Páginas

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

NATAL. OS DOIS LADOS DA MOEDA: UMA PROPOSTA EQUILIBRADA E CONCILIADORA


Deus, às vezes, nos ensina que nas contradições estão presentes os preceitos mais importantes da vida: quem quiser ser o maior, que seja o menor; quem quiser ser exaltado, será humilhado. Os últimos serão os primeiros, etc. Isso é um violento golpe contra nossa lógica da auto-suficiência.

Também neste período chamado natalino outra contradição, talvez a mais importante delas, nos surpreende: enquanto todos comemoram o Nascimento de Cristo, Ele nos manda olhar para cruz; para sua morte


“E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós (Lucas 22:19-20)”.

É de lá, da Cruz, e somente de lá, que vem a salvação; não da manjedoura, não de nenhum outro lugar:

“Por suas chagas, fostes sarados” (I Pedro 2:24). 

“Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.5).

Castigo que traz paz; pisaduras que saram; benditas contradições!

A Manjedoura tão somente aponta para a CRUZ de Cristo, para sua morte e ressurreição.

Cristo nada teria feito se tivesse apenas nascido “para viver como um de nós”. Ou seja, diferentemente dos outros homens que nascem com o objetivo de viver e lutam até as ultimas forças para não morrer, Ele já nasceu para morrer. Sendo assim, seu nascimento não tem importância primária, é apenas um detalhe para lhe conferir humanidade. Ele tornou-se “um de nós” com o objetivo único de experimentar a morte por nós. Sendo assim, a manjedoura é apenas uma pregação profética da Morte e Ressurreição de Cristo.

Mas, se é assim mesmo, por que então o natal é comemorado por Cristãos no mundo inteiro?

Existe um movimento muito grande no meio protestante reformado, e também da IPB, contra a celebração do natal. Um rápida pesquisa na internet vai demonstrar como esse assunto tem sido debatido.

Esses irmãos que são contra o natal  argumentam que o natal surgiu a partir de uma antiga festa pagã do Egito, onde no dia 25 de dezembro o deus Sol era adorado. Na idade média o Catolicismo Romano trouxe essa festa pagã para dentro do Cristianismo e adaptou-a, substituindo o deus Sol por Cristo, dizem eles. Além disso, continuam, não existe nenhuma ordem nas Escrituras para comemorar o nascimento de Cristo e o próprio Jesus,todos sabem disso, não nasceu realmente no dia 25/12. Outro fato relevante é que os apóstolos jamais comemoraram ou mandaram comemorar o nascimento de Cristo.

Diante disso perguntamos: ESTÁ CORRETO o cristão protestante comemorar o nascimento de Cristo? Qual a posição da IPB sobre essa questão? Os símbolos de fé da IPB falam alguma coisa sobre isso? Vamos fazer uma rápida reflexão sobre esse assunto:

O catecismo maior de Westminster (entre as perguntas 46 a 54) tratando respectivamente sobre o ESTADO DE HUMILHAÇÃO e de EXALTAÇÃO de Cristo, nos dá uma possibilidade de caminho a seguir. Vejamos: pergunta 46: "Qual foi o estado de humilhação de Cristo? Resposta: Foi aquela baixa condição, na qual, [...] Ele tomou a forma de servo em sua CONCEPÇÃO E NASCIMENTO [...]".

Notem: o nascimento de Cristo representa a
HUMILHAÇÃO DE DEUS. Sim, Deus foi, verdadeiramente, HUMILHADO. Isso é para ser comemorado mesmo? Ao comemorarmos isso não estaríamos, antes, zombando de Deus? Expondo-o ao ridículo? Escarnecendo de um Ser que, naquele momento, nasce, inclusive, em situação de extrema calamidade, junto de animais? Obviamente que esse quadro só ocorreu por decisão Soberana Dele, mas isso não diminui sua "vergonha". Exaltar o nascimento de Cristo, não seria querer diminuir e “esvaziar” a glória de Deus, novamente? Perpetuar um momento que "é" para ser esquecido - o momento da HUMILHAÇÃO DE DEUS? Ora, Humilhação é contra a própria natureza de Deus, que tem, infinitamente, mais a ver com EXALTAÇÃO.

Veja agora o que diz a pergunta e resposta de nº 47: "Como se HUMILHOU Cristo na sua concepção e nascimento? Resposta: Cristo humilhou-se na sua CONCEPÇÃO E NASCIMENTO (dá pra acreditar que festejamos esse momento?) em ser, desde toda a eternidade, o Filho de Deus no seio do Pai, quem aprouve, no seu tempo, tornar-se Filho do homem, nascendo de uma mulher de humilde posição com diversas circunstâncias de HUMILHAÇÃO FORA DO COMUM". Comemorar o Natal não seria, em última análise, uma tentativa de HUMILHAR (contrário de exaltar) a Deus, novamente?

Ao lado disso, se não devemos comemorar o Natal (sendo essa a conclusão correta), o que comemorar então? A resposta seria bem simples:
O mesmo que comemoramos na CELEBRAÇÃO DA CEIA, isto é, o estado de EXALTAÇÃO de Deus.

Veja o que diz a pergunta de nº 51: Qual é o estado de EXALTAÇÃO de Cristo? Resposta: O estado de exaltação de Cristo compreende a sua RESSURREIÇÃO, ascensão e o estar assentado à destra do pai e a sua segunda vinda para julgar o mundo".

Notem:  
A aproximação de Deus com o homem (no sentido de tornar-se um de nós) é um estado de HUMILHAÇÃO. A aproximação de Cristo com Seu próprio Trono de Glória, perfazendo o caminho contrário ao de Filipenses 2:6-8, é um estado de EXALTAÇÃO.

Não seria mais prudente EXALTAR o que é para ser EXALTADO - A ressurreição de Cristo, sua ascensão, o fato de estar Ele à destra de Deus e sua volta com PODER e MUITA GLÓRIA?

Em contrapartida, não deveríamos esquecer o dia da HUMILHAÇÃO de Deus (tudo indica que essa tenha sido a postura adotada pelos Apóstolos, que não comemoraram, em nenhum momento, o nascimento de Cristo), sob pena de estarmos RIDICULARIZANDO o ser que deve ser EXALTADO, mas que decidiu, uma única vez, querer experimentar, por nós, a HUMILHAÇÃO?  


Esse é um lado da moeda. Mas,  AFINAL, COMEMORAR OU NÃO COMEMORAR O NATAL? 

Tudo isso que acabamos de argumentar acima, deve nos impulsionar a proibir a celebração do natal em nossas igrejas, sobretudo Igrejas Presbiterianas que adotam os símbolos de fé de Westminster? 


Vamos pensar de forma prática neste assunto. Vejamos algumas considerações importantes. Vejamos o outro lada dessa mesma moeda:

1ª) Em 2009 a IPB se pronunciou, oficialmente, CONTRA esses irmãos que querem proibir a celebração do natal. Então, qualquer tentativa de proibir essa celebração, na IPB, sem ser pelos meios legais, pelos concílios da igreja, será sempre arbitrária e sem legitimidade constitucional. Essa decisão pode mudar? Claro que sim. Contudo, lembramos que a IPB é uma igreja conciliar e ninguém tem o direito de querer mudar as coisas somente porque discorda delas, tendo já sido matéria de discussão e decisão nos concílios competentes. Quer mudar? Tem todo direito, mas deve fazer isso emitindo documento ao conselho da igreja que o remeterá às instâncias imediatamente superiores, sempre acompanhando as razões que o levaram a pleitear a mudança.

