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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

AVIVAMENTO OU REAVIVAMENTO? O QUE PRECISAMOS, DE FATO?

1- Dados Históricos de Relevante Proximidade: Muito se tem falado sobre REAVIVAMENTO. Congressos e encontros são realizados em diversas partes do país e do mundo, muito dinheiro tem sido investido para alertar aos crentes e às igrejas da “imensa” necessidade de que haja esse tão almejado AVIVAMENTO. Igrejas têm sido formadas depois de uma “visita” especial de Deus em seu seio. Mas, temos que concordar que alguns anos atrás esse apelo era muito mais intenso, principalmente entre as igrejas presbiterianas. Só para termos uma idéia, existia uma comissão especial, criada pelo Supremo Concílio da IPB, da qual fazia parte o Rev. Josafá Vasconcelos, hoje um dos mais atuantes membros do projeto Os Puritanos, para levar a mensagem AVIVALISTA às igrejas Presbiterianas por todo o Brasil.

2- Definição e outras informações preliminares: Antes de abordarmos tema tão controverso, vamos colher algumas definições acerca do que realmente vem a ser REAVIVAMENTO ou AVIVAMENTO:

2.1- A Revista Ultimato em sua edição de número 266, traz a seguinte definição: “REAVIVAMENTO é aquele CURTO período de tempo em que o Espírito Santo de Deus atua maciçamente no meio de um grupo de crentes de um determinado lugar, levando-o a buscar a Deus de forma intensa, deixando de lado a rotina, a frieza e a inércia. O AVIVAMENTO em si pode durar pouco tempo, mas os efeitos que ele produz podem durar muito tempo”.

2.2- Uma outra definição interessante iremos encontrar no livro de J.J PACKER, Entre os Gigantes de Deus (pg.34): Defino, diz ele, “REAVIVAMENTO como uma obra de Deus, por meio do seu Espírito, através de sua palavra, que traz os espiritualmente mortos a uma fé viva em Cristo renovando a vida interior dos crentes negligentes e apáticos. Em um REAVIVAMENTO Deus renova coisas antigas, conferindo um poder novo à lei e ao evangelho, bem como um renovado despertamento espiritual àqueles cujos corações e consciências tenham estado cegos, endurecidos e frios. Isso posto um REAVIVAMENTO ANIMA ou REANIMA as igrejas cristãs”

2.3- Temos ainda uma terceira definição, desta feita de Stegen, autor do famoso livro AVIVAMENTO na África do Sul (Editora clássicos evangélicos, 1991) diz ele: “...AVIVAMENTO é o transbordar natural de uma vida de acordo com as escrituras”. Isto depois de fazer a seguinte afirmação: “Estou convencido de que é desnecessário orar por AVIVAMENTO”. O REAVIVAMENTO acontece na vida do crente ou da igreja geralmente depois de um período de esfriamento espiritual, o que leva geralmente à decadência moral, a perigosas concessões, ao liberalismo teológico, à destronização de Cristo dos púlpitos, a uma liturgia fria e automatizada e, finalmente, como se não bastasse, a perda total do primeiro amor. Assim tem constatado os estudiosos do assunto.

3- Principais fatos convencionados como Reavivamento:

3.1- Reavivamento trazido pela Reforma Protestante
3.2- Reavivamento Morávio;
3.3- Reavimanento do Século XVIII (João Wesley e Jorge Whitefild)
3.4- Reavivamentos das colônia americanas entre 1725 e 1760 (Jonatas Edwards/Puritanos)
3.5- Reavivamento do século XIX (Charles Finney)
3.6- Reavivamento da Rua Azuzza, em 1906 (berço do pentecostalismo)

4- Principais características encontradas naquilo que tem sido comumente aceito como Reavivamento: Um fato digno de nota é que, segundo os estudiosos do tema, depois de comparar os vários períodos de AVIVAMENTO, existem algumas características que estiveram presentes em todos eles, que são por sua vez listadas quase que unanimemente:

4.1- Profunda Consciência de pecado. Conta-se que o período denominado por alguns como “avivamento puritano”, depois da famosa pregação de Jônatas Edwards, “pecadores nas mãos de um Deus irado”, as pessoas agarravam-se às colunas do templo, tal era a consciência do pecado;

4.2- A recuperação das Escrituras como única regra de fé e prática e de sua autoridade;

4.3- Volta-se a acreditar na salvação única e exclusivamente pela graça de Deus;

4.4- Existe uma espécie de recondução de Cristo ao trono dos corações dos crentes e aos púlpitos das igrejas;

4.5- Os crentes se animam e pregam com intrepidez a palavra;

4.6- A igreja cresce em quantidade e qualidade. Outro fato de consenso entre os estudiosos, e que não podemos deixar de destacar é que “...Nenhum homem pode programar um REAVIAMENTO, por que só Deus é DOADOR DA VIDA” (F.Carton Booth, em dicionário de Teologia, pg.76).


5- Repensando a necessidade de Reavivamento, ou será Avivamento? 

Depois de termos uma visão geral do que se tem ensinado sobre o que é um REAVIVAMENTO, os momentos que o antecedem, quais suas conseqüências e com quem aconteceu, creio que é hora de pararmos para pensar sobre esta “eminente necessidade sugerida pelo senso comum evangélico” de ter as igrejas e os crentes individualmente de passar por um AVIVAMENTO.

A propósito, nos vem uma pergunta que não quer calar: Eu como crente e minha igreja, precisamos passar por um REAVIVAMENTO ou por um AVIVAMENTO? É interessante notar que essas duas palavras, apesar de significarem coisas distintas (caso contrário não existiriam duas e sim uma palavra, além de outras implicações linguísticas) têm sido usadas como sinônimas, para designar o mesmo fato, vejamos alguns exemplos:

 Observe a definição de REAVIVAMENTO da Revista Ultimato (Edição Nº 266), transcrita literalmente no item 2.1: Começa falando de REAVIVAMENTO e termina falando de AVIVAMENTO.

 Algo semelhante acontece também na definição de J.J.Packer, transcrita literalmente no item 2.2: Ao definir REAVIVAMENTO ele afirma que é provocada uma ANIMAÇÃO ( melhor aplicada à palavra AVIVAMENTO) ou uma REANIMAÇÃO (neste caso a palavra está coerentemente aplicada).

