O que é ser evangélico ou evangélica? O portal globo divulgou uma notícia nesta quinta-feira, 16/06/11, sobre pastoras lésbicas que querem evangelizar na parada gay. Como se já não bastasse por si só o erro de ser "pastora". As religiosas Lanna Holder e Rosania Rocha acabaram de abrir uma “igreja inclusiva” chamada “Igreja Cidade de Refúgio”, em São Paulo, para acolher homossexuais. http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/pastoras-lesbicas-querem-fazer-evangelizacao-na-parada-gay-de-sp.html.
O nome escolhido para a comunidade religiosa é bem sugestivo e lembra as “cidades refúgios” designadas por Moisés para acolher “o homicida que matasse alguém involuntariamente” (Números 35:11) e servia também como uma espécie de “habeas corpus” em favor do homicida, para que ele “não morresse antes de ser apresentado perante a congregação” para um justo julgamento (Números 35:12). Essas cidades pertenciam aos Sacerdotes Levitas e eram num total de seis cidades, estrategicamente distribuídas.
O fato das religiosas lésbicas se auto-intitularem “pastoras” cria um link, quase inevitável, com as igrejas evangélicas. Mas, será mesmo que elas podem ser consideradas, classificas e contadas como evangélicas? Seria a “Igreja Cidade de Refúgio” uma igreja genuinamente evangélica? Se ao invés de “pastoras” elas se auto-intitulassem “freiras” ou "bispas", isso as ligariam, necessariamente, à igreja Católica Romana? Obviamente que não. Num conhecido bairro do Recife existe uma igreja chamada "Católica" que chama sua reunião de "missa", que chama seu líder de "padre" e que usa todos os paramentos próprios dos sacerdotes "católicos". Essa comunicade "católica" só tem uma diferença: permite que seu "padre" tenha uma mulher, que se case e tenha filhos. Diante disso, poderíamos concluir que essa igreja é uma genuína "igreja Católica Romana"? Claro que não. Não seria racionalmente justo. Ou seja: "padre"? Sim. Igreja "católica"? Sim. Jamais, porém, - "padre" e "igreja" - "Católicos Romanos".
O termo pastor, bem como seu feminino, não é um termo de uso exclusivo dos evangélicos, podendo ser utilizado também para Padres e demais líderes religiosos, sempre como metáfora dos criadores de animais, especialmente ovelhas, que apascentam e pastoreiam seus rebanhos. Esse mesmo erro ocorre com o termo "catecismo", que muitos supõem, equivocadamente, ser de uso exclusivo da igreja Católica, quando se trata de um recurso pedagógico utilizado em diversas áreas da vida.
O termo pastor, bem como seu feminino, não é um termo de uso exclusivo dos evangélicos, podendo ser utilizado também para Padres e demais líderes religiosos, sempre como metáfora dos criadores de animais, especialmente ovelhas, que apascentam e pastoreiam seus rebanhos. Esse mesmo erro ocorre com o termo "catecismo", que muitos supõem, equivocadamente, ser de uso exclusivo da igreja Católica, quando se trata de um recurso pedagógico utilizado em diversas áreas da vida.
Antes de continuarmos em busca das respostas às perguntas aqui levantadas, precisamos definir bem o termo “igreja evangélica”. Quais as características que uma igreja precisa ter para ser considerada uma genuína igreja evangélica? Essa análise é necessária devido ao grande desgaste que essa terminologia tem sofrido, principalmente pela exposição de algumas igrejas e líderes religiosos (pastores, mas não necessariamente “evangélicos”) na grande mídia, criando, injustamente, a idéia de que todas as igrejas são “farinha do mesmo saco”.
Em linhas gerais, para uma igreja ser considerada genuinamente "evangélica", ela precisa ter no evangelho de Cristo, aqui entendido como toda a bíblia sagrada, sua única regra de fé e de prática. Significa dizer que precisa buscar cumprir aqueles mandamentos exigidos, bem como deixar de fazer aquilo que a bíblia proíbe e chama de pecado, como é o caso do homossexualismo. E ainda que haja algumas variações doutrinárias entre as muitas vertentes de "igrejas evangélicas", no que é essencial, a igreja postulante a ser considerada “evangélica” não pode destoar nem discordar, por se tratar de matéria basilar de fé, a exemplo da doutrina da trindade, da divindade de Cristo, da salvação exclusivamente pela graça, da disciplina e da conduta moral, além de muitas outras doutrinas peculiares, que produzem uma unidade básica e característica das "igrejas evangélicas".
