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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

DIA DO PASTOR PRESBITERIANO - 17 DE DEZEMBRO




TEXTO BÁSICO:  II TM 4:1-5

INTRODUÇÃO:

Você sabia que o dia do Pastor Presbiteriano existe por causa de um padre?

Isso mesmo - um padre que foi ordenado Padre em 1844. O nome dele era Padre José Manoel da Conceição. Sua primeira igreja foi na cidade de Limeira-SP.

Ele era um padre diferenciado: não cobrava pra fazer batizados nem casamentos; pregava a palavra de Deus em  seus sermões, muitos deles considerados heréticos por seus superiores.

O Padre Conceição, como era chamado, antes mesmo de ser padre conheceu uma família inglesa que estava morando no Brasil, também no interior de São Paulo. E contam os relatos históricos que ele ficava impressionado “com o modo como aquela família, aos domingos, deixava todos os seus afazeres para dedicar-se ao estudo da Bíblia, orar e cantar juntos”.

Ficou tão impressionado que foi estudar inglês e alemão para conversar melhor com seus amigos estrangeiros.

Em 1863, o missionário americano Blackford fez sua primeira viagem ao interior paulista e visitou aquele padre que aconselhava o povo a ler a Bíblia.

No ano seguinte, Conceição é que vai encontrar Blackford em São Paulo; depois de muitas entrevistas, decide, finalmente, deixar o sacerdócio romano.

Vem com Blackford para o Rio de Janeiro, onde encontra-se com o Rev Ashbel Green Simonton e, no dia 23 de outubro de 1864, o ex-padre Conceição, emocionado, é batizado na Igreja Presbiteriana, diante de algumas dezenas de pessoas e passou a ajudar Simonton na evangelização do Brasil, fazendo questão de retornar a todos as cidades que havia sido padre para pregar, agora, o evangelho genuíno de Cristo.

Em 17 de dezembro de 1865, o agora ex-padre, José Manoel da Conceição, foi ordenado pastor presbiteriano. Aliás, o primeiro pastor presbiteriano brasileiro. 

O dia da sua ordenação – 17/12 – foi então escolhido para ser o dia do pastor presbiteriano.

ELUCIDAÇÃO:

Essa história é muito interessante porque mostra nossa grande responsabilidade em estar sempre falando de Cristo para as pessoas e não somente falando, mas obedecendo seus mandamentos. Por causa do testemunho de uma família inglesa, que guardava o dia do senhor, um padre tornou-se pastor presbiteriano.

Agora, se nós temos, como servos de Deus, muitas responsabilidades, imagine um pastor.

Quando nós erramos no nosso trabalho, temos que dar satisfação ao nosso chefe. E isso não é nada agradável. Quando o pastor erra, quando o pastor não faz bem o seu trabalho  e não cuida das ovelhas como deveria, ele vai dar satisfações diretamente a Deus. E aí, amigo, a chapa é mais quente. 

Os Pastores Presbiterianos precisam entender, e, alguns, parece, ainda não entenderam,  a grande responsabilidade e privilégio que Deus colocou em suas mãos. Por isso, precisam trabalhar mais, se esforçar mais, visitar mais, estudar mais, dedicar maior tempo a suas atividades na igreja, aconselhar mais em gabinete. Reconheço que a maioria deles têm feito um grande trabalho, mas ainda é pouco. Pouquíssimo. A IPB, de forma geral, dispensa boas condições de trabalho a seus ministros. Por isso, precisam dedicar-se de forma integral à igreja. Precisam, em síntese, pastorear mais o rebanho que Deus confiou em suas mãos. Infelizmente muitas igrejas sofrem de raquitismo crônico por culpa de seus ministros, que não nutrem suas ovelhas. A mão do Senhor pesará fortemente contra esses.

Por isso mesmo, no texto que lemos, Paulo, trás uma série de conselhos ao jovem pastor Timóteo, que assumiu a igreja de Éfeso com apenas 16 anos de idade.

Aliás, poderíamos dizer que tanto I Timóteo quanto II Timóteo são cartas de um pastor mais velho, mais experiente e apóstolo de Cristo a um pastor que estava começando seu ministério.

