Páginas

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A MANJEDOURA OCUPADA É HUMILHAÇÃO, O TÚMULO VAZIO É EXALTAÇÃO


Temos base bíblica para proibir a comemoração do Natal? Temos base bíblica para comemorar o Natal? A questão não é tão simples quanto gostaríamos.

Como "um pricípio geral", aparentemente, temos base escriturística para tal comemoração; afinal, o nascimento de Cristo, inegavelmente, foi celebrado na Bíblia. No evangelho de Lucas 2: 1-29, lemos: "Eis aqui vos trago BOAS NOVAS de GRANDE ALEGRIA [...] é que hoje vos nasceu o salvador" [...]. E, subtamente apareceu milícia celestial LOUVANDO a Deus" (pelo nascimento?). O nascimento de Cristo foi motivo de alegria. Levaram-no presentes. Também não podemos negar, está registrado: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (MAteus 2:1-10).

A grande questão é: esses "registros Escriturísticos", que não são positivamente ordem de obediência nem mandamento, são suficientes para justificar a celebração do Natal?

Há um crescente movimento que visa PROIBIR a comemoração do Natal em algumas igrejas evangélicas, inclusive na Igreja Presbiteriana, sob o argumento de ser o Natal uma festa de origem eminentemente pagã, adaptada pelo Cristianismo medieval (Catolicismo Romano). Para saber mais sobre essa postura, você pode ler vários artigos no seguinte link: http://www.eleitosdedeus.org/categorias/natal.html#axzz18rZ3PkD6

Recentemente (2009) a IPB manifestou-se contrária a esse movimento. Portanto, deixamos claro que nenhuma tentativa de PROIBIR a comemoração do Natal, nas Igrejas Presbiterianas, pode ser considerada legítima. O que não significa dizer, necessariamente, que a IPB tenha, nesse momento, tomado a postura mais adequada face as Escrituras. Essa é uma questão que ainda, possivelmente, será reanalisada. Contudo, qualquer manifestação contrária ao posicionamento atual e oficial da IPB deverá ser feito pelos meios legais, via Concílios. Podendo, inclusive, ser considerado em falta (pecado da rebeldia) qualquer membro, pastor ou oficial que imponha qualquer PROIBIÇÃO de comemoração do Natal, assumindo, dessa forma, postura isolada, voluntária e rebelde, à revelia dos Concílios da igreja.

Vamos refletir criticamente sobre essa questão. Em linhas gerais, para que uma prática religiosa seja VALIDADA, necessário se faz existir pelo menos um preceito positivo ordenando sua execução. Para que seja INVALIDADA basta, tão somente, verificar-se a ausência de um mandamento ou preceito positivo que a justifique.

Temos a ausência de base bíblica (preceito positivo) para afirmar, categoricamente, como muitos têm feito: "não devemos comemorar o Natal"? Quando dizemos base bíblica, obviamente, nos referimos aos aspéctos confessionais. Porque, nesse sentido, nossa opinião/interpretação pessoal (tanto de quem gosta do natal como de quem não gosta) não faz muita diferença.

Levantaremos uma questão a seguir que poderá trazer alguma luz confessional sobre esse debate acerca do Natal:

O catecismo maior de Westminster (entre as perguntas 46 a 54) tratando respectivamente sobre o ESTADO DE HUMILHAÇÃO e de EXALTAÇÃO de Cristo, nos dá uma possibilidade de caminho a seguir.

Vejamos: pergunta 46: "Qual foi o estado de humilhação de Cristo? Resposta: Foi aquela baixa condição, na qual, [...] Ele tomou a forma de servo em sua CONCEPÇÃO E NASCIMENTO [...]".

Notem: o nascimento de Cristo representa a HUMILHAÇÃO DE DEUS. Sim, Deus foi, verdadeiramente, HUMILHADO. Isso é para ser comemorado mesmo? Ao comemorarmos isso não estaríamos, antes, zombando de Deus? Expondo-o ao ridículo? Escarnecendo de um Ser que, naquele momento, nasce, inclusive, em situação de extrema calamidade, junto de animais? Obviamente que esse quadro só ocorreu por decisão Soberana Dele, mas isso não diminui sua "vergonha". Exaltar o nascimento de Cristo, não seria querer diminuir a glória de Deus? Perpetuar um momento que "é" para ser esquecido - o momento da HUMILHAÇÃO DE DEUS? Ora, Humilhação é contra a própria natureza de Deus, que tem, infinitamente, mais a ver com EXALTAÇÃO.

Veja agora o que diz a pergunta e resposta de nº 47: "Como se HUMILHOU Cristo na sua concepção e nascimento? Resposta: Cristo humilhou-se na sua CONCEPÇÃO E NASCIMENTO (dá pra acreditar que festejamos esse momento?) em ser, desde toda a eternidade, o Filho de Deus no seio do Pai, quem aprouve, no seu tempo, tornar-se Filho do homem, nascendo de uma mulher de humilde posição com diversas circunstâncias de HUMILHAÇÃO FORA DO COMUM".

Comemorar o Natal não seria, em última análise, uma tentativa de HUMILHAR (contrário de exaltar) a Deus novamente?