 Observe agora a definição do autor do livro AVIVAMENTO na África do Sul (como é mesmo o nome do livro?), transcrita literalmente no item 2.3: A palavra usada é AVIVAMENTO, e em nenhum momento REAVIVAMENTO. Estaria ele falando de um assunto diferente do que trata as definições da revista Ultimato e a do próprio Packer? Claro que não, todos têm a mesma intenção.

 Também fiz questão de usar o mesmo tipo de expediente no item 1. Ora usando o termo REAVIVAMENTO ora AVIVAMENTO, exatamente para provocar nossas mentes.

Afinal de contas, o que quer dizer os termos REAVIVAMENTO e AVIVAMENTO? Qual a ideia que expressam? Antes porém, vamos colocá-los na seqüência correta: AVIVAMENTO E REAVIVAMENTO:

5.1- AVIVAMENTO

É o ato de tornar vivo. A ideia deste termo é muito usada na Bíblia, para designar a mudança de estado espiritual do homem, conforme podemos ver claramente em Efésios 2:1 “Ele vos deu VIDA estando vós MORTOS em vossos delitos e pecados”. Esta mesma ideia está presente em muitos outros textos (Ef 2:2-4; II Tm 2:26; Tt 3:4-7; Col 2:13; Col 1:13; Rm 6:18-22; I Cor 2:14-15; Jô 3:1-15). Esta palavra pode ser aplicada de forma coerente e correta ao homem que outrora estava morto e agora vive, que era natural e agora é espiritual, que era insensato e agora é sensato, e, tudo isto, por meio de uma obra miraculosa de Deus, que através do seu Espírito dá-lhe o poder da vida e com ela todas as suas bênçãos, habilitando-o à santificação e a buscar as coisas do alto, como podemos perceber nesta coletânea de textos sagrados (II Tes 2:13; Rm 6:6-14; Gl 5:24; II Pd 3:13-14; I Jo 5:4-5; II Cor 3:18; Rm 8:33-39; Jo 6:56-57; Ap 22:11; I Ped 1:23-24; II Cor 5:17; Ef 1:5-6). 

5.2- REAVIVAMENTO

É o ato de tornar vivo de novo. O que pressupõe que depois do AVIVAMENTO (no sentido em que foi abordado no item 5.1) dado pelo próprio Deus “Ele vos deu vida” (Ef 2:1), vem a morte novamente e daí a necessidade de um RE-AVIVAMENTO (um Avivamento outra vez), ou seja, uma NOVA ação de Deus para, mais uma vez, dar vida ao homem (talvez a porção de vida dada anteriormente não tenha sido suficiente). 

Observe este relato de REAVIVAMENTO registrado, pasmem, nas páginas do Jornal Os Puritanos Nº 05 de 1993: “Observou-se um menino profundamente impactado. O professor que era cristão...mandou o pequeno garoto ir para casa e buscar ao Senhor em particular...no caminho viram uma casa vazia e entraram para orar juntos...sentiu sua alma ser abençoada com uma paz sagrada... regozijando-se nesta NOVA e ESTRANHA BENÇÃO”

Se é este REAVIVAMENTO que buscamos, e parece que é, até porque todos os registros de REAVIVAMENTO, trazem relatos dessa natureza, então estamos fazendo coro com a doutrina Pentecostal da segunda benção, ou seja, a pessoa aceita a cristo (primeira benção) e depois recebe o batismo com o Espírito Santo (segunda benção). 

Alguns textos têm sido usados também para embasar o apelo reavivalista: Um deles é João 5:21 que trata de Avivamento, no sentido do novo nascimento, torna-se sem sentido empregar como uma nova visita de Deus. Outro texto muito utilizado é Zc 12:10 aponta para a 2ª vinda de Cristo (ver comentário da bíblia vida nova), utilizá-lo no sentido de um reavivamento para nossos dias incorre no perigo de forçar o texto. Sl 85:6 indica vigor físico, além disso onde diz que Deus visitará de forma especial? E, finalmente, Hb 3:2 que aponta para a igreja no NT (ver comentário vida nova). 

Portanto, podemos chegar a conclusão que, com o sentido em usam a palavra REAVIVAMENTO, como uma “visitação” do Espírito Santo, como afirma Packer na sua obra Entre os Gigantes de Deus, pg .35, não encontramos na Bíblia, com exceção dos primeiros capítulos de Atos. De fato, ali, as pessoas já haviam se convertido, já seguiam a Jesus e, agora, recebiam o Espírito Santo. Aqui sim, podemos até usar a palavra REAVIVAMENTO coerentemente, como uma visitação especial de Deus, aqui e tão somente aqui, se realmente fazemos questão de utilizá-la a qualquer custo. 

A grande parte dos teólogos reformados são unânimes em afirmar que o Batismo da Igreja foi um fato único e de uma vez para sempre, notem: “batismo sobre a representação da igreja, não sobre indivíduos, de forma particular”. 

No NT, a partir de Atos, o Espírito vem sobre a vida das pessoas no exato momento (ou processo) de sua conversão (Ef 1:13-14; Jo 16:8). Agora uma questão para pensar e responder: No NT (não quero saber de experiências pessoais), em que outra passagem, além de Atos, vemos alguma manifestação, ao menos similar, espetacular do Espírito de Deus como a acontecida no dia de pentecostes? Com muita boa vontade, o único correlato que encontramos para a “idéia” da palavra REAVIVAMETO na bíblia é a palavra RESSURREIÇÃO, que assim como aquela, traz a idéia de fazer viver de novo, embora a aplicação esteja distante de ser a mesma.

6- Fechando a questão:

Chegou o momento de nossa reflexão que temos que optar. Daqui não poderemos passar sem descer do muro e escolher o que a igreja e os crentes precisam, ou o que todos dizem que todos precisam. Temos duas opções:


a) Precisamos de AVIVAMENTO;
b) Precisamos de REAVIVAMENTO;

Devemos contudo alertar para o fato de que ao fazermos nossa opção, estamos assumindo também todos as suas implicações, ônus e Bônus. a) Se respondemos que precisamos de AVIVAMENTO, então temos que admitir que ainda estamos “mortos em nossos delitos e pecados” e que Jesus ainda não nos deu vida, pois AVIVAR é fazer viver, ou seja, ainda não nascemos de novo e, conseqüentemente, não somos salvos. b) Se por outro lado, respondemos que precisamos de um REAVIVAMENTO (novo avivamento) teremos que admitir que a vida outorgada a nós por Jesus, no ato de sua morte, não foi suficiente, e que seu brado “está consumado”(Jo 19:30) foi um mero grito de desespero e ainda nos falta algo.

