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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

NÃO DEVEMOS PREGAR O EVANGELHO PARA FAZER A IGREJA CRESCER


O maior objetivo da igreja não é o de crescimento numérico. Nunca foi. A obrigação da igreja é pregar e ensinar o evangelho. Só isso. Se as pessoas irão se converter ou não, aí já é outra história. É trabalho exclusivo do Espírito Santo. Não devemos ter nem mesmo compromisso com a conversão dos pecadores, no sentido de insistir para que se convertam. Nosso único compromisso é pregar e ensinar, sem a expectativa, inclusive, de conversão. Isso não nos cabe.

Quando o assunto é evangelização e missões, é intrigante constatar a utilização apenas parcial do “Ide”. As pessoas sempre citam “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). É o texto preferido para abordar o assunto. Porém, o verso seguinte, que também faz parte do mesmo contexto, que também faz parte do “Ide”, “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado (Mateus 28:20), por incrível que pareça, é sempre, de forma proposital, esquecido. Dá muito trabalho; deve ser isso. E, depois, não é interessante ter pessoas esclarecidas e com um bom conhecimento doutrinário e teológico em nossas igrejas. Essas pessoas são muito chatas; não se deixam nem manipular.

Ora, não se faz um discípulos de um dia para o outro. Também não se ensina a "guardar os preceitos de Cristo" de forma instantânea. É uma verdadeira gestação espiritual, é um verdadeiro parto espiritual, a partir da palavra de Deus. Ou seja, é necessário tempo de estudo para que as pessoas aprendam os desígnios de Cristo e tornem-se seus discípulos, isto é, seguidores daquilo que ele ensinou e de toda a Escritura Sagrada. Mas as “igrejas Fast Food” da atualidade não têm mais esse tempo disponível para isso!

Discípulo é, em última análise, seguidor. Não somente seguidor de pessoas. Seguidor de idéias, de mensagens, de ensinamentos. Mas, como seguir, como ser discípulos, se nem ao menos se conhece o que seu mestre ensinou? Seguir o quê? O que estamos formando em nossas igrejas? Discípulos de Cristo ou um amontoado de pessoas que mais se parecem com “cifrões ambulantes”?

A questão não é só arrebanhar. Aliás, Cristo advertiu seriamente os fariseus quanto a essa prática, pois "percorriam o mar e a terra para fazer um prosélitos” e depois os tornavam duas vezes mais merecedores do inferno (Mateus 23:15). Uma coisa é fazer discípulos de Cristo outra coisa é fazer congregados e membros de igreja. A segunda é extremamente mais rápido e fácil. 

O movimento de crescimento de igreja, muitas vezes, tem incutido na mente dos crentes, e em especial de líderes, que eles precisam fazer a igreja crescer; que esse é seu compromisso. Não é. Cristo nunca nos chamou para lotar igrejas e sim para pregar o evangelho, independentemente se haverá ou não conversões.

Essa gana por crescimento numérico está tão evidente que não ouvimos mais a frase "procure uma igreja genuinamente evangélica mais próximo de sua casa". Talvez porque elas estejam em extinção? Pode ser, mas talvez, principalmente, porque a preocupação maior é encher “a minha igreja” e não anunciar as boas novas do evangelho.

Evidentemente que se evangelizar muito, naturalmente, a tendência é que mais pessoas sejam acrescidas à igreja local. Mas essa não é uma condição sine qua non. Temos alguns relatos na literatura de missões de servos de Deus que pregaram o genuíno evangelho por diversos anos sem, contudo, presenciarem conversões. Eles não estavam fazendo o trabalho direito? Claro que não era isso. Apenas aprouve ao Espírito Santo não salvar aqueles que ouviram a pregação do evangelho. Mas, e daí? Não temos nada com isso. Se haverá conversões ou não é coisa que não nos compete. Nossa responsabilidade é pregar, ensinar "todas as coisas que Cristo tem ordenado". Só isso. Afinal, a pregação do evangelho tem duplo objetivo: salvar os eleitos e selar a condenação dos répobros.

O próprio apóstolo Paulo pregava para um grupo de mulheres e, diz o texto sagrado, que "O senhor abriu o coração de Lídia" (Atos 16). Apenas o dela. Essa, certamente, seria considerada uma cruzada evangelística fracassada hoje em dia.