Ao lado disso, se não devemos comemorar o Natal (sendo essa a conclusão correta), o que comemorar então? A resposta seria bem simples: O mesmo que comemoramos na CELEBRAÇÃO DA CEIA, isto é, o estado de EXALTAÇÃO de Deus.

Veja o que diz a pergunta de nº 51: Qual é o estado de EXALTAÇÃO de Cristo? Resposta: O estado de exaltação de Cristo compreende a sua RESSURREIÇÃO, ascenção e o estar assentado à destra do pai e a sua segunda vinda para julgar o mundo".

Notem: a aproximação de Deus com o homem (no sentido de tornar-se um de nós) é um estado de HUMILHAÇÃO. A aproximação de Cristo com Seu próprio Trono de Glória, perfazendo o caminho contrário ao de Filipenses 2:6-8, é um estado de EXALTAÇÃO.

Não seria mais prudente EXALTAR o que é para ser EXALTADO: A ressurreição de Cristo, sua ascenção, o fato de estar Ele à destra de Deus e sua volta com PODER e MUITA GLÓRIA?

Em contrapartida, não deveríamos esquecer o dia da HUMILHAÇÃO de Deus (tudo indica que essa tenha sido a postura adotada pelo Apóstolos, que não comemoraram, em nenhum momento, o nascimento de Cristo), sob pena de estarmos RIDICULARIZANDO o ser que deve ser EXALTADO, mas que decidiu, uma única vez, querer experimentar, por nós, a HUMILHAÇÃO?

22 comentários:

  1. Presb. Fábio,

    Penso que foi bastante proveitosa nosso pequeno debate sobre o Natal. Aprendi com o debate a me posicionar firmemente diante de fortes argumentos a favor do Natal.

    O próprio símbolo de fé da nossa querida IPB nos dão indícios de que a comemoração de algo humilhante menospreza a Deus. E a comemoração de algo que exalta a Cristo é desejada por Ele. Não apenas desejada, mas estabelecida como regra de fé e prática.

    Um forte abraço do seu "aprendiz de filósofo"! rsrsr

    ResponderExcluir
  2. Professor, então porque aquelas pessoas do passado (os magos, Maria, Zacarias) celebraram o nascimento de Jesus? Você conhece o cântico de Zacarias em Lucas 1? Que celebra o NASCIMENTO de Jesus - ele estaria errado por louvar a Deus dessa maneira? Ele estaria diminuindo a glória de Deus ao fazer isso ou zombando de Deus, como você mesmo diz?

    Thiago Souza,
    membro da Igreja Presbiteriana de Aracaju-SE

    ResponderExcluir
  3. Caro Thiago:

    Sua colocações são muito boas. É sempre importante criticar as idéias, pois, afinal de contas, estamos sempre buscando a melhor interpretação. Observe o texto que vc citou (o cântico de Zacarias): ele está se referindo a João e não a Jesus, veja: "Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-lhe os caminhos" (Lc 1:76). O que se percebe claramente é que aquele povo esperava anciosamente um messias. Tanto os magos/reis quanto qualquer outra pessoa do cenário do nascimento de Cristo, não estavam ali para COMEMORAR seu nascimento, como se faz hoje, no natal. Na verdade eles estavam alí para Adorar a Deus. E continuariam a adorar em qualquer tempo. Em nenhum lugar das escrituras vemos os discípulos comemorando o "natal" ou o nascimento de Cristo. O próprio Cristo não deu essa ordem para que fosse comemorado seu nascimento. Antes, ele mandou comemorar sua morte e ressurreição: "fazei isto em memória de mim". Como presbiteriano, Tiago, recomendo que você leia a interpretação ofical da IPB sobre essas questões, nqas perguntas que indiquei, do catecismo maior, no artigo que vc comentou.

    ResponderExcluir
  4. Prezamado Fabio Correia(Filósofo Calvinista),

    A paz do Senhor!

    Não sou filósofo, sou apenas crente! Tentarei responder ao seu convite, solicitado em meu blog.

    O maior motivo na sua afirmação, está em saber se devemos comemorar o Natal ou não. Bem vamos lá: Não conhecemos com exatidão o dia do nascimento de Jesus Cristo. Mas, não somos impedidos de comemorar, este dia, bem como nos demais dias do ano. Afinal, somos motivados a comemorar o seu nascimento, porque cremos que Ele nasceu. A sua morte, porque cremos que Ele morreu por nós, e morte na cruz, e muito mais, porque cremos na sua ressureição. Parece loucura, e o é.

    Eu, creio que é uma honra e não apenas desleixo comemorar, o nascimento e mais: Não vejo como humilhação de Deus, afinal, o designado para estar entre nós, foi o seu Filho Unigênito, aquele que está assentado à dextra de Deus.

    Ele, Jesus Cristo nos foi entregue por amor. Ninguém o humilhou, lembre-se que Ele mesmo, se deu por nós.

    O nascimento de Jesus Cristo, não foi humilhante e sim um fato de amor intenso, e de tal magnitude que o Senhor, nosso Deus, afirmou em sua Palavra no Livro de João 03:16:

    "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

    O Senhor "nos deu", desde o seu nascimento, morte e ressurreição, para que o exaltemos sempre por este "amor de tal maneira".

    Triste quando você informa de uma maneira filosófica que, Deus foi verdadeiramente humilhado e que a comemoração ao seu nascimento diminui a Glória de de Deus. Claro que não!

