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quinta-feira, 17 de março de 2011

QUANDO MATAR NÃO É NEM CRIME NEM PECADO

Ao contrário do que muitos pensam, o 6º mandamento - "Não matarás" - não é uma tácita e absoluta proibição de matar, independentemente da situação. Ou seja, em determinados casos não é pecado matar. Em determinadas situações é até necessário e recomendável matar.

Pode parecer paradoxal, mas o principal objetivo do 6º mandamento é proteger a vida. Sem essa Lei de Deus escrita e gravada no coração do homem não sobraria ninguém pra "contar a história". Ou seja, os homens se matariam uns aos outros. A proibição é para que o cidadão, individualmente, não tire a vida do outro de forma banal, isto é, para que ele não cometa assassinato, não faça justiça com as próprias mãos e sem um julgamento justo e competente.

Matar alguém significa sempre e necessariamente ter cometido um assassinato? Evidentimente que não. Isso parece já ter ficado claro. A palavra assassinato está diretamente relacionada a crime. Matar alguem em legítima defesa, por exemplo, não é um crime, logo, não é um assassinato. Mas há outras situações em que matar não se constitui nem crime nem pecado. Numa guerra justa, por exemplo, matar o inimigo também não constiui um erro, um crime, um pecado.

Para ilustrar o título dessa postagem, utilizaremos o desfecho trágico de uma tentativa de assalto a uma farmácia, na cidade de Garanhus, no agreste Pernambucano, no dia 14/03/11. Veja no dramático vídeo abaixo:

O policial que salvou a vítima e MATOU o marginal com um tiro certeiro na cabeça cometeu um assassinato? Incorreu no pecado contra o 6º mandamento, que ordena "não matar"? Evidentemente que não. Ninguém o acusará disso, antes, pelo contrário, o policial, provavelmente, será condecorado. Ele era um legítimo representante do Estado naquele momento. Essa morte não deve ser creditada na sua conta pessoal e sim na do Estado que nada mais estava fazendo que o seu papel de "proteger" a vida de seus cidadões.

O policial puxou o gatilho da arma, mas não cometeu nenhum crime. Nem mesmo incorreu em desobediência ao 6º mandamento. Erraria se fosse omisso e se essa omissão culminasse com o marginal tirando a vida da vítima. Isso deixa claro que nem sempre "matar é um crime ou pecado". Matar para proteger a própria vida, de uma vítima indefesa e de toda a coletividade é, inclusive, louvável.

Nesse sentido, chamamos a atenção para a legitimidade e responsabilidade do Estado em elimiar assassinos cruéis, frios e calculistas, após justo julgamento, prestigiando e protegendo a vida da coletividade. O filósofo Tomaz de Aquino costumava dizer que "assim como é justo amputar um membro do corpo que foi acometido por um câncer para salvar todo o resto, também justo é elimiar certos elementos para proteger e preservar toda a sociedade".

Por tudo isso e por entender que existe farta prova escriturística que ensina acerca da necessidade e da responsabilidade do Estado em proteger as pessoas, inclusive utilizando, se necessário, o "poder de espada", é que sou A FAVOR da implantação da PENA CAPITAL no Brasil, sem desconhecer, evidentemente, que mudanças precisariam ser feitas e, talvez, até mesmo outra constituição. Penso que é o único meio lícito de se promover e satisfazer o desejo de justiça nos casos de assassinatos com requintes de banalidade e crueldade. Matar e ficar "apenas preso", ainda que perpetuamente, definitivamente não é justiça na mesma proporção do crime praticado.

Se quiser conhecer mais sobre o que a bíblia ensina sobre a PENA DE MORTE:
http://www.solanoportela.net/na_integra/pena_capital_pt2.htm

30 comentários:

  1. Filósofo Fábio Calvinista,

    Eu bato palmas de pé para o policial! O criminoso foi executado com justiça!