Encher igrejas e converter pessoas definitivamente não é o trabalho para o qual fomos chamados. Claro que "casa cheia" é bom para o ego da igreja e, principalmente, do pastor da igreja. Para o ego e para o bolso. Mas a questão é: estamos "fazendo" discípulos de Cristo ou arrebanhando pessoas para encherem nossos bolsos? Muitas igrejas neopentecostais, e até tradicionais sob essa influência, têm negociado o evangelho e aberto mão dos preceitos escriturísticos sob o argumento da “urgência” da evangelização. Leia-se “urgência de crescimento numérico”. Na verdade, leia-se "crescimento de arrecadação". “Precisamos salvar as almas que estão indo para o inferno”, dizem alguns. Que triste motivação para pregar o evangelho! Nem mesmo a pregação do evangelho poderá modificar o destino eterno dessas almas. Amor pelas “almas perdidas” não deve ser a motivação para pregar o evangelho, muito embora isso pareça estar revestido de uma espiritualidade tão límpida quanto pode ser. Nossa motivação deve ser a obediência aos chamamentos de Deus.

O resultado dessa negociação do evangelho; desse evangelho “água com açúcar” que está sendo pregado nas igrejas é o que, infelizmente, temos visto nos últimos dias: uma igreja evangélica extremamente descaracterizada, misturada, desviada e desmoralizada.

Finalmente, é lamentável que o trabalho de evangelização da igreja seja atrelado, ainda que de forma subtendida, a recompensas e resultados. Esse é apenas o nosso dever. Não passamos de "somos servos inúteis” quando fazemos o que é para ser feito. De que recompensa estão falando? De que resultados? A igreja cheia? Os dízimos aumentando exponencialmente? Os bolsos dos pastores cheios? É essa a impressão que fica!

19 comentários:

  1. Concordo com muitas partes do texto, tem muita igreja que faz prostituta ficar com vergonha, de tamanha que é a cara de pau na hora de fazer concessões aos "discípulos".
    Entretanto, acredito, que independente das impressões que ficam, está sim nos chamados de Deus irmos pregar para as almas perdidas,para aqueles que ainda não ouviram e não sentiram o chamado do Espírito Santo.
    Óbvio que a conversão não é feita como macarrão instantâneo, seguir a Cristo é semelhante ao lapidar de uma joia, um trabalho delicado e difícil, que requer dedicação e experiência.
    Mas usar isso para dizer que não é nosso compromisso pregar o evangelho a toda criatura é problemático, acredito que Deus toca no dos coração homens, mas a fé vem pelo ouvir e quem ouvirá se não há quem pregue?
    Ser cristão, não é por ventura tentar ser semelhante ao mestre? Se assim, for não foi ele mesmo que disse que viria para os perdidos? E não é a própria Bíblia que nos encoraja a não escondermos nosso "talento" mas fazê-lo se multiplicar? Agora para finalizar, qual o maior tesouro do Cristão do que a sua salvação? Não seria então nosso papel ajudar na sua multiplicação?

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  2. Concordo também com algumas argumentações. Penso que temos que amar sim nosso próximo e não podemos negar-lhe o direito de ouvir o evangelho! Tem pessoas que recebe a semente e ela germina e cresce! Outras recebe e são sufocadas, acredito que a Semente que foi lançada em boa terra, são aquele que aprouve a Deus salvar. Mas nem por isso devemos deixar de anuciar em "tempo e fora de tempo" como disse o apostólo Paulo.Temos que insistir sim com as pessoas. A serpente maligna sempre vai achar umgeito de impedir, os lobos devoradores que arrastam muitos indoutos para falsas doutrinas, prometendo aquilo que Deus não prometeu, precisamos ajudar nosso irmãos!

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  3. Graça e paz Fabio!

    Do meu ponto de vista, eu acredito que estamos enfrentando uma era de trevas, no que tende a igreja e suas responsabilidades.É evidente que muitos desempenham seu papel com zelo e dedicação conforme as diretrizes do Divino Mestre, porém, muitos o fazem tortuosamente, e visando apenas benefícios materiais.

    Devemos plantar como bem disse o apostolo Paulo, devemos regar, mas é sábio que o crescimento vem do Senhor. O homem não tem poder algum, afim de contribuir para o crescimento desta obra.

    Eu tenho visto e ouvido muitos projetos de evangelização, mas na pratica, apenas dois ou três que arregaçam a manga e espalham a pura semente do evangelho.

    Existem muitas muitas pessoas bem intencionadas, porem, muito mal direcionadas neste ponto. Os métodos até surtem algum resultado, porem, os mesmos evidenciam frutos que não permanecem; sal sem sabor, luz sem brilho, cristãos sem Cristo.