A igreja dos Mórmons, Testemunhas de Jeová e Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo, não são consideradas "igrejas evangélicas", por não atenderem a esses requisitos básicos, muito embora sejam assim consideradas pelo inconsciente coletivo, que na maioria das vezes desconhece os pré-requisitos exigidos de uma genuína "igreja evangélica". Muito embora também, chamem seus líderes religiosos de "pastores". Recentemente as Igrejas “Universal do Reino de Deus e Mundial do poder de Deus”, também foram consideradas como “não evangélicas” por uma importante denominação "evangélica/protestante" - a primeira a ser implantada no Brasil, há 150 anos - a IPB - Igreja Presbiteriana do Brasil, que tomou essa decisão baseada nas flagrantes práticas extra-bíblicas e pagãs dessas igrejas.
A igreja dos Mórmons, Testemunhas de Jeová e Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo, não são consideradas "igrejas evangélicas", por não atenderem a esses requisitos básicos, muito embora sejam assim consideradas pelo inconsciente coletivo, que na maioria das vezes desconhece os pré-requisitos exigidos de uma genuína "igreja evangélica". Muito embora também, chamem seus líderes religiosos de "pastores". Recentemente as Igrejas “Universal do Reino de Deus e Mundial do poder de Deus”, também foram consideradas como “não evangélicas” por uma importante denominação "evangélica/protestante" - a primeira a ser implantada no Brasil, há 150 anos - a IPB - Igreja Presbiteriana do Brasil, que tomou essa decisão baseada nas flagrantes práticas extra-bíblicas e pagãs dessas igrejas.
Se entendermos ainda o termo “igreja evangélica” como sinônimo de “igreja protestante”, a lista fica bem mais restrita. O termo “protestante” remonta e nasce na Dieta de Worms, “que foi uma reunião de cúpula oficial, governamental e religiosa, chefiada pelo imperador Carlos V, que teve lugar na cidade de Worms, na Alemanha, entre os dias 28 de Janeiro e 25 de Maio de 1521. Apesar de outros assuntos terem sido discutidos, a Dieta de Worms é sobretudo conhecida pelas decisões que dizem respeito a Martinho Lutero e os efeitos subsequentes na Reforma Protestante". Nesse segundo sentido, poderiam ser consideradas “Igrejas Protestantes” apenas aquelas oriundas diretamente da Reforma Protestante, como a Igreja Luterana, Episcopal, Igreja Reformada, Igreja Presbiteriana e Igreja Batista, ou ainda aquelas igrejas que, mesmo fundadas posteriomente, fazem a mesma opção teológica dos Reformadores do Século XVI”, conforme: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dieta_de_Worms.
Sendo assim, parece mais do que claro que essas ditas “pastoras evangélicas”, especialmente as lésbicas da matéria em questão, bem como suas respectivas igrejas e todos aqueles que seguem por esse caminho abominado por Deus, não podem, por força conceitual, ser contadas entre as “igrejas evangélicas” e muito menos ainda entre as “igrejas protestantes”, caso queiramos fazer essa distinção. São Pastoras? Pode ser, se de fato apascentam algum rebanho; “evangélicas e protestantes”, de forma alguma.
Esses movimentos, bem como algumas vertentes do pentecostalismo e neopentecostalismo, são tão estranhos aos ideais da Reforma Protestante quanto podem ser. São movimentos completamente "novos" e "outros", de tal forma que toda e qualquer tentativa de classificá-los como genuínas "igrejas evangélicas ou protestantes" serão sempre considerados ingênuos, de má fé ou ainda completamente desprovidos de historicidade e honestidade intelectual.
Esses movimentos, bem como algumas vertentes do pentecostalismo e neopentecostalismo, são tão estranhos aos ideais da Reforma Protestante quanto podem ser. São movimentos completamente "novos" e "outros", de tal forma que toda e qualquer tentativa de classificá-los como genuínas "igrejas evangélicas ou protestantes" serão sempre considerados ingênuos, de má fé ou ainda completamente desprovidos de historicidade e honestidade intelectual.