E o que diríamos então da afirmação de Jesus em Jo 10:10? E ainda do profeta Isaías em Is 53:11 (que satisfação haveria?). Talvez o sacrifício de Cristo não tenha sido tão suficiente assim como afirmam as escrituras! Ou, quem sabe, a sua obra vicária tenha sido somente para disponibilizar a salvação e suas bênçãos decorrentes (como a vida em abundância por exemplo) para quem quiser usufruir (mas só para quem quiser), ou ainda para aqueles que estão buscando um REAVIVAMENTO. Esta ideia RE-A-VIVAMENTO é definitivamente tão estranha às escrituras quanto pode ser.

7- O que precisamos então?

“Não precisamos de REAVIVAMENTO”. Exatamente porque o AVIVAMENTO que foi operado em nós foi SUFICIENTE e PERFEITO. “Se precisamos de REAVIVAMENTO para termos uma profunda consciência do pecado, para crer nas Escrituras como única e suficiente regra de fé e prática, para acreditar que a salvação é só pela graça e fé em Jesus, para abdicar das paixões mundanas, para pregar o evangelho e para obedecer aos princípios morais das escrituras, isto pode ser um grave sintoma de que o que na verdade precisamos é do AVIVAMENTO, do NOVO NASCIMENTO, DE CONVERSÃO.

Deus só “visitou” os homens de forma “espetacular” (no emprego teológico da palavra) por três vezes: No Éden (Gêneses 3:8-19); na 1ª vinda do Messias (Lc 2:6-11), com o Batismo da Igreja (Atos 2) e se manifestará a quarta vez na 2ª vinda gloriosa de Cristo (Mt 24:27).

Observemos agora o texto de Lucas 16:19-31. O que o rico do texto pede acaso não é o que todos pedem hoje, uma “visitação particular” e espetacular de Deus? A resposta negativa ao seu pedido responderá exatamente nossa pergunta inicial (o que precisamos então?) ”Eles têm a Lei e os Profetas ouçam-no”.

É exatamente isso que precisamos. A palavra de Deus está cheia de textos que nos chamam a uma vida reta e CONSTANTE, a uma vida de santidade. Deus já disse como Quer que vivamos e o que Dele se deve crer, JÁ nos HABILITOU para isto com a VIDA (avivamento), por que haveria Ele de nos “visitar” novamente? Para dizer como deve ser nossa vida? Isso já fez. Para nos habilitar a segui-lo? Isso também já fez (ou será que ainda não?). Nós que já passamos pelo Novo Nascimento (Avivamento), como diz Paulo em I Coríntios 5:17 “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”, temos condições de, NATURALMENTE, buscar as coisas celestiais (II Ped 1:4, I Ped 1:23 e Jo 3:6). É o que o Apóstolo quer dizer.

8- Qual é o problema então?

Algo errado no ar! Por que tantas pessoas dentro de nossas igrejas vivem uma vida medíocre e longe das escrituras, enquanto suplicam e esperam por um REAVIVAMENTO para consagrá-las? Para mim a resposta é muito clara e objetiva. Se não conseguem seguir a bíblia, entendê-la e nem viver de acordo com os princípios de Deus (não estou aqui falando de uma vida perfeita) é porque ainda não foram AVIVADAS, não passaram pelo Novo Nascimento, pela Conversão, pela Regeneração, e, conseqüentemente, não possuem a vida em abundância, que é a própria vida outorgada no sacrifício de Cristo. Quem, ao contrário, consegue tudo isto, o faz de forma NATURAL, devido à “nova semente de que foi gerado” como uma criança que vai crescendo e aprendendo as coisas, assim se dá também na esfera espiritual. O grande problema é que não queremos enxergar que a maioria dos “pseudos pietistas” precisam é da “PRIMEIRA E ÚNICA BENÇÃO”, a Salvação!

9- O que pensar agora?

O que dizer então dos REAVIVAMENTOS registrados pela história? Invencionices? Antes de responder esta pergunta precisamos saber de um fato muito interessante e que quase nunca é divulgado pelos avivalistas:

O historiador Welliston Walker lembra: “no clima emocional do início do século XIX, insuflados por despertamentos religiosos, também surgiram vários movimentos que representam significativos afastamentos ou distorções do modelo evangélico protestante” (História da Igreja Cristã Vol.2 p.279).

Hoje esses grupos que surgiram de movimentos RE-A-VIVALISTAS, representam um iminente perigo para a verdadeira fé evangélica. Entre eles, as conhecidas seitas: Testemunha de Jeová e Mórmons. Estranho não?!

Agora vamos responder a pergunta inicial: “Eu diria que invencionices não, o que não houve foi REAVIVAMENTO coisa nenhuma (não no sentido empregado, como uma nova visitação de Deus). O que houve simplesmente foi que algumas pessoas (somente aquelas que sinceramente se aproximaram mais das Escrituras Sagradas e nunca aquelas que apresentam sintomas “externos” de uma pseudo-santidade – quanto mais pior), devido a nova semente existente nelas e de forma NATURAL, e por vontade própria (gerada pela natureza da nova semente), passaram a aplicar os princípios escriturísticos em suas vidas.

O que tem de extraordinário nisso? Não é o que Deus nos manda fazer? Lutero, Calvino e tantos outros (canais do “Reavivamento” da Reforma protestante), simplesmente leram as escrituras e aplicaram às suas vidas. Só isso. Não receberam nenhuma visitação especial de Deus. Os puritanos, não buscavam também, como lhes é atribuído, o REAVIVAMENTO, como admite o próprio Packer em sua obra: Entre os Gigantes de Deus pg.36 “[...]os Puritanos não usavam o termo técnico REAVIVAMENTO para expressar aquilo que procuravam, mas expressavam seus objetivos totalmente no vocábulo REFORMA”. Não usavam porque não buscavam o que querem, hoje, que tenham buscado. O que buscavam era tão somente obedecer a bíblia.

As pessoas hoje se admiram das mudanças provocadas naquelas épocas e atribuem isso a uma visitação de Deus, ou seja, Ele “visita” e as pessoas passam a obedecer a bíblia e as mudanças acontecem. Esta ordem está errada. O correto e como de fato aconteceu e os historiadores não gostam muito de contar é: Eles OBEDECERAM a bíblia e suas vidas modificaram, aliás, como deve ser, NATURALMENTE.