De forma que se as duas cartas a Timóteo tivesse um tema, um título, poderia ser:

TEMA:  Conselhos a um jovem pastor

Mas antes de dar alguns conselhos novos e repetir alguns que já havia dado, Paulo “Conjura Timóteo perante Deus e Cristo Jesus. Esse verbo conjurar significa “Ligar-se a outro por meio de juramento”.

É como se Paulo tivesse dizendo: Timóteo: estou aqui com você e chamo Deus por testemunha disso que vou lhe dizer. Preste atenção. Depois não diga que eu não lhe avisei. Deus está vendo os conselhos que estou te dando. Você não tem desculpas. Não vá dizer depois que não sabia se não “um raio vai cair na sua cabeça”.

Paulo estava, na verdade, chamando Deus como testemunha para “incutir em Timóteo a máxima seriedade em sua tarefa” (BG, pg.1453).

Só depois dessa grave advertência, Paulo inicia mais uma série de conselhos àquele jovem pastor. Segura aí Timóteo. Segura aí pastor George:

ARGUMENTAÇÃO:

1º) O primeiro conselho é: PREGA A PALAVRA, insta (insistentemente) quer seja oportuno, quer não.

Pregar a palavra em todas as ocasiões, quer boa ou alegre quer má ou triste.

Um pastor não pode utilizar-se de outra ferramenta na condução de seu rebanho, se não a palavra de Deus.

Paulo insistia com Timóteo nesse ponto. Em vários momentos de sua carta ele menciona isso (I Tm 4:6). Parece algo óbvio, mas a insistência de Paulo em lembrar a Timóteo que o seu único instrumento de trabalho era a palavra de Deus.

Coisa triste é ver um pastor que tem abandonado a Palavra de Deus, trocado a palavra de Deus por diversão, por atrações e tantas outras aberrações.

Muitos pastores têm esquecido desses conselhos e têm levado suas igrejas à desobediência a Deus. Nos momentos alegres: Permitem que suas igrejas adorem a Deus como Deus não pediu para ser adorado, com danças, coreografias e tantos outros absurdos que temos visto. Nos momentos tristes: apelam para a psicologia. Tem igreja que tem até consultório psicológico em suas dependências. Já ouvi de um pastor que está fazendo psicologia que estava fazendo isso para “melhorar seu ministério”.

Paulo dizia: Timóteo. Você é pastor. Você é ministro de Deus. Seu único instrumento é Palavra de Deus, insista nisso. Fale da palavra em todos momentos, quer seja oportuno ou não. Nunca esqueça disso.

2º) O segundo conselho é: Corrige

Um pastor que só faz passar a mão por cima da cabeça, que encobre o pecado, que entende que a quebra dos mandamentos do Senhor é coisa pouca, desconfie. Provavelmente ele entende seu ministério ERRONEAMENTE como uma profissão e quer tão somente agarrar-se ao seu emprego para não perder sua bolacha. Acreditem, existe pastor assim.

3º) O terceiro conselho que Paulo dá ao jovem pastor é: repreende.
Mais uma vez: não queira agradar todo mundo não. Você é profeta de Deus. Fale o que tem que falar. Se necessário for, cajadada pra cima. 

4º) O quarto e último conselho é:  Exorta com toda longanimidade e doutrina

Corrigir, repreender, exortar não significa ser ignorante. Por isso Paulo lembra: faça tudo isso com longanimidade. Ninguém tá na igreja para ouvir grito de pastor. É como se Paulo dissesse: “seja sério, faça o que tem que fazer, repreenda, corrija, exorte, sem, contudo, PERDER A DOÇURA, que era própria de Jesus, aliás.

Mas a exortação, deve ser dentro da palavra. Pastor, não venha dar sua opinião, não venha contar suas experiências, porque elas não interessam a igreja de Deus. Dê doutrina, que é o estudo da palavra, para o povo.

Estava conversando com uma “pastora” aqui do Jordão e ela estava me dizendo “como o seu testemunho, sua história de vida tinha salvado muita gente”. Prontamente eu disse: faça isso não irmã! Sua vida não interessa pra ninguém. Pregue a palavra, ensine a palavra. Suas experiências com Deus são suas e o povo  não precisa delas.