    Existe um erro em sua análise, que não está bem clara. Apesar de não citar o que consta na Palavra de Deus e apenas uma análise formal e humana às questões sobre a humilhação.

    Satanás, o líder do engano em sua afronta a Deus, sente ódio, quando declaramos que acreditamos que ele, Jesus Cristo nasceu, morreu e RESSUCITOU, e é o motivo de nossa expectativa com o viver em constante fidelidade, ou seja, até o fim. Até a morte! Ou não teremos parte na Vida Eterna.

    O motivo principal para esta comemoração em nossos corações, originou-se na sua morte que nos trouxe vida, e conforme diz a palavra: Vida em abundâcia.

    Não haveria significado no seu nascimento, todos nascem. Não haveria significado em sua morte, todos morrem. Mas houve um significado na sua resurreição, seremos ressucitados por Ele, Jesus Cristo, que nos trouxe um grande significado à Vida. Vida Eterna!

    O significado, foi marcado conforme as escrituras e terminou com o derramar do seu sangue para remissão de nossos pecados, apesar de ter consultado ao Pai, conforme o que está escrito no Livro de Lucas 22:42:

    “Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua."

    A sua informação em Filipenses 02:06,08, deveria continuar com o versículo nove, quando nos informa que:

    "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

    Sim! Jesus Cristo, não foi humilhado em hipótese alguma. Ele, conforme a Palavra e não coforme os sentimentos humanos, se humilhou a sí mesmo.

    Deus não permitiria que Jesus Cristo, fôsse humilhado. Pois, a Magestade de Jesus está no seu amor e no seu deixar-se humilhar. Deus não daria esta possível glória ao homem.

    Eu, não me lembro, em que parte da Bíblia existe uma afirmação como a sua, em que o Senhor Jesus foi humilhado. Pelo contrário, ele já havia sido exaltado bem distante no Livro de Isaías 09:06:

    “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”

    E mais, Ele, não desejou experimentar por nós a humilhação. Pelo contrário, Ele, se humilhou a sí mesmo, pela obediência e infinita Misericórdia e Amor do Pai. Repito!

    O Senhor seja contigo!

    pr. Newton Carpintero
    www.pastornewton.com

    ResponderExcluir
  5. Newton Carpiteiro,

    A sua declaração: "Não vejo como humilhação de Deus", não está em conformidade com as Escrituras.

    pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.6-8).

    pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos (2Co 8.9).

    Deus, deixando a sua glória de lado, deixando de ser Senhor para ser servo, se humilhando sendo obediente (típico de um servo), e ainda mais se tornando pobre, será que isso não configura como um estado de humilhação, em relação ao estado original de Cristo?

    Você está certo quando diz "Jesus Cristo nos foi entregue por amor. Ninguém o humilhou". De fato, o próprio Filho, se auto-humilhou. Ele não foi forçado a fazer isso. Fez porque queria fazer. Mas isso não muda os fatos. Ainda assim, configura-se um estado de humilhação que Ele preferiu sofrer por amor a nós.

    "O nascimento de Jesus Cristo, não foi humilhante". Pastor, vejas as condições em que Ele nasceu. Nasceu entre os animais, num ambiente pouco propício para um Deus! (Lc 2.7).

    "Sim! Jesus Cristo, não foi humilhado em hipótese alguma. Ele, conforme a Palavra e não coforme os sentimentos humanos, se humilhou a sí mesmo." Qual a diferença entre ser humilhado pelos outros e ser humilhado por decisão própria? Não é tudo humilhação? Ou há tipos de humilhação? O senhor procurou dizer alguma coisa e não disse nada!!!

    "Deus não permitiria que Jesus Cristo, fôsse humilhado. Pois, a Magestade de Jesus está no seu amor e no seu deixar-se humilhar. Deus não daria esta possível glória ao homem." Esta declaração está absolutamente confusa. Como pode Deus não permitr que o Seu Filho fosse humilhado, se o senhor mesmo é quem diz que o próprio Filho se humilhou? Será que Deus Pai foi contra à humilhação do Filho? E quem disse que a humilhação do Filho traz glória ao homem? Quem falou isso? Viu isso onde?

    "Eu, não me lembro, em que parte da Bíblia existe uma afirmação como a sua, em que o Senhor Jesus foi humilhado". Os textos que citei acima não trazem lembrança à sua memória?

    "E mais, Ele, não desejou experimentar por nós a humilhação". Esta sua declaração revela um total desconhecimento das Escrituras, pastor! (Is 53.2-7; Hb 2.17,18; 2Co 8.9). Se Ele suportou nosso pecados, se Ele foi castigado em nosso lugar, se Ele se fez pobre por nós, definitivamente sua declaração é antibíblica.

    Se a humilhação de Cristo não foi por nós, foi por quem? Quem era o alvo da sua humilhação? Ele veio ao mundo para ser humilhado no lugar de quem? Dele mesmo? Pelos seus próprios pecados?

    Cuidado pastor, suas declarações podem suscitar grandes heresias!

    Um sincero abraço deste que deseja apenas que a verdade bíblica seja proclamada.

    ResponderExcluir
  6. Caro Heitor Alves,

    Paz! Responderei entre parênteses as palavras de suas sugestões:

    A sua declaração: "Não vejo como humilhação de Deus", não está em conformidade com as Escrituras.