Por fim, se começarmos a viver de acordo com os princípios bíblicos (e já os conhecemos), se dedicarmos maior atenção a eles, se deixarmos a mentira, a avareza, a prostituição e todas as demais obras da carne, que tão bem conhecemos, e as substituirmos pelos Frutos do Espírito (e já somos HABILITADOS para isso), como a BÍBLIA nos exorta exaustivamente e pararmos de ficar olhando para as nuvens esperando uma visita “extraordinária” de Deus (e isto não ocorrerá! A não ser na 2º vinda de Cristo), nossas vidas, nossas igrejas, nossos Bairros, nossas cidades e nosso País, certamente serão “visivelmente” melhores e provavelmente também faremos parte dos escritos desses “homens de Deus” que escrevem sobre estes "supostos" RE-A-VIVAMENTOS.

Obs: Esse artigo foi publicado originalmente no site da IPB, em 04/04/05. Lembrei dele e resolvi publicar aqui no blog também. Ainda não fiz nenhuma revisão, nem de conteúdo nem de possíveis erros ortográficos e gramaticais.

26 comentários:

  1. “Avivamento refere-se a uma restauração na vida do cristão. Reforma refere-se a uma restauração à doutrina pura. Avivamento fala de uma vida levada à sua relação apropriada com o Espírito Santo; Reforma fala de um retorno aos ensinos da Bíblia” define Francis A. Schaeffer.

    E ele continua dizendo em seu livro, “Morte na Cidade”, que “os grandes momentos da História da igreja vieram quando estas duas restaurações entraram simultaneamente em ação, de forma que a igreja voltou à doutrina pura e a vida dos cristãos na igreja conheceu o poder do Espírito Santo”. E então, Schaeffer conclui dizendo que “não pode haver avivamento verdadeiro a menos que tenha havido reforma; e a reforma não é completa sem avivamento”.

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  2. O Plano da Salvação de Deus Pai, é simples assim: Se Jesus causa sofrimento, dor e morte. Jesus é o Diabo. Por outro lado, se Jeová da vida, para não causar sofrimento, dor e morte. Jeová é o Senhor de nossas vidas. Agora, você vai lá na Bíblia e vê, quem é quem. O Espírito Santo é totalmente transparente. Se Jesus dá a vida para não causar dor, sofrimento e morte. Jesus é o Senhor Libertador e Salvador. Se Jeová causa dor, sofrimento e morte. Jeová é o diabo. Palavras DE JESUS CRISTO NO LIVRO DO ESPIRITO SANTO VERDADEIRO. http://livrodoespiritosanto.webnode.com.br/ É teu dever ler a revelação e publicar, porque o dilúvio de fogo está muito próximo, e a última páscoa vem logo depois. E você tem que escolher o teu Senhor Libertador.

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  3. Querido filósofo calvinista, parabéns pela excelente exposição dos termos "tecnicos" que normamente se usam para expressar aquilo que, para muitos, é a maior necessidade da igreja: Avivamento e/ou Reavivamento. Seguindo as definições apresentadas por você diria que, sem duvida alguma, há muitas pessoas dentro da igreja(Da Igreja visível) que precisam de um avivamento. Precisam porque jamais nasceram de novo. Quanto ao reavivamento, tecnicamente falando, é um termo que não cabe o uso também, haja vista que ninguém renasce de novo. afinal o novo nascimento é um ato único na vida do salvo. Mas, é claro, que a grande maioria das pessoas quando usam esses termos não os usa observando o significado literal da palavra, os usam, na maioria das vezes, quase como um "jargão" para explicar alguns fatos históricos e para expressarem a urgente necessidade que a igreja do século XXI tem de mudar o seu baixo padrão de vida moral e espiritual.
    O que houve na vida dos apóstolos, dos primeiros discípulos, na vida de homens como: Martinho Lutero, Jônatas Edwards, João Wesley, Spurgeon, Moody e tantos outros, certamente não foi uma "segunda benção". Mas o efeito que a poderosa palavra de Deus causa na vida de todo aquele que dedicar sua vida em conhecê-la e praticá-la. Sem duvida alguma a resposta para os problemas da igreja está no conhecer e praticar a palavra de Deus. Esse é o grande problema(No meu ponto de vista)de pentecostais, neo-petencostais, renovados, reformados...
    Esses homens tinham mais do que um conjunto coerente de doutrinas bíblicas (Embora esse seja um bom começo) Eles conheciam na prática expressões como: "COMPAIXÃO PELOS PERDIDOS"(A Deus cabe eleger, mas a nós pregar sem restrições)"A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO", "O VERADEIRO SIGNIFICADO DE AMOR AO PRÓXIMO", "DO PESO DA CRUZ".Precisamos redescobrir o evangelho bíblico. Precisamos que nossa fé seja operante, acompanhada de atitudes. Temos que ser humildes ao ponto de reconhecermos que, de alguma forma, o evangelho que temos vivido ainda está bastante distante do evangelho ensinado e vivido por Jesus. Todas as vezes que nos voltarmos para escrituras, as nossas vidas mudará, e certamente essa mudança trará influência na vida de outros e pouco vai importar como denominarão essa mudança.
    Há, nessa semana estaremos realizando um congresso em nossa igreja com o tema: "Redescobrindo o evangelho" passa lá no blog e fala algo a respeito. Valeu

    Em Cristo, do seu irmão
    Marcos Correia.

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  4. Como membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mais conhecida pelo apelido de "igreja mórmon") há 25 anos, cumpre-me o dever de esclarecer que você está usando erroneamente a palavra "seita" em seu artigo.

    Dentre as várias acepções aceitas para o vocábulo "seita" (conforme extraídas do dicionário Houaiss) estão:

    1. Facção, partido, dissidência. Neste caso, todas as igrejas evangélicas também são seitas, pois decorrem da grande reforma iniciada por Martinho Lutero ao separar-se do catolicismo. Neste caso, o mormonismo não pode ser considerado seita, pois não é uma separação de nada.

    2. Grupo unido por uma causa comum. Se você enquadrar o mormonismo nesta categoria, tem que enquadrar as igrejas evangélicas também.

    Note que, em ambos os casos, os evangélicos são seitas, enquanto o mormonismo é só em um.

    Então, que tal mostrar um pouco de respeito pela fé alheia e evitar a conotação pejorativa que deu ao termo seita em seu artigo ao referir-se a nós? Nós nunca nos referiremos à sua fé (embora, do ponto de vista lexicológico, poderíamos nos sentir justificados a fazê-lo) como você se referiu à nossa. É assim que devemos nos tratar: com respeito.