    Paz !!!!

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  4. Meu querido Amigo Fabio, sempre polemico mais verdadeiro; nossa! Quando falava do Evangelho pra alguém sempre ficava naquela torcidinha que se convertesse e fosse pra minha Igreja, esse texto me fez ver o IDE verdadeiro.

    Um abraço!!

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  5. Ai varão, você não pode perder essa!
    De uma passadinha lá, e nos brinde com seus comentários.

    http://www.bibotalk.com/2012/02/btcast-021a-livres-para-crer-uma.html

    Um abraço!

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  6. Graça e paz!

    Devemos tomar cuidado (principalmente nós reformados) a fim de não cair em nenhum dos dois extremos: NUMEROLATRIA X NUMEROFOBIA

    Não sei se esse é o seu caso mas, há vários colegas pastores que usam a ortodoxia como desculpa para suas igrejas minúsculas. Passam anos a fio sem alcançar ninguém para Jesus e, quando são questionados logo dizem: "é melhor ter qualidade que quantidade"; Eu concordo que é melhor ter qualidade, isso é indiscutivel. Mas usar isso como desculpa é inaceitável!

    Devemos pregar o evangelho e orar para que Deus faça sua obra através de nós.

    Você diz que não devemos ter expectativa sobre a conversão dos pecadores, eu gostaria de saber se em sua opinião era esse o sentimento que tomava conta do coração de pregadores como Spurgeon, Edwards, Carey, etc?

    Será que eles pregavam sem ter expectativa de novas conversões? Acredito que não.

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  7. Pb.Wanderley:

    Tens razão. Acho que vc identificou exatamente o motivo da falta de crescimento de muitas igrejas: a preguiça de muitos pastores. E como tem pastores preguiçosos no nosso meio.

    Quando à expectativa em relação a conversão dos pecadores, naturalmente a nutrimos. Porém, penso que essa expectativa é o desejo sincero de poder, de alguma forma, contribuir na conversão dessas pessoas evangelizadas. Não podemos, absolutamente. Contudo, nossa parte é pregar. Se a pessoa vai ou não vai se converter, aí é com Deus.

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  8. Presb.Wanderley -Cont.

    Quanto ao "sentimento que tomava conta do coração de pregadores como Spurgeon, Edwards, Carey, etc", de fato não sei se eles pregavam e ficam "torcendo" para que os evangelizados se convertessem. Talvez sim. Mas a torcida deles em nada mudaria o destino eterno das almas que ouviram a pregação do evangelho de suas bocas. O importante mesmo é que eles faziam o que deveria ser feito: pregar o genuíno evangelho. Essa é a única participação que temos no projeto de salvação de Deus. Que grande participação, aliás. Que Deus nos faça parecido com eles no seu ardor pelo evangelismo, não por amor a almas, mas porque Deus assim escolheu "salvar os que serão salvos pela pregação do evangelho".

    Rivaldo:

    Isso é normal, mas não está certo...rs. O grande problema é que vivemos hoje uma luta mercadológica para encher nossas igrejas. Pregar o evangelho ficou em segundo plano. Se der pra encher a igreja sem precisar pregar o genuíno evangelho, sem problemas. É assim que muitos tem agido e abarrotado suas igrejas de gente. Contudo, são casas construídas sobre a areia. Quem viver, verá!

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  9. Filósofo Calvinista:

    É certo que a "torcida" deles (Spurgeon, etc...) não mudaria o destino eterno das pessoas. Mas uma coisa é indiscutível: os homens e mulheres que Deus mais usou foram aqueles que ficavam "na torcida". Edwards e tantos outros que não apenas pregavam o genuíno evangelho, mas também choravam aos pés de Cristo pela conversão dos perdidos.

    Eu tenho muita dificuldade em aceitar essa ideia de ser um "ardoroso evangelizador" sem sentir um profundo amor pelos perdidos.

    Sei que o ponto defendido pelo senhor nesta postagem é mais de teor apologético. Pelo que entendi sua preocupação é quanto ao "inchaço" de várias "igrejas" de nossos dias. Realmente nós não devemos pregar o que agrada as pessoas. Temos que pregar todo o conselho de Deus. Temos que pregar a verdade ainda que os ouvintes queiram ir embora (Jo 6.66).

