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quinta-feira, 31 de março de 2011

JAIR BOLSONARO X A CULTURA GAY DE PRETA GIL: DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?


Um dos assuntos mais comentados dessa semana foi a “polêmica” participação do “polêmico” Deputado Federal Jair Bolsonaro no quadro “O povo quer saber”, do programa CQC da Band, que foi ao ar no último dia 28/03/2011.

Por conta das conhecidas e rígidas posições do Deputado em relação ao homossexualismo, que também, pessoalmente, concordo e subscrevo, as perguntas giraram em torno desse assunto. Destacamos algumas delas: “o que você faria se tivesse um filho gay”? “No exército tinha muita viadagem”? “Para o senhor qual o homem mais bonito do Brasil”? “Se te convidarem pra sair num desfile gay você iria”?

Em meio a essas perguntas, propositalmente, o CQC franquiou a palavra à cantora Preta Gil, única famosa, escolhida por razões obvias, a participar da sabatina. Ela mandou a seguinte pergunta:  “Se seu filho se apaixonasse por uma negra o que você faria”? Nesse momento, nitidamente, o deputado se encurva franzindo as sobrancelhas, como quem não entende uma pergunta direito.

Sua resposta a essa pergunta foi completamente infeliz e FORA DE CONTEXTO, deixando claríssimo que realmente não entendeu a capciosa pergunta de Preta Gil. Observe:  

“Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”.

O próprio apresentador do CQC, o excelente Marcelo Tas, reconheceu, diante da falta de nexo entre a pergunta e a resposta, a eminente possibilidade do Deputado ter se enganado. Veja isso:


 A cantora agora quer processar Bolsonaro por RACISMO. Essa séria acusação de RACISMO (totalmente descabida), entretanto, é apenas um VÉU para encobrir a verdadeira motivação do ataque ao Deputado: ELIMIAR TODO E QUALQUER EMPECILHO ÀS PRETENSÕES DA CAUSA GAY. COMO UM  DESSES EMPECILHOS É O PRÓPRIO DEPUTADO, OS ATIVISTAS E SIMPATIZANTES DESSE MOVIMENTO VIRAM UMA BOA OPORTUNIDADE  PARA RETIRÁ-LO DE CENA.  


Todos sabem que Bolsonaro é um dos principais opositores do estabelecimento da “CULTURA GAY” e da “DITADURA GAY”, da qual a PL 122 é uma das principais armas. Ou seja, os GAY’S querem tirar o Deputado Bolsonaro de circulação para facilitar suas conquistas. Observe:


“Durante o lançamento da 15ª Parada Gay de São Paulo, que ocorreu na noite de quarta-feira (30), Preta desabafou: "Meus últimos dias foram de terror. Fui injustamente agredida por um político que não só me agrediu, mas a todos que são negros, gays ou que são os dois. Eu, no meu caso, sou uma mulher negra, gay e feliz". Conforme:


É fora de qualquer cogitação que o Deputado tenha sido RACISTA. Somente uma postura leviana e tendenciosa e uma mídia completamente parcial e comprometida com a “A CAUSA GAY” poderia entender o contrário.


Para deixar ainda mais evidente essa falácia do suposto racismo, destacamos as duas perguntas imediatamente anteriores à polêmica pergunta da “cantora Gay”. Perceba como o Deputado deixa claro que é ABSOLUTAMENTE CONTRA QUALQUER POSTURA RACISTA: ao ser perguntado por que era “contra as cotas raciais”, o Deputado responde que é contra porque “todos nós somos iguais perante a Lei”. Isso é a maior declaração que uma pessoa pode fazer CONTRA O RACISMO. Novamente ao ser perguntado sobre “quantos chefes negros você já teve”, Bolsonaro deixa ainda mais clara sua postura ANTI-RACISTA. Disse ele: “eu nem conto, não dou bola pra isso”. É uma resposta de quem não vê diferença na cor da pele.


O Deputado Bolsonaro emitiu uma nota de esclarecimento no seu site, que reproduzimos parcialmente:


“A resposta dada deve-se a errado entendimento da pergunta - percebida, equivocadamente, como questionamento a eventual namoro de meu filho com um gay [....]. Todos aqueles que assistam, integralmente, a minha participação no programa, poderão constatar que, em nenhum momento, manifestei qualquer expressão de racismo [...]. O próprio apresentador, Marcelo Tas, ao comentar a entrevista, manifestou-se no sentido de que eu não deveria ter entendido a pergunta, o que realmente aconteceu”. Para ler a nota completa é só acessar: http://www.bolsonaro.com.br/


No vídeo abaixo, falando ao plenário da Câmara dos Deputados, o próprio Bolsonaro explica, de forma clara e convincente, seu equívoco no entendimento da pergunta feita por Preta Gil:


Diante de tudo que foi exposto, queremos deixar claro que não concordamos com todas as posturas do Deputado Bolsonaro, como seu amor e saudade pela ditadura militar, por exemplo. Contudo, não podemos calar diante das injustiças; menos ainda daquelas praticadas sorrateiramente por grupos que querem implantar “UMA CULTURA GAY DA NATURALIDADE” no Brasil e no mundo, subvertendo a verdade em mentira, transformando uma pequena falta de entendimento pontual em uma grande oportunidade para calar as poucas vozes que se levantam contra esse movimento, que conta com a desaprovação total e irrestrita da palavra de Deus.

Concluímos fazendo nossas as palavras do Deputado Bolsonaro, registradas em seu site http://www.bolsonaro.com.br/ :

“Reitero que não sou apologista do homossexualismo, por entender que tal prática não seja motivo de orgulho. Entretanto, não sou homofóbico e respeito as posições de cada um; com relação ao racismo, meus inúmeros amigos e funcionários afrodescendentes podem responder por mim”.

 
De que lado você está? Estou com Bolsonaro e você? Defina-se, deixe sua opinião.

quarta-feira, 30 de março de 2011

ISLAMINSMO: A RELIGIÃO QUE MATA. É POSSÍVEL UM DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO?


Autoridades políticas e acadêmicas do mundo inteiro, cada vez mais, estão empenhadas num grande esforço em prol do estabelecimento de uma convivência harmoniosa entre as Religiões. O antigo conflito no Oriente médio, por exemplo, em última análise, está diretamente relacionado com a intolerância religiosa. Tal conflito tem o potencial de atingir povos que nada têm a ver com o assunto. Até mesmo Ateus podem ser gravemente afetados por esses conflitos de caráter essencialmente Religiosos. Por isso é importante e interessante - para todos - que as Religiões andem de braços dados em perfeita harmonia, entendendo e respeitando a fé do outro.

O poder de estabilizar e de desestabilizar que a Religião possui está cada vez mais evidente. Entretanto, a consciência de que a Religião afeta e interfere diretamente em outras áreas da vida não é nenhuma novidade. O livro de não ficção mais importante do século XX - Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo - trata exatamente sobre esse assunto. Seu autor, o sociólogo Max Weber, depois de pesquisar o desenvolvimento econômico e social de vários países, chegou a conclusão que o desenvolvimento ou o subdesenvolvimento desses países possuiam causas que também estavam relacionadas com a Religiosidade e não, apenas, com fatores propriamente ditos econômicos, como pensava o filósofo Karl Marx.

Segundo Weber, baseado em suas pesquisas, países com predominância protestante (calvinista) em cargos importantes na política, comércio, Academia etc, eram países que apresentavam maior grau de desenvolvimento econômico, social e intelectual. Em contrapartida, nos países de predominância Católica Romana, havia subdesenevolvimento. Não é difícil de comprovar essa análise de Weber na prática, basta tão somente analisar os países que foram colonizados por nações Protestantes e os que foram colonizados por nações Católicas. A diferença é evidente e inegável. Para saber mais sobre esse assunto, recomendamos a leitura do nosso artigo "OS EFEITOS PSICOLÓGICOS DO CALVINISMO NA VIDA DOS ELEITOS: Ética e Capitalismo: a possibilidade de uma existência simultânea na visão de Max Weber", é só clicar no link: http://filosofiacalvinista.blogspot.com/2009/03/os-efeitos-psicologicos-do-calvinismo.html .

Diante da constatação da interferência da Religião nas mais variadas áreas da vida, o assunto tem assumido status de grande importância. Não é sem motivo os inúmeros Simpósios, Congressos, Seminários e Encontros de Ciências da Religião que estão acontecendo no Brasil e em outros países. Além disso, a CAPES tem aprovado e incentivado o surgimento de Mestrados e Doutorados com a finalidade de estudar o Fenômeno Religioso a partir das lentes e dos pressupostos da Ciência. Há uma grande esperança que a "Transreligiosidade/Logica do Terceiro Incluído", utilizada pela Ciência da Religião, torne-se grande aliada no estabelecimento de uma cultura de paz e harmonia entre as religiões, e, consequentemente, entre os povos. Para saber mais sobre esse assunto, acessar: http://gilbraz.blogspot.com/2008/05/do-transdisciplinar-ao-transreligioso.html .

Na contramão dessa tendência, queremos levantar a seguinte questão: é realmente possível esse diálogo "inter" e "transreligioso" quando o cerne, os pressupostos e os ensinamentos mais basilares de uma Religião consiste em eliminar toda e qualquer diferença?