2ª) HOUVE ALEGRIA E COMEMORAÇÃO NO NASCIMENTO DE CRISTO:

Os evangelhos, no relato da cena do nascimento de Jesus,  nos mostram que houve alegria,  comemoração,  louvor e adoração na cena do nascimento de Cristo. Isso é indiscutível:

“O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo” (Lc 2:10).

“E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:   Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem (Lc 2:13,14).

“Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado” (LC 2:20).

“Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus” (Lc 2:28).

“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:11).

Evidentemente que a alegria é pela vinda do “salvador” e isso aponta, inegavelmente, para a cruz. Contudo, por outro lado, não dá para desprezar o fato de que todos esses textos citados acima relatam momentos de euforia pelo nascimento do messias. Não vemos tristeza, silêncio ou mesmo a  indiferença que muitos advogam hoje, em relação ao natal. Foi, de fato, um dia extremamente feliz, de "grande alegria". E por qual motivo? Pelo nascimento do menino-Deus. 


Se não houve comemoração pelo nascimento de Jesus, como relatam os evangelhos, não sei mais o que é uma comemoração!


Logo, isso pode ser um indício de que pode NÃO SER errado alegrar-se com o nascimento de Jesus, bem como relembrá-lo ou comemorá-lo. Podemos, inclusive, aproveitar a oportunidade para, via manjedoura, anunciar a cruz de Cristo. Será que realmente devemos perder tamanha oportunidade?

Se formos lembrar,  comemorar, louvar e adoração a Deus com cânticos pelo nascimento de Jesus, se formos comemorar o que convencionou-se chamar de natal, devemos URGENTEMENTE nos afastar de tudo que ofusca e desvie a atenção da manjedoura, do próprio Cristo e da sua cruz.  ENSINE PARA AS PESSOAS O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL, que aponta para a cruz de Cristo. Fica algumas dicas:


a) Não promova, não incentive, não iluda seus filhos e demais crianças com a história de papai Noel. Pelo contrário, ensine às crianças, desde cedo, que ele não existe ou mesmo ensine a macabra história de sua origem como pedófilo, conforme registrado na enciclopédia Britânica. Contribua para apagar completamente a figura do nada bom velhinho.

b) Não tenha, não compre, não enfeite, não ajude ninguém a ter árvore de Natal, guirlanda ou qualquer
 outro símbolo supostamente atribuído ao nascimento de Jesus, não tendo, obviamente, nenhuma  relação 
com  esse bendito acontecimento.

c) Foque na mensagem de esperança de salvação que o nascimento de Jesus proporcionou às pessoas de
 sua época e ainda proporciona hoje.

48 comentários:

  1. Filósofo "Fábio" Calvinista,

    Todos nós concordamos que na Bíblia há prescrições e descrições. O primeiro aponta para um ensino ou doutrina que deve ser seguido pela igreja de Cristo em todos os tempos. O segundo aponta apenas para um fato ocorrido (histórico), sem insinuar que deva haver uma continuidade, ou uma repetição, ou uma observação por parte dos cristãos.

    Agora sobre as passagens que relata a felicidade de alguns por ocasião do nascimento de Jesus, eles são descritivos ou prescritivos?

    ResponderExcluir
  2. Heitor:

    Pegou pesado agora...rs. Vamos lá: tudo indica que os textos são descritivos. Contudo, o fato de serem descritivos implica, necessariamente, que não podem ser copiados ou ainda tomados como exemplos? Me parece que não.

    Só não podemos fazer deles uma obrigação ou doutrina. Ou seja, "se não comemorar o nascimento de Cristo está em pecado". Isso, sim, seria uma utilização absurda de tais textos.

    Não posso, caro Heitor, copiar a alegria daqueles que se alegraram com o nascimento de Cristo para também me alegrar com essa "boa nova de grande alegria"?

    Particularmente quando penso no meu estado de escravidão e no nascimento de Jesus, que nasceu não com o objetivo de viver, mas de morrer por mim, tenho vontade de louvar e adorar a Deus. Você não?

    ResponderExcluir
  3. Fábio, bom texto com bons arrazoados.

    Os mesmos que pedem uma "ordem direta", esquecem-se das "Ordens Diretas" para o pedobatismo e o Sábado Cristão, mas o fazem por analogia e fundamentando no "princípio da continuidade-descontinuidade" do AT e NT, sem contar as legítimas inferências teológicas. É um bom método teológico, claro.

    Se optam por "ordem diretas", NUNCA deveriam fundamentar alguma doutrina nos Livros Narrativos. Mas, espere, a Doutrina do Pacto fundamenta-se na Narrativa como de Gênesis 1.26-28 e em outras Narrativas, portanto, "Descritivos" e não "Prescritivos"

    A História, toda ela, é o pensamento de Deus se revelando. A História, toda ela, caminha para consumação do Decreto de Deus. Desse modo, a História é a revelação do Decreto Eterno de Deus. Toda História, então, tem um apelo Redentivo.

    Fico impressionado que Calvino só presta quando ele concorda conosco...

    Parabéns pelo texto, Fábio.

    ResponderExcluir
  4. Fábio,

    Você diz: "tudo indica que os textos são descritivos. Contudo, o fato de serem descritivos implica, necessariamente, que não podem ser copiados ou ainda tomados como exemplos? Me parece que não".

    Bom, então de acordo com essa lógica, os nossos irmãos pentecostais (e dentre eles alguns presbiterianos!) estão certos em fundamentarem sua doutrina dos dons de línguas, certo?

    Neste caso, eles estão corretos em copiar e tomar como exemplo aqueles textos que falam que homens falaram em línguas, né? Bom, então nós é que estamos errados em NÃO copiar esses "exemplos" né?

    ResponderExcluir
  5. Fábio,

    Você diz: "Só não podemos fazer deles uma obrigação ou doutrina. Ou seja, 'se não comemorar o nascimento de Cristo está em pecado'. Isso, sim, seria uma utilização absurda de tais textos".

    Aí posso concordar com você!

    Você ainda diz: "Não posso, caro Heitor, copiar a alegria daqueles que se alegraram com o nascimento de Cristo para também me alegrar com essa 'boa nova de grande alegria'?".

    Pode sim. Mas me diga, porque somente neste período do ano você e tantos outros se lembram em se alegrar com onascimento de Jesus? A mensagem de boas novas não é para todos os dias do ano? Por que falar dessa "boa notícia" justamente neste período?

    Talvez possa parecer meio "doido da cabeça" falar sobre o nascimento de Jesus nos outros meses do ano, né?rsrsrs

    ResponderExcluir
  6. Gaspar,

    Não pense que estarei doido da cabeça em me confrontar com você!!!rsrsr Não quero essa "batata quente" pra mim, não!

    Me contendo em dizer que, apesar de ler Calvino e de reconhecer a sua mente brilhante nas questões teológicas, a minha regra de fé e de prática ainda são as Escrituras Sagradas!!!