O evangélicalismo brasileiro esta de dar vergonha. As tribos são bastante amplas: conservadores,emo-gélicos, liberais, radicais, carismáticos, pentecostais, neo-pentecotais, neo-prebiterianos, calvinistas, arminianos, neo-calvisnitas, místicos, e agora mais essa .
ResponderExcluir"Se só há uma verdade,então alguém deve estar errado, devemos nos posicionar frente as aberrações que estão surgindo. Caso contrário as raposinhas causarão mal as vinhas que estão em flor" (Cantares de Salomão 2.15)
Paz Fábio, que o Senhor continue abençoando seu ministério .
Sou dogmático.
ResponderExcluirÉ hora de sermos todos dogmáticos.
Princípios, são inegociáveis.
Rev. Walmir Alves
Caro filósofo,
ResponderExcluirComo sempre, um texto muito bom da sua pena. É necessário traçar os parâmetros e os diferenciais a caracterizar os "evangélicos" e protestantes, das seitas. Aliás, o caso dessas duas mulheres é emblemático da falta de rumo que o evangelicalismo tem tomado. O que menos se segue é a Bíblia.
Grande abraço e parabéns pelo texto.
Ricardo.
Caro irmão filósofo,
ResponderExcluirMuito bom o post, que Deus continue a te abençoar.
Está na hora da igreja lutar para estabelecer uma conduta ética bíblica m sua praxis, vivemos uma verdadeira confusão doutrinária.
Temos que nos posicionar!!!
Parábens, em Cristo
O termo evangélico nao pertence a nenhuma denominação, mas ao idioma português e ele se refere a qualquer movimento ou pessoa que se identifique com o Evangelho de Jesus Cristo. Assim sendo, se as pastoras lésbicas se identificam com o evangelho, o prega, então pode sim ser chamada de evangélica.
ResponderExcluirPrezado(a) GBS:
ResponderExcluirEstás correto(a). O grande problema é que a pregação a favor do homossexualismo é TOTAL E COMPLETAMENTE contrária à pregação do evangelho e de toda a Escritura. Sendo assim, essas "pastoras" não possuem nenhum tipo de identificação nem com o evangelho, nem com o próprio Cristo. Resultado: NÃO PODEM ser consideradas evangélicas.
Muito bom o post. Em tempos onde os "evangélicos" contemporâneos estão cada vez mais cegos, se faz necessário uma voz profética para denunciar estes desmandos dos chamados "cristãos" modernos.
ResponderExcluirSe possível dê uma olhada no meu blog www.cafeegraca.blogspot.com
Fica na paz!
A Palavra de Deus é a regra. Os seguidores de Jesus Cristo foram chamados de cristãos (Atos 11:26)e não de evangelhicos.O cristão vivem e pregam O Evangelho Eterno(Apoc. 14:6) pelo poder do Espírito Santo. Cristão é um, evangelhico é outro.É bem verdade que este assunto de cristão ou evangelhico precisa de melhor esclarecimento.
ResponderExcluir“Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos Profetas” , em Atos 24:14.
Osnar Ferreira-nadanospodemoscontraverdade@bol.com.br
Um tema atual e de grande relevância para nós hoje. Uma coisa precisa ficar bem clara:O Senhor o caminho do Justo(justificado) e o caminho do ímpio perecerá....
ResponderExcluirPara vergonha da Igreja de Cristo, infelizmente existem pessoas como estas pastoras para tirar do foco o verdadeiro e puro amor que Cristo nos ensinou.
ResponderExcluirOarabéns pela publicação.
A paz do Senhor Jesus esteja com todos!!!!!!
Tudo isso é culpa da revolta protestante que instaurou a ditadura do relativismo pelo subjetivismo do livre exame e da livre interpretação que dissolveu a Igreja enquanto instituição, matou padres e freiras, pilhou os bens da Igreja Santa e verdadeira que é somente a católica romana e empoderou apóstatas bandidos de paletó pentecostais e gays e lésbicas predadores sexuais insaciáveis.