    Caso deseje, sinta-se à vontade para entrar em contato comigo por meio de meu blog: marcelotodaro.info

    Cordialmente,

    Marcelo Todaro

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  5. Caro Marcos:

    Seu comentário foi melhor que meu artigo..rs. É mais ou menos isso que quis dizer mesmo.É claro que precisamos melhorar e muito. É por isso que a palavra de Deus serve como um "prumo" para as nossas vidas, para alinhar o que ainda falta ser alinhado. Contudo, vc e eu também temos a tendência (e isso é coerente) de nos compararmos aos discípulos e reformadores. Claro que, como Paulo diz: "devemos ser seus imitadores", contudo olhe para nossas vidas. Temos que trabalhar duramente durante 8, 12 horas seguidas para conseguir nosso pão de cada dia. Não era assim com os Reformadores. Támbém não era assim com os Apóstolos e discípulos da época de Cristo. Penso que é uma grande utopia acharmos que sermos tal qual eles foram. Calvino, por exemplo, tinha muitíssimo mais tempo pra estudar do que eu e vc. Isso não quer dizer, em hipósete alguma que nossa vida deva ser medíocre e que devamos estar satisfeitos com ela; de forma alguma. Mas, não há como negar: os tempos são outros e a atuação no trabalho do Reino de Cristo, naturalmente, é ajustada. SCheffer, famoso Filósofo Calvinista, costuma dizer que todas as nossas atividades devem redundar na glória de Deus. Nada há de secular; tudo é sagrado porque é para glória de Deus. Significa dizer que se não podemos viver como os apóstolos e reformadores, uma vida voltada tão somente para o estudo e pregação da palavra, contudo, não podemos abrir mão de vivermos para a glória de Deus. Se vai trabalhar, estudar, jogar bola...que seja tudo para a glória de Deus. E isso inclui também, evidentemente, fazer discípulos. Isso leva tempo. Pregar é fácil, fazer discípulos de Cristo é uma verdadeira gestação, mas, pode ser feito em nosso trabalho ou em qualquer lugar. Não devemos esperar, em absoluto, programações evangelísticas em nossas igrejas. Também não devemos ter tanto amor pelas "almas perdidas" a ponto de querer fazermos o trabalho que é exclusivo do Espírito Santo. Nosso trabalho é pregar e só. Sem nenhum compromisso com a conversaão do pecador; isso não tem nada haver conosco.

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  6. Martins111:

    Está alando comigo mesmo?

    Todaro:

    Estás correto quando dizes que, no sentido do vocáulo "seita", todas as igrejas evangélicas também são seitas. Corretíssimo. Até mesmo o Cristinismo foi chamado de seita (Atos 24:5,14 e 28:2). Devo-lhe desculpas pela utilização errada do vocábulo. Contudo, meu caro, a palavra foi utilizada no sentido comum e coloquial mesmo. Não chamaria por exemplo os pentecostais de seistas (no sentido em que utilizei) mas, não retirarei o que disse a respeito da igreja mórmon (entenda, não das pessoas, mas das idéias e doutrinas dos mórmons). Sua igreja é uma seita não porque é um grupo dissidente ou separado mas, primordialmente (e isso é uma postura comum a todos os evangélicos), porque ensina e aceita doutrinas heréticas, tais como: complementação das escrituras sagradas, a incrível irmandade de Cristo com Lúcifer etc, etc. Por favor, não entenda isso como um desrespeito a você e a seus irmãos. Tenho amigos e cunhados que fazem parte de sua igreja, com os quais tenho ótimo relacionamento. Contudo, como cristão, não posso omitir essa minha opinião. Gostaria de trocar algumas idéias contigo, como amigos, sobre salvação, fé, escrituras etc. Forte abraço e obrigado pela visita.

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  7. "Heréticas" na opinião de quem?

    O conceito de herético é relativo e depende do ponto de vista de quem fala.

    Para mim, o único ponto de vista que importa -- baseado no qual tomo minhas decisões -- é o de Deus. E é exatamente por isso que estou onde estou.

    Ninguém JAMAIS poderá dizer que Deus não falou comigo e não me fez saber do que eu precisava saber para estar onde estou. Como foi Ele que me deu esse testemunho por meio do Espírito Santo, só Ele poderá tirá-lo de mim. Ninguém na face da Terra tem esse poder.

    Caso deseje conhecer a história de minha conversão -- eu que era evangélico batista antes disso --, leia-a nesta página de meu blog.

    Talvez seja instrutivo ler também a resposta que dei a um crítico quanto aos motivos de minha fé. Isso pode ajudá-lo a compreender algumas coisas.

    Um abraço,

    Marcelo

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  8. Caro Marcelo:

    Estás correto mais uma vez. Realmente o conceito de "herético" é muito relativo, mas pensei que tivesse deixado claro que essa opinião é a minha e a de todos os evangélicos que conhecem um pouquinho de bíblia e também dos que não conhecem nada.

    O grande problema, em minha opinião, de seu modo de pensar, que é o mesmo da maioria dos pentecostais (muito embora não os considere como seita), é precisamente aquilo que vc considera de maior importância. Veja o que vc diz: "Ninguém JAMAIS poderá dizer que Deus não falou comigo". Deus falou contigo, falou com Joseph Smith e falou comigo agora. Ele me disse que as idéias que vc acredita são verdadeiramente heréticas. A quem Deus disse a verdade? Só a você? Por quê? Você é melhor que eu? Percebe o problema? Essa forma de acreditar naõ deixa base para análises e tudo pode ser "verdadeiro". Não há como testar, não como saber, inclusive, se é verdade, de fato.

    A maioria das grandes heresias da história do Cristinismo surgem quando a DOUTRINA DA SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS é deixada de lado.

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  9. Deus lhe disse isso?

    Sem problema! Então, no último dia, veremos quem tinha razão. :-)

    Um abraço!

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  10. Marcelo:

    Isso foi apenas para mostrar como essa forma de pensar pode ser enganosa. Aliás, diz a bíblia que nosso coração é enganoso mais que todas as coisas. Podemos pensar ter ouvido a voz de Deus e ter sido a voz de outro, ou nossa própria falha consciência.

    Você se recusa até mesmo pensar na possibilidade de que esteja certo? Prefere ver isso no último dia, quando não haverá mais tempo? Isso não é uma postura sábia. Não quero demovê-lo de suas idéias, nem tão pouco convertê-lo à minha igreja. Isso não é meu papel. Mas, tenho o dever de expor, como fiz.

