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quarta-feira, 30 de março de 2011

ISLAMINSMO: A RELIGIÃO QUE MATA. É POSSÍVEL UM DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO?


Autoridades políticas e acadêmicas do mundo inteiro, cada vez mais, estão empenhadas num grande esforço em prol do estabelecimento de uma convivência harmoniosa entre as Religiões. O antigo conflito no Oriente médio, por exemplo, em última análise, está diretamente relacionado com a intolerância religiosa. Tal conflito tem o potencial de atingir povos que nada têm a ver com o assunto. Até mesmo Ateus podem ser gravemente afetados por esses conflitos de caráter essencialmente Religiosos. Por isso é importante e interessante - para todos - que as Religiões andem de braços dados em perfeita harmonia, entendendo e respeitando a fé do outro.

O poder de estabilizar e de desestabilizar que a Religião possui está cada vez mais evidente. Entretanto, a consciência de que a Religião afeta e interfere diretamente em outras áreas da vida não é nenhuma novidade. O livro de não ficção mais importante do século XX - Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo - trata exatamente sobre esse assunto. Seu autor, o sociólogo Max Weber, depois de pesquisar o desenvolvimento econômico e social de vários países, chegou a conclusão que o desenvolvimento ou o subdesenvolvimento desses países possuiam causas que também estavam relacionadas com a Religiosidade e não, apenas, com fatores propriamente ditos econômicos, como pensava o filósofo Karl Marx.

Segundo Weber, baseado em suas pesquisas, países com predominância protestante (calvinista) em cargos importantes na política, comércio, Academia etc, eram países que apresentavam maior grau de desenvolvimento econômico, social e intelectual. Em contrapartida, nos países de predominância Católica Romana, havia subdesenevolvimento. Não é difícil de comprovar essa análise de Weber na prática, basta tão somente analisar os países que foram colonizados por nações Protestantes e os que foram colonizados por nações Católicas. A diferença é evidente e inegável. Para saber mais sobre esse assunto, recomendamos a leitura do nosso artigo "OS EFEITOS PSICOLÓGICOS DO CALVINISMO NA VIDA DOS ELEITOS: Ética e Capitalismo: a possibilidade de uma existência simultânea na visão de Max Weber", é só clicar no link: http://filosofiacalvinista.blogspot.com/2009/03/os-efeitos-psicologicos-do-calvinismo.html .

Diante da constatação da interferência da Religião nas mais variadas áreas da vida, o assunto tem assumido status de grande importância. Não é sem motivo os inúmeros Simpósios, Congressos, Seminários e Encontros de Ciências da Religião que estão acontecendo no Brasil e em outros países. Além disso, a CAPES tem aprovado e incentivado o surgimento de Mestrados e Doutorados com a finalidade de estudar o Fenômeno Religioso a partir das lentes e dos pressupostos da Ciência. Há uma grande esperança que a "Transreligiosidade/Logica do Terceiro Incluído", utilizada pela Ciência da Religião, torne-se grande aliada no estabelecimento de uma cultura de paz e harmonia entre as religiões, e, consequentemente, entre os povos. Para saber mais sobre esse assunto, acessar: http://gilbraz.blogspot.com/2008/05/do-transdisciplinar-ao-transreligioso.html .

Na contramão dessa tendência, queremos levantar a seguinte questão: é realmente possível esse diálogo "inter" e "transreligioso" quando o cerne, os pressupostos e os ensinamentos mais basilares de uma Religião consiste em eliminar toda e qualquer diferença?

Não se trata de desvios doutrinários como os que ocorreram com a igreja Católica, na idade média, levando-a a matar em nome de Deus. Trata-se, antes, de uma Religião que já nasceu com o propósito de eliminar o "infiel" (não-mulçumano). Estamos nos referindo ao Islamismo. Claro que há uma tentativa de suavisar a teologia dessa Religião que tem mais de um bilhão de seguidores, atribuindo e restringindo os constantes desmandos e exageros a isolados grupos radicais. Mas, será essa toda a verdade?

Para haver a possibilidade desse diálogo não seria necessário também o surgimento de um "Neo-Islamismo", isolando, assim, a antiga raíz religiosa? O vídeo abaixo levanta essas e outras questões. Fica o convite para debater o assunto.

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