    (A humilhação a vejo, não com a declaração d autor do texto, e sim, como próposito dEle, Jesus. Entenda as minhas palavras.)

    pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.6-8).

    pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos (2Co 8.9).

    Deus, deixando a sua glória de lado, deixando de ser Senhor para ser servo, se humilhando sendo obediente (típico de um servo), e ainda mais se tornando pobre, será que isso não configura como um estado de humilhação, em relação ao estado original de Cristo?
    (Continuo afirmando que o estado de humilhação, exime a palavra humana de que foi humilhado. Ele se deixou humilhar, repito e entenda as minhas palavras. Ele, Jesus Cristo nos deu o exemplo, quando através de seu momento como homem, entre nós, resolveu que como o MAIOR, serviria o menor. Nós!)

    Você está certo quando diz "Jesus Cristo nos foi entregue por amor. Ninguém o humilhou". De fato, o próprio Filho, se auto-humilhou. Ele não foi forçado a fazer isso. Fez porque queria fazer. Mas isso não muda os fatos. Ainda assim, configura-se um estado de humilhação que Ele preferiu sofrer por amor a nós.
    (significa muito a sua compreensão muda os fatos, como uma vírgula o mudaria. Entenda as minhas palavras, sem acrescentar o que o seu coração entende. Não devemos avaliar da maneira comum.)

    "O nascimento de Jesus Cristo, não foi humilhante". Pastor, vejas as condições em que Ele nasceu. Nasceu entre os animais, num ambiente pouco propício para um Deus! (Lc 2.7).
    (Você possue uma análise, simplesmente humana em seu texto. Qual a importância para Deus, permitir que seu Unigênito Filho Jesus Cristo, o que já ERA antes da criação do Mundo, nascer como homem, dentre os animais, ou seja, parte da sua maravilhosa criação. Entenda, não com os cálculos sensibilizados pela aparência humana. Tudo é dEle, e foi criado por Ele. Ele decidiu nascer na manjedoura por exclusiva e pura vontade própria. Se fôsse por você nasceria em um palácio de ouro. Entenda com cuidado, o que o Senhor Deus, deseja que entendemos por humilhar-se.)

    "Sim! Jesus Cristo, não foi humilhado em hipótese alguma. Ele, conforme a Palavra e não conforme os sentimentos humanos, se humilhou a sí mesmo." Qual a diferença entre ser humilhado pelos outros e ser humilhado por decisão própria? Não é tudo humilhação? Ou há tipos de humilhação? O senhor procurou dizer alguma coisa e não disse nada!!!
    (interessante em sua afirmação papal, você resistir insistindo, que a humilhação deferida pelo texto do editor, significa ser a mesma situação de HUMILHAÇÃO bíblica. Não entendo o seu desejo em interferir no texto e atualizá-lo com discrepância da verdade. Entenda sem utilizar o seu raciocínio humano.)

    "Deus não permitiria que Jesus Cristo, fôsse humilhado. Pois, a Magestade de Jesus está no seu amor e no seu deixar-se humilhar. Deus não daria esta possível glória ao homem."
    (Sim, Deus não permitiria que Jesus Cristo, fôsse humilhado pelo homem, e sim, com a sua livre e expontânea vontade que determinou o seu amor por nós.)

    Esta declaração está absolutamente confusa. Como pode Deus não permitir que o Seu Filho fosse humilhado, se o senhor mesmo é quem diz que o próprio Filho se humilhou?
    (repito: Ele, Jesus Cristo não foi humilhado, e sim, deixou-se humilhar por amor a cada um de nós. A confusão está em seu coração de filósofo e pensador. Dê um pequeno espaço ao Espírito Santo. Sim, é loucura tentar entender este tipo de humilhação com os sentimentos humilhantes do homem)

    (continua)

    ResponderExcluir
  7. (continuação)

    Será que Deus Pai foi contra à humilhação do Filho? E quem disse que a humilhação do Filho traz glória ao homem? Quem falou isso? Viu isso onde?

    "Eu, não me lembro, em que parte da Bíblia existe uma afirmação como a sua, em que o Senhor Jesus foi humilhado". Os textos que citei acima não trazem lembrança à sua memória?
    (possívelmente esteja com pouca memória, mas o Espírito que está em mim me elucida e me ajuda a entender que não foi a escolha do homem, humilhar ao Senhor Jesus Cristo, mas, puramente foi a escolha de Deus. Você pensa que irá agradar a Deus, incluindo inverdades ao texto bíblico, para satisfazer o sentimento humano?)

    "E mais, Ele, não desejou experimentar por nós a humilhação". Esta sua declaração revela um total desconhecimento das Escrituras, pastor! (Is 53.2-7; Hb 2.17,18; 2Co 8.9). Se Ele suportou nosso pecados, se Ele foi castigado em nosso lugar, se Ele se fez pobre por nós, definitivamente sua declaração é antibíblica.
    (a sua insistência é absurda. Ele se fez pobre. Não se tornou pobre! Ele se deixou ser como pobre, e não perdeu a sua Magestade.)
    Se a humilhação de Cristo não foi por nós, foi por quem? Quem era o alvo da sua humilhação? Ele veio ao mundo para ser humilhado no lugar de quem? Dele mesmo? Pelos seus próprios pecados?