Não se trata de desvios doutrinários como os que ocorreram com a igreja Católica, na idade média, levando-a a matar em nome de Deus. Trata-se, antes, de uma Religião que já nasceu com o propósito de eliminar o "infiel" (não-mulçumano). Estamos nos referindo ao Islamismo. Claro que há uma tentativa de suavisar a teologia dessa Religião que tem mais de um bilhão de seguidores, atribuindo e restringindo os constantes desmandos e exageros a isolados grupos radicais. Mas, será essa toda a verdade?

Para haver a possibilidade desse diálogo não seria necessário também o surgimento de um "Neo-Islamismo", isolando, assim, a antiga raíz religiosa? O vídeo abaixo levanta essas e outras questões. Fica o convite para debater o assunto.

quinta-feira, 17 de março de 2011

QUANDO MATAR NÃO É NEM CRIME NEM PECADO

Ao contrário do que muitos pensam, o 6º mandamento - "Não matarás" - não é uma tácita e absoluta proibição de matar, independentemente da situação. Ou seja, em determinados casos não é pecado matar. Em determinadas situações é até necessário e recomendável matar.

Pode parecer paradoxal, mas o principal objetivo do 6º mandamento é proteger a vida. Sem essa Lei de Deus escrita e gravada no coração do homem não sobraria ninguém pra "contar a história". Ou seja, os homens se matariam uns aos outros. A proibição é para que o cidadão, individualmente, não tire a vida do outro de forma banal, isto é, para que ele não cometa assassinato, não faça justiça com as próprias mãos e sem um julgamento justo e competente.

Matar alguém significa sempre e necessariamente ter cometido um assassinato? Evidentimente que não. Isso parece já ter ficado claro. A palavra assassinato está diretamente relacionada a crime. Matar alguem em legítima defesa, por exemplo, não é um crime, logo, não é um assassinato. Mas há outras situações em que matar não se constitui nem crime nem pecado. Numa guerra justa, por exemplo, matar o inimigo também não constiui um erro, um crime, um pecado.

Para ilustrar o título dessa postagem, utilizaremos o desfecho trágico de uma tentativa de assalto a uma farmácia, na cidade de Garanhus, no agreste Pernambucano, no dia 14/03/11. Veja no dramático vídeo abaixo:

O policial que salvou a vítima e MATOU o marginal com um tiro certeiro na cabeça cometeu um assassinato? Incorreu no pecado contra o 6º mandamento, que ordena "não matar"? Evidentemente que não. Ninguém o acusará disso, antes, pelo contrário, o policial, provavelmente, será condecorado. Ele era um legítimo representante do Estado naquele momento. Essa morte não deve ser creditada na sua conta pessoal e sim na do Estado que nada mais estava fazendo que o seu papel de "proteger" a vida de seus cidadões.

O policial puxou o gatilho da arma, mas não cometeu nenhum crime. Nem mesmo incorreu em desobediência ao 6º mandamento. Erraria se fosse omisso e se essa omissão culminasse com o marginal tirando a vida da vítima. Isso deixa claro que nem sempre "matar é um crime ou pecado". Matar para proteger a própria vida, de uma vítima indefesa e de toda a coletividade é, inclusive, louvável.

Nesse sentido, chamamos a atenção para a legitimidade e responsabilidade do Estado em elimiar assassinos cruéis, frios e calculistas, após justo julgamento, prestigiando e protegendo a vida da coletividade. O filósofo Tomaz de Aquino costumava dizer que "assim como é justo amputar um membro do corpo que foi acometido por um câncer para salvar todo o resto, também justo é elimiar certos elementos para proteger e preservar toda a sociedade".

Por tudo isso e por entender que existe farta prova escriturística que ensina acerca da necessidade e da responsabilidade do Estado em proteger as pessoas, inclusive utilizando, se necessário, o "poder de espada", é que sou A FAVOR da implantação da PENA CAPITAL no Brasil, sem desconhecer, evidentemente, que mudanças precisariam ser feitas e, talvez, até mesmo outra constituição. Penso que é o único meio lícito de se promover e satisfazer o desejo de justiça nos casos de assassinatos com requintes de banalidade e crueldade. Matar e ficar "apenas preso", ainda que perpetuamente, definitivamente não é justiça na mesma proporção do crime praticado.

Se quiser conhecer mais sobre o que a bíblia ensina sobre a PENA DE MORTE:
http://www.solanoportela.net/na_integra/pena_capital_pt2.htm

segunda-feira, 14 de março de 2011

A ORIGEM DAS TRAGÉDIAS HUMANAS

A bíblia está cheia de relatos de tragédias humanas. Homens de Deus, gente que “escreveu” bíblia, apóstolos, homens e mulheres, ricos e pobres. Ninguém está isento delas. Um dos relatos mais dramáticos e angustiantes está registrado no livro de Jó que assistiu, passivamente, a transformação de sua vida em caos total e absoluto, da noite para o dia. Desgraça sobre desgraça. Mal sabia de uma má notícia outra pior ainda chegava aos seus ouvidos. Perda de bens materiais, perda de filhos, tumores malignos (câncer) supurando dia e noite. Cacos de telhas eram seus únicos companheiros, com os quais se raspava na esperança de ver sua pele em meio às feridas fétidas. Salmistas que entraram em depressão profunda por conta de graves problemas de saúde e financeiros (Salmo 73). Irmãos vendendo irmãos como escravos, irmãos matando irmãos. Terras fendendo e engolindo pessoas vivas. Deslizamentos ceifando centenas de vidas. Fogo, saraiva; pessoas queimadas vivas; terremotos, maremotos; apóstolos apedrejados, diáconos mortos de forma horrenda. Poderíamos relatar dezenas de fatos como esses. Gente como eu e você.

Os vídeos abaixo mostra uma dessas tragédias humanas. Poderia ter acontecido com qualquer um. As imagens são impressionantes, porém julgamos necessário mostrá-la para dar idéia da dimensão do que estamos abordando aqui:

Você pode estar passando por uma dessas tragédias também. Talvez pior que essas. Certamente uma pergunta não pára de ecoar em sua mente, em seu coração: Por que tudo isso está acontecendo? De quem é a culpa? de Deus? De Satanás? Minha? Sua?

Para entender a origem das tragédias humanas iremos nos reportar para onde tudo começou. Para a gêneses do mundo, do homem e também de suas tragédias.

O livro de Gêneses registra a sentença de Deus sobre o representante legal da raça humana, depois de sua livre desobediência:

E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás (Gênesis 3:17-19).

A expressão CARDOS E ABROLHOS é muito significativa. Caio Fábio, em um interessante livro intitulado “Os espinhos da vida, vivenciando as tragédias da alma”, diz que essa expressão:

Significa que Deus deu uma sentença: "de hoje em diante nascerão cardos e abrolhos", prevendo uma tragédia universal em função do pecado do homem. Não apenas um fato ligado aos vegetais porque estes surgiram como mutações posteriores; surgiram em função de todos estes efeitos tremendos que vêm de irradiações desde o sol, e que mudaram a nossa atmosfera. Estas mudanças entraram em choque e geraram estas espécies que caracterizaram a queda do homem em tragédias sem fim. São os cardos que simbolizam toda a tragédia da humanidade. Simbolizam as crises nas quais os homens estão envolvidos, e os espinhos que surgiram no mundo, os espinhos biológicos, são os predadores, são as anomalias, são as doenças congênitas. Estes são os espinhos da carne, os espinhos da vida biológica, conforme: http://www.scribd.com/doc/548913/Caio-Fabio-Os-Espinhos-da-Vida.

Como fica claro, a expressão “CARDOS E ABROLHOS” não significa, somente, espinhos vegetais, antes, metaforicamente, significa todas as dores, todos os dissabores, todos os traumas, todas as agonias, todas as mazelas e desilusões sem fim que o homem pode e está, certamente, sujeito a sofrer neste mundo.

O comentário da Bíblia de Estudo de Genebra sobre essa sentença punitiva de Deus sobre o homem ao amaldiçoar a terra (Gêneses 3:17), afirma que “o relacionamento natural do homem com a terra, dominando sobre a mesma, é revertido, ao invés de se submeter a ele esta resiste a ele e, finalmente, o engole”. Esse é o trágico desfecho dos CARDOS E ABROLHOS.

Vivemos numa terra que jaz sobre a maldição de Deus. Não é de admirar todos os desmoronamentos físicos e psíquicos, catástrofes naturais, perversões sexuais e crimes hediondos que vemos e que estamos constantemente sujeitos, como vítimas e como agentes ativos.

Em última análise, todo o mal que acontece na Terra é por culpa do próprio homem que resolveu, livre e acintosamente, desobedecer a Deus, atraindo para si e para sua posteridade morte e dificuldades. Essa culpa não é somente do primeiro homem (Adão). Certamente sentimos o DNA da rebelião contra Deus correr em nossas veias. Quanto descaso, quanto desprezo. Na verdade não queremos saber de Deus, não é? É incrível como queremos ainda receber Dele coisas boas!

A pergunta 27 do Catecismo Maior de Westminster, levanta a seguinte questão:

27) Qual foi a desgraça que a queda trouxe à humanidade?

Resposta:
A queda trouxe à humanidade a perda da comunhão com Deus, sua reprovação e maldição; Por isso é que somos por natureza filhos da ira, escravos de Satanás e DIGNOS DE TODA A SORTE DE CASTIGOS NESTE MUNDO E NO QUE HÁ DE VIR.

