1-Família
nuclear: constituição natural ou cultural?
Em
nenhum outro momento da história, numa tendência crescente e com características
universais, a constituição familiar tradicional foi tão rechaçada e atacada.
Novos modelos e novas configurações estão sendo propostas: homem + homem + filhos adotivos ou mulher + mulher
+ filhos adotivos.
As
reinvindicações e as vitórias da comunidade LGBT estão cada vez maiores.
Primeiro a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Depois a liberação para
adotar filhos, e, agora, contra a própria Constituição Federal, o casamento
homoafetivo.
Antes
de qualquer coisa é importante frisar que a constituição familiar, nos moldes
tradicionais, isto é, homem + mulher + filhos = família, não é, nem de longe,
uma questão cultural, como muitos têm afirmado. É, antes, uma
questão eminentemente religiosa, uma vez que para acreditar nela é preciso,
impreterivelmente, acreditar em outros pressupostos ou premissas anteriores,
como por exemplo, a existência de Deus, a inspiração da Bíblia Sagrada e no criacionismo.
Contudo, inevitavelmente, torna-se também, uma questão natural se considerarmos a urgente necessidade basilar da perpetuação da espécie. Contra esse fato simplesmente não há argumentos válidos, sob pena de serem os homossexuais, como já disse em outra postagem, “os profetas do fim da humanidade”. Para ler essa postagem: http://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2010/03/impressao-que-temos-ao-andarmos-pelas.html.
Contudo, inevitavelmente, torna-se também, uma questão natural se considerarmos a urgente necessidade basilar da perpetuação da espécie. Contra esse fato simplesmente não há argumentos válidos, sob pena de serem os homossexuais, como já disse em outra postagem, “os profetas do fim da humanidade”. Para ler essa postagem: http://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2010/03/impressao-que-temos-ao-andarmos-pelas.html.
Corroborando
com a lógica natural da perpetuação da espécie, a Bíblia apresenta como única
forma válida e coerente de constituição familiar a seguinte:
“Por
isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne” (Gêneses 2:24).
Logo
na gênese da criação o modelo cíclico e contínuo é estabelecido. A família deve
ser constituída por homem e uma mulher, que gerarão filhos, que crescerão e
que, por sua vez, deixarão seu núcleo familiar inicial para constituírem suas
próprias famílias e assim sucessivamente.
Se
esse modelo não fosse apresentado na Bíblia, haveria outro modelo capaz de promover
a perpetuação da espécie? Evidentemente que esse não é o único objetivo dessa
constituição familiar, mas, certamente, é um dos principais. O fato é que mesmo
em civilizações pagãs, que nunca tiveram nem interesse nem acesso aos textos
bíblicos, necessariamente, esse modelo familiar precisou prevalecer e se
estabelecer, por motivos mais do que óbvios.
Um
importante documento elaborado no século XVII, interpretando essa questão
afirma:
“I.
O casamento deve ser entre um homem e uma mulher; ao homem não é licito ter
mais de urna mulher nem à mulher mais de um marido, ao mesmo tempo (CFW, XXIV)”.
Essa
afirmação está lastreada não em uma questão cultural, mas numa decisão soberana
daquele que Soberanamente criou dessa e não de outra maneira, como o próprio
Cristo aponto:
“Então,
respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e
mulher (Mat 19:4)”.
Note
que o motivo central da constituição familiar tradicional, bem como de sua
negação, não pode ser a cultura. Antes, essa formação está baseada no fato
natural de Deus ter criado Macho e Fêmea, como está claro na expressão “no
princípio”.