    Cuidado pastor, suas declarações podem suscitar grandes heresias!
    (É apenas mais um dos seus sentimento humanos. Não se preocupe, não irá acontecer. Aproveito para o questionar e aguardo a sua resposta: Além da sua experiência na leitura em busca de conhecimento bíblico, deixe-me saber se existe em sua vida uma experiência íntima com o Criador dos Céus e da Terra. Se existe de fato, me informe!)

    Um sincero abraço deste que deseja apenas que a verdade bíblica seja proclamada.
    (orarei por você para que o seu desejo seja realizado. Pois, é o mesmo que o meu. Interessante!)

    O Senhor seja contigo!

    pr. Newton Carpintero
    www.pastornewton

    ResponderExcluir
  8. Pr. Newton Carpinteiro,

    "não foi a escolha do homem, humilhar ao Senhor Jesus Cristo, mas, puramente foi a escolha de Deus. Você pensa que irá agradar a Deus, incluindo inverdades ao texto bíblico, para satisfazer o sentimento humano?" Pastor, em nenhum momento eu afirmei que a humilhação de Cristo foi uma escolha do homem!!! Não inclua palavras na minha boca!!! Pesquise meus comentários sobre o assunto e verá que não afirmei tal coisa.

    A humilhação de Cristo partiu dEle mesmo, tendo o aval da Trindade. Eu creio nisso!

    "Ele se fez pobre. Não se tornou pobre! Ele se deixou ser como pobre, e não perdeu a sua Magestade". Também concordo com suas palavras. Ele deixou a sua glória de lado (não a perdeu). E assumiu uma posição de humilhação (em comparação com sua posição de glória), tornando-se como um de nós.

    "Ele, Jesus Cristo nos deu o exemplo, quando através de seu momento como homem, entre nós, resolveu que como o MAIOR, serviria o menor". Pastor, permita-me tirar uma dúvida: você crê que a morte de Cristo foi apenas para dar exemplo? Minha dúvida quanto às suas palavras é sincera, pois essa questão têm suscitado heresias históricas, negando a morte substitutiva de Cristo.

    "Se fôsse por você nasceria em um palácio de ouro". Por favor, pastor, não coloque palavras na minha boca. Em nenhum momento afirmei que Cristo deveria ter nascido num palácio. Apenas afirmo e repito aquilo que está registrados nas sagradas Escrituras: as condições do nascimento do salvador (entre os animais) foi humilhante. Não gostaria que fosse diferente. Até porque fazia parte do plano divino, Cristo sofrer TODAS as miséria humanas, para que Ele mesmo estivesse pronto para ser nosso SUBISTITUTO.

    "afirmação papal". Infeliz comparação! O Papa não usa as Escrituras, eu as uso!

    "deixe-me saber se existe em sua vida uma experiência íntima com o Criador dos Céus e da Terra. Se existe de fato, me informe!" Não tenha dúvidas, meu caro pastor. E esta experiência íntima que tenho com o Criador não me permite que a Sua Verdade seja distorcida.

    Um abraço!

    ResponderExcluir
  9. Caríssimos Diácono Heitor e Pastor Newton.
    Primeiramente quero agradecer por este proveitoso debate. Afinal, pela investigação é que chegamos o mais próximo possível da verdade. Pelo que pude perceber os dois estão com a mesma preocupação: Defender a soberania de Deus. Entendo perfeitamente a preocupação do pastor Newton. No entando, negar que nascer naquelas condições, ser cuspido, ser rejeitado e etc, não é ser HUMILHADO é afirmar que tudo não passou de encenação. A própria encarnação foi HUMILHANTE, pois o Deus Todo Poderoso tounou-se (SEM PRECISAR) um de nós, com todas as implicações desse ato. Claro, foi porque quis e planejou. Ninguém, por vontade própria, fez tudo isso com Cristo contra a sua vontade. Em hipótese alguma. Mas isso não muda o fato, abonado, inclusive, pelas Escrituras: o NASCIMENTO de Cristo constituiu-se num estado de HUMILHAÇÃO para Deus. Comemorar isso, é querer expor um momento particularmente atípico. Quando Jesus comemorou seu nascimento? E os Apóstolos? Nunca! A morte e Ressureição sim; existindo, inclusive, mandamento para que seja comemorado. Deixa eu ampliar o debate: DEUS, DE FATO, MORREU NA CRUZ? Ou, ao contrário, foi tudo uma grande encenação? Deus Planejou e quis experimentar a morte por amor aos seus eleitos. Finalizando: DEUS FOI HUMILHADO (POR ESCOLHA PRÓPRIA); DEUS QUIS EXPERIMENTAR A MORTE (PLANEJOU E EXECUTOU). Tudo isso só aumenta a dimensão do amor de Deus. Se dissermos que ele NÃO FOI HUMILHADO, DESDE O NASCIMENTO, não estamos fazendo caso DO GRANDE SACRIFÍCIO DELE por nós.Caro pastor Newton, minhas palavras não se baseiam em "pensamentos humanos", é bíblia quem diz que ele foi humilhado: "Ele foi oprimido e humilhado" (Isaías 53:7)e ainda: "Na sua humilhação, lhe negaram justiça" (Atos 8:33).