    PENA DE MORTE JÁ

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    1. NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI

      Não existe importuno se o incômodo não afetar o outro. A negligência não faz parte das regras do equilíbrio, assim como das responsabilidades. As irregularidades são erros dos irresponsáveis. Portanto, o equilíbrio depende da harmonia, pelo conjunto das regras como um todo, para obter a compreensão em função do limite.
      Ninguém está acima da lei.
      A impunidade é crime, porque já vem dos erros constantes, como abuso por desobediência ao cônscio, e a punição deve ser a extinção do indivíduo por reincidência dos seus atos. O castigo não faz ninguém melhor, mas o pior. Portanto, o ideal seria a pena de morte para os crimes qualificados, como Serial Killer, ou imputável, assim como os reincidentes e hediondos.
      O cônscio é o individuo consciente do que faz, assim como dos seus atos. Pois, todos esses elementos criminosos, são conscientes dos seus crimes, e são de alta periculosidade, ou atrozes ao extremo, por isso é nocivos à sociedade. E preso é dispendioso para os cofres públicos, assim como são inúteis, por não ter consciência da vida, e como funestos para consigo, também é para com os outros, e devem ser extintos, até porque eles matam sem piedade, ou destrói em função do seu ideal pelo prazer de matar. Pois com quem o ferro fere, com ele Será ferido. Pena de morte seria o ideal.
      Bom, os três problemas piores do Brasil, hoje, são os mais importantes para o povo. Saúde, educação e segurança. Os quais realmente não existem no Brasil em relação à necessidade, ou demanda. Portanto, faço um referencial característico do político brasileiro.
      O ANÔMALO
      O mau caráter preso a sua má formação, mas aparentemente educado, quando anômalo em função do seu passado moral, expõe o que é de verdade em relação a sua conduta, ou real formação pérfida e, de falsa aparência. E que através de um momento deposto da sua conduta, mostra a sua cara, confirmando o seu próprio caráter, e a sua real hipocrisia, de forma antes escondida.
      Bom, esse tipo de comportamento está muito bem acentuando em alguns políticos Brasileiros, com certeza. Obrigado.
      Atenciosamente
      Ary Barboza

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  2. Não concordo...os valores do Reino pregado por Jesus são outros

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    1. Então vc na situação não atiraria. Ficaria olhando o inocente ser morto. Paulo diz: "aquele que saber o certo e não faz peça." Mesmo que o certo seja tirar a vida de outro. Outra coisa quando o povo ia guerrear eles matavam mas não eram julgados porque era em uma situação especial e na bíblia tbm fala que se um intrusoentrar na sua casa e vc o matar perante Deus vc está limpo do sangue dele. O que não pode existir eh cristão pacifistas que acham que em nenhuma situação usar da força ou matar seja pecado. Se fosse assim Davi não seria o homem segundo o coração de Deus.

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  3. Eu concordo... Essa é uma das características do Reino pregado por Jesus.

    Somente pessoas dominadas pela emocionante mensagem de "paz e amor" ou "Deus é amor" não vê esta Verdade!!!

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  4. Paulo disse:

    Estou de pleno acordo. Os valores do Reino pregados por Jesus de fato são "outros", sublimam-se pelo amor, e em defesa deste amor ágape não cabe a pseuda inclusão aos eleitos dessa corja de assassinos frios que tantos lares tem enlutado. Balas neles!!!

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  5. No reino os valores são outros. Somos ensinados a amar e não a odiar...somos ensinados a pagar o mal com o bem...a orar por quem nos persegue,enfim, amar nossos inimigos. Estas são características de um discípulo de Cristo.

    Abçs
    Fábio

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    1. Jesus encima a ser pacífico e não pacifista. Se matar em legitima defesa ou em guerras fosse pecado Davi não seria rei.

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  6. Um texto para reflexão:

    http://www.cebi.org.br/noticia.php?secaoId=1&noticiaId=1826

    Abçs
    Fábio

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  7. Caro Anônimo:

    Sua reflexão é válida mas existe nela muitos problemas:

    1º) Despreza por completa os preceitos do VT;

    2º) Descarta a possibilidade da justa punição para os infratores, já que, segundo você, para ser discípulo de Cristo, é preciso amar, perdoar e pagar o mal com o bem. Ou seja, se um bandido assaltar sua casa (que Deus o livre) você não poderá chamar a polícia e se ele for preso vc terá que libertá-lo, bem como a todos os outros marginais que, fazendo mal a sociedade, também está fazendo a você. Sendo assim, seria sua obrigação como cristão soltar todos eles;

    3- Displinar filhos então nem pensar. Deixemos ele fazer o que quiser não é?

    Por fim, o artigo que indicou só reforça tudo isso que acabei de falar.

    Obrigado por usa contribuição ao debate e tudo de bom! Se quiser....comente mais...

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  8. As palavras do anônimo me fazem chorar de emoção!!!!!kkkkkkkkkkk Parecem tão cristãs!!!!kkkkkkkkkk

    Filósofo Calvinista, eu aposto que esse anônimo jamais chamaria um policial caso ele fosse assaltado ou a casa dele invadida por bandidos ou até mesmo se ele fosse o refém de um seqüestro!