    Se Calvino era a favor ou contra o Natal, não sei. Mas de qualquer forma, serei menos calvinista do que aqueles calvinistas que comemoram o Natal?

    Abração!

    PS.: tenha paciência para com este inxirido que vos fala nas questões teológicas!!!

    ResponderExcluir
  7. Heitor:

    Apelar não né?...rs. A questão das linhas e profecias tem status de doutrina e até de dogma. a questão do natal, não. De fato não tem status de doutrina. É apenas uma dessas coisas em que a Escritura é silenta e que nossa confissão de fé apela ao bom senso e à prudência cristã. Por exemplo:

    Eu já o vi comemorando o dia da Reforma protestante...rs. Isso não seria um erro, tendo em vista que nem como descritiva pode ser classificada?

    Outra coisa que lembrei...rs...segura aí: Da última vez que estive pregando na sua igreja o vi recitando o credo apostólico.

    Isso é descritivo ou prescritivo? Hã? nem uma coisa nem outra? Não admita isso, pois tiraria a força do seu argumento. Só pra ficar claro, responda:

    Recitar o credo no culto público é descritivo ou prescritivo?

    Tudo de bom!

    ResponderExcluir
  8. Quem tá apelando é você!!!rs

    Sabe qual é a diferença entre comemorar o Natal e comemorar a Reforma Protestante?

    A diferença é que aqueles que comemoram o Natal estão dizendo que o fazem por que encontram subsidios escriturísticos para comemorarem! Essa é a questão!

    Outra diferença: Não fazemos um culto específico para "celebrar" o dia da Reforma. O que fazemos é apenas um Culto de Ações de Graças pela Reforma! Da mesma forma que você faz um culto de ações de graças por alguma bênção recebida!!!

    Se o dia 31 de outubro cair em um dia da semana qualquer, não conheço nenhuma igreja que vai abrir suas portas para celebrar o dia com o culto específico! Diferentemente com o que fazem com o Natal.

    Ninguém é doido da cabeça em afirmar que é bíblico comemorar o dia da Reforma

    Bom já sobre o credo apostólico... Diferentemente do Natal, ninguém é criticado por NÃO recitar o credo no culto!

    Não tente comparar a citação do Credo no culto com o Natal. A diferença é que um destes elementos estão fazendo elemento obrigatório no culto e com promessa de crítica para aqueles que não tem esse elemento em seus cultos!

    Te respondi lá no blog também, visse?

    PS.: vamos ficar doido indo pra lá e pra cá!rsrsr

    ResponderExcluir
  9. Heitor, Heitor....

    Então estás assumindo que comemoras algo sem ter nem ao menos "subsídios" nas Escrituras?

    Fica claro que aqueles que comemoram por considerem alguma possibilidade escriturística (ainda que remota) estão errando infinitamente menos que aqueles, como você, que assumidamente comemoram algo que não tem nenhuma possibilidade de estar nas Escrituras.

    O ônus da possibilidade do erro é bem menos pesado, meu caro Heitor.

    Não tem um dia específico para comemorar a Reforma? Aí vc já está passando dos limites..rs. Mas, tudo bem. Culto em ações de graças pela Reforma? Isso é descritivo ou prescritivo, permita-me insistir...rs...gostei disso.

    Você sempre tenta desviar a atenção da pergunta. Quando o seu método de argumentação volta-se contra você, vc sempre esvazia e muda o ruma da conversa. Ainda quanto ao credo, por favor seja claro:

    Recitar o credo é descritivo, prescritivo ou nenhuma das respostas? Já adianto que a terceira opção lhe trará muitas dificuldades. Se puder, não a utilize.

    ResponderExcluir
  10. Oi Fábio. Eu tentei ligar para ti na noite de natal, mas a claro, como sempre, tava escura. kkkk. Feliz natal. kkkkkk.

    ResponderExcluir
  11. Hum... tô gostando da conversa!rsrs

    Você diz: "Então estás assumindo que comemoras algo sem ter nem ao menos "subsídios" nas Escrituras?"

    Pelo jeito que tu falas ninguém na tua igreja pode fazer um culto de ações de graças por alguma bênção recebida, visto que não há nada nas Ecrituras que permita tal culto, né???rsrs

    ResponderExcluir
  12. Heitor:

    Estás brincando né....rs..? Até parece que na tua igreja é marcado um "culto em ações de graças" pela Reforma. É uma reunião especial. É um culto especial, igualmente o é o de Natal. Por favor não diga o contrário...rs..se não vou dizer que o natal é um culto em ações de graças pelo nascimento de Jesus.

    Você esqueceu de responder minha perguntinha. Claro que foi esquecimento, mas estou aqui para relembrá-lo:

    Recitar o credo é descritivo, prescritivo ou nenhuma das respostas?

    ResponderExcluir
  13. Petrus Alois Rattisbonne25 de dezembro de 2012 às 11:09

    Na verdade há uma resposta muito boa para tudo isso, herege Fábio. Certa vez peguei no antigo site Veritatis Splendor um artigo de Robert A. Sungenis (um famoso apologeta americano) traduzido por Carlos Nabeto que mostra de maneira ímpar como as datas que usamos estão corretas. Esse texto é um tanto longo, mas a leitura vale a pena para quem quer entender o assunto suscitado por Lucas. Vamos a ele:
    BOAS NOVAS – JESUS CRISTO NASCEU MESMO EM 25 DE DEZEMBRO DO ANO 1 A.C.

    Os pesquisadores críticos costumam a afirmar que Jesus provavelmente nasceu no ano 6 a.C. ou talvez até antes. Tal afirmação se baseia na informação fornecida por Flávio Josefo, de que Herodes morreu no ano 4 a.C. Considerando que Herodes teria ordenado matar as criancinhas de até dois anos de idade, isto levaria alguém a conjecturar que o nascimento de Cristo se deu entre os anos 5 e 6 a.C.

    As obras de Josefo que nos interessam aqui são “A Guerra Judaica” e “Antiguidades Judaicas”, as quais compreendem o período que vai de 170 a.C a 70 d.C. Embora muitos pesquisadores confiem totalmente em Josefo, suas obras contêm muitos erros e discrepâncias, que podem ser atribuídas ao próprio Josefo, ou ainda pelo fato de que na Idade Média existiaram dúzias de manuscritos das suas obras, cada uma diferenciando significativamente das demais. De fato, um artigo sobre Josefo na “Grande Encyclopédie” de Ladmirault (publicada em Paris, em 1893) afirmava que ele era “orgulhoso, arrogante e pretencioso; alguém que falsificava a história em vantagem própria e que tratava os eventos muitas vezes de forma inadequada”. Várias edições críticas das obras de Josefo foram publicadas a partir de então (p.ex.: Niese, 1881; Reinach 1902-1932). Reinach chega a acrescentar comentários nos relatos de Josefo tais como “isto é um erro” ou “em outro livro…as coisas são diferentes…”[1]

    Graças ao trabalho de Hughes de Nateuil, descobrimos que os críticos modernos estão equivocados. Pouco conhecido (ou divulgado) pelos pesquisadores modernos é que Josefo usou duas formas diferentes para datar a morte de Herodes e a interpretação da fonte que aponta o ano 4 a.C. é extremamente discutível. Em outra obra, ele chega a afirmar que Herodes morreu em 7 ou 8 a.C.

