sua Lei. É um padrão altíssimo a ser atingido. Por isso, existe naqueles que já passaram pela 1ª etapa da santificação (que vem junto ao pacote da salvação) uma verdadeira guerra espiritual. Veja o que a Confissão de fé de Westminster diz sobre isso:
 
"II- Esta santificação é no homem todo (corpo/alma), porém imperfeita nesta vida; ainda subsiste em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável" entre a carne e o espírito, como nos diz em Gl 5:17.
 
Vejamos alguns textos que exige de nós a perfeição moral: I Ped 1:14-16; I Cor 7:1; Col 3:5; Ef 1:4; I Cor 6:18.
 
Perceba que o que é exigido de nós e uma retidão moral muito grande. É difícil alcançar essa retidão moral? Nesta vida é impossível, mas não podemos usar isso como desculpa para não buscarmos a santificação.
 
A desculpa que a carne é fraca não cola. Sabe por quê? Porque antes dessa frase existe outra que é sempre esquecida por aqueles que querem utilizá-la como desculpas de suas vidas desregradas: "O espírito está pronto" (Mat 26:41). Nossa Confissão de fé tratando sobre esse assunto, nos diz:
 
III- Nesta guerra, embora prevaleçam por algum tempo as corrupções que restam [...] a parte regenerada vence: I Jo 5:4.
 
Pra finalizar, eu diria que essa 2ª etapa da Santificação, que é de nossa inteira responsabilidade, que é também um processo, pode ser definida como "uma aproximação dos preceitos de Deus e um distanciamento dos preceitos do mundo. Vejamos: Gal 5:16-26.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

BREVE REFLEXÃO SOBRE A MILITÂNCIA CRISTÃ PRÓ-ARMAMENTO

 
Fiz esse pequeno artigo por ocasião do Referendo do Desarmamento. Estava esquecido dele mesmo. Foi publicado em um jornal e depois nunca mais toquei nele. Nem publiquei no blog, à época. Resolvi pesquisar por onde andava por conta de uma espécie de campanha que tá rolando no facebook, promovida por muitos cristãos, dentre os quais pastores, líderes e seminaristas, defendendo o uso indiscriminado de armas pela população. Ou seja, defendendo o direito de qualquer pessoa “normal” portar uma arma. Usam como exemplo os EUA e outros países desenvolvidos. Mas, será que em nossa realidade seria algo positivo mesmo armar a população? Por se julgarem, esses irmãos, fortes, sábios e equilibrados emocionalmente, será que não estão nivelando a população “por cima”, como se toda ela morasse no auge desse pedestal também? A discursão é boa e precisa ser feita. Porém, será que esses irmãos, militantes do armamento, que mais parecem sócios da Taurus, não estão deixando de lado desse importante debate a diferença social gritante, entre eles e nós? É claro que não se fundamentam apenas na comparação e na inveja das outras nações que “têm um Rei”. Há muito mais por trás desse apelo e sabemos disso. Poderia expor alguns motivos pelos quais não considero uma boa ideia armar a população. Porém, prefiro lembrar que muitos cristãos lúcidos, que defendem o uso de armas defendem igualmente o uso do álcool. Não considero que essa seja uma mistura muito boa. Seria necessário uma campanha à semelhança da veiculada pela chamada “lei seca”. Algo do tipo, “se beber não ande armado, querido irmão”. Obviamente que deveria fazer uma adaptação do texto a seguir, pois foi escrito para um momento histórico e pontual. Não farei isso, por enquanto, por pura falta de tempo. Então, vai bruto como está e como foi publicado. Lembrando que a retomada desse texto, que não tem rigor acadêmico, tem como objetivo apenas abrir outras possibilidades nesse debate. Vamos a ele:
 