CONCLUSÃO: 

Interessante que depois de dar esses 4 conselhos a Timóteo, Paulo diz: Timóteo faça tudo isso que eu disse, mas saiba de uma coisa: SEGUINDO ESSES 4 CONSELHOS VOCÊ VAI TER ALGUNS PROBLEMAS NA IGREJA. Seguindo esses conselhos você terá muitas aflições.
V.3,4 (LER)

Em seguida Paulo relembra: APESAR DE TODOS OS PROBLEMAS, SEGUIR ESSES CONSELHOS É SEU PAPEL. TEM A VER COM O MMISTÉRIO QUE VOCÊ ESCOLHEU. OU ENTÃO PEÇA PRA SAIR.

NÃO NEGOCIE A PALAVRA DE DEUS. O CERTO É CERTO. O ERRADO É ERRADO.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

POR QUE DEVEMOS ACREDITAR NA BÍBLIA? Palestra do Drº Augustos Nicodemus Lopes.

 A Confissão de Fé de Westminster, importante documento Cristão de declaração de Fé, do século XVII, sobre a Bíblia, faz as seguintes afirmações, no Capítulo I - Da Escritura Sagrada:

I. Ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providência de tal modo manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, que os homens ficam inescusáveis, contudo não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e da sua vontade necessário para a salvação; por isso foi o Senhor servido, em diversos tempos e diferentes modos, revelar-se e declarar à sua Igreja aquela sua vontade; e depois, para melhor preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente servido fazê-la escrever toda. Isto torna indispensável a Escritura Sagrada, tendo cessado aqueles antigos modos de revelar Deus a sua vontade ao seu povo. Referências - Sal. 19: 1-4; Rom. 1: 32, e 2: 1, e 1: 19-20, e 2: 14-15; I Cor. 1:21, e 2:13-14; Heb. 1:1-2; Luc. 1:3-4; Rom. 15:4; Mat. 4:4, 7, 10; Isa. 8: 20; I Tim. 3: I5; II Pedro 1: 19.

IV. A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus. Ref. II Tim. 3:16; I João 5:9, I Tess. 2:13.

V. Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações. Ref. I Tim. 3:15; I João 2:20,27; João 16:13-14; I Cor. 2:10-12.

VI. Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; reconhecemos, entretanto, ser necessária a íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora compreensão das coisas reveladas na palavra, e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao governo da Igreja, comum às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais da palavra, que sempre devem ser observadas. Ref. II Tim. 3:15-17; Gal. 1:8; II Tess. 2:2; João 6:45; I Cor. 2:9, 10, l2; I Cor. 11:13-14.

VII. Na Escritura não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos; contudo, as coisas que precisam ser obedecidas, cridas e observadas para a salvação, em um ou outro passo da Escritura são tão claramente expostas e explicadas, que não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas. Ref. II Pedro 3:16; Sal. 119:105, 130; Atos 17:11.

VIII. O Velho Testamento em Hebraico (língua vulgar do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em Grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal; mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras e que deve no temor de Deus lê-las e estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas línguas vulgares de todas as nações aonde chegarem, a fim de que a palavra de Deus, permanecendo nelas abundantemente, adorem a Deus de modo aceitável e possuam a esperança pela paciência e conforto das escrituras.
Ref. Mat. 5:18; Isa. 8:20; II Tim. 3:14-15; I Cor. 14; 6, 9, 11, 12, 24, 27-28; Col. 3:16; Rom. 15:4.

IX. A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente. Ref. At. 15: 15; João 5:46; II Ped. 1:20-21. 

X. O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas e por quem serão examinados todos os decretos de concílios, todas as opiniões dos antigos escritores, todas as doutrinas de homens e opiniões particulares, o Juiz Supremo em cuja sentença nos devemos firmar não pode ser outro senão o Espírito Santo falando na Escritura. Ref. Mat. 22:29, 3 1; At. 28:25; Gal. 1: 10.

Não deixe de assistir a palestra do Drº Augustus Nicodemus Lopes:

http://www.youtube.com/watch?v=CKVTWelt-TQ

terça-feira, 1 de outubro de 2013

REFORMA PROTESTANTE: 496 ANOS DEPOIS. O QUE MUDOU E O QUE NÃO MUDOU?