ResponderExcluirJoão Emiliano:
ResponderExcluirCom base em que vc afirma ser a igreja Romana é a única igreja verdadeira? Outra coisa: separe protestante de pentecostais. Gays e lésbicas não são aceitos como membros das igrejas, nem protestantes, nem evangélicas. Aliás, quero nem falar da pedofilia na tua igreja...rs.
Com base na História, na Tradição e na sucessão apostólica a Igreja Beatíssima Romana É a única Igreja de Cristo verdadeira. Cristo não abandonou os cristãos depois de Sua ascensão gloriosa ao Céu pra só retornar em 1517 com Martinho Lutero, Calvino e os pastores ungidos e bandidos vestindo Versace, Armani ou Hugo Boss.
ResponderExcluirEssa discriminação sua contra os apóstatas liberais é absolutamente extemporânea e ridícula, pois de sorte que o Protestantismo dissolveu a Igreja enquanto instituição, matou o padre exterior, resta apenas o subjetivismo e individualismo de cada pessoa interpretando a Bíblia conforme os seus gostos pessoais na esteira da regra libertina do livre exame e da livre interpretação das Escrituras.
Há mais pastores pedófilos do que padres. Aliás, com a futura luta política por direitos pedófilos haverão, decerto, que seitas protestantes, cidades de refúgio para pedófilos. Não seja preconceituoso como eles, amigo filósofo, e aceite seus irmãos iguais a você protestante herege como tão livres, ou libertinos, individualistas e subjetivistas para interpretarem a Bíblia sem o suporte da História, da Tradição e da sucessão apostólica.
Vc não é claro ao falar da 1ª igreja e verdadeira. Pra começo de conversa: não parece lógico que a 1ª igreja e aquela que "teria" sido criada por Cristo fosse a de Jerusalém? Com relação à bíblia, a Reforma não defende a "livre interpretação" e, sim, o livre acesso e exame às Escrituras. Porém, há o reconhecimento que existe apenas uma interpretação possível e que através da hermenêutica tenta-se chegar à essa única interpretação.
ResponderExcluirSe a primeira diocese, para usar um termo hodierno, é a de Jerusalém, mas a mesma é una e uma só com todas as dioceses em paz e comunhão com o Sucessor de Pedro (Francisco). Ou seja, é sempre e a mesma Santa Igreja Romana desde todo o sempre (quod semper), em toda a parte (quod ubique) e para todos os cristã verdadeiros que são somente os santos e doutores (quod ab omnibus).
ResponderExcluirSe o liber examen não é livre interpretação, porque não voltar as pazes com Roma, ressuscitar o padre externo e deixar que o Magistério e a institucionalidade da Igreja decida o que é ortodoxo ou não? Quem é você um reles filósofo individual ou quem é uma CGADB cheia de carismáticos do reteté histérico assembleiano e envolvidos com lavagem de dinheiro para decidirem qualquer coisa? Com que autoridade? Cadê a Tradição, a sucessão apostólica ou a História do vosso lado?
você está dizendo que a Igreja de Jerusalém, bem como de Antioquia, Alexandria, Constantinopla são a mesma igreja de Roma? Isso seria um homicídio da história. Não pode haver várias "primeiras igrejas". Além disso, não existem evidências históricas incontestáveis (tô nem falando em escriturísticas) que Pedro tenha sequer pisado em Roma. Todas essas igrejas que citei são contemporânea à igreja de Roma e ainda que digas que elas se curvaram ao poderio do Bispo de Roma à época, não podes dizer isso da igreja de Constantinopla, que deu origem à igreja ortodoxa grega. Então, temos essas duas igrejas da mesma época. O Bispo de Constantinopla não engoliu a conversa da pretensão petrina do V século. O que dizer sobre isso?
ResponderExcluirLutero engoliu o seu cérebro, aliás, foi o alemão mesmo que disse que a razão é a prostituta do diabo o que inviabilizaria a Filosofia. Mas, enfim, tudo bem isso é outro assunto. Meu irmão, o que eu quis dizer é que Igreja cristã digna desse nome é a Igreja Romana que é preside a caridade e é a mãe de todas as dioceses no mundo todo. Isso é mais velho que andar como é antigo que clama aos céus a prisão dos grandes pastores protestantes tupiniquins.