É um milagre ainda termos alguma alegria. É um milagre ainda termos momentos de paz, segurança e saúde. Certamente não os temos por merecimento. Nosso coração decaído sequer lembra de agradecer a Deus por eles. Graça pura, pura graça, que por definição é favor não merecido. Por merecimento apenas teríamos dores intensas e desespero eterno. Ninguém pode dizer "eu não merecia". Todos nós merecemos as mais absurdas calamidades. Sabemos disso em nosso íntimo. Como bem diz o profeta “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”.

sábado, 12 de março de 2011

NÃO CONTRIBUA COM PROGRAMAS DE TV OU MINISTÉRIOS PARACLESIÁSTICOS

Já perceberam a quantidade de Ministérios, grupos, programas, missões e "pastores" paraclesiásticos ou interdenominacionais existentes? São pessoas e entidades que não possuem nenhum vínculo com igreja.

É um pede pede danado. Todo mundo querendo "pregar o evangelho" e "fazer caridade" com o dinheiro dos outros. Já ouviram a expressão "Atirar com a pólvora do outro"? Pois é exatamente o que ocorre com esses "ministérios". Fico me questionando acerca da seriedade de um "pastorado" ou ministério que não possui vínculos com a igreja de Cristo. Quando possui, na melhor das hipóteses, desenvolve um "trabalho paralelo"; à parte da sua própria igreja.

Não lhes parece estranho que indivíduos se arroguem em fazer um trabalho melhor e mais eficiente que suas próprias igrejas? Isso, quando fazem parte de alguma?

Quer ter um programa de televisão e ficar famoso? Nenhum problema. Faça isso, mas não peça dinheiro ao povo de Deus. As contribuições desses devem ter um único destino: a igreja de Cristo.

Oferta se dá - e sempre foi assim - à igreja. Ofertar para manter programa de TV, qualquer que seja, é, no mínimo, uma prática extranha às escrituras, já descontando os possíveis anacronismos. Ou seja, não é bíblico. Na maioria das vezes esse dinheiro servirá para enriquecer essas "figurinhas carimbadas" que aparecem na TV. Servirá para comprar carros luxuosos blindados, aviões e helicópteros, sob pretexto de "atendimento do Ide do Senhor". Cá pra nós: você conhece alguem que teve um encontro pessoal real com Cristo por meio de algum programa de TV? Acho pouco provável, pois a maioria esmagadora deles não prega o genuíno evangelho de Cristo.

POVO DE DEUS: NÃO CONTRIBUA COM ESSES PROGRAMAS, COM ESSES MINISTÉRIOS PARACLESIÁSTICOS OU MESMO QUE VIVEM À PARTE DA IGREJA DE CRISTO; À SUA SOMBRA.

Penso que o modelo bíblico de contribuição contempla apenas dízimos e ofertas que são, impreterivelmente, direcionados à "casa do tesouro", isto é, aos gazofilácios das igrejas de Cristo. Essas sim, devem utilizar esses recursos em prol da divulgação do Reino de Deus. Nesses casos, até mesmo programas de TV são abonados como uma prática cabível (ainda que questionável), nunca, entretando, pedindo dinheiro para sustentar o "programa em si".

A prática de contribuição do povo de Deus ao seu Reino (igreja) tem sofrido violentos golpes nos últimos anos. Isso é resultado do distanciamento das Escrituras em todas as áreas e essa, que também é contemplada nas Escrituras, não poderia ficar de fora. Lamentavelmente, não raro, vemos igrejas que, para pagar suas contas fixas, precisam vender "roupas velhas" (os tristes baratilhos), cocada e tapioca. A situação é muito semelhante à encontrada por Cristo, no templo de Jerusalém, guardadas as devidas proporções.

Por tudo isso: NÃO CONTRIBUA COM PROGRAMAS DE TV, MISSÕES E OUTROS ORGANISMOS que vivem à sombra da igreja de Cristo. O padrão bíblico de contribuição é e sempre foi DÍZIMOS E OFERTAS com a única finalidade de prover as despesas da igreja de Deus.

Veja abaixo um absurdo vídeo de Silas Malafaia pedindo dinheiro para pagar as despesas do seu programa. Ele pede até dinheiro de aluguel e de desempregados, prometendo coisas que Deus não promete. Que sirva de alerta. Diga não a Malafaia ou a qualquer outro que peça "oferta" para pagar seus milionários programas de TV. Esse tipo de conduta tem enriquecido muita gente. O próprio Malafaia comprou um avião que custou a bagatela de 12 milhões de Dólares. Sim, isso mesmo. Para saber mais acesse: http://www.pulpitocristao.com/2009/12/silas-malafaia-compra-aviao-de-12.html . R.R Soares é outro que enriqueceu pedido "oferta" para pagar suas contas, além do mais cara de pau de todos: Waldomiro Santiago, da "Igreja" Mundial, que comprou recentemente um helicóptero que pertenceu a apresentadora Xuxa. Para saber mais acesse: http://www.pulpitocristao.com/2010/03/valdemiro-santiago-compra-helicoptero.html :



Da próxima vez que lhe pedirem dinheiro para programas de TV, ministérios paralelos e paraclesiásticoas diga um sonoro NÃO, desligue a TV e vá ler um livro ou as Escrituras.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O SACERDÓCIO UNIVERSAL DOS CRENTES E SUAS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS

A Reforma protestante do século XVI foi um movimento extraordinário. Trouxe muitos benefícios para a igreja verdadeira de Cristo. Em última análise trouxe a igreja de volta às Escrituras Sagradas. Mais que isso: colocou a Escritura na mão e ao alcance do povo, em sua própria lingua. Essa talvez tenha sido a maior de todas as contribuições de Lutero e Cia Ltda.

Uma vez de posse das Escrituras e não tendo mais nenhum tutor que lhe dissesse a interpretação correta, o povo, baseado na tese do "Sacerdócio Universal dos Crentes", se pôs a interpretar.

Como consequência direta disso temos um protestantismo desfigurado, que mais se parece com uma colcha de retalhos. Estima-se que, só em São Paulo, 70 novas igrejas regularizadas nascem por dia. Culpa de Lutero?

Certa vez estava no trabalho do meu pai, lendo a bíblia, há uns 15 anos atrás, quando chegou um cliente e olhando para mim perguntou: "Você é crente?" (nem gosto desse termo). Respondi que sim. Prontamente ele completou a pérola: "Crente? Sem barba?". Fiquei sem reação no momento. E ele disse: "crente tem que ter barba, você não sabia?". Não, disse eu já invocado. Ele, logicamente, parecia papai noel. Tirou então o "crente barbudo" um novo testamento dos Gideões e disse: "vou provar". Fiquei realmente preocupado. Achei que tinha perdido essa aula. Então ele leu, como defesa de sua argumentação pró-barba: "Oh como é bom e suave viverem unidos os irmãos; é como o óleo que desce suave sobre a BARBA de Arão (salmos 133). Pronto. Com essa hermenêutica mequetrefe surgiu mais uma igreja. A igreja dos barbados, mais conhecida como Igreja Adventista da Completa Reforma, conforme:
http://www.comunidadeadventista.com/2008/10/por-qu-tantas-igrejas-adventistas.html

Outro fato, noticiado na imprensa, foi de um pastor que estava lendo "ADULTERA", quando deveria ler "ADÚLTERA". Por conta da falta de conhecimento das regras básicas de acentuação e ortografia ele, como "bom" intérprete e praticante da palavra, vivia maritalmente com várias mulheres. Afinal, estava cumprindo a ordem bíblica: ADULTERA. Parece piada, mas não é. Aconteceu de verdade. É só pesquisar no google que vai achar.

Diante de tudo isso, fico me perguntando: TODOS TÊM REALMENTE O DIREITO E AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA INTERPRETAR, PREGAR E ENSINAR AS ESCRITURAS?

Não estou dizendo que para ler, interpretar e pregar a bíblia é preciso ser intelectual. Nada disso. Mas, será que qualquer pessoa realmente tem essa capacidade? Será que um "analfabeto teológico" (porque existe gente que não teve oportunidade de estudar mais conhece muito bem a boa teologia) tem condições de interpretar e ensinar as Escrituras? O Espírito Santo ilumina (não inspira) mentes de pessoas que sequer sabem ler para que tenham uma boa interpretação? Como essas pessoas poderão, obedecendo a Cristo, "examinar as Escrituras?

Se você acha que todos, inclusive os "analfabetos teológicos", podem interpretar, ensinar e pregar os verdadeiros preceitos das Escrituras, então veja a "pregação" abaixo, pense um pouco e responda novamente a pergunta:



O SACERDÓCIO UNIVERSAL DOS CRENTES realmente dá direito a TODOS (inclusive aos "analfabetos teológicos") de interpretarem e ensinarem livremente as Escrituras? Qual sua opinião?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MARTORELLI DANTAS E A CLIMATIZAÇÃO DO INFERNO


A bíblia conta a história de um Rei que um dia deu lugar à cobiça em seu coração. Essa história tem se repetido com diferentes personagens e com diferentes variantes. Primeiro cobiçou dinheiro, depois a mulher do próximo. Olhou ele e viu que “ela era mui formosa”. Prontamente ordenou que a trouxessem e a possuiu. Pronto! O que era apenas tentação e não pecado virou adultério; uma flagrante quebra do sétimo mandamento, “não adulterarás”. O grande problema é que a mulher engravidou. O pecado ficaria evidente a todos. O rei precisava fazer algo para evitar.

Acusado por sua consciência e pelo conhecimento da “verdade”, conforme aprendeu desde a sua infância, teve uma idéia: SE FOSSE POSSÍVEL RELATIVIZAR E FAZER COM QUE ALGO QUE É PECADO DEIXE DE SER ENTENDIDO COMO PECADO, então teria resolvido o problema. Bastava tão somente convencer a todos que as pessoas do passado pensavam assim por que eram ignorantes. Brilhante!

