Páginas

Mostrando postagens com marcador Salvação pelas Obras. Fé sem Obras. Fé Morta. Sola Fide. Sola Gratia.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Salvação pelas Obras. Fé sem Obras. Fé Morta. Sola Fide. Sola Gratia.. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

REVENDO VALORES: A SALVAÇÃO NUNCA FOI, NÃO É E JAMAIS PODERÁ SER SOMENTE PELA GRAÇA E PELA FÉ - Parte 1/2


O cristianismo chamado primitivo perdurou até aproximadamente o século IV d.C, se quisermos esticar ao máximo essa fase. A igreja outrora perseguida, desde Atos 8, agora passa rapidamente primeiro para uma condição de não mais perseguida e, depois, para a condição que nortearia sua trajetória até o século XVI: Religião oficial do Estado, com nuances, inclusive, de perseguidora da fé contrária, desde o século V, com a chamada Pretensão Petrina.

Durante esses onze séculos a igreja cristã ocidental, com base em seu magistério, desenvolveu muitos ensinamentos. Citaremos apenas aquele que é relevante para o assunto que estamos abordando aqui:

Salvação pelas Obras e sua variante semi-Pelagiana: Para a Igreja Católica Romana a única possibilidade de Salvação reside na permanência do homem em seu seio, participando dos sacramentos, jejuns, esmolas,  outros trabalhos piedosos e até alguns sacrifícios estabelecidos pela igreja. Ou seja, para a Igreja Católica Romana, as obras de justiça são consideradas meritórias para a salvação.

Os chamados Reformadores, especialmente no séculos XVI, não concordavam com esse e outros ensinamentos, trazendo à luz cinco lemas, que passaram a ficar conhecidos como "Os 05 solas da Reforma Protestante". Dois deles visavam combater diretamente o ensinamento de "Salvação pelas Obras", da Igreja Católica:

1) Sola Fide (Salvação somente pela Fé);
2) Sola Gratia (Salvação somente pela Graça).

A questão que se levanta aqui é: qual desses dois sistemas interpretativos estão corretos, uma vez que são auto-excludentes?

Muitos "Simpatizantes da Reforma" têm depositado toda sua confiança de salvação nesses dois Solas. Trata-se de uma confiança quase inabalável. A ideia que norteia suas mentes e corações sinceros é que "não precisam fazer absolutamente nada para que sejam salvos". Rejeitam toda e qualquer associação da salvação com as obras. Seu texto predileto é Efésios 2:8-9, que afirma "Porque pela GRAÇA sois salvos e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não de OBRAS para que ninguém se glorie". Implicitamente interpretam a palavra GRAÇA como AUSÊNCIA TOTAL DE OBRAS. Geralmente possuem algumas características em comum, todas elas embasadas pelo que entendem dos lemas "Sola Gratia" e "Sola Fide":

a) São ousados na defesa de sua fé;
b) Têm relativo conhecimento das doutrinas basilares da Reforma Protestante;
c) Gostam de ser reconhecidos como um "combatente da Reforma";
d) Via de regra são intolerantes e intransigentes em assuntos relacionados à fé;
e) São sectários;
f) Não digerem muito bem a ideia de serem liderados e pastoreados, sob o pretexto de terem apenas Deus como senhor de suas consciências;
g) Curiosamente quase sempre são orgulhosos e prepotentes;
h) Gostam de serem vistos próximos de teólogos renomados, regando com cuidado essa amizade;
i) Não dão muita importância para as atividades da Igreja local, onde congregam. Afinal, "não precisam praticar obra alguma";
j) Não raramente amam o mundo e dele se aproveitam, sob o pretexto da liberdade de consciência, da qual não abrem mão, especialmente naquelas questões que não consideram pecaminosas;
l) De tanto quererem fugir de qualquer aparência com os pentecostais acabam por se aproximar da aparência do mundo, no que diz respeito a seus gostos, vontades e direitos;

Mal sabem eles que perecerão eternamente e levarão a reboque seu Calvinismo e todos os "Solas da Reforma Protestante". Estão absolutamente enganados com a suposta segurança trazida pelo seu entendimento da "Sola Gratia" e por não praticarem "BOAS OBRAS", tal qual prescrevem as Escrituras, serão eternamente condenados ao inferno, de onde reclamarão: "em teu nome profetizamos" (Mateus 7:22).

Seu ensino de "Salvação exclusivamente pela Fé e pela Graça", contrabalanceado com o falso ensino da "não necessidade das obras para a salvação", certamente estarão compondo os autos de sua própria condenação. Na capa do seu processo condenatório estará escrito: "Este réu rejeitou as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2:10).

Divulgue meu Blog no seu Blog