    Por outro lado, no ano 532 o monge Dionísio, o Exíguo, declarou que Cristo havia nascido em 25 de dezembro do ano 1 a.C. Ele também estabeleceu que o ano 1 d.C. correspondia ao ano 754 da fundação de Roma.

    ResponderExcluir
  14. Petrus Alois Rattisbonne25 de dezembro de 2012 às 11:12

    Para compreendermos este sistema de datação, precisaremos retornar para a era pré-cristã. Nessa época existiam dois sistemas de datação:

    1) O sistema de datação baseado nas datas do monarca reinante. Aqui a data inicial é 753 a.C., que corresponde à data de fundação de Roma sob o patrocínio de Rômulo. Os romanos denominaram esta data inicial como “urbe condita” (=”a partir da fundação da cidade”). O ano começava em 21 de abril e continha 355 dias no calendário. A adoção deste calendário impreciso forçou o [imperador] Júlio César, no ano 46 a.C., após consultar o astrônomo grego Sisógenes, a aumentar o número de dias desse ano para 445 e, a partir de então (ou seja, do ano 45 a.C. em diante) passou a haver 365,25 dias no ano, devendo ele agora começar em 1º de janeiro.

    2) O sistema de datação baseado nas datas de eventos importantes. Aqui a data inicial é 776 a.C., que corresponde à data da primeira celebração dos Jogos Olímpicos. A cada quatro anos, os gregos recordariam a data dos jogos ou “Olimpíadas”, abreviando o evento como “OL”. Conforme declarava Santo Agostinho: “Qualquer coisa, então, que aprendemos em História sobre a cronologia dos tempos passados ajuda-nos muito na compreensão das Escrituras, mesmo que seja sem o auxílio da Igreja como matéria de instrução filial. Por isso frequentemente procuramos informação sobre uma variedade de matérias usando as Olimpíadas e os nomes dos cônsules. A ignorância sobre aquele consulado em que nosso Senhor nasceu e também daquele em que Ele sofreu [a crucificação] tem levado alguns ao erro de supor que ele tinha 46 anos de idade quando sofreu [a crucificação], por ser o número de anos que os judeus disseram a Ele que teria o templo demorado para ser edificado (e que Ele usou como um símbolo de Seu corpo). Mas nós sabemos, pela autoridade do Evangelista, que Ele tinha cerca de 30 anos de idade quando foi batizado; mas o número de anos que Ele viveu depois disto, só poderemos saber reunindo os Seus atos, e não há dúvidas de que poderão ser deduzidas de maneira mais clara e mais precisa comparando a história profana com o Evangelho” (Da Doutrina Cristã 2,28,42). Cada espaço de 4 anos tinha início na primeira lua-cheia de verão.
    Podemos encontrar outros Padres da Igreja usando o calendário olímpico [2]. Cirilo de Jerusalém, por exemplo, em suas “Leituras Catequéticas 12,19, data a profecia de Daniel 9,24-27 segundo o calendário olímpico. (…)

    Quanto ao sistema romano, embora esteja ligado mais intimamente ao nosso calendário atual, Júlio César não empregava os numerais de 1 a 31 para apontar os dias do mês. Ao contrário, ele usava os antigos nomes romanos “calendas, nonas e idos”. Neste sistema, as calendas eram o primeiro dia do mês; as nonas, o décimo-quinto; e os idos, o trigésimo (exceto em março, maio, julho e outubro, quando as nonas caíam no sétimo dia e os idos, no décimo-quinto). Os dias existentes entre esses nomes eram apontados conforme se aproximavam mais para as calendas, as nonas ou os idos. O número colocado antes do nome do calendário deveria ser subtraído da data do calendário; por exemplo, o “oitavo dia das calendas” deveria subtrair 8 dias a partir de 1º da janeiro, ou seja, equivaleria ao nosso 25 de dezembro. É daí que provém a célebra expressão irlandesa: “Nos idos de março”…

    No entanto, tudo isso é ainda um pouco mais complicado. Na verdade, havia duas formas de se datar no calendário baseado no monarca reinante.

    ResponderExcluir
  15. Petrus Alois Rattisbonne25 de dezembro de 2012 às 11:14

    Os anos podiam ser expressos em números ordinais (p.ex.: primeiro, segundo, terceiro, quarto…). Quando os números ordinais eram usados, refletiam o ano em que certo monarca tinha sido nomeado ou ascendido ao trono. Seu ano de ascensão seria o primeiro ano e o ano seguinte seria o segundo ano.

    Mas os anos também podiam ser expressos em números cardinais (p.ex.: um, dois, três, quatro…). Neste caso, o ano 1 seria um ano após o monarca ter ascendido ao trono.

    Os antigos judeus usaram um sistema similar, de dupla marcação, para apontar os reinados dos reis de Israel e Judá, distinguindo entre o ano da ascensão do rei em oposição ao seu ano seguinte de reinado (v. “The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings”, de Edwin Thiele).

    E nós fazemos o mesmo ao computar várias datas. Atualmente, vivemos no 21º século, mas a data atual não começa, p.ex., em 2104, mas em 2004. De maneira análoga, podemos dizer que “João está em seu 31º ano” ou que “João possui 30 anos de idade”.

    Essas diferenças são importantes, já que é sabido que todos os historiadores gregos e latinos apontaram datas baseando-se em algum dos sistemas mencionados acima. Com efeito, eles encontravam disponíveis para eles próprios datas que usavam como referência:

    1) A Olimpíada (ou OL)
    2) A “urbe condita” (ou UC)
    3) Os anos do monarca
    4) Os anos do calendário juliano

    Como resultado, um mesmo evento poderia ser citado conforme diferentes datações, dependendo do sistema empregado. Por exemplo, quando Lucas 3,1 menciona: “No 15º ano do reinado de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era o governador da Judéia e Herodes o tetrarca da Galiléia”, o “15º ano” poderia significar 15 anos a partir da data em que ascendeu ao trono (que nós sabemos ser agosto de 14 d.C.) ou 16 anos a partir da data de sua ascensão. E mais: o mês de início de seu reinado poderia tanto ser janeiro quanto agosto.

    ResponderExcluir
  16. Petrus Alois Rattisbonne25 de dezembro de 2012 às 11:15

    Para complicar ainda mais as coisas, já quase no fim do Império Romano, sob o reinado de Constantino, um outro sistema de datação foi estabelecido, baseando-se na taxação territorial que se fazia a cada 15 anos, conhecido como “indicções”. Este ciclo de 15 anos teve origem no reinado de Diocleciano, mas foi implementado especificamente como calendário por Constantino.

    Um outro complicador é que os gregos, além de usar o calendário olímpico, celebravam o nascimento de Jesus em 6 de janeiro enquanto que os latinos celebravam em 25 de dezembro. Aqui não há apenas uma diferença de 12 dias, mas sim uma diferença de quase 1 ano no calendário, já que janeiro corresponde ao início de um novo ano no calendário.