Chamou ele o marido da mulher, que estava no campo de batalha, e sugeriu que se deitasse com ela para, por fim, atribuir-lhe o ônus (ou bônus) de sua gravidez “indesejada”. Isso o tornaria ISENTO DE CULPA, pelo menos diante das pessoas. Ninguém lhe poderia acusar, afinal, ONDE NÃO HÁ PECADO NÃO HÁ JULGAMENTO OU ACUSAÇÃO.

Mas o rei não contava que ainda existissem pessoas fiéis aos “antigos pressupostos”. O marido traído não se deitou com ela. Nesse momento o plano B entra em ação. O marido precisaria morrer para que a história não se voltasse contra o rei, trazendo assim, sobre ele, a necessidade de ASSUMIR AS CONSEQUÊNCIAS DE SEU PRÓPRIO ERRO E FOSSE PUNIDO POR ELE. Mas o rei não poderia matá-lo, abertamente, pois todos e a sua própria consciência o acusariam de PECADO, de quebra do sexto mandamento: “Não matarás”.

O que fez ele? Utilizou o mesmo recurso de tentar CAMUFLAR SEU PRÓPRIO PECADO, para que as pessoas o tivessem por inocente, afinal, como já dissemos: ONDE NÃO HÁ PECADO NÃO HÁ JULGAMENTO, NEM ACUSAÇÃO E ACRESCENTAMOS: NEM DISCIPLINA.

O plano deu certo por algum tempo. O rei, com sua “majestade e maestria”, conseguiu convencer a muitos que nada pesava sobre ele. Fazia isso com um brilhantismo ímpar. Sua expressão, ao defender sua inocência, tendo MUDADO, PARA AUTO-BENEFICIAR-SE, O DNA DO PECADO, era de uma brancura semelhante às suntuosas construções caiadas, lembradas por Jesus.

Mas o rei tinha uma atitude no mínimo contraditória; dúbia: só RELATIVIZAVA a “verdade estabelecida” quando lhe era conveniente. Para ele, o benefício da dúvida; para os outros, o rigor da Lei. Ora, se a VERDADE depende da subjetividade daquele que interpreta os fatos e não está nos fatos ou nos fenômenos em si, não seria óbvio concluir que a VERDADE dos outros também deveria ser aceita e considerada tão boa e verdadeira quanto a nossa, no mínimo? Mas não era isso que acontecia com o rei. Ele julgava, mas não queria ser julgado. Sentenciava, mas não queria receber sentença alguma. Rotulava os outros, mas não admitia receber rótulos.

Qualquer semelhança poderá ser, apenas, mera coincidência, mas não necessariamente.

“O que interessa a Jesus não é o que eu fiz; o que interessa a Jesus não é com quem eu durmo; o que interessa a Jesus é se eu o amo" (MARTORELLI DANTAS).

Fico me perguntando se isso inclui também relações homossexuais. Afinal, o importante é o amor. Não é um absurdo pensar isso. Primeiro porque a declaração abre um leque de possibilidades. Segundo porque o Liberalismo Teológico, historicamente, não inibe, antes, admite, esse tipo de comportamento. O Drº Augustus Nocodemos, em entrevista para “Defesa da Fé”, explica com clareza esse binômio Liberalismo X Homossexualismo:

Defesa da Fé – Em sua avaliação, o liberalismo pode ser apontado como um dos fatores responsáveis pela adesão às causas pró-homossexualidade que adentraram em muitas igrejas dos EUA e que já começaram a grassar no Brasil? Profº Nicodemus – Sim, mas sem generalizar. Uma vez que a Bíblia é vista como reflexo da fé e da crença do povo de Israel e dos primeiros cristãos, e não como Palavra infalível de Deus, os valores e os conceitos que ela traz são vistos como culturalmente condicionados e irrelevantes aos tempos modernos, em que os valores são outros. Dessa forma, o que a Bíblia diz, por exemplo, sobre a prática homossexual, é interpretado pelos liberais como fruto da cultura da época, que não sabia que a homossexualidade é uma opção sexual, e também que as pessoas nascem geneticamente determinadas à homossexualidade. Em igrejas onde a ética da Bíblia é vista como ultrapassada, fica aberta a porta para a conformação da ética da Igreja à ética do mundo. Conforme: http://www.icp.com.br/86entrevista.asp

Recentemente, no programa CONSENSUS, apresentado pelo Rev . Roberval Goes, o ex-pastor presbiteriano e ex-pastor Episcopal, Martorelli Dantas fez algumas declarações acerca da fé, da bíblia, da teologia e do procedimento cristão, que deixou muita gente “estupefada”, para utilizar a expressão do apresentador do programa. Antes de qualquer coisa, seria interessante ao leitor procurar saber por que Martorelli saiu da IPB e também da igreja Episcopal. Aproveitem e postem aqui nos comentários, caso desejem e tenham informações verídicas. Isso também ajudará a entender sua nova postura de amor aos pressupostos liberais.

Veja nos vídeos abaixo trechos da entrevista com Martorelli Dantas:


Como diria o sábio: “nada novo debaixo do sol”. Martorelli apenas reafirmou as mesmas ladainhas do liberalismo teológico. Destacaremos abaixo apenas algumas:

1- As bases filosóficas da Negação do ensinamento bíblico-ortodoxo do Inferno:

“O evangelho que eu creio é um evangelho que não precisa do fogo eterno. Eu não acredito numa condenação eterna por um motivo simples: eu acredito num Deus que é amor, graça e misericórdia [...]. O inferno é você, tendo a possibilidade de gozar comunhão com o Pai viver alienado dessa relação com o pai [....]. Céu é saber da presença de Deus na sua vida [...]. Inferno é o estado de vida de qualquer pessoa, que confia apenas em si mesmo, confia apenas nos seus recursos, confia nos seus parentes [...], portanto, o inferno é o estado de alienação de Deus” (MARTORELLI DANTAS).

Evidentemente que Martorelli não inventou isso do nada. Seus pressupostos são tão contaminados pelas idéias de Paul Tillich - reconhecido teólogo liberal -, entre outros, quanto é possível ser. Veja abaixo as bases filosóficas que influenciaram Tillich em seu pensamento – diferente do ensinamento bíblico-ortodoxo - sobre o inferno e, de tabela, traçou o norte do “novo” pensamento Martorelliano:

“Tillich [...] está cônscio de que o desespero é inescapável. A própria palavra, segundo ele, significa "sem esperança" expressando "o sentimento de uma situação da qual não existe 'saída'" . Além de Kierkegaard, Tillich também tem em mente uma peça teatral de Jean-Paul Sartre, escrita em 1944, um pouco antes do fim da guerra. A peça tem como título "Huis Clos", no português "Portas Fechadas" [....]. Sua interpretação é absolutamente inseparável das teses de "O ser e o nada", em que o essencial das relações entre as coisas é o conflito. A peça é a estória de três pessoas condenadas ao inferno. Não o inferno cristão, com cheiro de enxofre e a presença de Satã como carrasco, mas uma sala decorada no estilo do Segundo Império, com três poltronas e uma estátua de bronze sobre a lareira. Levados a esta sala pelo Criado chegam os "mortos": Garcin (um homem de letras), Inês (uma funcionária dos correios, lésbica) e Estelle (uma mulher da alta sociedade) são enclausurados e condenados ao inferno por não terem assumido a liberdade que lhes facultava sua condição humana. Cada um, a seu modo, escolheu uma forma de alienação e foram obrigados a se tolerarem mutuamente. Assim, todos descobriram que "o verdadeiro inferno são os outros" e perceberam que o carrasco era cada um deles para cada um dos outros . A experiência do desespero, descrita por Sartre nessa peça, aponta para a questão decisiva que está teologicamente envolvida no significado de desespero [...] arrazoado por Tillich”. Disponível em: http://metodista.uol.com.br/ppc/correlatio/correlatio03/o-significado-de-desespero-e-o-problema-do-suicidio-em-paul-tillich

Interessante que Martorelli fala com tamanha propriedade desses assuntos que os menos avisados incorrerão, certamente, no erro de acreditarem que ele é autor e descobridor dessa “nova” interpretação; que ele está fazendo uma nova teologia. Não está. Ninguém duvida de seu brilhantismo como orador (um dos melhores que já tive oportunidade de ouvir), mas, com relação a tudo que falou, nada mais fez a não ser reproduzir o pensamento de outros Teólogos Liberais do passado.

Martorelli fez uma afirmação bem interessante sobre os modelos de interpretação: “toda “interpretação, toda hermenêutica, é engajada; é comprometida com certos interesses”. Apesar de admitir que até mesmo a “sua” interpretação (a que escolheu para crer, melhor dizendo) não consegue ficar fora desse comprometimento com “certos interesses”, age e fala como se fosse alguém completamente isento delas e, portanto, alguém que detém a VERDADE, em si, e é exatamente isso que lhe dá o “direito”, por exemplo, de chamar o Calvinismo – e de tabela todos os Calvinistas convictos – de “doutrina farisaica e fariseus”. Sua atitude e opção teológica deixa bem claro quais são seus compromissos e interesses: viver uma vida desregrada sem ter ninguém que lhe possa convencer de seus próprios pecados. Por isso mesmo abraçou com todo seu amor a Teologia Liberal como lastro de abono de suas ações pecaminosas. Esquece, porém, que a Lei Moral de Deus está gravada no coração do homem, queira ele ou não. Ainda que convença o mundo inteiro que ADULTÉRIO NÃO É PECADO, sua consciência jamais lhe deixará viver em paz.