    O amor do anônimo é tão lindo, lindo lindo...

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  9. A Bíblia, pelo menos a minha, não prega a legitima defesa, nem abre excessão para pagar o mal com o mal, mas tudo bem Calvino foi um assassino o que esperar de seus seguidores ?

    Mais a Mas, peço venha para copiar o texto do anônimo, que foi, digamos "matador"

    "No reino os valores são outros. Somos ensinados a amar e não a odiar...somos ensinados a pagar o mal com o bem...a orar por quem nos persegue,enfim, amar nossos inimigos. Estas são características de um discípulo de Cristo.
    "

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  10. Cristiano:

    Sua visão sobre o assunto, com relação ao Cristianismo, é apenas superficial. Tenho absoluta certeza que mesmo tendo feito esse comentário você NUNCA LEU SOBRE O ASSUNTO. Estou errado? Sei que não. Eu pensava exatamente como você, até que resolvi estudar para não mais falçar de coisas que não conhecia, sem propriedade.

    De qualquer forma, recomendo a leitura do excelente estudo do Pb.Solano Portela: A Pena Capital. Você pode acessar no link ao final do artigo.

    Tudo de bom!

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  11. Cristiano,

    Você diz "A Bíblia, pelo menos a minha, não prega a legitima defesa". Deixa de hipocrisia cara! DUVIDO que vc não reagiria diante de um risco de morte, ou se fosse sua esposa, ou filho...

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  12. Se voce não tomar cudado e Deus não tiver misericordia vc vai é pro inferno com essa sua ideologia calvinista, isso foi a ideologia do seu ídolo Calvino que mandou matar Dr.Servet e o seu sucessor Teodoro Beza com os huguenotes mataram um punhado de gente , neh?
    Voce deve ta doente, o único que tem direito de tirar a vida de alguem é Deus, mostra pra mim quantos homens Paulo e Jesus mataram...Cristianismo NAZISTA esse seu...corre pra biblia meu querido ainda ha tempo.

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  13. Eita gota! O Anônimo arretou-se!

    Um anônimo criticando um suposto "cristianismo nazista" e falando da Bíblia.

    É interessante o uso do anonimato, que serve apenas para se esquivar da responsabilidade de assumir suas palavras. Neste caso, que peso tem as palavras de um anônimo?

    Que coragem para um "crente" que tem medo de revelar sua identidade!

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  14. Imagina se niguem mata-se os bandidos, serial killers imagina como seria o mundo? pensa ae e depois responde

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  15. Sei que já se passou um tempo do post mas ai vai o meu comentário:

    Anônimo e Cristiano: eu entendo o que vocês querem dizer e não acho que está errado, porém nós cristãos temos que atentar para algumas responsabilidades do cristão. Por exemplo, no Antigo Testamento temos vários exemplos do povo de Israel (guiado por Moises) querendo passar por determinada região a qual eles eram atacados por outros povos. E o que eles faziam ? Se defendiam com suas espadas. E isso não era errado. Inclusive o próprio Deus em algumas ocasiões instruía as estratégias em que o povo deveria usar ao arremeter-se contra determinado povo. Acredito que um melhor estudo sobre esses assuntos vão ajudar vocês (e também eu) a entender melhor quando devemos "usar da força bruta" para nos defender.

    Filósofo Calvinista: a princípio eu gostei da sua postagem e achei bem coesa. Porem eu ainda descordo de alguns pontos. Só que ao mesmo tempo não tenho como refutar os pontos que descordo por falta de conhecimento. Vou estudar e ler mais para depois, se necessário, voltar com algo concreto para argumentação. No mais eu gostei bastante. Obrigado pela postagem e o trabalho na divulgação e exercício da palavra de Deus =)

    Heitor Alves: Você bate palmas e diz amem pela postagem do Filósofo Calvinista mas argumenta sem respaldo bíblico. Dessa forma eu acho que você não contribui muito para o debate, pelo contrário, em vez de discutir com seriedade e respeito você faz deboches dos argumentos dos colegas. Mesmo que eles estejam errados nunca se justifica tratarmos os demais colegas com falta de respeito ou zombarias. Estamos todos aqui para aprender a palavra de Deus, e devemos fazer isso pensando no bem dos colegas e de todos os cristãos. Leia Ef 4-29 "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.". Espero que você aprenda e melhore no futuro.

    Abraço a todos.