    E é aqui que entra Dionísio, o Exíguo (apelidado “Exíguo” em razão da sua humildade). Embora armênio de nascimento, estabeleceu-se eventualmente em Roma. Ele começou seu trabalho traduzindo textos do grego para o latim, observando que os gregos e os latinos não celebravam o Natal e a Páscoa nas mesmas datas. Baseando-se nos testemunhos de Justino Mártir, Tertuliano, Eusébio de Cesaréia, Jerônimo e também em historiadores como Júlio Africano e Orósio, calculou que Cristo havia nascido precisamente 532 anos antes da data em que ele, Dionísio, teria iniciado o seu trabalho.

    Por exemplo, Júlio Africano fez um extensivo estudo dos calendários grego e hebraico e tentou fazer uma correspondência cuidadosa entre os dois. Ele escreve:

    “Até o tempo das Olimpíadas, não havia história precisa entre os gregos. Todas as coisas anteriores a essa data são confusas e não são consistentes umas com as outras. Mas como essas Olimpíadas foram perfeitamente investigadas por muitos, então os gregos passaram a registrar sua história não de acordo com longos espaços, mas em períodos de quatro anos. Por essa razão eu irei selecionar as narrativas míticas mais memoráveis, anteriores ao tempo da primeira Olimpíada, e percorrê-las rapidamente. Mas aquelas [narrativas] que são posteriores a esse período, pelo menos aquelas que são notáveis, eu as reunirei citando eventos hebraicos em conexão com [os eventos] gregos, conforme a datação destes, examinando cuidadosamente as ocupações dos hebreus e mencionando superficialmente as [ocupações] dos gregos. O meu plano é este: citar alguns eventos singulares da história hebraica e colocá-los em sintonia com outros da história grega. E considerando isto como matéria principal, subtrairei ou adicionarei [os eventos] conforme pareçam necessários para a narrativa; farei constar o que os gregos ou os persas registraram, ou qualquer personagem memorável de qualquer outra nacionalidade surgido na data do evento na história hebraica. Talvez assim eu possa me ater ao objetivo que proponho para mim mesmo” (Fragmento restante 3,1).

    ResponderExcluir
  17. Petrus Alois Rattisbonne25 de dezembro de 2012 às 11:16

    Um exemplo do seu elaborado cálculo pode ser visto abaixo:

    “Além disso, a partir de Artaxerxes 70 semanas são computadas até o tempo de Cristo, conforme a numeraçao dos judeus. Portanto, de Neemias, que foi enviado por Artaxerxes ao povo de Jerusalém, por volta do 120º ano do Império Persa e do 20º ano do próprio Artaxerxes; e no 4º ano da 83ª Olimpíada até esse tempo, que é o 2º ano da 202ª Olimpíada e o 16º ano do reinado de Tibério César, passaram-se 475 anos, correspondentes a 490 anos hebraicos, já que eles medem o ano pelo mês lunar de 29,5 dias, como pode ser facilmente explicado, sendo que o período anual segundo o sol consiste de 365,25 dias, de forma que o período lunar de 12 meses possui 11,25 dias a menos. Por essa razão, os gregos e os judeus inserem três meses intercalados a cada oito anos. Assim obtêm 3 meses por 8 vezes 11,25 dias. Logo, os 475 anos contêm 59 períodos de 8 anos e 3 meses, pois sendo acrescentados os 3 meses intercalados a cada 8 anos, obtemos 15 anos e estes, juntamente com os 475 anos, perfazem 70 semanas. Agora, que ninguém pense que estamos só considerando os cálculos da astronomia quando fixamos o número de dias em 365,25. Não se trata de ignorar a Verdade, mas isto é fruto de um estudo preciso e, assim, declaramos essa nossa opinião tão brevemente. Permitam que o que se segue também seja apresentado sumariamente para aqueles que se esforçam por investigar cuidadosamente todas as coisas” (Fragmentos restantes 18,2) [2]

    Obs.: 202ª Olimpíada menos 83ª Olimpíada = 119 Olimpíadas. 119 x 4 anos = 476 anos. Deduzindo-se 1 ano – já que não existiu o ano 0 (zero) -, restam 475 anos.

    Quando comparamos os anos lunares com os anos solares, temos:

    - 475 anos x 365,25 dias = 173.493 dias
    - 490 anos x 354 dias (isto é, 12 meses de 29,5 dias) = 173.460 dias (havendo, assim, uma diferença de apenas 33 dias!)

    ResponderExcluir
  18. Petrus Alois Rattisbonne25 de dezembro de 2012 às 11:18

    Dionísio então afirmou que o ano 1 da vida de Cristo correspondia ao ano romano de 754 UC (da fundação de Roma), com ambos começando no dia 1º de janeiro. Observe-se aqui que Dionísio situou o nascimento de Cristo no 8º dia anterior às calendas de Janeiro (ou seja: 1º de janeiro do ano 1 d.C menos 8 dias = 25 de dezembro do ano 1 a.C.). Incidentalmente, o dia 1º de janeiro do ano 1 d.C coincide com o quarto ano da 194ª Olimpíada, no mínimo até a primeira lua cheia de julho, quando então muda para o primeiro ano da 195ª Olimpíada.

    Após o cuidadoso trabalho de Dionísio, todos os historiadores aceitaram seu sistema de datação. Então, aqueles que desejassem retornar na história para apontar datas anteriores ao nascimento de Cristo passariam a empregar anos negativos. Por outro lado, aqueles que desejassem datar um evento ocorrido após Cristo, o expressariam como “Anno Domini” (isto é, “o ano de Nosso Senhor”) [abreviado como AD ou, popularmente, d.C.]. Com efeito, é seguro afirmar que o Calendário de Dionísio foi aceito por todo o mundo ocidental e continua a ser usado até os nossos dias.

    Podemos agora usar os vários calendários e coordenar várias datas para eventos específicos da vida de Cristo:

    - 8 dias após o nascimento de Cristo = 195ª OL ou 754 UC ou 1 AD [d.C.].
    - Jesus no Templo de Jerusalém aos 12 anos de idade (cf. Luc. 2,42) = 198ª OL ou 766 UC ou 13 AD [d.C.].
    - Batismo de Jesus = 202ª OL ou 782 UC ou 29 AD [d.C.].
    - Crucificação de Jesus = 203ª OL ou 786 UC ou 33 [d.C.].

    O livro apócrifo “Evangelho de Nicodemos”, em sua parte I (=Atos de Pilatos), declara:

    “No 15º ano do governo de Tibério César, imperador dos romanos, sendo Herodes o rei da Galiléia, no 19º ano de seu governo, no oitavo dia antes das calendas de abril, que é o 25º de março, no consulado de Rufo e Rubélio, no 4º ano da 202ª Olimpíada, sendo José Caifás o sumo-sacerdote dos judeus” [3].

    Tudo isso coincide precisamente com as informações que temos, pois:

    O 15º ano de Tibério César = 19º ano de Herodes = 4º ano da 202ª Olimpíada = 8º dia das calendas de abril = 25 de março de 33 AD [d.C.]!