Um artigo muito relevante, publicado no site da Editora Fiel, traz luz sobre o pensamento liberal acerca do inferno:

“Embora certo número de crenças centrais e doutrinas essenciais tenha sido submetidos a revisão liberal ou a rejeição franca, DOUTRINA DO INFERNO (grifo meu) foi muitas vezes objeto de maior protesto e negação. Considerando o inferno e suas doutrinas relacionadas, o pastor congregacionalista Washington Gladden declarou: “Ensinar uma doutrina como essa a respeito de Deus é infligir ao cristianismo uma injúria terrível e subverter os próprios alicerces da moralidade”. O inferno tem sido um componente da teologia cristã desde a época do Novo Testamento, mas se tornou um odium theologium – uma doutrina considerada repugnante pela maioria da cultura e agora mantida e defendida somente por aqueles que vêem a si mesmos como conscientemente ortodoxos no compromisso teológico. O romancista David Lodge fixou a década de 1960 como a data do desaparecimento final do inferno (num artigo intitulado “UM INFERNO COM AR CONDICIONADO”). “Em algum ponto nos anos 1960, o inferno desapareceu. Ninguém pode dizer ao certo quando isso aconteceu. Primeiro, ele estava lá; então, sumiu”. O historiador Martin Marty, da Universidade de Chicago, viu a transição como simples e, pelo tempo em que ela ocorreu, não percebida. Ele afirmou: “O inferno desapareceu, e ninguém percebeu”. Disponível em:
http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=319

Ainda sobre as bases filosóficas da negação do inferno na perspectiva bíblico-ortodoxa, por Martorelli, podemos encontrá-las, nas entrelinhas, em um artigo escrito por ele, intitulado “ENTRE NIETZSCHE E HODGE”, do qual reproduzimos parte:

“Nietzsche é a alma filosófica mais próxima a minha [...].Hodge era um pensador sistemático, como de resto o são os protestantes. Seu pensamento é esquemático, seu Deus é esquartejável, cabe em compartimentos, em tomos teológicos analisáveis pela lógica cartesiana [...]O dogma da harmonia das Escrituras era o martelo e o formão para deixar plano o sinuoso e a lamparina para clarear o obscuro. Mas fiquei velho para tais contorcionismos, quero ver o que se pode e aprender a andar na penumbra onde a natureza não lançou luz [...]. Nietzsche muito me ajudou nisso tudo. Aproximei-me dele através das frases bombásticas, como a maioria das pessoas. Afirmações como a de que Deus morreu me impressionaram, queria saber do que ele estava falando, queria ler o autor de contundentes assertivas, forjadas em um coração tumultuado, crescido num lar luterano. Entendi o que ele queria dizer. O deus que morreu é aquele que já não cabe em uma alma livre. Liberta pela revelação de que o verdadeiro Deus é Pai presente e amoroso, de que não é alguém a quem temer, mas para se confiar e contar. O filósofo alemão nos chama para viver o aqui e agora, mas acima dos tabus e preconceitos nascidos das taras moralistas da hipocrisia reinante. O deus que morreu é o de Hodge”. Disponível em:
http://comuncrista.wordpress.com/2008/06/02/entre-nietzsche-e-hodge/

Abraçado e influenciado por essas bases filosóficas, principalmente via teólogos liberais, que por sua vez também beberam nas mesmas fontes turvas da “vã filosofia” (porque existe a que não é vã), que teve sua origem no mais límpido ateísmo, só poderia dar no que deu. Porém, no caso de Martorelli, não culparia a filosofia, por mais perniciosa que seja. Diria com o profeta Jeremias: “de que se queixa ele ainda? Queixe-se dos seus próprios pecados”.

2- Martorelli nega a doutrina bíblica da disciplina eclesiástica:

Um dos principais argumentos de Martorelli para negar a validade da Disciplina Eclesiástica é o fato de Jesus não ter disciplinado ninguém. Segundo ele, deveria ter feito no caso de Pedro, quando o negou, e do próprio Judas, quando o traiu, mas não o fez. “Jesus não se ocupa com isso”, concluiu. Esse argumento parece ser muito forte, mas não passa de uma falácia e de uma bem ajustada técnica sofista que tenta, intencionalmente, confundir o ouvinte. Durante o ministério de Jesus a igreja (como comunidade eclesiástica) ainda não havia sido estabelecida, nos moldes convencionais, o que só vai acontecer depois de sua ressurreição, logo, NÃO HAVIA ESSA NECESSIDADE DE DISCIPLINA ECLESIÁSTICA. Aliás, a palavra ECLESIÁSTICA é derivada da palavra grega εκκλησία [ekklesia] e da latina ecclesia. Obviamente que só passa a ter sentido e significado dentro de um contexto de igreja. Por isso mesmo, esse assunto é tratado de forma mais densa nas cartas direcionadas às igrejas. Mesmo assim, o próprio Jesus (já que Martorelli despreza as outras falas da bíblia) tratou do assunto:

“Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. 18.16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. 18.17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano” (Mateus 18:15-17).

Mas, esse texto, provavelmente, é um daqueles rejeitados por Martorelli.

Lembrado pelo apresentador do programa, Rev.Roberval Goes, que no passado também havia disciplinado e presidido muitos tribunais eclesiásticos, Martorelli responde em tom de arrependimento:

“eu pediria perdão a todas as pessoas que um dia sentaram-se em um tribunal eclesiástico comigo” (MARTORELLI DANTAS).

Nesse momento da entrevista vi o quanto meu antigo professor é brilhante e um especialista na arte da auto-defesa. Nada mais óbvio do que desabonar tal ensinamento bíblico. Ensinar isso seria dar um tiro no próprio pé.

Veja a opinião de Martorelli sobre a disciplina eclesiástica em um artigo escrito por ele, intitulado: “Descobrindo Tribunais”:

“Hoje eu quero lhes falar sobre os que armam tribunais. Sobre aqueles que vivem colocando seus semelhantes, amigos e parentes, e não raro a si mesmos, diante de cortes de justiça. Todo mundo para eles é um réu em potencial; eles não têm relacionamentos, têm processos; estão o tempo todo formulando ou recebendo queixas, denúncias…construindo casos; não dão opiniões, emitem sentenças. Se não são juízes por ofício, o são por vício. Faltam magistrados no Judiciário, mas eles abundam por toda parte, em casa, no trabalho, na escola e até mesmo na igreja de Cristo Jesus. E por que não devemos julgar os nossos irmãos? 1- Porque Deus não nos confiou esta autoridade. Assim, quem julga o seu irmão está usurpando um poder e um direito que o Pai reservou exclusivamente para si na presente dispensação; 2 Porque como irmãos somos suspeitos para exercer juízo sobre eles. Nós somos sempre família do réu, e o nosso lugar não é a cátedra de juiz, mas o banco humilhante e frio, especialmente reservado para os parentes de quem está sendo julgado; 3. Porque também somos culpados de nossos próprios pecados. Como pecadores, temos consciência que chegará o momento em que seremos julgados pelo bem ou mal que tivermos praticado. Somos réus no tribunal da graça e da misericórdia de Deus; 4. Porque o fato de sermos igualmente pecadores, impede que vejamos os pecados de nossos irmãos de forma adequada, para que possamos fazer qualquer juízo válido e competente; 5. Porque quando julgamos alimentamos o monstro das relações judicantes, que findarão apor vitimar a nós mesmos. Alguns podem dizer que este tipo de postura estimula a impunidade no meio da igreja e finda por favorecer um tipo daninho de permissividade. Eu creio que não! É minha função dizer que o adultério é pecado. E o adúltero? Entreguemo-lo ao Senhor (NADA DE DISCIPLINA ECLESIÁSTICA. ALGUÉM SUPÕE POR QUÊ? Grifo meu). É minha obrigação ensinar que o homossexualismo é pecado. E o homossexual? Entreguemo-lo a Deus. É minha obrigação afirmar que a mentira é pecado. E o mentiroso? Entreguemo-lo a Deus. Disponível em: http://comuncrista.wordpress.com/

3- A negação da suficiência das Escrituras na velha máxima do Liberalismo: “A bíblia não é a palavra de Deus, mas contém a palavra de Deus”.

O “compromisso” de Martorelli com esse pressuposto liberal é flagrante. Veja o que ele diz:

“Não tenho compromisso com Isaias e vou mais longe: não tenho compromisso nem mesmo com Paulo. Eu sou discípulo de um carpinteiro. Meu compromisso é com Jesus de Nazaré” (MARTORELLI DANTAS).

Quem conhece Martorelli há algum tempo não vai estranhar muito a afirmação acima. Há informações que, ainda professor do SPN, foi encontrado ensinando que Gêneses é mito.

Falando sobre essa postura Liberal face as escrituras, o Drº Augustus Nicodemos Lopes, na mesma entrevista já citada, para “Defesa da fé”, aborda de forma profunda essa questão. Reproduzimos trechos da entervista para que possamos entender o que Martorelli (e os outros liberais) pensa sobre a Bíblia.