O movimento Religioso do Século XVI, que ficou conhecido como Reforma Protestante, intentava trazer a então autêntica Igreja de Cristo de volta às Escrituras Sagradas. Naquela ocasião, mais uma vez, a exemplo de muitos momentos registrados na Bíblia, a Igreja estava completamente desviada, completamente distanciada dos preceitos Escriturísticos. 

O que levou a igreja a tal situação? Outras vozes começaram a ecoar como respostas válidas em matéria de fé e de prática. A igreja não perguntava mais o que a Bíblia achava acerca desse ou daquele assunto. Mas isso não ocorreu de uma hora para outra. Pequenas concessões acabaram desviando completamente a autêntica Igreja de Cristo, abrindo, assim. caminho para grandes aberrações.

Tudo começou com coisas aparentemente sem importância, sob o olhar atento, porém passivo, da liderança da igreja, que por puro "pragmatismo" acabou permitindo tais inovações.

Mas não é exatamente o que ocorre hoje?

Vejamos um exemplo simples e claro:

Qual é o critério bíblico de arrecadação de verbas para a manutenção da obra de Deus na terra? Dízimos e ofertas, só. A igreja de hoje tem seguido esse princípio? Há igrejas vendendo roupas e cacarecos velhos - nos  chamados baratilhos - para a arrecadação de fundos. Há igrejas vendendo tapioca, cocada, bolo, milho e até pão doce. Tem igreja, pasmem, fazendo bingo e vendendo rifas, como uma espécie de "complementação de renda". Sem contar as taxas cobradas pelas sociedades de jovens, senhoras e adolescentes. Você conhece alguma igreja assim? Tudo isso, caros leitores, com a conivência e aprovação de suas lideranças. Essas pequenas e "inofensivas" concessões abrem um gravíssimo precedente para o desvio total e absoluto. O problema é que essas concessões mudam, radicalmente, o eixo central daquilo que deve nortear nossa fé e nossa prática. Em lugar da bíblia, questões circunstanciais e de necessidade. Parece besteira, mas não é.

Nesse sentido, a história parece seguir uma rota cíclica que mais parece a reprise de um filme de terror. No VT, por exemplo,  temos registrado histórias inacreditáveis de desvios do verdadeiro povo de Deus. O autêntico povo de Deus chegou ao ponto de sacrificar seus próprios filhos a outros deuses. Mas, repito: o desvio deles não começou com essa prática absurda!

Já aqui temos uma lição importantíssima: O desvio do povo de Deus já aconteceu no passado e nada impedirá que ocorra novamente, na mesma intensidade ou pior, se percorrido o mesmo caminho. E agora, parece, já estamos nele. Precisamos sair urgentemente.

Penso que a Igreja brasileira chamada "evangélica", especialmente em suas vertentes pentecostais e neopentecostais, está seguindo o mesmíssimo caminho da Igreja Romana Medieval. Está começando (aliás, já está em estado bem avançado) a não mais perguntar o que a Bíblia tem a dizer em matéria de fé e de prática. Já as igrejas protestantes históricas, com inveja do crescimento dessas igrejas, começaram a abrir mão das antigas doutrinas da graça e, em muitos casos, já não há mais diferença entre uma e outra.

O que mudou em 496 anos da Reforma Protestante? 

A igreja chamada "protestante" virou "evangélica" e agora está fazendo o caminho inverso dos Reformadores e se aproxima a largos passos do paganismo e do Romanismo medieval pré-reforma.

Já na Igreja Católica Apostólica Romana, nada ou pouca coisa mudou. Os mesmos erros apontados pelos Reformadores do século XVI ainda perduram; ora de forma clara, ora camuflados, a exemplo das indulgências.

Veja o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões. Confesso que fiquei abismado em saber que a Igreja Católica "manda cultuar homens e anjos". Sinceramente, na minha ingenuidade, eu achava que "não era bem um culto". Pelo menos acreditava nessa explicação. Mas o padre Paulo Ricardo, apresentador do "A resposta Católica" tirou todas as minhas dúvidas. Os católicos realmente "cultuam mesmo" outros seres. Quebram de forma acintosa o mandamento do Deus altíssimo, que proíbe de forma clara e inequívoca tal prática: "Não as adorarás [nem] lhes darás culto" (Êxodo 20:5).