    Zell Ruskea - zell.ruskea@gmail.com

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  16. Prezado Zell:

    Obrigado por sua participação e comentário. Espero ter ajudado, de alguma forma. Aqui no blog você poderá encontrar outras postagens sobre o mesmo assunto. É só pesquisar na caixa "PESQUISAR NO BLOG" "PENA DE MORTE".

    Sobre Heitor, vc não deveria fazer esse julgamento dele, pois, às vezes, algumas expressões (que eu também uso) servem para suavizar o calor do debate e para diminuir a rispidez que as vezes as palavras transmitem.

    Tudo de bom!

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  17. Sei que post é antigo... e interessei, por isso vou comentar aqui... Acho que você está certo, Filósofo Calvinista, mas eu não creio em um Jesus com uma "espada na mão", ou uma arma de fogo, defendendo seus irmãos a troco de bala.

    Somos imitadores de Cristo, não é mesmo?

    Mas no calor da emoção, convenhamos meus queridos, reagiríamos e sentenciaríamos a morte em qualquer bandido... isso somos nós...

    mas já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim... não é mesmo?

    Saulo matava... Paulo não.
    Eu matava... meu novo Eu não deveria... e isso é um desafio.

    Não digo que a Bíblia respalda o SIM ou o NÃO... mas digo que é um desafio deixar que te levem a túnica se já te levaram a capa. É um desafio dar a outra face se já te bateram em uma. É um desafio apanhar calado em amor ao próximo.

    Mas... como disse meu chará João Calvino... uma frase pra resumir os pilares de seu pensamento:
    "Eu sou salvo 'Sola Gratia', eu vivo 'Sola Fide', eu aprendo 'Sola Scripture', eu creio 'Solus Christus' e tudo o que faço 'Soli Deo Gloria'"

    Não quero sangue em minhas mãos se isso é para a Glória do Senhor.

    É um desafio. Não um conceito.

    Graça e Paz a vocês...
    João Paulo Cheab
    Belo Horizonte

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  18. Prezado João Paulo:

    Em certo sentido você está correto. Não devemos mesmo matar ninguém. Aliás, o mandamento nos proíbe matar. Contudo, quero convidá-lo a estudar o assunto sem preconceito. A Pena capital é uma pena imposta pelo Estado, não por indivíduos. Aproveite e clique no link, no final da postagem. Lá você vai encontrar um excelente artigo sobre pena de morte.

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  19. É, meu querido... eu compreendo você, e de fato eu estaria sendo hipócrita se eu proclamasse ao sete ventos que eu não mataria alguém. Mas se essa postura é um pecado, aqui eu já confesso publicamente na esperança da purificação de toda injustiça.

    Diante das leis humanos... nós matamos (na Cruz) Cristo e outros dois junto a Ele. E o próprio Cristo ora pedindo perdão por não saber o que fazemos... não só pelo fato de tirar uma vida de alguém com base em leis do Estado, mas o julgamento de alguém sem o pressuposto condicional que só Deus é capaz de conhecer: o coração.

    Ali nas cruzes do Calvário, mesmo um condenado a morte pelo Estado, se arrependeu e foi salvo. E o outro preferiu beber do Cálice da Ira de Deus sozinho.

    Não penso que a morte seja o fim, e nem o começo... ela é meu último inimigo, e se eu estou revestido de Cristo, sou mais que vencedor.

    Mas matar... ainda que seja por ordenança do Estado ou por respaldo em leis... é algo que eu não pretendo fazer.

    Se por ventura o fizer, espero que não passe por isso (EM NOME DE JESUS, ME PROTEJA DESSA SITUAÇÃO), temerei em perder a graça que me foi dada... não pela morte espiritual, mas pelo prazer incomparável de sentir o Espírito Santo de Deus todos os momentos da minha vida. Pois devemos ser leais a Cristo e a sua Palavra. E isso me é conferido a ser leal acima das Leis do meu Estado.

    Enfim... assunto extremamente complexo, delicado, e que estamos todos certos e todos errados...

    igual eu falei antes... não se trata de um conceito e ponto final e será assim para sempre... mas se trata de um desafio... não matar, não mentir, não roubar, não trair e etc é um desafio para nós. O mundo? O mundo jaz no Maligno, o mundo já está morto pelo Maligno (e não para o Maligno), e resistir no dia mau, resistir... entende o que eu digo em "resistir"... é esse o nosso desafio.

    Que seja proclamada a vida! Jesus Cristo é o Senhor!