Vivemos num estado democrático. Isto pressupõe direitos e deveres. Pressupõe também que abrimos mão de alguns de nossos direitos e alguns de nossos deveres e os entregamos ao Estado, visando um bem maior, um bem comum. Um desses direitos está relacionado à questão da segurança publica. Nós, enquanto cidadãos de um estado democrático, não temos MAIS o direito de fazer nossa própria segurança, não temos o direito de portar uma arma sob este pretexto, precisamente porque o repassamos ao Estado para que fizesse isso, não somente por nós, mas por toda a sociedade. A questão do desarmamento, ao que me parece, é uma questão defendida por todos, inclusive pela frente do NÃO. O problema principal não é se eu tenho ou não tenho o direito de possuir uma arma, de ser responsável pela minha própria segurança, o problema, principalmente que incomoda a frente do NÃO e a todos nós, está intimamente relacionado com a capacidade, ou melhor dizendo,  com a incapacidade e dificuldade do Estado em  assumir, de forma eficaz, a segurança publica. O que fazer então? Ou melhor, como votar então, se de um lado abro mão dos meus direitos em prol da coletividade e o repasso a um Estado que promete fazer isso, não somente por mim, mas também pelos meus pares, e não está conseguindo cumprir com o “acertado”? Temos algumas opções: a primeira é desistirmos de um Estado democrático e assumirmos a forma de governo da Anarquia, o que nos daria direito de não somente sermos responsáveis pela nossa segurança mas também pela água da nossa torneira e pela energia elétrica que consumimos (como faríamos isso é outra história). Neste caso, o “Estado” seria totalmente ausente com relação à segurança publica. Isto equivale a dizer que toda a responsabilidade da nossa segurança seria, exclusivamente, nossa e dependeria tão somente de nós a forma como iríamos fazer isto. Com armas brancas ou armas de fogo ou até mesmo com armas químicas, seria nossa responsabilidade e nosso o poder da decisão. Cabe aqui agora uma pergunta para a frente do NÃO e seus simpatizantes: ao votar NÃO, você também estaria disposto a isentar o Estado total e incondicionalmente da responsabilidade de sua segurança e assume o compromisso de jamais ligar para o 190? A segunda opção que temos, se de fato acreditamos que a democracia é a melhor forma de governo, apesar de suas falhas, mas não há regimes de governo sem elas, é, como cidadãos conscientes, RATIFICAR que abrimos mão desse e de outros direitos, em favor de uma coletividade e que o repassamos ao Estado. Cobrar veementemente desse Estado que cumpra o seu papel e que assuma as responsabilidades que a ele  confiamos. É precisamente assim que o Estado se fortalece e um Estado forte e poderoso, como um “grande monstro”, será capaz de nos defender a contento. Não devemos fragilizar o Estado, como fazem alguns membros ignorantes desse mesmo estado, como os deputados e senadores da frente do não. Eles negam o Estado. Eles são a antítese do Estado democrático de direito. Mas restar-nos-ia ainda uma terceira opção se não concordamos com um Estado democrático e nem com um “Estado” Anárquico: cada individuo se enclausuraria em uma ilha deserta e pronto. Estaria eliminada a necessidade do Estado. Esse referendo nem deveria acontecer, mas já que está marcado, fortaleçamos o Estado votando SIM.
 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

BREVE REFLEXÃO SOBRE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES


Se as Universidades Federais estão sempre entre as melhores do país, por que isso não acontece ou muito raramente acontece com a educação Básica? Claro que essa não é uma resposta simples de ser dada. Tem muita coisa envolvida. Mas, ao mesmo tempo, é simples sim: crianças não protestam, não reclamam das professoras, não votam, aceitam qualquer coisa que a “tia” fizer e não podem exigir de seus pais que as matriculem em outra escola.

Diferentemente, na rede particular de ensino, cada vez mais, as escolas estão se aperfeiçoando e dando melhores condições aos professores e alunos. Tem muita gente que é contra a educação paga, sob a argumentação de que o Estado tem que garantir esse direito básico. Sim, concordo. Aliás, é constitucional. Mas, manter um prédio funcionando e pagar professores para que fiquem em sala de aula é garantir esse direito constitucional? Não necessariamente. Não é de hoje que, na maioria das escolas públicas, o  professor finge que ensina e o aluno finge que aprende. Quer dizer, era assim. Agora ninguém tá se dando mais ao trabalho de fingir. Sejamos práticos: se tiver o mínimo de condições, você matricula seu filho numa escola pública ou da rede particular de ensino? Veja o vídeo abaixo, depois responda:
 
 
Claro que isso não acontece todos os dias nem em todas as escolas; mas, de alguma forma, esse é o retrato da educação pública básica no Brasil. Será que isso ocorre por conta dos baixos salários dos professores? Será? Na rede particular, em alguns casos, paga-se menos e isso não acontece. Seria a educação doméstica que os alunos da rede pública não têm? A pobreza dos seus pais? Na rede particular, especialmente nas periferias, também existem alunos tão pobres quanto aqueles; que pagam suas mensalidades com a mesma bolsa família que aqueles recebem, e isso não acontece. Estaria a resposta na formação dos professores? Mas a formação mínima exigida tanto em uma rede quanto na outra é a mesma.

Talvez, e só talvez, tenhamos que pensar seriamente na possibilidade de “privatizar” a educação básica de uma vez por todas. O Estado simplesmente não está conseguindo dar conta do recado. Exemplo como esses, do vídeo acima, parecidos  e em outros níveis, que seria (que seria não, que é) impensável na rede particular de ensino, têm se tornado rotina na rede pública.