    Mas, creio que isso não significa que devemos pregar sem amor pelos perdidos. Vejo em Paulo e em todos os grandes evangelistas do passado e do presente muito mais que apenas um evangelista obediente, vejo neles grandes evangelistas cheios de amor pelos perdidos (Rm 9.1-3)

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  10. Faz 15 anos que trabalho em campos da IPB. Conheço bem o que estás dizendo. Essa é a pura realidade.

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  11. Você está certo em sua colocação em que igreja não deve pregar o evangelho por volume, mais sim em ensino, porque o que vemos por aí são igrejas que são verdadeiras rodoviárias toda hora chega gente mais ao mesmo tempo outros vão embora.

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  12. Prezado Presb.Wanderley:

    Evangelismo e amor não estão, necessariamente, ligados. amor só se for à palavra de Deus e às suas ordens. Penso que esse "amor pelos perdidos" é um sentimento "quase" farisaico. Digo "quase" porque não chega a ser farisaico, pois, diferentemente daqueles, é possível realmente que aja essa grande vontade e expectativa pela conversão das almas, como no caso de Edwars, citado pelo senhor. Contudo, como já disse, esse derramar-se em lagrimas para que os pecadores se convertam de nada adianta, pois elas não incluirão os répobros no céu, por mais piedoso que seja o evangelista e por mais sinceras que sejam suas lágrimas. Ou seja, devemos apenas pregar sem a menor preocupação se o pecador irá ou não se converter. Esse não é nosso trabalho, repito. Não podemos fazer absolutamente nada para botar as pessoas no céu, por mais que queiramos. Sendo assim, por que perder tempo orando para que Deus converta esse ou aquele que evangelizamos? Isso mudará algo? Ora, temos que assumir todos os ônus e bônus do Calvinismo. Como sabemos os que serão salvos foram predestinados antes mesmo da existência do mundo. Eles virão a Cristo pela nossa pregação do evangelho. Devemos pregar a todos porque não sabemos quem são os eleitos. Para uns, nossa pregação será um chamamento eficaz de Deus; para outros, o selo de sua perdição.

    Agora vamos falar um pouco de amor. Não vejo esse sentimento, essas lágrimas e esse derramar de coração quando com relação aos pobres e necessitados. Em relação àqueles que dormem na rua. Aqueles que não tem o que comer e onde morar. Nem mesmo entre os maiores evangelistas que choram pela salvação das almas perdidas.

    Eles deveriam "chorar com os que choram". É isso que vemos? Essa realidade, sim, depende de nós. Nós poderíamos fazer muito mais que fazemos. Por esses, existe vasta recomendação bíblica para que os amemos. Mas, fazemos isso? Nosso trabalho não fazemos, mas queremos dar pitaco no trabalho do Espirito Santo, como quem quer comovê-Lo com nossas lágrimas. Lembremos do bom Samaritano. Ele amou aquele homem, mas não porque era um evangelista e não por causa da sua alma. Ele simplesmente se compadeceu, chorou com os que choram. Fez o que Cristo ensinou. Mas, em que lugar da bíblia Cristo nos mandou chorar pelas "almas que estão indo para o inferno"?

    Tudo de bom!

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  13. Irmão Filósofo Calvinista, graça e paz!

    Ué, você não chora com os que choram? Você não derrama seu coração em ajudar os necessitados? Ora, do jeito que você falou me deu a impressão que você não faz isso...

    É certo que sempre será possível melhorar nossa participação nesta área, mas acho impossível ser um crente verdadeiro sem ter participação nenhuma no serviço ao necessitado.

    E só pra finalizar, eu não disse que temos que ajudar o Espírito Santo e, nem disse que nossas lágrimas tem o propósito de convencer Deus a salvar alguém. Isso seria um tremendo absurdo! A salvação é uma obra soberana de Deus.

    O ponto que eu estou tentando defender aqui é que os homens que Deus mais tem usado para alcançar vidas para Cristo são aqueles que sentiram compaixão pelos perdidos.

    Nunca conheci alguém que foi ao campo missionário sem antes ser consumido de amor polo povo ao qual foi enviado.

    Mas esse é apenas meu ponto de vista. Respeito o seu. O mais importante é que nós continuemos a pregar, com choro ou sem choro não é mesmo?!

    Um forte abraço meu querido irmão! Logo logo eu apareço com mais polêmicas ok?!

    A paz do Bom Mestre!

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  14. Prezado Pb.Wanderley:

    Você não poderia ter definido melhor a questão: "o importante é rpegar com choro ou sem choro"..rs. Assino embaixo...rs.