    Graça e Paz a vocês...
    João Paulo Cheab
    Belo Horizonte

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  20. ps.: Ainda tenho muito o que aprender, só tenho 1 ano e 2 meses de convertido. Por isso comento e leio muito os blogs de muitos pastores, presbíteros e estudiosos da apologética cristã.

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  21. Prezado Paulo:

    Mais uma vez eu digo: se você matar, está errado. Está quebrando o mandamento de Deus. Contudo, o Estado é ministro de Deus para promover a paz social e esse recurso da pena capital é um recurso legitimado por Deus nas Escrituras Sagradas e deve ser utilizado sabiamente, por meio de justo julgamento, pelo Estado.

    Que tal estudar sobre esse assunto? Já leu o texto de Solano Portela? Os símbolos de fé produzidos por grandes teólogos da história do cristianismo também entendem como sendo bíblica essa prerrogativa do Estado de imputar a pena capital, para o bem e a paz da coletividade.

    É justo amputar um membro do corpo que esteja com câncer pra salvar todo o corpo? Assim também é igualmente justo e necessário matar um membro da sociedade que esteja colocando em risco toda a coletividade. Mas isso, somente o Estado, após justo julgamento, pode fazer. Se nós fizermos isso, estaremos pecando.

    Pelo Seu argumento do "pressuposto condicional que só Deus é capaz de conhecer: o coração", não poderíamos também prender ninguém.

    Dá uma olhada na estudo de Solano Portela sobre "A pena Capital e a Lei de Deus". Depois vem aqui e diz o que achou, ok?

    Forte abraço!

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  22. O amor não é um sentimento, como muitos pensam. O amor, num contexto humano, se aproxima mais de um "gerenciador de emoções". Para obedecer às leis e fazer o bem ao próximo, não preciso sentir amor por ninguém; preciso apenas ter boa vontade. Assim, igualmente, é em relação ao contexto cristão: o amor que me atingiu e me salvou da morte eterna, não me faz um ser humano alienado das normas e padrões elementares de coletividade, nem me deixa anestesiado ao mal que me rodeia e, às vezes, atinge a mim e a meus familiares. Ser cristão não é permitir que sejamos agredidos e injustiçados, se assim o fosse, João Batista não era um cristão por denunciar a injustiça do rei Herodes. Essa mentira que contam por aí que devemos sempre abaixar a cabeça a tudo de ruim que nos acontece não me contamina. Irmãos, esperar em Deus e na sua misericórdia é, como o foi Neemias, ter em uma mão a pá para a construção da vida e na outra a espada, que nos tira de um sentimento de passividade não cristão. Eu, como indivíduo, não devo matar (art. 121 do CPB e Ex.20.13), todavia, o Estado, como agente instituído por Deus, tem o poder, dado pelo próprio Deus, de tirar a vida de alguém, após o devido processo legal (Rm. 13.1-7, em especial o versículo 4). Obedecer a Deus e cada vez mais e melhor conhece-lo é a manifestação de amor que precisamos.

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  23. filósofos e calvinistas fracassados, só lhes faço uma pergunta: Jesus matou alguém ou incitou alguem

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  24. a matar? ou Ele morreu por todos nós?

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  25. filósofos e calvinistas fracassados, só lhes faço uma pergunta: Jesus matou alguém ou incitou alguem

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  26. Paulo Gomes
    Li o texto e os comentários. Refletindo sobre o todo, e mais agudamente sobre os discursos dos "contrários ao ato de matar ou mesmo punir com prisão os assassinos tipificados", portanto ao arrepio da Lei, incomodou-me a seguinte pergunta: O que seria dos homens e mulheres de bem, desarmados e ordeiros, adeptos do trabalho e do respeito ao próximo, da convivência harmoniosa com seus pares na sociedade, então à mercê de seus contrários, perversos e vadios, inimigos da Lei e da Ordem, frios e calculistas, diante de um Estado extremamente omisso, falto de seu dever intrínseco de desestimular o crime pelo crime, mas antes lhes oferecendo a outra face (ou a vida) dos primeiros, como se inocentes fossem? Num regime assim, devemos entender como admissível, e "religiosamente recomendável", a demolição de todos os presídios e cadeias, o livre uso de armamentos de todos os tipos e mais outras "novidades", tudo sob a ótica do DEFENDA-SE QUEM PUDER, pois EU, ESTADO, não devo cometer o "pecado" de matar absolutamente ninguém. Convenhamos que critério, coerência e discernimento não fazem mal a ninguém.

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