    [Com isto em mente, sabemos que] os [primitivos] Padres [da Igreja] testemunharam a data precisa do nascimento de Cristo:

    a) Eusébio de Cesaréia (+345 d.C.), em suas “Crônicas” (PG 19, col. 530ss) registra que:

    - Cristo nasceu no 4º ano da 194ª Olimpíada.
    - no 3º ano de Cristo (quando ele tinha 2 anos de idade, antes de completar o seu 3º aniversário), Herodes ordenou a matança dos inocentes.
    - Herodes morreu no ano 5 AD [d.C.], corroído por vermes.
    - a Paixão de Cristo (33 AD) ocorreu no 1º ano da 203ª olimpíada, no 18º ano de Tibério.

    ResponderExcluir
  19. Petrus Alois Rattisbonne25 de dezembro de 2012 às 11:20

    Mas tarde coloco o resto Ok?

    ResponderExcluir
  20. Prrezado Mariolatra e cismatico Petrus:

    Muito legal as infomrações, obrigado.

    ResponderExcluir
  21. Petrus Alois Rattisbonne26 de dezembro de 2012 às 01:57

    Antes de conjecturar seu heregezinho de merda faça ao menos algo útil, tal como refutar-me. Veja se é capaz, uma vez que vocês do meio dos protestontos se acham tão certinhos tão ajeitadinhos que no minímo diriam que estou errado... vamos lá!!

    Ah! deixe-me lembrá-lo, eu me considero um

    Tortores prostestanti

    ResponderExcluir
  22. Meu caro cismático e corajoso "protestante" (= aqueles que protestam contra a igreja católica Romana):

    Dessa vez não tenho o que refutar. A possibilidade de que Flávio Josefo estivesse errado é, de fato, bem interessante. Na verdade, nunca me liguei muito na data e apesar de haver vozes discordantes dentro da minha igreja quanto à celebração do natal, oficialmente, a igreja não proíbe tal comemoração. Pelo contrário, proibe a proibição. Por isso considerei suas informações muito interessantes.

    Tudo de bom!

    ResponderExcluir
  23. Caro irmão, paz e parabéns pelo conteúdo. É esclarecedor, embora extenso...

    ResponderExcluir
  24. Ora ora a velha e boa discordância protestante.
    Ok! contudo não me interessa saber se existe vozes discordantes dentro de sua seita/igreja,
    isso pouco me importa vá reclamar com o Lutero e Calvino, os pais desse sistema de coisas falidas que representa á sola scriptura. Não obstante, tenho minha parcela de comentários ignoradas por você meu caro filósofo babaca isso é prova de que como filósofo você é um bom protestante ou seja, um alienanado que vive nivelando por baixo, uma criatura vulgar e pouco afeita as verdades da fé cristã, isto certamente o levará a galgar os portões do inferno.

    ResponderExcluir
  25. Onde está o Adeilton em senhores? Saudades do herege atrevido. Me parece que se ele seguir os conselhos do Fábio pseudo-filósofo, certamente o peru de natal não foi servido em sua reformada residência. Eu porém, tive o prazer de servir e ser servido em inúmeras ceias, sem papai Noel É claro.

    Feliz natal e um próspero ano novo senhores Adeilton e Esdras Amorim.

    ResponderExcluir
  26. Esse Francisco Neto se referiu ao comentário que mandei? Porventura ele é católico para me chamar de irmão? Se não for nem venha com fraternidade, pois deploro quaisquer tentativas de confabular fraternalmente com hereges.

    ResponderExcluir
  27. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  28. Sr. petrus alois,percebo o senhor bastante nervoso ao conversar com o fábio, não fique inseguro,apesar dos seu fracos argumentos o senhor ´só tem a ganhar, pois tem aprendido muito com o filosofo calvinista. tenha um ótimo final de semana. beto calvinista

    ResponderExcluir
  29. meu caro herege petrus,percebo que vc é muito bom em história,porém quando se refere as escrituras vc é muito fraco! te convido para participar da EBD da minha igreja ( 1 igreja presbiteriana do jordão) com certeza vc iria conhecer mais as escrituras,pois se conhecesse não seria católico romano e sim protestante!a quanto a fábio tenho muito aprender com ele, já dos seus comentários relativistas dou risadas,rsrs. BETO CALVINISTA

    ResponderExcluir
  30. Petrus, meu herege/idólatra favorito,

    Feliz ano novo para você também, que 2013 seja um ano de muitos esclarecimentos e de ver a Sola Gratia agir irresistivelmente em sua vida!

    Feliz 2013 para toda sua família também.

    ResponderExcluir
  31. Fábio/Adeilton,

    Feliz ano novo para vocês e suas família também!

    ResponderExcluir
  32. Prezados Petrus, Esdras, Adeilton e demais leitores:

    Um feliz 2013 na presença do Senhor!

    ResponderExcluir
  33. Infeliz e patético Beto calvinista

    Me chama a atenção a aversão que grande parte dos hereges protestantes nutre pela Igreja Católica. Bons e maus têm seguidores ou simpatizantes por todos os lados. As ideias mais inaceitáveis encontram adeptos e defensores em todo o canto. Por exemplo, nota-se em tempos de eleições todo o tipo de ideia ou ideologia. As propostas mais estranhas são aceitas ao menos por pequena parte do eleitorado. Dependendo do cargo que se pretende ocupar e da quantidade de votos necessários para eleição de determinado candidato, pode-se colocar no poder a partir de meros 50.000 votos ou menos, alguém com ideias contestadas as vezes por milhões de pessoas.

    No entanto, contrariando a tendência natural do ser humano pela pluralidade, quando o assunto é a Igreja Católica, apenas com algumas raras exceções, percebemos nitidamente a aversão e ideias pré concebidas por parte dos hereges protestantes.
    Todos são maus no catolicismo? Não há e nunca houve um sacerdote justo ? Não há uma só doutrina ou dogma católicos que estejam certos?
    Ora, se a máxima protestante estiver correta de que placa de igreja não salva ninguém, também estará correta a afirmação de que placa de igreja não condena ninguém. Então por que tão grande hostilidade se é o protestante quem diz que placa de igreja nada garante e consequentemente assume que esta mesma placa não pode condenar?

    ResponderExcluir
  34. E ainda senhor herege Beto calvinista...

    Vocês protestante vive uma angústia infernal. E por que ? O protestante estabeleceu para si próprio o princípio Sola Scriptura: tudo tem de ser explicado pela Bíblia. Entretanto, o protestante admite e com razão que a Bíblia é a palavra infalível de DEUS. Sendo assim, uma vez que a palavra de DEUS é infalível, não se pode admitir que duas pessoas interpretem de modos diferentes o mesmo texto bíblico.
    É exatamente este um dos telhados de vidro do protestantismo. Não há protestante que concorde com outro protestante integralmente em matéria de fé e doutrina. E todo se dizem certos. E todos dizem que foram inspirados pelo Espírito Santo.
    Sinceramente, acreditamos que muitos protestantes abraçaram o protestantismo por ignorância e estes mesmos agem com sinceridade diante de DEUS. Para estes, é evidente que uma angústia perturbadora lhes assalta a todo o momento. No caso das seitas e de seus falsos pregadores não se deve falar em angústia ou receios, já que para estes o evangelho e Jesus são apenas meios de se ganhar dinheiro. Eles mesmo não acreditam no que pregam.