    Quando a assistência social, esse é um problema grave na igreja protestante, sobretudo aquelas que têm sua de origem mais remota na Reforma. À época, a ICAR ensinava salvação pelas obras. Os reformadores precisavam lutar com todas as forças contra isso. Conseguiram. A fé e a graça venceram as obras. Contudo, isso acabou gerando nas futuras gerações um descuido em relação a assistência dos necessitados. Coisa que não deveria, pois existe vasta recomendação bíblica para acudí-los, para chorar com eles, para se comover com a situação deles. Ao contrário, nenhuma recomendação de comoção em relação ao evangelismo. Contudo, os missionários amam os povos a serem alcançados por conta de suas almas, mas quase nada fazem pelos seus corpos que padecem de fome e sede.

    ""Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta." (Tg 2.14-17)".

    Tudo de bom!

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  15. Craig disse que o Determinismo faz de Deus o autor do pecado e Cheung escreveu um livro dizendo que Deus é o Autor do Pecado.
    http://www.arminianismo.com/forum/viewtopic.php?f=2&t=923#p13997

    Gostaria que nos desse a honra para comentar sobre esse assunto no forum.

    Jean Patrik

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  16. Pb.fabio eu tenho dificuldade em entender esse chorar e amar as almas perdidas,exemplo. quando vamos a praia ao cinema ou ao campo de futebol,não choramos pelas almas que la estão,pelo contrario damos nos divertimos juntos com eles.eu sou torcedor do sport tu sabe,quando eu vejo o arruda lotado de tricolor eu não choro por nenhum deles so sinto pena.se algum pregador hoje chegar a um desses lugares citado e chorar pelas almas perdidas,me chama que eu quero ver.spurgeon amava a palavra de Deus, spurgeon amava o fato de saber que o Deus todo poderoso o predestinou para pregar a sua santa palavra tarefa que aos anjos foi negada. spurgeon pregava como se fosse a sua ultima vez. era isso que enchia o coracão de spurgeon era isso que o fazia pregar arduamente,gratidão a Deus e Amor a sua palavra.so a Deus Glória.ass,Ricardo ramos,IPjbaixo

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  17. quando ler. damos nos divertimos entenda VAMOS NOS DIVERTIR.OBG

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  18. Ricardo:

    Verdade, não veremos isso. Não choramos pelas almas de nossos amigos que estão jogando conosco. Bem, como eu digo na postagem, não precisamos chorar mesmo. Agora, quando não os evangelizamos estamos deixando de fazer nosso dever. Todo crente é, ou pelo menos deveria ser, um missionário. Você diz que Spurgeon pregava porque amava a Deus e Sua palavra. E nós? Devemos entender que não pregamos porque não amamos a Deus e Sua palavra? Parece que sim, não é? Isso é absurdamente entristecedor. Todas as nossas atividades deveriam redundar, necessariamente, na glória de Deus, em anuncio do puro evangelho. Mas nosso objetivo maior aqui na terra é satisfazer nossos próprios desejos. Diante disso, só cabe dizer como Paulo: "miserável homem que sou". A diferença é que Paulo fazia o que era pra ser feito.

    Tudo de bom!

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  19. sei que tem muita coisa ai,de verddade mas uma coisa e certa estao fazendo da palavra de deus meio de negocio,trocando por curas,bens materias,esta claro so nao ve quem esta sego espiritualmente,lembro-me que quando lia a blibia,ainda nao conhecia templo,era so leitura da blibia,deus se revelou como meu salvador,atraves do seu filho na cruz,mas algum tempo depois que o aceitei publicamente,passando ja algum tempo,lembro bem que antes de levantar as maos,com certeza era deus foi deus que,devia sair do mundao,mas ainda simnas minhas oraçoes lembro que sempre pedia pra deus mi livrar do erro e do engano,eu pensava que era das coisa do mundo sempre que orava pedia senhor mi livra do erro e do engano,hoje eu sei que,dos falsos mestres,do outro evangelho que estao pregando,estao fazendo do evangelho igual bolsa de valores,concorrendo quem vai ser o 1º a ligar,pra receber a bencoa,que pra dizimar que sua vida vai mudar,emfim de pouco a pouco tentam anular o sacificio da cruz,porque ele nao pregam que la em malaquias,os sarcedotes e que estavam dezviando do templo o dinheiro,nao eram as ovalhas,o banco,como alguem rouba o que ja foi entregue,dizimos e oferta alcadas????olha que deus tenha misericordia,de mi e de te.

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