Além dos conhecidos problemas, que vão desde a transmissão de ideologias sem a prévia autorização dos pais (na rede particular os pais podem até escolher sob qual ideologia quer formar seus filhos) à incompetência dos professores,  a escola pública padece de falta de segurança, de recursos e até de coragem dos gestores. Na verdade, a maioria dos profissionais envolvidos com a educação pública, não todos, evidentemente, só querem, como se diz pejorativamente “mamar nas tetas do governo”. Muitos não são vocacionados; estão ali pelo dinheiro, apenas. Como são contratados por concurso público, isso não é verificado. E se ficar evidente que ela – a professora – não é uma docente vocacionada, o que acontece? Absolutamente nada. Afinal, ela é concursada.

A relação do gestor com o docente na rede particular de ensino é infinitamente diferente e, talvez, aí esteja uma pista para a  gritante lacuna de qualidade entre uma e outra. Um mau professor não tem carreira longa na rede particular de ensino. Talvez não termine nem mesmo o período de experiência. Não estamos colocando, aqui, toda a culpa no professor. Obviamente que não. A culpa inicial, desencadeadora de todas as outras, é do Estado. Ele não tem competência para ser patrão da educação básica.

O que fazer diante de quadro tão sombrio? Ainda que não concordem com nossas sugestões abaixo, todos concordarão: algo precisa ser feito. A educação básica é importante  demais para continuar nessa situação.

Nossa sugestão tem, inclusive, o objetivo de diminuir o custo com a Educação que o Estado tem. Se gasta muito dinheiro e não se tem os resultados favoráveis. São eles, evidentemente apresentadas de forma sintética:  

1º) O Governo fecha todas as escolas públicas da Educação Básica;

2º) Demite todos os professores e, obviamente, assume todas as indenizações trabalhistas;

3º) Vende os prédios;

4ª) Entrega a responsabilidade de promover a Educação Básica à rede particular de Ensino;

5º) O Estado não se eximirá, jamais, de sua responsabilidade constitucional de financiar a educação básica. Pelo contrário, ele pagará às escolas particulares um valor pré-estabelecido por cada aluno matriculado, que receberá o mesmo tratamento dado aos outros alunos, sem nenhuma interferência do Estado. Uma espécie de PROEDUB (Programa educação Básica para Todos). Mesmo com esse repasse de verbas, os custos com a Educação Básica seria consideravelmente menor do que é hoje;

6ª) O Estado assumirá a função apenas de regulação e fiscalização da Educação, aliás, coisa que já faz. Sim, ainda que muitos não saibam a fiscalização do Estado sob a rede particular de ensino existe, funciona e é eficiente;

7ª) A contratação de professores, funcionários e serviços fica por conta das Escolas Particulares, que utilizarão os mesmos critérios de contratação utilizado hoje: a competência do profissional. É claro que alguns professores demitidos poderão, também, concorrer  às vagas que serão abertas para a contratação de docentes; contudo, não terão nenhum privilégio em relação aos outros candidatos. Os bons e os competentes certamente interessarão à rede particular de ensino.

8º) As matriculas e outros encaminhamentos necessários ao ingresso do aluno novato na rede particular de ensino seguirá o mesmo modelo já adotado pelas escolas dessa rede;

9º) Ficará a cargo dos empresários da educação a construção de novas salas de aula e novos prédios para atenderem à demanda advinda da rede pública. Neste caso, o Estado poderá financiar a juros baixos essas reformas e novas construções. Mesmo assim, seu custo operacional com a educação ainda será muitíssimo menor que o atual. Ainda por cima, trata-se de um empréstimo, portanto, até nisso o Estado sairá ganhando;

10ª) A imagem abaixo não mais existirá, pois todos estudarão na mesma escola.
 
 
11º) Boa aula a todos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

IPB E AÇÃO SOCIAL - REPORTAGEM DO JORNAL DA GLOBO

Missão Caiuá  

A Missão Evangélica Caiuá, agência missionária que atua entre os indígenas, foi criada em 28 de agosto de 1928, fruto do sonho de Albert Maxwell, pastor presbiteriano norte-americano que veio ao Brasil para investir na expansão do evangelho, após ter vendido todos os bens que possuía nos Estados Unidos.
 
 

Ao se instalar em solo brasileiro, o rev. Maxwell dedicou atenção especial aos índios da região de Dourados (MS), da tribo Kaiwá. Deparou-se com a difícil situação daquele povo, composto, em sua maioria, por crianças e mulheres, que trabalhavam na colheita do mate. O rev. Maxwell concluiu que deveria cuidar, não só da dimensão espiritual do índio Kaiwá, como também de seu corpo e mente.
 