A verdade é que o Catolicismo Romano abandonou a Bíblia como regra única de fé e de prática. No lugar dela, com a mesma autoridade ou ainda maior, abraçou a tradição e as bulas papais. O resultado disso é o inevitável desvio. 

Mas, como "evangélicos", não devemos tripudiar sobre essa queda. Do jeito que as coisas estão, logo logo nos encontraremos no mesmo fundo do poço.

Lutemos, portanto, para evitar esse fim trágico. Não há mais novos Luteros e profetas como João Batista entre nós. Ninguém mais terá coragem de fixar uma "tese" sequer na porta de sua igreja. Se a igreja, como instituição, insistir por esse caminho, virará a nova Roma. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

RECADINHO DO PAPA FRANCISCO AOS PASTORES

Lutero costumava dizer: "a verdade é verdade até na boca do diabo". Você, pastor, que acha que o Papa Francisco não tem nada a lhe ensinar, ouça com atenção as palavras que ecoam no coração dos "fiéis", independentemente de sua orientação religiosa. 

Não seja reticente só porque é um Papa que está lhe dando uma lição. Afinal, não foi usando como exemplo satanás que Jesus nos ensinou uma importante lição sobre união?

“Então, convocando-os Jesus, lhes disse, por meio de parábolas: Como pode Satanás expelir a Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir. Se, pois, Satanás se levantou contra si mesmo e está dividido, não pode subsistir, mas perece” (Marcos 3:23-26).
 
Apenas ouça e reflita. Não deixe sua mente cartesiana dizer-lhe que não és "sacerdote" ou mesmo que desvie sua atenção para o argumento do "sacerdócio universal dos crentes" (os pastores sabem o motivo dessa recomendação). Então, quando ele diz "sacerdote", entenda como líder religioso - pastor, padre e os demais. 

Também não desvie sua atenção para as "figurinhas carimbadas" dos "tele-pastores", a exemplo de Valdemiro Santiago, Edir Macedo, R.R Soarres, Terra Nova, Estevam e Sônia Hernandes e tantos outros. Sobre esses, como já sabemos, não é preciso dizer mais nada, muito embora o recado vá pra eles também.

O recadinho de Francisco vai principalmente para muitos pastores de muitas igrejas sérias, de diferentes denominações. Aqueles e aquelas que estão acima de qualquer suspeita. 

Sabe aqueles que vivem viajando para o exterior? Aqueles que vivem postando fotos de seus possantes no facebook? Aqueles que só usam roupas de marca? Relógios caríssimos? Aqueles que moram muitíssimo bem, obrigado? Aqueles que desfrutam regaladamente de grandes eventos promovidos com o dinheiro de dízimos e ofertas dos membros das igrejas? Aqueles que se hospedam em hotéis caros quando são convidados para pregar? Aqueles que acordam de 11:00hs do dia e ainda comem do bom e do melhor? Pois é, é pra eles também. Será que seus ouvidos permitirão ouvir essa "pregação profética", no melhor sentido da palavra ou já estão tão obtusos que só conseguem ouvir o ronco de suas próprias barrigas?

Não se preocupe, o vídeo é curtíssimo. Sabemos que os senhores não têm muito tempo a perder com isso.


Ah!, antes que os senhores me acusem: isso aqui não se trata de apologia à pobreza. Não se trata de uma postura Franciscana. Os senhores sabem do que estamos tratando aqui.

Fica a dica!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

VEJA COMO O (NEO)PENTECOSTALISMO FAVORECE O APARECIMENTO DE FALSOS PROFETAS. ACAUTELAI-VOS DELES.


O maior de todos os apóstolos - Paulo - autor inspirado de 13 dos 27 livros do Novo Testamento. Homem culto e versado na Lei, "instruído aos pés de Gamalieu, segundo a exatidão da Lei" (Atos 22:3). Escolhido pelo Espírito Santo para revelar as maiores e mais importantes verdades teológicas das Escrituras Sagradas. Ousado e poderoso no falar. Profundo conhecedor do Hebraico. Convenceu até mesmo, pela eficácia de sua pregação, os filósofos de sua época (Atos 17).