“Defesa da Fé – O alemão J. Solomon Semler distinguiu a “Palavra de Deus” da “Escritura”, e esse é um dos princípios que norteiam o liberalismo teológico. O senhor poderia nos esclarecer um pouco mais sobre essa distinção? Profº Nicodemus – Por detrás desta declaração de Semler está a crença de que a Escritura contém erros e contradições, lado a lado com aquelas palavras que provêm de Deus. Desta declaração, percebe-se também os pressupostos racionalistas do Iluminismo quanto à impossibilidade do sobrenatural na história. Partindo desses pressupostos teológicos, os críticos iluministas se engajaram na busca da Palavra de Deus que, supostamente, estava dentro da Escritura, misturada com erros e contradições. Essa busca se tornou o objetivo do método histórico-crítico, que é fazer a separação entre essas duas coisas, por meio da exegese “científica”, e descobrir a Palavra de Deus dentro do cânon da Bíblia. O subjetivismo inerente aos critérios utilizados para reconhecer a Palavra de Deus dentro do cânon fez que os resultados fossem completamente díspares. Até hoje, não existe um consenso do que seria a Palavra de Deus, dentro do cânon, reconhecida e aceita pelos próprios críticos. Defesa da Fé – Quais são as implicações mais prejudiciais dessa diferença para o cristianismo? Profº Nicodemus – O problema que os evangélicos e conservadores sempre tiveram com essa diferenciação e com o método histórico-crítico que surgiu dela é que ambos pressupõem, desde o início, o direito que o crítico tem de emitir juízos sobre as afirmações bíblicas como sendo ou não verdadeiras. Para os críticos liberais, interpretar a Bíblia historicamente significava, quase que por definição, reconhecer que a Bíblia contém contradições. Para eles, qualquer abordagem hermenêutica deixa de ser histórica se não aceitar essas contradições. Em resumo, concordar que a Bíblia não era totalmente confiável se tornou um dos princípios operacionais do liberalismo e de seu “método histórico-crítico”. Tal desconfiança se percebe, por exemplo, nas declarações de Ernest Käsemann, um dos críticos recentes mais proeminentes. Seu desejo é “distanciar-se da superstição incompreensível de que no cânon [bíblico] somente a fé genuína se manifesta”. Para ele, “a Escritura, à qual as pessoas se rendem de maneira não-crítica, não leva somente à multiplicidade de confissões, mas também a uma confusão indistinguível entre fé e superstição”. Essas declarações de Käsemann representam bem o pensamento liberal sobre a Bíblia. Disponível em:
http://www.icp.com.br/86entrevista.asp

J.G. Machem, em seu livro Cristianismo e liberalismo, faz a seguinte afirmação acerca do Liberalismo Teológico. É importante conhecermos esse assunto para, assim, entender os ensinamentos anti-bíblicos de Martorelli:

“O liberalismo representa a fé na humanidade, ao passo que o cristianismo representa a fé em Deus. O primeiro não é sobrenatural, o último é absolutamente sobrenatural. Um é a religião da moralidade pessoal e social, o outro, contudo, é a religião do socorro divino. Enquanto um tropeça sobre a ‘rocha de escândalo’, o outro defende a singularidade de Jesus Cristo. Um é inimigo da doutrina, ao passo que o outro se gloria nas verdades imutáveis que repousam no próprio caráter e autoridade de Deus”. A história tem provado que onde o liberalismo teológico chega a Igreja morre. Disponível em: http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=936&menu=7&submenu=4

Em tudo isso que abordamos acima uma coisa fica muito clara: Martorelli escolheu o lado do Liberalismo Teológico para viver e lastrear suas atitudes. Apesar de ter plena convicção de que está, agora, do lado certo, nada pode lhe assegurar isto, uma vez que, pela sua lógica do “terceiro incluído”, também utilizada pelo Liberalismo Teológico, todos podem estar, de alguma forma, certos, uma vez que não existem verdades em si; uma vez que, como o próprio Martorelli afirma, “A interpretação é algo que acontece no intérprete não no texto”. Sendo assim, Martorelli não está, necessariamente, certo. Mas, infelizmente, essa parece ser uma opção sem volta para ele.

O mais grave de tudo, em nossa opinião, é que se o discurso Liberal de Martorelli estiver errado (e tudo leva a crer que está), ele está iludindo muita gente. Muita gente chegará no inferno na esperança de encontrar uma central de arcondicionado plantada por ele, mas só encontrar o rigor do fogo eterno.

Martorelli, juntamente com todos os seus tutores Liberais, promoveram uma verdadeira CLIMATIZAÇÃO DO INFERNO.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

PMS PERNAMBUCANOS AFASTADOS POR CAUSA DE BEIJO DE TORCEDORES DO SANTA CRUZ

Uma avalanche de denúncia de "supostos abusos" afasta Policiais Militares por todo o Brasil. Em Goias, em São Paulo, no Rio e em Pernambuco. Sim, digo supostos porque as imagens podem não revelar toda a verdade, uma vez que não apresentam áudio nem maiores informações. Os policias sofrem diversos perigos durante as abordagens e, por vezes, precisam usar a força. Não quero aqui defender que o policial tem carta branca para fazer o que quiser, inclusive espancar as pessoas, ainda que sejam marginais. Absolutamente não. Contudo, vejo com preocupação essa onda de perseguição à polícia. Daqui a pouco os policias vão ter que OFERECER ROSAS (sem espinhos) ao prenderem marginais. Imagina a cena: "Meu querido, você está preso. Por favor permita-me colocar essa linda pulseirinha rosa choque acochoada em suas mãozinhas". Ah, tenha paciência. Você já ficou frente a frente com um marginal? Eles tocam terror; humilham, desdenham, batem e matam.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco afastou 08 Policiais Militares das ruas por se envolverem num fato inusitado. Obrigaram dois presos a se beijarem na boca. Isso mesmo. O que isso significa? Que nas ruas do Recife temos menos 08 Policiais para o combate ao crime. Claro que eles se excederam "um pouquinho". Deveriam receber um aviso para que tomem cuidado com essas "brincadeiras". Na verdade, sinceramente, não fiquei com peninha desses marginais não. Não foi nada de violento. Houve excesso? Claro, mas nada violento. Esses marginais torturam suas vítimas em todos os sentidos: moral, física e psicologicamente, sempre com uma arma apontada para suas cabeças, numa clara relação de poder e humilhação. Cá pra nós, achei foi pouco! E ainda tem um detalhe que me incentivou a publicar essas imagens: observe na camisa do ladrão beijoqueiro (o da esqueda no vídeo). Não é que o cara é tricolor?!! Torcedor do Santa Cruz. Essa não poderia deixar passar! Vejo o vídeo abaixo:

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"APÓSTOLOS", "PROFETAS", TELEPASTORES E CRENTES MATERIALISTAS DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE. VOCÊS PRECISAM OUVIR ISTO!


Essa postagem é um sincero alerta para os seguidores e admiradores dos "apóstolos" e "telepastores" modernos. Homens que têm comprometido a credibilidade do povo de Deus. Homens que se enquadram, infelizmente, no grave alerta do Apóstolo (verdadeiro) Paulo: "Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa" (Rom 2:24). Gananciosos que fazem comércio da fé alheia (alheia mas não inocente e ingênua, uma vez que apresenta um claro desejo em negociar com Deus coisas materiais). Edir Macedo, Silas Malafaia (esse tem enveredado pelo mesmo caminho, muito embora não seja da mesma raíz podre), Renê Terra Nova, Estevão Hernandes, R.R.Soares, Valdemiro Santiago, Cantores e grupos evangélicos, além de tantos outros "lobos roubadores": voltem ao evangelho enquanto há tempo; se é que um dia foram contados entre os que são de Deus.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF: COMEÇOU A DESCONTINUIDADE DO GOVERNO LULA?

A presidenta da República, Dilma Rousseff, começa a imprimir sua própria cara e estilo no governo. É uma clara transição: de sombra de Lula à proprietária de uma sombra. Nada mais natural! A primeira página do Jornal Diário de Pernambuco de 10/02/2011 é muito emblemática, pois apresenta com clareza sintomática a antítese do modelo Lula de Governar. Enquanto Lula foi o Rei dos concursos e nomeações, Dilma agora suspende peremptoriamente. Não quero questionar se isso está certo ou errado. Parece até que a decisão foi acertada, segundo alguns economistas. Mas a questão é: era esse modelo de governo que os eleitores de Lula (que votaram em Dilma por tabela) queriam? O voto em Dilma não foi, claramente, um voto pela continuação? Ouvi vários colegas, antes da eleição, mencionando exatamente essa questão dos Concursos como um dos principais motivos para votarem em Dilma, que supostamente daria continuidade ao modelo Lula. Será que estão se sentindo traídos? Como diria o Luiz Fernando Veríssimo: "Comecei a esquecer as coisas: Sabe aquele carro? Esquece! Aquela viagem? Esquece! Tudo o que o barbudo presidente prometeu? Esquece!".

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

QUE REINO DE DEUS QUE NADA!

Até que ponto somos realmente comprometidos com Deus e com seu Reino? Nosso discurso, muitas vezes, destoa completamente de nossa pratica. Repetimos, constantemente, um para o outro: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Essa é a missão; esse é nosso dever, dizemos. Mas, é isso que acontece?