ResponderExcluirVocê é idiota ou o quê? Nunca leu Eusébio de Cesaréia? Ficar lendo só literatura de desinformação protestante é isso que dá. Eusébio em "História Eclesiástica" diz que São Pedro foi pontífice em Roma e em Roma foi martirizado. Esta lá em "História Eclesiástica".
Por falar em evidências escriturísticas de que São Pedro esteve em Roma, ora, os próprios autores da Bíblia de Estudo de Genebra da excelente Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) o reconhecem ao comentarem uma das cartas católicas do primeiro papa em que ele menciona uma certa "Babilônia" que seria Roma para os referidos comentaristas bíblicos presbiterianos.
Constantinopla esteve em paz e união com Roma, senhor filodoxo, até o século XI e não V, não se deixe enganar pelo pastor Heresias da Escola Bíblica Dominical que você frquenta.
Mas meu amigo filósofo, deixando um pouco de lado essas nossas brigas teológico-eclesiásticas, você que é filósofo, dirima uma dúvida minha, por favor. Ei-la. É possível, por assim dizer, cristianizar Henri Bergson como o Doutor Comum (Santo Tomás de Aquino) fê-lo com o Filósofo (Aristóteles) ou Alvin Plantinga fê-lo, por sua vez, com a filosofia analítica, por exemplo, ao conceber a evolução criadora bergsoniana que é baseada no evolucionismo darwnista como mais próximo da progressividade que houve a cada dia na obra da criação como no-lo mostra o livro do Gênesis? Pergunto isso, porque a idéia de um universo eterno conforme o aristotelismo parece bem menos conciliável com o Cristianismo do que o bergsonismo, concorda?
ResponderExcluirEssas questões me vieram todas à mente após ler um livro de Etienne Gilson em que o filósofo católico mostra a péssima e injusta recepção que os escolásticos decadentes tiveram à obra de Bergson.
Mudança de Foco? Ok, vamos lá:Bergson, na verdade era Judeu e no final da sua vida ele quis aproximar-se do Catolicismo, não fazendo isso, porém, em solidariedade aos judeus, que eram trucidados pelos Nazistas. Portanto, precisamos entender que o evolucionismo Bergsoniano não é o mesmo do Darwinismo, na minha opinião; muito embora ele também tivesse formação nas ciências biológicas. Tudo nele precisa ser pensando pelo viés do tempo, da duração.
ResponderExcluirAbordo, inclusive, no meu livro, no último capítulo, uma possível aproximação do conceito de Duração de Bergson com a Eternidade em Agostinho. Abaixo link do livro:
http://www.livrariacultura.com.br/p/problema-do-tempo-no-pensamento-de-agostinho-de-7036171
Vc é de Recife? Se sim, na livraria Imperatriz do Shopingg Recife também tem. De repente poderíamos combinar um café lá pra tratarmos sobre esse tema e fecharmos o outro sobre tua igreja...rs.
A minha Igreja coincidentemente é a de Cristo, é a dos apóstolos, é a dos santos padres, é a do beatíssimo Doutor da Graça (Santo Agostinho) e é a de todos os santos e doutores e desde sempre. Sou de Belém, capital do Pará. O dia que eu for a Recife, terra do grande Padre Paulo Ricardo (http://www.padrepauloricardo.org) grande caçador de protestantea podemos conversar sobre a minha Igreja que, aliás, também é a sua, mas você se revolta contra o corpo de Cristo por ser um herege.
ResponderExcluirCom relação à Bergson, concordo com Étienne Gilson que dizia que esse filósofo precisava de um Anjo dams Escolas católicas (Santo Tomás de Aquino) para cristianizá-lo e corrigir-lhe os típicos dos filósofos no uso da lumen naturale rationale como fizeram o Aquinata e Alvin Plantinga com a filosofia analítica.
Obrigado pela sugestão de seu livro, vou ver se o compro.
Mas só uma última coisa, segundo um texto que li no site de uma universidade espanhola (Navarra) o filósofo (Bergson) não concordava inteiramente com o evolucionismo darwinista.
ABRAÇOS!