Qual deveria ser a postura da igreja ao receber um pregador com esse currículo?

Temos um relato importante acerca de uma igreja que teve a honra de ouvir o Apóstolo Paulo, com todas as credenciais demonstradas acima, pregando. O que nos chama a atenção, entretanto, nesse momento, não é a pregação desse homem que tinha grande conhecimento de Deus e de sua vontade revelada e, sim, a atitude daquela igreja; de seus ouvintes. Vejamos a atitude dos Bereanos ao ouvirem Paulo pregando:

"Receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" (Atos 17:11).

Notem: não estamos falando de qualquer "zé buchudo" que se auto-intitula e se auto-ordena pastor, bispo ou até mesmo apóstolo, de hoje em dia. Estamos falando daquele que escreveu, de forma inspirada,  metade do Novo Testamento. Mesmo assim, os Bereanos tiveram o cuidado de "examinar as Escrituras", para saber se o que Paulo dizia era compatível com o ensinamento das Escrituras.

Quanta diferença em nossos dias! 

Hoje, analfabetos funcionais tornam-se, facilmente, pastores. Homens que nem ao menos conseguem compreender a diferença que um sinal ortográfico pode fazer no sentido do texto.  Homens que são incapazes de estudarem as escrituras, pois sua aversão à leitura não permite. Jamais leram um livro de teologia na vida. Por isso, só podem oferecer aos seus rebanhos de azarados "comida estragada". Jamais poderão levá-los a "pastos verdejantes". Cegos guias de cegos (Mateus 25). Com propriedade é perguntado acerca deles: "Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco?" (Lucas 6:39).

O filme "O último exorcista" retrata bem como as práticas cúlticas pentecostais e neopentecostais podem propiciar o aparecimento de lobos roubadores e falsos profetas. 

Veja atentamente um trecho do filme e tire suas conclusões:

 
"Eu comecei a pregar muito jovem. Meu pai era pregador e todo pregador precisa de uma isca para atrair as pessoas [...], fazê-las abrir a carteira. Uma igreja não funciona só com amor. [...] O negócio é o ritmo, agente vai falando aleluia, aleluia e eles praticamente nem ouvem o que estamos dizendo. Quando entram na sequência certa eu posso falar qualquer coisa que eles nem ouvem. Eu posso falar da receita do bolo da minha mãe" (Diálogo do falso profeta no filme. Qualquer semelhança não é mera coincidência).
 
 O cerne da questão está exatamente em terem assumido como "cultura religiosa" uma atitude antagônica àquela assumida pelos crentes de Beréia. Eles - os (neo)pentecostais - não querem saber o que as Escrituras ensinam. 

A bíblia não é, na prática, muito embora, teoricamente neguem isso, sua única regra de fé e prática. Suas novas revelações têm o mesmo peso das Escrituras. Na maioria das vezes, até uma importância maior. 

Por terem negligenciado o princípio da Sola Scripture, tornaram-se alvos fáceis desses falsos profetas com suas técnicas bem ajustadas, motivados unicamente pela ganância, pela avareza e pelo poder.

Infelizmente, muitas igrejas (locais), de origem Reformada, também estão percorrendo o mesmo caminho. Não demorará muito e logo estarão sendo presas de falsos profetas. Começam fazendo pequenas concessões. Abrindo mão de preceitos considerados não "essenciais" das Escrituras. Começam a não perguntar o que a Bíblia ensina sobre este ou aquele assunto, sobre esta ou aquela prática. A bíblia já deixou de ser sua ÚNICA regra de fé de prática e passou a ser, juntamente com o desejo de agradar seus membros,  uma delas; a menos importante, na verdade. Voltemos ao evangelho! “Ecclesia Reformata et Semper Reformanda est”.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

NEOPENTECOSTALISMO = CONJUNTO DE DOUTRINAS QUE SE OPÕEM AS ESCRITURAS

 
Como você definiria o Neopentecostalismo?  O Pr.Renato Vargens define da seguinte forma:

É o conjunto de doutrinas que se opõem as Escrituras. Possui um conceito de fé fundamentada na confissão positiva; sua teologia foca especificamente na prosperidade; suas canções são antropocêntricas e o seu deus É O SEU PRÓPRIO UMBIGO.


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