Estamos tão envolvidos com as coisas deste mundo que esquecemos o que Paulo disse: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (II TM 2:4). Não, Paulo não está falando de largar tudo. Não é o caso aqui. Mas ele está ensinando, de forma inspirada, que tudo que fizermos precisa ter como objetivo maior a glória de Deus. Veja o que ele mesmo afirma em outro texto: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I COR 10:31). É assim que funciona? Vejamos: quais são seus planos? Seus sonhos para o futuro? Se você for bem honesto vai perceber que eles nada têm a ver com Deus e com seu Reino, não é verdade? Deixa eu "advinhar" alguns deles: carro novo, casa, bom emprego, aumentar o comércio, um bom casamento, etc, etc, e nada de Deus; nada de seu Reino. Nenhum problema com esses sonhos, desde que sejam almejados visando - essencialmente - a glória de Deus. Mas não é esse o objetivo, não é verdade?

Acho muito engraçado quando as igrejas falam da necessidade de evangelismo e até de envio de missionários. Acreditem: o discurso bonito não é por causa de Deus e do seu Reino. Antes, pelo contrario, é para levar bem alto e longe a bandeira de suas denominações. Relatórios pomposos: isso é o que realmente importa.

Em certo sentido, não deveríamos ter nenhum compromisso com a conversão dos pecadores, apenas com a pregação da palavra. A conversão é trabalho e preocupação do Soberano Espírito Santo. Ao invés disso, vemos verdadeiras bajulações para com o pecador. Claro, ela precisa existir; afinal queremos abarrotar nossas igrejas de “cifrões em potencia”. Estamos num franco processo de “fareseamento” de nossas igrejas: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mateus 23:15).

Há aquelas até que saem aos domingos à tarde entregando literatura bíblica - como se isso fosse evangelizar! Apesar de tudo, esse é um trabalho que poucos se dispõem a fazer - ou sua igreja é de outro planeta? Esses poucos vivem num verdadeiro “pedestal” criticando os outros que não fazem o mesmo. Interessante que esses irmãos convivem todos os dias com pessoas que ainda não conhecem a Cristo, mas não lhes anunciam o evangelho. Só o fazem em “campanhas de evangelização”, quando comissionados pelas igrejas. Isso também é sintomático. Não saem por Deus e por seu Reino e sim para serem vistos e considerados como “crentes melhores”. Quanta diferença da evangelização dos cristãos dos primeiros séculos, quando o anúncio do evangelho se dava de forma natural e espontânea, sem “forçar a barra”; ou seja, onde estava um servo de Deus, ali estava sua igreja pronta a pregar o genuíno evangelho, em toda e qualquer situação: “Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (Atos 8:4).

Essas literaturas – apenas entregues – para nada servem aos que estão “mortos em seus delitos e pecados”. É necessário a “pregação” do evangelho para que as pessoas vivam novamente. O “morto espiritual” vai ler e não vai entender nada, porque essas letras “se discernem espiritualmente”. Lembram do Eunuco? Até ouvir a pregação do evangelho, por Felipe, lia as Escrituras e nada entendia. Estava morto, espiritualmente falando. “Peço-te que me expliques” (Atos 8:34), diz ele. Seus olhos não podiam enxergar a mensagem espiritual ali contida. Apenas pela pregação os olhos espirituais podem ser despertados: “aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação” (I Cor 1:21). Contudo, não queremos mais pregar somente por causa da mensagem. Queremos resultados!

Já se foi o tempo em que depois de uma pregação se dizia: “procure uma igreja evangélica mais próxima de sua casa”. Muito embora entenda a razão de ser muito complicado dizer isso hoje em dia, visto que há uma serie de “templos pagãos” que assim se auto-denominam, a exemplo da igreja universal e da igreja mundial do poder de Deus, penso que isso é também um sintoma. Sintoma que estamos mais comprometidos com nossas denominações que com Deus e seu Reino. Só pregamos nos limites de nossa igreja. Ou já viu alguma mobilização para ajudar na evangelização em favor de outra denominação? Afinal, não devemos trabalhar para beneficiar as outras igrejas e sim apenas a nossa! Há bairros que já estão saturados de “igrejas evangélicas”, mas sempre há espaço pra mais uma; e assim tem sido. Pregamos para encher nossas igrejas e não por causa da mensagem do evangelho. Uma verdadeira concorrência gospel, onde ganha quem tem uma melhor assessoria de marketing, um melhor isso, um melhor aquilo. Há ruas onde podemos contar quatro igrejas diferentes. Sim, em uma mesma rua: Batista, Presbiteriana, Assembléia de Deus e a vergonha do evangelho: Universal. Das duas uma: ou assumimos de vez que a única igreja certa é a nossa ou então devemos procurar outro lugar para abrir uma nova “agencia do céu”, uma vez que, supostamente, as pessoas que moram nas imediações já estão sendo contempladas com a mensagem do evangelho, sob pena de estarmos perdendo tempo precioso que deveria ser investido em uma localidade ainda não alcançada. Mas quem liga pra isso, não é verdade? Mas importante que anunciar o evangelho é ver a “bandeira” de nossa denominação tremulando, marcando território.

Esse é apenas um aspecto que denuncia nossa falta de compromisso com Deus e com seu Reino. Poderíamos falar de muitas outras coisas. Há pessoas, por exemplo, que estão na igreja para serem agradadas, e, por isso, se auto-pastoreiam. Pessoas que querem e promovem verdadeiros “shows” na hora do louvor. Aliás, cantor e grupo evangélico com “fã clube” é uma verdadeira piada. Tá todo mundo “doidinho de atirar pedra”. Tudo de "cabeça pra baixo". Esse é um dos maiores sintomas da patologia da igreja na pós-modernidade. Pastores que não trabalham na mesma proporção de suas altas côngruas; não visitam as ovelhas, que vivem abandonadas e precisam procurar seu próprio pasto se quiserem comer. Muitos deles sequer concordam com o que sua própria igreja ensina, mas apesar disso não a deixam. Claro que é pelo dinheiro. Enquanto isso, continuamos “tapar o sol com a peneira”.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O PECADO DO ORGULHO ESPIRITUAL E DA INTOLERANCIA FRATERNAL - AUDIO

Em 2007, o Presbíterio do Recife-PRRE, através da Secretaria de Educação religiosa, idealizou um projeto intitulado "PROJETO IDENTIDADE DOUTRINÁRIA". O objetivo era divulgar a doutrina presbiteriana nas igrejas presbiterianas. Parece paradoxal, mas a referida Secretaria identificou, através de pesquisas realizadas nas igrejas da Jurisdição de seu presbitério, que muitas delas haviam esquecido ou abandonado os princípios doutrinários basilares que caracterizam a IPB. Com base nessa pesquisa cada igreja teve tratamento personalizado, com palestras abordando os pontos deficientes apontados pela pesquisa. Em muitas delas foram ministrados Cursos de Introdução a IPB.

Na IPB-Ibura, o tema escolhido foi baseado no livro "OS CINCO PECADOS QUE AMEAÇAM OS CALVINISTAS", do Pb.Solano Portela. As palestras foram ministradas pelo Rev.José Roberto de Souza, que falou sobre "O PECADO DO ORGULHO ESPIRITUAL" e sobre "O PECADO DA INTOLERÂNCIA FRATERNAL", pelo Prof.Gerson Júnior, que falou sobre "O PECADO DA ACOMODAÇÃO NO APRENDIZADO" e sobre "O PECADO DO ISOLAMENTO" e pelo Secretário de Educação Religiosa do PRRE, Presb.Fábio Correia, que finalizou o Simpósio Teológico falando sobre "O PECADO DA FALTA DE AÇÃO".

Os áudios dessas palestras haviam se perdido. Por isso só agora estão sendo divulgados. Nessa postagem ouçam o áudio da palestra "O PECADO DO ORGULHO ESPIRITUAL E DA INTOLERANCIA FRATERNAL".

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O PECADO DA ACOMODAÇÃO NA APRENDIZAGEM E O PECADO DO ISOLAMENTO - ÁUDIO

Em 2007, o Presbíterio do Recife-PRRE, através da Secretaria de Educação religiosa, idealizou um projeto intitulado "PROJETO IDENTIDADE DOUTRINÁRIA". O objetivo era divulgar a doutrina presbiteriana nas igrejas presbiterianas. Parece paradoxal, mas a referida Secretaria identificou, através de pesquisas realizadas nas igrejas da Jurisdição de seu presbitério, que muitas delas haviam esquecido ou abandonado os princípios doutrinários basilares que caracterizam a IPB. Com base nessa pesquisa cada igreja teve tratamento personalizado, com palestras abordando os pontos deficientes apontados pela pesquisa. Em muitas delas foram ministrados Cursos de Introdução a IPB.

Na IPB-Ibura, o tema escolhido foi baseado no livro "OS CINCO PECADOS QUE AMEAÇAM OS CALVINISTAS", do Pb.Solano Portela. As palestras foram ministradas pelo Rev.José Roberto de Souza, que falou sobre "O PECADO DO ORGULHO ESPIRITUAL" e sobre "O PECADO DA INTOLERÂNCIA FRATERNAL", pelo Prof.Gerson Júnior, que falou sobre "O PECADO DA ACOMODAÇÃO NO APRENDIZADO" e sobre "O PECADO DO ISOLAMENTO" e pelo Secretário de Educação Religiosa do PRRE, Presb.Fábio Correia, que finalizou o Simpósio Teológico falando sobre "O PECADO DA FALTA DE AÇÃO".

Os áudios dessas palestras haviam se perdido. Por isso só agora estão sendo divulgados. Nessa postagem ouçam o áudio da palestra "O PECADO DA ACOMODAÇÃO NA APRENDIZAGEM E O PECADO DO ISOLAMENTO".