    Estou neste momento visitando teu blog. Sinceramente, acho que se tivesse batido um papo contigo há 25 anos atrás vc não teria entrado na igreja de Smith.

    Tudo de bom!

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  11. Agradeço-lhe por suas boas intenções, mas, desculpe a franqueza, sua voz não tem mais poder que a do Espírito do Senhor.

    Não pense que diversas pessoas bem intencionadas não tentaram demover-me de minha decisão. Não pense que meus pais não tentaram fazê-lo. Só enfrentei tudo e todos porque eu sabia que Deus havia falado comigo. E toda oposição do mundo e todas as opiniões contrárias do Universo não poderiam mudar isso.

    Já fui evangélico e entendo bem esse seu ceticismo, pois já fui assim também. E só mudei de opinião quando ouvi a voz do Espírito.

    E não adianta você pensar que me enganei achando ter ouvido o que não ouvi ou de Quem não ouvi. Novamente, desculpe a franqueza, mas sua opinião é irrelevante.

    Meu testemunho me foi dado por Deus. Só Ele pode tirá-lo de mim. Se quiser que eu mude de idéia, deve pedir a Deus que me faça fazê-lo.

    E não me importo se você me chamar de fanático, lunático, alienado, se disser que estou perdido, enganado, cego ou algo assim. Como eu disse, sua opinião é só sua opinião. Ela não muda os fatos em rigorosamente nada.

    Se você quer realmente manifestar seu amor cristão por mim, então não se preocupe comigo. Eu não poderia ser mais feliz nem estar mais feliz por ser membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

    Sei que Joseph Smith foi (e ainda é) um Profeta de Deus tanto quanto sei que estou vivo. Sei que o Livro de Mórmon é a Palavra de Deus tanto quanto a Bíblia. E não sei disso porque li num livro ou porque algum missionário assim o disse, e sim porque perguntei a Deus, com fé e humildade, se isso era verdade (leia a história de minha conversão). E não estou confundindo a resposta Dele com a de outra "fonte". A resposta Dele é inconfundível. Por isso, sou capaz de dar até minha última gota de sangue em defesa de meu testemunho, se for preciso, porque ele não me foi dado por homens, e sim por Deus, e vem sendo renovada dia após dia há 25 anos.

    Portanto, alegre-se por mim, pois estou feliz. E não deseje para mim nada diferente disso. Minha religião não é só algo importante para mim, mas é o que me define. Tire isso de minha vida e você estará me tirando a própria vida.

    Um abraço!

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  12. Olá Marcelo:

    Como já disse, não tenho nenhum interesse em que você mude de religião ou que se converta (isso não é papel meu e sim do Espírito Santo). Meu papel, como já fiz é apenas pregar e dizer o que já disse. Só peço uma coisa, caro amigo. Pense na possiblidade de não ter sido Deus quem falou com você. Só isso. E sei que fará isso, talvez não agora, mas um dia fará. Isso é apenas dar-se uma oportunidade de ver se realmente está no caminho certo. Não vejo nenhum problema com isso, aliás, faço isso direto e realmente tenho melhorado. É um exercício saudável a qualquer fé.

    Estou publicando abaixo o comentário que deixei no seu blog, pois se alguém visitar sua página, pelo link que deixou no comentário e depois quiser ver minha opinião, aqui está:

    Estou retribuindo a visita, rapidamente. Seu blog tem um visual bastante interessante. Gostaria só de fazer dois breves comentários: 1- Recém-nascido não tem pecado? Esse é um grave engano. David, no Salmo 51 diz que "em iniquidade eu nasci e em pecado me concebeu minha mãe. além de vastíssimo testemunho bíblico sobre essa questão. 2- Quem foi o primeiro a praticar o batismo? João Batista, certo? Ele não conhecia nenhuma cerimônia de purificação que fosse feita por "IMERSÃO". Todos os ritos de purificação do Velho Testamento eram feitos por Aspersão. Logo, João Batista não poderia ter realizado nenhum batismo por imersão. Além disso, há vastíssima prova a favor do batismo por aspersão. A expressão que você utiliza, como se fosse uma grande argumentação "entraram e saíram da água", não passa de uma argumentação baseada em sofismas. Você pode entrar e sair da água sem que, necessariamente, tenha sido imerso. Pode ou não? Claro que sim. Estou cançado de entrar no mar da famosa praia de Boa Viagem, no Recife, depois sair e mesmo assim não mergulhar, não ser imerso.
    Forte abraço.

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  13. Seu comentário em meu blog já foi publicado e eu já o respondi:

    marcelotodaro.info/?p=146#comment-2963

    Mudando de assunto, então você quer que eu duvide do que Deus me disse e continua dizendo há 25 anos? Quer que eu duvide de Sua voz? Quer que eu substitua o testemunho de Deus, inconfundivelmente plantado e continuamente adubado em minha alma pelo Espírito Santo, pela SUA dúvida?

    Desculpe a franqueza, mas só se eu fosse muito idiota!

    Essa dúvida é SUA, meu amigo, não minha. Eu não tenho dúvida alguma. Como eu disse anteriormente, esse testemunho me foi dado por Deus (não importa se você acha que não) e só Ele pode tirá-lo de mim. Não há poder sobre a face da Terra capaz disso, muito menos as suas dúvidas.

    É como eu disse: espere até o último dia. Então veremos quem tinha razão.

    Não, não estou com o menor fiapo de medo desse dia, pois não tenho a menor sombra de dúvida quanto ao que sei. Para mim será um dia agradável e feliz.

    Alegre-se por mim, amigo, pois não pode haver neste mundo alguém mais feliz por ser membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias do que eu. E não importa o que você ou o resto do Universo pensa disso, nada será capaz de mudar esse fato -- a não ser o próprio Deus.

    Um abraço!

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  14. Marcelo:

    O filósofo alemão Karl Popper disse certa vez que TODA teoria/idéia deveria ser "falseada", isto é, bobardeada com questionamentos e críticas, pois, segndo ele, se ela resitir a tudo isso, mais digna de ser seguida será. Não há problema algum em questionarmos nossa fé. O apóstolo Paulo elogia os crente Bereianos porque eles estavam conferido, duvidando, verificando o que ele dizia, para ver se estava coerente. A fé que não abre espaço para um sadio questionamento é um fé duentia e frouxa. Certamente algum líder religioso seu deve ter dito: "nunca questione". Isso, caro amigo, é uma característica muito peculiar das seitas. E outra coisa, não coloquei esse questionamento como uma opção passível de você querer ou não fazer. É um fato. Um dia vc fará. Isso é inevitável. Rogo a Deus que a iluminação do Espírito Santo (via pregação das Escrituras Sagradas) venha iluminar sua mente e seu coração. Nosso debate acaba aqui, por enqquanto e nesta postagem. Espero vê-los em outras. Tudo de bom pra vce sua família.