    ResponderExcluir
  10. Caro Dc. Heitor Alves,

    Paz!

    Copiei o seu texto abaixo para tirar suas dúvidas:

    "Pastor, permita-me tirar uma dúvida: você crê que a morte de Cristo foi apenas para dar exemplo? Minha dúvida quanto às suas palavras é sincera, pois essa questão têm suscitado heresias históricas, negando a morte substitutiva de Cristo."

    Nas minhas palavras não informei que seria ou foi um exemplo a sua morte na cruz. Ninguém poderá nunca seguir este exemplo. Foi um ato único, não o de morrer na cruz sem culpa e sim, por ter se dado por nós e por que assim o desejou,apesar da sua Divindade.

    Entenda amado, nem todos morreriam na cruz, mas todos morreriam em seus pecados, e Ele na SUA MORTE, e morte de cruz, suplantou às nossas necessidades como pecadores. E como o Cordeiro de Deus, se deu por nós.

    O Senhor seja contigo!

    pr. Newton Carpintero

    ResponderExcluir
  11. Caro Filósofo Calvinista,

    Paz! Permita-me responder entre (parentêses) entre às linhas do seu comentário:

    Caríssimos Diácono Heitor e Pastor Newton.
    Primeiramente quero agradecer por este proveitoso debate.

    (Grato por este espaço)

    Afinal, pela investigação é que chegamos o mais próximo possível da verdade. Pelo que pude perceber os dois estão com a mesma preocupação:
    Defender a soberania de Deus. Entendo perfeitamente a preocupação do pastor Newton.
    (Defender a soberania de Deus não faz parte da minha preocupação e nem devoção.)

    No entando, negar que nascer naquelas condições, ser cuspido, ser rejeitado e etc, não é ser HUMILHADO é afirmar que tudo não passou de encenação.
    (Não afirmei e nunca afirmarei esta sua proposta. apenas não concordo que ele foi humilhado, e sim, que deixou-se humilhar. Existe aí uma grande diferença proposital)

    A própria encarnação foi HUMILHANTE, pois o Deus Todo Poderoso tounou-se (SEM PRECISAR) um de nós, com todas as implicações desse ato. Claro, foi porque quis e planejou. Ninguém, por vontade própria, fez tudo isso com Cristo contra a sua vontade. Em hipótese alguma. Mas isso não muda o fato, abonado, inclusive, pelas Escrituras: o NASCIMENTO de Cristo constituiu-se num estado de HUMILHAÇÃO para Deus.

    (Recorde a satisfação do que está escrito no Livro de Isaías 09:06: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”)

    Comemorar isso, é querer expor um momento particularmente atípico. Quando Jesus comemorou seu nascimento? E os Apóstolos? Nunca! A morte e Ressureição sim; existindo, inclusive, mandamento para que seja comemorado.

    (Penso que a comemoração do nascimento de Jesus Cristo poderia ser algo comum, como o é em todo o mundo. Oas seus discípulos deveriam comemorar como ato comum. mas nunca como algo de extremo conhecimento, porque, não sabiam da sua ressurreição em futuro próximo, tanto que ficaram tristes com a sua morte. Eu, em particular não comemoro, não sou contra o comemorar e nem a favor. Estou longe disto, pois, a minha satisfação maior, está na sua ressurreição. Afinal todos nascem, morrem e ninguém, poderá ressucitar se não for através dEle)

    Deixa eu ampliar o debate: DEUS, DE FATO, MORREU NA CRUZ? Ou, ao contrário, foi tudo uma grande encenação?

    (Quem disse que foi uma grande encenação? Eu? Você?)

    Deus Planejou e quis experimentar a morte por amor aos seus eleitos.

    (Deus não desejou experimentar a morte, mas, se humilhou ao saber da sua morte. Lembra-se do... afaste de mim este cálice? Isto significa querer experimentar a morte? Claro que não. Você, está apenas com uma pequena confusão na sua interpretação)

    Finalizando: DEUS FOI HUMILHADO (POR ESCOLHA PRÓPRIA); DEUS QUIS EXPERIMENTAR A MORTE (PLANEJOU E EXECUTOU).

    (REPITO o meu texto anterior: Deus não desejou experimentar a morte, mas, se humilhou ao saber da sua morte. Lembra-se do... afaste de mim este cálice? Isto significa querer experimentar a morte? Claro que não. Você, está apenas com uma pequena confusão na sua interpretação)

    Tudo isso só aumenta a dimensão do amor de Deus.

    (concordo plenamente que a dimensão do seu amor não foi aumentado, e sim, já era o que era. Nem mais e nem menos!)

    Se dissermos que ele NÃO FOI HUMILHADO, DESDE O NASCIMENTO, não estamos fazendo caso DO GRANDE SACRIFÍCIO DELE por nós.Caro pastor Newton, minhas palavras não se baseiam em "pensamentos humanos", é bíblia quem diz que ele foi humilhado: "Ele foi oprimido e humilhado" (Isaías 53:7)e ainda: "Na sua humilhação, lhe negaram justiça" (Atos 8:33).

    (Sim! na sua -própria humilhação- foi oprimido. Ninguém disse o contrário. Apenas tenho informado que o homem o provocou na tentativa de humilhá-lo por que assim Ele, Jesus Cristo o permitiu. E continuo afirmando que humilhou-se a sí mesmo conforme está na palavra de Deus.)