    Estou falando para os protestantes sérios e comprometidos com o suas seitas e que por questão de justiça sou forçados a dizer que repudiam e contestam as inovações e modismos introduzidos pelos falsos mestres. Um bom número de protestantes se posiciona de forma firme contra as novidades e blasfêmias introduzidas no meio cristão pelos inúmeros falsos profetas que andam por aí.
    Pois bem. Se um e outro protestante não concordam em matéria de fé e doutrina, é certo que pelo menos um deles está errado. E quem está errado, portanto, fazendo diferente do que ensina a Bíblia que é a palavra de DEUS infalível, por certo estaria praticando heresia na visão do outro protestante que lhe faz oposição. Não por acaso, não há protestante que não tenha sido acusado de heresia por outro protestante e não há protestante que não acuse outros de heresias.
    Surge a agonia infernal que deveria preocupar cada protestante: nem todos estão interpretando as escrituras sagradas corretamente. Como então resolver o problema ?
    Se é certo que Jesus só tem uma opinião firme e verdadeira para cada tema e se é certo que ele não muda jamais, como conciliar doutrinas tão divergentes entre si de modo que todos os protestantes sintam-se seguros quanto a salvação ?


    Duas situações dão ao protestante a falsa segurança de que sua eventual heresia não lhe condenará ao inferno.

    Vamos a elas então...

    ResponderExcluir
  35. 1º situação: A primeira é a salvação garantida. Quem aceita Jesus está salvo e já não importa o tipo de cristianismo ou o Jesus no qual se acredita. Levantou o dedo e fez o favor de “aceitar” Jesus já está salvo. E a maioria diz ainda que salvação garantida não pode ser perdida.
    Ou seja, assim como Lutero que disse que o homem deveria pecar o máximo possível que ainda assim seria salvo pela fé, o protestante acredita que tendo “aceitado” Jesus, suas eventuais heresias não serão levadas em conta e neste caso a salvação obtida a partir do “aceita Jesus” é algo que não pode ser perdido ainda que posteriormente ele se torne um herege formal.
    Surge porém um problema com esta teoria. Se estão todos salvos e salvação não pode ser perdida, podemos afirmar que pastores, pregações, leitura bíblica, dízimos, DVDs, CDs, música Gospel e mesmo igrejas protestantes são irrelevantes. Se todos estão salvos, por que fazer cultos para quem já está salvo e sendo que tal salvação nem mesmo pode ser perdida ? Esta é a heresia da predestinação de Calvino que levou as idéias de Lutero até as últimas consequencias.

    2º situação: O outro critério usado pelo protestantismo para trazer segurança aos seus filhos quanto a salvação foi nutrir aversão pela Igreja Católica. Combate-se um inimigo imaginário e que deve ser enfrentado por todos. Este suposto inimigo seria o maior herege de todos. Culpado por tudo. Já tem gente culpando a Igreja Católica pelas atuais divisões das divisões no protestantismo…
    Assim, quando o Senhor lhes cobrar as doutrinas estranhas ao evangelho que eles pregaram, certamente dirão que combateram os maiores hereges ou o maior fabricante de heresias que já existiu!
    As doutrinas protestantes alimentam-se basicamente do anti catolicismo. Os regimes totalitários utilizam-se deste expediente, criando inimigos imaginários que devem ser combatidos e que servem como cortinas de fumaça para que ninguém tenha que enfrentar os seus próprios desmandos e equívocos.
    Uns elegem determinadas nações como inimigos. Outros elegem a imprensa, uns acusam os governos ou a ONU e muitos outros elegeram o papa ou a Igreja Católica como principais inimigos.
    Seria natural que muitos protestantes ou evangélicos, como são conhecidos no Brasil, chamassem os católicos de irmãos em Cristo quando entre eles várias afinidades são evidenciadas. Seria natural que evangélicos defendessem católicos quando estes se destacam por iniciativas ou ações. Seria lícito esperarmos apoio para eventuais discursos de sacerdotes em defesa de princípios cristãos comuns ou na defesa da fé.
    Mas, nada disto ocorre. Se um católico confessa Jesus Cristo como Senhor, lá vem uma crítica por causa de um pronome ou uma vírgula usada. Se temos procissão somos idólatras. Se batemos palmas não temos respeito. Se não batemos palmas somos frios. Se tem celibato, deveríamos casar. E assim por diante. Mesmo nas críticas, um grupo de evangélicos acusa a igreja de ter modificado a doutrina. Então vem outro grupo e acusa a Igreja Católica de ser dogmática, arcaica e que nunca se moderniza. Nem nas críticas os protestantes conseguem consenso.

    ResponderExcluir
  36. Nossa amargurado este Petrus Alois Rattisbonne!

    ResponderExcluir
  37. É muita brabeza, sofismo e nariz empinado é tudo muito engraçado!

    ResponderExcluir
  38. A questão não é o evento do nascimento do Senhor e sim a questão da data. Ninguém que discorda da DATA questiona o fato da ENCARNAÇÃO DO VERBO. Entretanto, até quando devemos fazer adaptações? Concessões? Desta forma deveríamos faze-las para as imagens nas igrejas? Como livros para os não letrados e analfabetos funcionais que fazem parte das Igrejas? Ora, até porque são poucos os que conseguem compreender um discurso eloquente feito por muitos sofistas e empinados. Não é? Desde já, quero deixar claro minha posição quanto às imagens: NÃO SOU A FAVOR. Só citei para demonstrar a incoerência argumentativa. Segue a origem da data
    Parece incrível, mas a escolha da data não tem nada a ver com o nascimento de Jesus. Os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e "cristianizaram" a data, comemorando o nascimento de Jesus pela primeira vez no ano 354. A tal festa pagã, chamada de Natalis Solis Invicti ("nascimento do sol invencível"), era uma homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano. No hemisfério norte, o solstício não tem data fixa - ele costuma ser próximo de 22 de dezembro, mas pode cair até no dia 25. A origem da data é essa, mas será que Jesus realmente nasceu no período de fim de ano? Os especialistas duvidam. "Entre os estudiosos do Novo Testamento e das origens do cristianismo, é consenso que ele não nasceu em 25 de dezembro", afirma o cientista da religião Carlos Caldas, da Universidade Mackenzie, em São Paulo. Na Bíblia, o evangelista Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um grande recenseamento, que obrigava as pessoas a saírem do campo e irem às cidades se alistar. Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel são rigorosos, impedindo um grande deslocamento de pessoas. "Também por causa do frio, não dá para imaginar um menino nascendo numa estrebaria. Mesmo lá dentro, o frio seria insuportável em dezembro", diz Caldas. O mais provável é que o nascimento tenha ocorrido entre março e novembro, quando o clima no Oriente Médio é mais ameno
    Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-o-natal-e-comemorado-em-25-de-dezembro

    ResponderExcluir
  39. Segue mais uma coisinhas:

    CURIOSIDADES SOBRE O TEMPO DO NATAL

    Evaristo Eduardo de Miranda

    Estes textos são parte do primeiro capítulo do livro “Guia de Curiosidades Católicas - Causos, costumes, festanças e símbolos escondidos no seu calendário” de Evaristo Eduardo de Miranda, que acaba de ser publicado
    pela Editora Vozes

    Quem inventou o presépio? Foi São Francisco de Assis quem armou o primeiro presépio da história, na noite de Natal de 1223, na localidade de Greccio, lá na Itália. Ele é o inventor do presépio, mas nunca cobrou direitos autorais, nem de propriedade intelectual. São Francisco de Assis quis celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos. Nesse cenário, foi celebrada a missa de Natal. O costume espalhou-se pela Europa e de lá pelo mundo. A Igreja Católica considera um bom costume cristão armar presépios no período do Natal em igrejas, casas e até em praças e locais públicos.