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  15. Não tenho motivo algum para questionar. Não tenho dúvida quanto ao que sei. Então questionar pra quê?

    Karl Popper disse aquilo? O problema é que o testemunho do Espírito não é uma mera "teoria" ou "idéia" para que seja questionado. Não se questiona Deus.

    Você não faz a menor idéia sobre o que estou falando, não é?

    Para você dizer algo como "Certamente algum líder religioso seu deve ter dito: 'nunca questione'" é porque você não tem a mínima idéia de com quem está falando. Não posso culpá-lo, afinal você não me conhece. Só lamento por tentar fazer conjecturas sobre mim e minha fé. Você está redonda, infame e tristemente enganado a meu respeito.

    Deixa estar. Como eu já disse várias vezes e vou dizer mais uma, no último dia veremos quem tinha razão. Espere para ver.

    Agora, tenha em mente que a dúvida é sua, não minha. Não se questiona Deus.

    Um abraço!

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  16. Marcelo:

    Ao contrário do que pensa, sei exatamente do que está falando. Esse seu tupo êxtase e de nova revelação é bem típico do meio pentecostal. A conversa é a mesma. Até a sintomática atitude de enclausular-se e de não aceitar opiniões. Mas fiquei curioso, quem é vc mesmo? Das duas uma: ou vc é um liderado que só sabe balançar a cabeça para tudo que seu líder diz, aré mesmo o fato de aceitar tudo sem uma maior reflexão ou, ao contrário vc que é o líder. Só não vaá me dizer que é o herdeiro ou substituto de Smith, é? Bom, neste caso entenderia melhor, pois uma negação do lider pode destruir toda a cadeia em que sua reliião está lastreada.

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  17. É, você realmente não faz idéia do que estou falando.

    E, já que começou com ironias, não sou obrigado a aturar isso. Estou perdendo meu tempo.

    Felizmente não serei julgado por você. Felizmente!

    Passe bem.

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  18. Ironias e ataques pessoais (ainda que velados) são o recurso típico dos que não têm argumento e perdem a razão.

    Que feio, "Filósofo"! Perdeu a compostura!

    Acho que você deve um pedido de desculpas ao Todaro, não só por tê-lo ironizado como também não ter mostrado o mínimo respeito pela fé dele, como ele mostrou pela sua. Desculpe dizer, mas ele está se mostrando mais cristão que você.

    -- Esther

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  19. Esther:

    Veja só o que vc diz: "Ironias e ataques pessoais são o recurso típico dos que não têm argumento". Agora me diga: qual argumento, por mais racional que seja, SERVE para alguém que baixa a cabeça, enclausúla-se em sua própria verdade e não abre nem um milímetro a possibildade de questionar, de forma saudável, não com o objetivo de negar, mas, antes de, se for o caso, fortalecer suas crenças?

    Quanto à ironia, ela é um recurso didático utilizado por Sócrates e por outros grandes pensadores. Não vejo nenhum problema nisso. Muito embora só a utilizei (se é que utilizei, pois o que disse foi "à vera" e não com ironia) porque também fui provocado. Veja só essas palavras, se vc não as acha ofensivas ou carregadas de ironia, então vc está sendo tendendiosa:

    "Desculpe a franqueza, mas só se eu fosse muito idiota!" (a intenção, clara foi dizer que o idiota sou eu; mas não questionei pq, geralmente, não questiono opiniões sobre mim, ao contrário, sempre verifico se a pessoa realmente não está com a razão; e, as vezes, está mesmo; aí procuro mudar). E ainda: "Você está redonda, infame e tristemente enganado". Isso não é agressivo?

    Esther/Marcelo:

    Contudo, meus caros, caso tenha sido desnecessariamente descortês e tenha utilizado algum recurso que deu a entender (porque realmente não foi minha intenção) que os estava detratando, ou ainda atingindo pessoalmente (pois penso que as idéias podem e devem brigar, as pessaos não) por favor, ME PERDOEM. Além disso, agradeço a oportunidade do excelente debate (pelo menos na minha avaliação). Marcelo, tenho interesse de saber mais sobre sua religião, sempre tive. Tenho, inclusive, o livro dos Mórmons. Em outras ocasiões talvez seja interessante trocarmos emails ou mesmo por aqui e lá, no seu blog, nos comentários.

    Tudo de bom!

    Que o Soberano Deus os abençoe e lhes dê Sua graça bendita, única capaz de dar nova vida. ùnica capaz de nos livrar da morte, por causa da livre opção que fizemos em Adão.

    Felicidades!

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  20. Marcelo:

    Andei relendo sobre sua conversão à igreja dos Mórmons e fiquei sem entender seu discurso, aqui neste pequeno debate, de "tenha respeito pela fé alheia e tal...". Você diz lá no referido texto de sua conversão, por mais de uma vez, se referindo à sua igreja: "é a única igreja verdadeira" e coisas semelhantes. Isso é ter respeito pela fé alheia? Se a sua é a única verdadeira as outras são falsas, obviamente.Mas isso não é de estranhar, pois é uma característica peculiar das seitas. Estranhei sim, o discurso inicial de um pseudo "respeito às religiões dos outros".

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  21. Marcelo Todaro,

    Você afirmou acima que o conceito de "herético" é relativo e depende de quem fala. Ora, o herético é aquele que prega o falso ensino. Então, o falso ensino deve ser relativizado? O que é falso ensino pra mim pode não ser pra vc? E o que é falso ensino pra vc não o é pra mim?

    Por "tabela, então devemos relativizar também o verdadeiro ensino, ok? O que é verdadeiro ensino pra mim pode não ser pra vc? E o que é verdadeiro ensino pra vc pode não ser pra mim, correto?

    Se as coisas são assim, então como saber o que é a Verdade? Quem determina o que é a Verdade? Não acredito que você faça parte daqueles que dizem que a "verdade para todos" é aquela verdade que Deus falou somente a mim!