Para tanto, o pastor contou com o apoio da Comissão Brasileira de Cooperação das Igrejas Evangélicas, que reuniu representantes da Igreja Presbiteriana do Brasil, da Igreja Presbiteriana Independente e da Igreja Metodista. Assim, em 1928, foi organizada a Associação Evangélica de Catequese dos Índios, com sede em São Paulo, mas que distribuiria os obreiros em regiões específicas do país.
 
A primeira missão criada através da associação foi a Missão Evangélica Caiuá, contando com os seguintes missionários: rev. Albert Maxwell e sua esposa Mabel Maxwell, da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, o médico, dr. Nelson de Araújo, da Igreja Metodista, o agrônomo, Sr. João José da Silva, sua esposa Guilhermina Alves da Silva e o filho, de seis meses de idade, Erasmo, da Igreja Presbiteriana do Brasil. A missão contava também com o professor Esthon Marques, da Igreja Presbiteriana Independente.
 
Ao longo desses anos, a Missão Caiuá perdeu alguns colaboradores, como o próprio rev. Maxwell, vítima de uma doença nos pulmões, mas ganhou adesão de muitos outros voluntários. Juntos, e sob a direção do rev. Orlando Andrade, criaram uma escola para alfabetização de adultos e educação primária, um ambulatório médico, um orfanato e, sobretudo, diversos pontos de pregação do evangelho.
Em 1956 foi enviada à missão a dra Lorraine Briedgmanm e a família Taylor, da Missão Wicliff, para trabalhar na tradução da Bíblia Sagrada para a língua kaiwá. O novo testamento foi concluído em 1985, e a dra. Lorraine atua até hoje na tradução do velho testamento.

SAÚDE

Em 1963 foi inaugurado, em Dourados, o Hospital e Maternidade Indígena Porta da Esperança, com 38 leitos, hoje ampliado para 50 vagas. Atende, exclusiva e gratuitamente, a população indígena, os obreiros e funcionários da missão. Anos mais tarde, em 1978, foi inaugurado a Unidade de Tratamento de Tuberculose, com 50 leitos.

ENSINO

O rev. Orlando e sua esposa Lóide sonhavam em criar um instituto bíblico que pudesse preparar o índio para a pregação do evangelho. Em 1978, durante a comemoração dos 50 anos da Missão, foi lançada a pedra fundamental do edifício, onde mais tarde passou a funcionar o Instituto Bíblico Felipe Landes. Muitos indígenas dedicam seu tempo ao estudo da palavra e atuam também como missionários.

Contato

Telefone: (67) 421-4197
E-mail : mcaiua@uol.com.br
Rua Dr. Lourenço Granato, 79, Jardim Lúmen Christi
Informações: Caixa Postal 04 – Dourados – MS
CEP: 79804-970
 
 
 
 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

NÃO TIREM O BBB - BIG BROTHER BRASIL DO AR




Estava demorando! As primeiras campanhas para tirar o BBB do ar ou para desqualificá-lo (precisa?) já foram lançadas. Em 2012 teve até deputado pastor (ou será pastor deputado?) estudando a possibilidade de entrar com um pedido oficial para a retirada do programa do ar. Alguns posts da blogosfera também já chamam a atenção para o "estupro moral" a que "todos" foram submetidos.

Todos? Eu não!

Diante de tudo isso, resolvi lançar a seguinte campanha:

# NÃO TIREM O BBB DO AR

Não, não estou enganado. A campanha é assim mesmo!

Não tenho twitter, por isso vou precisar da ajudinha de algum amigo twittereiro para lançar essa campanha em defesa da permanência do BBB no ar. Será que vou conseguir algum apoio? 

Qual é o critério para retirar um programa do ar? Poderíamos citar alguns, mas o principal deles é a FALTA DE AUDIÊNCIA, o que, absolutamente, não é o caso do BBB. 

AUDIÊNCIA, inclusive, de uma infinidade de CRENTES. Estou mentindo? Tem crente até que deixa de ir à igreja pra ver BBB. 

Agora querem tirar a diversão dos irmãos? Sou contra. Deixem o BBB no ar, para a felicidade e entretenimento de muitos crentes.

Quem não quiser assistir, leia isto:  JÁ INVENTARAM O CONTROLE REMOTO, sabia?

Portanto,  deixem quem gosta do BBB em paz. Deixem os irmãos assistirem o programa em paz, que coisa!

Por meus irmãos em Cristo que assistem, que gostam e que até faltam as reuniões da igreja por causa do BBB, convoco toda a população para um verdadeiro engajamento na campanha:

# NÃO TIREM O BBB DO AR

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