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O PECADO DA FALTA DE AÇÃO - ÁUDIO

Em 2007, o Presbíterio do Recife-PRRE, através da Secretaria de Educação religiosa, idealizou um projeto intitulado "PROJETO IDENTIDADE DOUTRINÁRIA". O objetivo era divulgar a doutrina presbiteriana nas igrejas presbiterianas. Parece paradoxal, mas a referida Secretaria identificou, através de pesquisas realizadas nas igrejas da Jurisdição de seu presbitério, que muitas delas haviam esquecido ou abandonado os princípios doutrinários basilares que caracterizam a IPB. Com base nessa pesquisa cada igreja teve tratamento personalizado, com palestras abordando os pontos deficientes apontados pela pesquisa. Em muitas delas foram ministrados Cursos de Introdução a IPB.

Na IPB-Ibura, o tema escolhido foi baseado no livro "OS CINCO PECADOS QUE AMEAÇAM OS CALVINISTAS", do Pb.Solano Portela. As palestras foram ministradas pelo Rev.José Roberto de Souza, que falou sobre "O PECADO DO ORGULHO ESPIRITUAL" e sobre "O PECADO DA INTOLERÂNCIA FRATERNAL", pelo Prof.Gerson Júnior, que falou sobre "O PECADO DA ACOMODAÇÃO NO APRENDIZADO" e sobre "O PECADO DO ISOLAMENTO" e pelo Secretário de Educação Religiosa do PRRE, Presb.Fábio Correia, que finalizou o Simpósio Teológico falando sobre "O PECADO DA FALTA DE AÇÃO".

Os áudios dessas palestras haviam se perdido. Por isso só agora estão sendo divulgados. Nessa postagem ouçam o áudio da palestra "O PECADO DA FALTA DE AÇÃO".

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MEU PASTOR VOTOU POR MIM. Crítica a crítica da crítica.

Vou relembrar uma cena que presenciei (infelizmente) no 1º turno das eleições 2010, quando trabalhei como mesário, conforme já postei aqui no blog: “Um rapaz com cara e roupa de crente (a grife gospel é auto-indicativa) adentrou na cabine de votação, demorou um pouco, pegou o celular e não teve dúvida: "pastor, é pra votar em quem "mermo"? Diga aí os número".

Não precisa nem falar o quanto fiquei indignado naquela hora. Imediatamente pedimos que o irmão desligasse o celular. Obviamente que ele não conseguiu votar. Não era capaz de votar sozinho! Na verdade, não era ele quem iria votar. Ele iria apenas digitar “mais” um voto do seu “pastor” na urna. Um “laranja”, de fato. Aliás, ficou claro que líderes religiosos, indiretamente, podem votar várias vezes. Quase não acreditei no grau de manipulação - ativa e passiva -, a que muitos crentes são submetidos e submetem.

O que passo a relatar agora, diferentemente do que foi dito acima, é um caso “fictício”. Fictício somente porque não sei o nome nem a quantidade dos atores desse “caso verdade”:

Olá! Sou crente e meu nome é Ovelha tapada da Silva. Nunca liguei muito pra essas “coisa” de política, não gosto de ler nem de assistir aquele negócio chato de “reportage”. Prefiro os “programa gospi” do canal 14, mas também gosto de “big brod”. Olhe irmão, pense numa dificuldade na hora de votar! E eu sabia em quem eu ia votar nada! Sabia nem “quem era os candidato”. Aí tive uma idéia: vou procurar na “internete” um pastor bem sabido pra ver em quem ele vai votar, aí voto no “mermo” candidato dele. Mas irmão, né que achei um bocado de dica de um bocado de pastor para votar no candidato certo!? Pense na “bença”. Vou citar apenas algumas porque vi muita coisa e não dá pra lembrar de tudo porque sou “meio fraco de mente”. Vê aí as “bronca”:

“Ferreira Gullar: Lula comprou os pobres do Brasil “.A permanência do PT no poder é uma ameaça à democracia brasileira”. “A FARSA DO PT FOI DESMONTADA! JOSÉ SERRA FOI REALMENTE ATINGIDO POR PETISTAS! PREPAREM-SE, BRASILEIROS, PARA A DITADURA PETISTA A SER IMPLANTADA!”. “The Economist recomenda voto em José Serra”. “Não mais me estenderei sobre os textos dos amigos. Acredito que já foi, para mim, o suficiente para perceber que vocês estão eivados de pressupostos contrários à fé reformada; em termos políticos, claro” (Oxi, “vô” votar em quem é contra a fé reformada nada. Esse pastor ai tá é certo. “Os outro candidato” é que são de Deus). “Dilmatrioska”. “Lula tanto fez e desdenhou que, assentada a poeira, será apenas o mesquinho da história”. “HÉLIO BICUDO, FUNDADOR DO PT, DIZ QUE VAI VOTAR EM SERRA”. “Governo Lula ameaça Igreja Católica por causa de oposição à candidata presidencial” (Sinceramente essa eu “num entendi” muito não: um pastor defendendo a igreja católica?). “Um padre católico muito conhecido que fez um programa na rede de televisão Canção Nova também deu uma recente homília em que ele denunciou o Partido dos Trabalhadores, que está no governo, como pró-aborto, pró-homossexualidade e marxista, e disse que ele jamais votaria neles ou realizaria um “casamento” homossexual” (tá vendo aí, no outro partido ninguém é a favor dessas coisas. Acho que não, porque se fosse esse pastor teria falado também. E outra coisa, que outro candidato promoveria esse”ecumenismo político-partidário”?). “DILMA É MUITO RELIGIOSA... NESTA ELEIÇÃO! - DEUS ou DEUSA? ELA É SOCIALISTA? E O ABORTO? DEVE HAVER DISCRIMINALIZAÇÃO?”. “PT, O PARTIDO DA MENTIRA!” (Vê aí agora o versículo que tava de lado da foto de Dilma): “Quando se multiplicam os justos, o povo se alegra, quando, porém, domina o perverso, o povo suspira. Provérbios 29.2” (fiquei pensando: qual o versículo seria de Serra? “Santo, santo, santo”?). “Dilma Vana Rousseff, candidata à presidência da República, que na clandestinidade se utilizou de vários nomes para fugir da polícia política brasileira, que mente sobre currículo, que mente sobre legalização do aborto...”. (Dilma ajudou até a arrombar um cofre de um tal de Adhemar; eu que num voto numa mulher dessa). “Se Dilma ganhar as Eleições, NÃO SERÁ ELA A GOVERNAR! Xô, petismo! O Brasil é dos BRASILEIROS!”.

Tinha mais lá, irmão, mas só separei essas. Depois de todas essas “informação” de um homem sabido danado, só se eu fosse doido em votar nessa mulher “bandida” e no PT, que é o partido de Satanás. Votei foi em Serra, homem de Deus.

Mas irmão, tenho que confessar uma coisa: depois que passou a eleição, aí vi um bocado de notícia que falava bem do PT. Tem um negócio de PROUNI; tinha uma dívida também que Lula pagou, fora um bocado de dinheiro que veio aqui pra Pernambuco. Ouvi dizer até que 36 milhões de brasileiros deixaram de ser miseráveis. Disseram um montão de coisa boa que o PT fez. Tem até um professor de história - inteligente que só ele – que fala muita coisa de boa que o PT fez. Tá certo que ele também é exagerado, mas sei não! Acho que pelo menos metade das “coisa” que ele diz tem sentido. Tô doidinho agora sem saber o que pensar. Me ajuda aí irmão!!!?:

O que você acha? Um líder religioso - seja padre ou pastor -, ou mesmo aqueles que são formadores de opinião, como os jornalistas, por exemplo, podem declarar seus votos publicamente e ainda por cima assumir, de forma apaixonada, seu “gosto” por um partido, ressaltando somente seus pontos positivos e, ao mesmo tempo, evidenciar apenas os pontos negativos daquele outro partido que ele não “gosta”? Tal postura não poderia influenciar seus seguidores, admiradores, leitores e até ovelhas? Até que ponto isso é salutar? Isso não tira daqueles que recebem sua influência o direito de pensar por si só? Não seria função desses formadores de opinião “apenas” demonstrarem, de forma imparcial, os pontos positivos e negativos de todos os candidatos ( no máximo)? Não seria mais adequado a um líder religioso recomendar que suas ovelhas procurem ler e acumular informações acerca dos candidatos, de sua história, propostas e depois votarem livremente, não aceitando a interferência de ninguém?

Dê sua opinião. Ajude o irmão Ovelha Tapada da Silva a votar na próxima eleição, porque nessa... já votaram por ele!

Observação: Aos leitores que não acompanharam os debates anteriores, saibam que esse texto é apenas uma forma de instigar a continuação da reflexão. Não existe por parte do editor desse blog nenhum desejo de ser desrespeitoso com o pastor citado (implicitamente) na ficção acima. Muitíssimo pelo contrário, todos sabem de minha admiração por ele e por sua mente brilhante. Que todos saibam também que existe entre nós um excelente relacionamento. Contudo, como ainda sou apenas um aprendiz (e aqui não vai nenhuma falsa modéstia), gosto de “cutucar onça com vara curta” (no melhor sentido elogioso da expressão), porque vejo nesses debates uma boa oportunidade de aprender. Como ele é homem versado nas letras e na filosofia, sabe da importância da crítica na busca da verdade. Eu critiquei sua postura política (porque em teologia o que ele disser eu assino embaixo), ele criticou a minha e a de Cláudio (rs...), estou rebatendo a crítica e assim sigo aprendendo, mesmo que isso me renda bons "cascudos".

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