    Conforme você disse, o seu ponto de vista é aquele que vem de Deus quando "fala" com você, onde você baseia todas as suas ações. Mais uma vez temos um problema. Você baseia a verdade no subjetivismo, uma vez que o que Deus fala pra você pode não falar pra mim. Como podemos ter uma verdade?

    Como podemos ter a mesma fé desta forma? Como podemos ter um só pensamento? Nos termos que você se utiliza, acho improvável algum tipo de comunhão.

    Jesus diz que a Verdade nos liberta, mas... como ela pode nos libertar se esta verdade é relativizada? Repito, o que é verdade para você pode não ser pra mim só porque o Espírito te revelou algo que não revelou a mim! Como compreender isso num contexto de liberdade que Cristo nos dá?

    A Verdade é absoluta! A Verdade é a Palavra de Cristo ("Eu Sou a Verdade"!, lembra?). Logicamente que aqueles que não crêem em Jesus como o Deus-Homem-Salvador não podem ser chamados de "irmãos" por aqueles que crêem.

    Devo concordar com o Fábio (Filósofo Calvinista) de que a igreja em que faz parte é uma seita, uma vez que a sua igreja nega verdades essenciais do cristianismo e, em contrapartida, aceita doutrinas contrárias às Sagradas Escrituras.

    Bom, acredito que essas questões seja irrelevantes para você, uma vez que você nem considera as Sagradas Escrituras como suficiente! É como se eu mostrasse a um americano que a Constituição brasileira é mais justa do que a constituição americana!!! rsrsr

    Um abraço.

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  22. Flavio Miguel Luigi19 de maio de 2010 às 18:00

    Defendo a Teologia Calvinista até o ponto em que ela não saia fora da Santa Escritura. João Calvino era homem, com defeitos, pecados, problemas etc, como nós somos. Era um estudioso da Palavra e também podia errar. Apesar de Estudar a teologia Calvinista, creio no avivamento, no batismo com Espírito Santo, no falar em línguas estranhas, pois é bíblico. João Calvino talvez não tivesse experimentado a unção do Espírito Santo por não buscar. Mas isso não anula o seu comportamento de pregador da Palavra. Aquilo que Deus tem de fazer em cada vida,Ele vai fazer. Se tiver de batizar com Espírito Santo, para falar em línguas estranhas , vai fazer, não importando se é calvinista, metodista, presbiteriano, luterano. Quem decide é Deus, o homem só tem de aceitar, senão estará lutando contra o poder de Deus. As igrejas tradicionais precisam aprender a aceitar a Palavra e também sentir o poder Deus. Só assim poderão começar a ver que mundanismo não pode fazer parte da igreja de Deus e sim buscar o conserto, humildade e santidade, sem a qual ninguém verá Deus.

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  23. Prezado Flávio:

    O batismo com o Espírito Santo foi o cumprimento de uma profecia, como bem sabemos, de uma vez por todas, sobre a igreja de Cristo. É um grave erro considerá-lo como uma "segunda benção". Paulo, em Efésios, afirma que "Estávamos mortos em nossos delitos e pecados". Veja: continuaríamos assim para todo o sempre. Mas, o que mudou? "Ele nos deu vida", conclui Paulo. Ou seja, Deus, através do seu Espírito, nos "Avivou" (espiritualmente), que significa "dar vida" a quem não a tem. O próprio Jesus nos dá uma "Vida em abundância". Como podemos, uma vez "avivados" pelo Espírito de Deus, ainda querermos um avivamento? O avivamento efetuado em nós não foi suficiente? Precisamos de um "reavivamente" (que significa dar vida outra vez)? Se a resposta for sim, devemos concluir que o "avivamento" efetuado em nós, quando da conversão, de nada valeu e foi imperfeito, precisando então de "complementos". Isso é um absurdo, caro irmão. A bíblia nos apresenta dois tipos de pessoas: "as que estão "vivas espiritualmente" (isto é, avivadas) e as que estão "mortas espiritualmente". Portanto, se o irmão um dia foi "avivado" (baseado em Efésios), então não pode estar querendo um novo "avivamento". Isso seria uma afronta ao sangue de Cristo derramado.

    Tudo de bom!

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  24. Marcelo de Oliveira e Oliveira RJ21 de maio de 2010 às 14:20

    O Batismo no Espírito Santo foi cumprimento de uma profecia do Antigo Testamento? Joel 2 trata da Igreja ou de Israel? Como explicar [em relação a expressão:Derramarei o meu Espírito sobre...] as expressões "toda carne"; "vossos filhos e filhas"; "vossos velhos"; "vossos jovens"; "sobre os servos e servas"; "naqueles dias derramarei o meu Espírito"; Em At 2 as expressões de Pedro ao público alvo do Batismo no Espírito Santo "a vós"; a vossos filhos"; "e a todos os que estão longe"; "a tantos quantos Deus, nosso Senhor Chamar"?

    M.O.O.
    20/05/2010 - RJ

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  25. Prezado Marcelo:

    Os textos que vc citou só abonam o conteúdo de nosso artigo. Joel é uma promessa que se cumpriu em Atos, uma vez por todos e foi o batismo da "igreja de Cristo". Para aqueles irmãos e "a todos os que estão longe", isto é, para aqueles que se converteriam posteriormente. Uma vez por todas. Batismo da Igreja de Cristo. Esse batismo é transmitido individualmene via regeneração e não por outro meio de manifestação (como o que ocorreu em atos, por exemplo).
    Tudo de bom!

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  26. Marcelo de Oliveira e Oliveira RJ21 de maio de 2010 às 17:23

    Agradeço a resposta!

    Mas tenho dificuldade de compreender a expressão "dom do Espírito Santo" como Salvação, já que o contexto remoto do texto de Atos é exatamente o fenômeno de pentecoste que será repetido, em menor proporção, no cap.8 [conversão e enchimento do Espírito em os samaritanos], no cap. 9 [Conversão e enchimento do Éspírito em Cornélio e sua casa] e no cap. 19 [confirmação e enchimento do Espírito dos discípulos em Eféso]. Ainda nesse contexto o Dr. Martin Lloyde-Jones afirma categoricamente o batismo com o Espírito referindo-se, principalmente em Atos, a "uma experiência pós-conversão, confirmatória e autenticadora em sua essência." (Lloyd-Jones, God’s Ultimate Purpose, 267-68. Ver ainda The Sons of God, 314; Joy Unspeakable, 173-9).

    M.O.O.
    20/05/2010

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