    Um grande abraço em Cristo!

    pr. Newton Carpintero
    www.pastornewton.com

    ResponderExcluir
  12. Pr. Newton Carpinteiro,

    "Deus não desejou experimentar a morte, mas, se humilhou ao saber da sua morte. Lembra-se do... afaste de mim este cálice? Isto significa querer experimentar a morte? Claro que não. Você, está apenas com uma pequena confusão na sua interpretação"

    Quer dizer que Cristo não sabia que ia morrer? O que você diz sobre João 12.27? Por que Cristo não orou pedindo ao Pai o livramento? Não foi o próprio Cristo que declarou (na ocasião da ressurreição de Lázaro): "Pai, graças te dou porque me ouviste... Aliás, eu sabia que sempre me ouves..." (Jo 11.41,42).

    Sabe porque Cristo não orou pedindo livramento? Porque ele sabia que precisava passar por aquilo! (ver de novo João 12.27). ELE SABIA QUE IA MORRER!!!

    Pastor, depois dessa sua declaração, me resta apenas encerrar o nosso pequeno debate!

    ResponderExcluir
  13. Caro dc. Heitor Alves,

    Interessante que o irmão consegue enxergar o que não escrevi e definir diferente do que informei.

    E informa ser minha a declaração. Você está um pouco confuso quanto a sua afirmação abaixo:

    "Sabe porque Cristo não orou pedindo livramento? Porque ele sabia que precisava passar por aquilo! (ver de novo João 12.27). ELE SABIA QUE IA MORRER!!!"

    Verifique o que está escrito no livro de Lucas 22:42:

    “Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua."

    Mesmo com a declaração em João 12:27 o Senhor Jesus Cristo declarou conforme o que informei, repito, em Lucas 22:42: Dizendo....

    Grato pela oportunidade em estarmos juntos neste pequeno momento. O principal é o nosso motivo principal de estarmos juntos no mesmo objetivo.

    O Senhor seja contigo!

    ResponderExcluir
  14. Prezados Pastor Newton e Diácono Heitor:

    Agradeço pelo debate promovido neste espaço que é para isso mesmo. Deus abençoe seus ministérios. Pastor, se puder esclarecer ainda alguns pontos que não entendi muito bem, ficaria grato:

    1- Quando o senhor diz: "(Defender a soberania de Deus não faz parte da minha preocupação e nem devoção)". Como um postor pode não ter esse objetivo em seu ministério? Sempre achei que isso era de fundamental importância. Ressaltar a glória de Deus e, em contrapartida, colocar o homem em seu devido lugar: o de pecdador. Poderia explicar melhor?

    2- Quando o senhor diz: "(REPITO o meu texto anterior: Deus não desejou experimentar a morte, mas, se humilhou ao "saber" da sua morte". Não está realmente querendo dizer o que pareceu não é? Que Jesus não sabia que iria morrer? Que ficou sabendo apenas no final do seu ministério? Não acredito que pense assim. Seria realmente inacreditável. Claro que deve ter sido um equívoco. Porque a bíblia é clara ao afirmar:

    I Ped 1:18-20:

    Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram,mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós

    Sem contar as inúmeras profecias, que eram de conhecimento de todos os judeus e também de Jesus:

    e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia (Lc 24:46), ETC, ETC, ETC.

    3- Ao comentar os textos de Isaias 53:7 e Atos 8:33 o senhor continua insistindo que Jesus não foi humilhado pelos homens. É só verificar o contexto, o capítulo todo e verás que a referência à humilhação efetuado pelos homens a Jesus é clara. Não vejo qual o problema disso, uma vez que Ele passou tudo isso por amor aos seus eleitos, e ainda mais: planejou (antes da fundação do mundo) conforme vasta prova escriturística.

    4- Gostaria que falasse um pouco de seu ministério: onde desenvolve, qual a igreja que faz parte etc.

    5- Sobre esses assuntos gostaria de indicar um excelente livro. Talvez o melhor que já li em minha vida: "Deus é Soberano", de A.W.Pink.

    Obrigado por tudo de tudo de bom!
    Em Cristo,

    ResponderExcluir
  15. Caro Pastor Newton,

    Uma coisa terrível no debate é querer ganhá-lo de qualquer maneira, inclusive, mistificando e deturpando o que o debatedor diz - fazendo-o truncadamente como o senhor fez com o Heitor.

    Pastor, preto é preto, branco é branco. É óbvio que Cristo se humilhou, se esvaziando da sua Divindade "por amor de muitos". Isso é fato bíblico incontestável!

    Há debate e peroração. O senhor está perorando, ou seja, dizendo, mas sem nada dizer. O senhor nega verdades bíblicas subvertendo a própria Verdade para tentar ganhar o debate "a qualquer custo".

    O seu pensamento é confuso pastor! Cuidado com esse jogo de semântica: "Ele não se humilhou, quis se humilhar". Pastor Ele, o Cristo/Deus se humilhou no exato momento em que se fez homem e se "desvestiu da sua divindade", por assim dizer. Não seria necessário mais nada, nem mesmo que nascesse de mulher, numa manjedoura e na pobreza, como foi (ou o senhor não concorda com esses fatos?), para que a humilhação fosse real. Um Deus, com todos os Seus atributos, ainda assim abrir mão de tais qualidades intrínsecas (deixar de usá-las na sua plenitude), se igualando a nós, pobres mortais. Sim, Cristo, "filho do homem". Ser filho de homem para um Deus não seria se humilhar?