    A Igreja não sabe se o Natal é no dia 25 de dezembro? Não, ela não sabe. Nem se é no dia 24. O Evangelho de Lucas informa: o nascimento de Jesus ocorreu em Belém de Judá, terra do Rei Davi (Lc 2,4-7). Diz onde, mas não diz quando. Muito cedo, os cristãos buscaram um dia para festejar o nascimento de Jesus. Era um aniversário que merecia uma festa. Cada comunidade eclesial o festejava numa data, segundo suas tradições. Na tentativa de unificar a celebração do Natal, no início do século IV, a Igreja Católica já havia fixado o dia 25 de dezembro para festejar o nascimento de Jesus. A Igreja Católica não afirma, nem nunca afirmou, que Jesus nasceu nesse dia. Ela apenas fixou um dia para que os cristãos, na unidade, celebrassem o nascimento de Jesus. A data pegou. Documentos indicam essa data já sendo festejada em Roma no ano 336.


    Qual foi o erro da Era Cristã? Nossa era erra quando por volta do ano 520 o Papa Hormisdas decidiu estabelecer, como primeiro ano da Era Cristã, o ano do nascimento de Jesus. Ele encarregou Dionísio o Exíguo, assim chamado por ser de pequena estatura, de fazê-lo. E o pequeno Dionísio calculou mal. Ele deduziu que Jesus nascera no ano 753 da fundação de Roma, quando na verdade isto se deu em 748. Pelo atual calendário o Rei Herodes aquele que os Reis Magos visitaram e que desejava matar Jesus teria morrido quatro anos antes de Jesus nascer! Há muitos estudos históricos e astronômicos sobre isso. Em resumo: se você quiser saber a quantos anos Jesus nasceu, agregue cinco anos aos dois mil e tantos de seu calendário.

    Em que ano Jesus nasceu? Essa resposta parece fácil: os anos do calendário são contados a partir do nascimento de Jesus, quando teve início a Era Cristã. Basta saber o ano que estamos e saberíamos há quanto tempo nasceu Jesus. Não é bem assim, porque nesse raciocínio, Jesus teria nascido no ano zero do nosso calendário. Contudo, por interferência da Igreja Católica no calendário, Jesus acabou nascendo uns anos depois da verdadeira data do seu nascimento! Para historiadores e estudiosos, Jesus nasceu de fato em torno do ano 6 antes de Cristo. Não foi um milagre Jesus nascer sei anos antes ou depois do seu nascimento. Foi um erro de cálculo, ocorrido cinco séculos depois da sua natividade.

    Fonte: http://www.cienciaefe.org.br/jornal/ed99/mt03.html

    ResponderExcluir
  40. Mais algumas considerações:

    JESUS NÃO NASCEU NO NATAL
    As polêmicas em torno do Natal são quase tão antigas quanto a comemoração em si. No século 2º, os cristãos orientais o celebravam em 6 de janeiro. Em 354, nas Igrejas ocidentais, incluindo as de Roma, celebrava-se o Natal em 25 de dezembro, data erroneamente considerada como o solstício do inverno no hemisfério Norte (na verdade, 21 ou 22 de dezembro, dependendo do ano), em que os dias começam a ficar mais longos. A data era consagrada ao Natalis Invictis Solis ou “aniversário do Sol invencível”, principal festa do mitraísmo - culto especialmente popular entre os soldados romanos.As Igrejas orientais bateram pé no 6 de janeiro e acusaram suas irmãs de idolatria. A briga durou até o fim do século 4º, quando o 25 de dezembro foi adotado no Oriente.
    Clemente de Alexandria escreveu em 200 d.C. sobre possíveis datas de nascimento de Cristo - 19 de abril ou 20 de maio -, e aproveitou para cravar seu próprio palpite: 17 de novembro. “Todos estão conscientes de que Jesus provavelmente não nasceu em 25 de dezembro. Ela é uma convenção apenas, aceita pela Cristandade desde tempos antigos”, diz Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
    Quanto ao ano de nascimento do Messias, não há alma que saiba ao certo, mas todos têm certeza de que o monge Dionísio Exiguus se embananou com as contas, no século 6º, quando fixou o início oficial da Era Cristã. Como o Evangelho de Lucas menciona o nascimento de Jesus no fim do reinado de Herodes, o Grande, historiadores dizem que o ano correto está entre 8 e 6 a.C. Mas também há quem mencione razões para acreditar que tenha sido entre 2 e 1 a.C. Para Clemente, foi em 3 a.C.

    Este texto como publicado aqui é um recorte

    Fonte: http://igrejaprotestantereformadadobrasil.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  41. Só mais uma declaração e esta bem curiosa:

    II. Só Deus é Senhor da consciência, e Ele deixou livre das doutrinas e mandamentos humanos que em qualquer coisa, sejam contrários à sua palavra ou que, em matéria de fé ou de culto estejam fora dela. Assim crer tais doutrinas ou obedecer a tais mandamentos como coisa de consciência é trair a verdadeira liberdade de consciência; e requerer para elas fé implícita e obediência cega e absoluta é destruir a liberdade de consciência e a mesma razão.
    Ref. Rom. 14:4, 10; Tiago 4:12; At. 4:19, e 5:29; Mat. 28:8-10; Col. 2:20-23; Gal. 1: 10, e 2:4-5, e 4:9-10, e 5: 1;. Rom, 14:23; At. 17:11; João 4:22; Jer. 8:9; I Ped. 3: 15.

    A Encarnação é bíblica, todavia a data NÃO!

    ResponderExcluir
  42. CFW CAPÍTULO XX
    DA LIBERDADE CRISTÃ E DA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA
    Tópico II

    ResponderExcluir
  43. A questão é simples. O Messias chegou. A plenitude dos tempos chegou. Nasceu o Salvador. Tanto a humilhação quanto a exaltação Cristo são a obra unica de Cristo para nos salvar. Pra mim essa é notícia de grande alegria, ainda mais sabendo do restante da revelação, sua morte e ressurreição. Mas se a igreja não contar essa história com alegria, cânticos e ações de graças, ela falha num dos momentos mais propícios para anunciar o evangelho inteiro a partir de um ponto de ligação fortíssimo que é o natal e suas comemorações. O nascimento de Jesus é descrito como a vinda da luz ao mundo em trevas. Por que não aproveitar o link para falar isso ao mundo?

    ResponderExcluir
  44. Obrigado pela contribuição de todos. É isso anônimo. Acho que, no mínimo a manjedoura é uma boa oportunidade para a anunciar a cruz.

    ResponderExcluir

Divulgue meu Blog no seu Blog