    "... um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso (Isaías 53:3); "...Tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si (4g)"; "Foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades (5)" ...Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (7).

    Essa é a prova cabal e literal da humilhação de Cristo (Deus) e tal fato não pode ser mistificado a pretexto de uma hermenêutica torta pastor!

    Parabéns Heitor pelo seu equilíbrio no debate, fazendo-o com inapelável base bíblica!

    Pastor Newton, tenha cuidado com esse tipo de dialética da negação do fato bíblico, embasada em peroração. Eu lhe faço essa admoestação no amor de Cristo, posto que tal proceder pode fato levar a muitos enganos.

    Estou seguindo o seu blog a partir de agora, caro Filósofo Calvinista. Concido-o a me fazer uma visita, caso queira.

    Em Cristo,

    Ricardo Mamedes

    ResponderExcluir
  16. Olá Ricardo.

    O pr. Newton confundiu as coisas. Falou demais e não disse nada. E quando disse alguma coisa, acabou dizendo heresias (rsrsr).

    Nunca ouvi esse tipo de interpretação! Nunca ouvi esse tipo de argumento! O assunto era sobre o Natal, e acabamos falando sobre outro tema (rsrsr).

    É bom que se diga uma coisa; o assunto da humilhação de Cristo é aceito por todos os evangélicos (defensores do Natal ou não, calvinistas ou arminianos, reformados ou pentecostais). Só não é aceito pelo pastor Newton! Curiosos!!!

    Um abraço.

    ResponderExcluir
  17. Bom dia!

    Estou a procura de livros sobre a filosofia da educação, acho que pode ajudar.

    esse é meu blog (são estudos)
    http://aexcelenciadasescrituras.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  18. sinceramente, afinal de contas vc defende ou não fábio a comemoração do natal? vc é muito d´bio no seu raciocinio.
    ora vc diz que o posicionamento da IPB é aberto com relação a comemoração do natal. e que a mesma se posicionou positivamente em 2009 a cerca desta questão.
    logo em seguida vc faz uma interpretação do catecismo mostrando que não deve-se comemorar o natal porque comemora-lo seria comemorar a humilhação de Deus.

    vc com esta interpretação não está se posicionando contra a IPB e traido o seus concilios? que pelo qui o mesmo ainda não deteve na analise desta questão.

    afinal em que vc acredita?
    vc é pronto para criticar o pastor Paulo Anglada...e depois vem uma dessas...
    camarada...afinal qual a sua identidade?

    Pb Alexandre Galvão

    ResponderExcluir
  19. Prezado Alexandre:

    Acho que vc não leu direito o artigo ou então leu com uma considerável carga de preconceito e desejo de combater tudo que falo...rs.

    Como disse, esse é um assunto que ainda precisará ser estudado. Não me posicionei contra os Concílios da IPB e muito menos posso ser considerado um traidor. Jamais seria, jamais agiria assim, como muitos que, dizendo-se oficiais da IPB, têm feito.

    Se notar bem, não faço nenhuma afirmação, exceto aquelas em que deixo claro que a IPB não proíbe a camemoração do Natal. Se prestar bem atenção vai ver que todas as frases são concluídas com o sinal de ???????? Isso é uma clara indicação que APENAS levanto algumas questões, uma pequena contribuíção ao debate ainda em aberto. Não se preocupe. Quando quiser discordar dos concílios da IPB (que é perfeitamente possível, por conta da própria estrutura governamental da IPB) farei isso pelos meios legais, através de documentos ao conselho e concílios superiores.

    Veja o que digo antes de abordar a questão do catecismo: "Levantaremos uma questão a seguir que poderá trazer alguma luz confessional sobre esse debate acerca do Natal". Ainda preciso saber se meu pensamento a esse respeito está coerente. Afinal, nem teólogo eu sou...rs. Por isso mesmo, preciso ter humildade pra reconhecer que posso estar errado. Nada me faz crer que eu saiba mais que os teólogos da igreja, a exemplo do Rev.Augustus, que aliás, escreveu um artigo bem interessante sob o título "não sou totalmente contra o Natal".

    No mais, tudo de bom!

    Heitor:

    Ui...nada...rs. Viu como foi simples responder? Argumentos sem fundamentos geralmente não costumam dar nenhum tipo de trabalho para serem derrubados...rs...

    ResponderExcluir
  20. Heitor/Alexandre:

    A maior prova que não vou de encontro aos concílios da igreja é que preguei domingo passado na nossa congregaçao em Jardim Jordão, alusivo ao Natal. Porém, não deixei de levantar essas mesmas questões que levando nesse artigo. Alertando ainda que a igreja deve (isto sim) afastar-se o mais rápido possível dos símbolos natalinos que só fazer distanciar de um provável sentido bíblico: a manjedoura que conduz à cruz, como por exemplo, árvore de natal, guirlanda, etc, etc.

    ResponderExcluir

Divulgue meu Blog no seu Blog